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PSDB teria prometido pré-sal para Chevron... [Wikileaks]

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13/12/2010 - 07h03
Petroleiras americanas eram contra novas regras para pré-sal

JULIANA ROCHA
DE BRASÍLIA
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.
É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.

"Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.

Um dos responsáveis pelo programa de governo de Serra, o economista Geraldo Biasoto confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo passado.
"O modelo atual impõe muita responsabilidade e risco à Petrobras", disse Biasoto, responsável pela área de energia do programa. "Havia muito ceticismo quanto à possibilidade de o pré-sal ter exploração razoável com a mudança de marcos regulatórios que foi realizada."

Segundo Biasoto, essa era a opinião de Serra e foi exposta a empresas do setor em diferentes reuniões, sendo uma delas apenas com representantes de petroleiras estrangeiras. Ele diz que Serra não participou dessa reunião, ocorrida em julho deste ano. "Mas é possível que ele tenha participado de outras reuniões com o setor", disse.

SENSO DE URGÊNCIA

O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.
O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem "senso de urgência". Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: "Vocês vão e voltam".
A executiva da Chevron relatou a conversa ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.
A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara no começo deste mês.
Desde 1997, quando acabou o monopólio da Petrobras, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão.

Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado -pagando royalties ao governo por isso.
Com a descoberta dos campos gigantes na camada do pré-sal, o governo mudou a proposta. Eles serão licitados por meio de partilha.
Assim, o vencedor terá de obrigatoriamente partilhar o petróleo encontrado com a União, e a Petrobras ganhou duas vantagens: será a operadora exclusiva dos campos e terá, no mínimo, 30% de participação nos consórcios com as outras empresas.
A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.

Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como "operadora-chefe" também é relatado com preocupação.
O consulado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam "turbinar" a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.
O consulado cita que o Brasil se tornará um "player" importante no mercado de energia internacional.
Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque "o PMDB precisa de uma companhia".
Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.

José Serra nega afirmação: "Isso não faz sentido"

Procurado pela Folha, José Serra negou ter feito as afirmações a ele atribuídas no telegrama. "Nunca recebi empresas individualmente, portanto, não recebi esta representante [Patricia Pradal, diretora da petroleira Chevron]", disse ele, por meio de sua assessoria. "Não falei isso porque não faz sentido, alguém vendeu 'mercadoria falsa'.
O modelo que vigorava naquela época era o modelo anterior. Isso [o teor do telegrama] não faz sentido. Além disso, o relato não corresponde ao meu modo de falar. É um estilo que não é o meu".

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Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/...s-eram-contra-novas-regras-para-pre-sal.shtml

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Wikileaks: Serra prometeu mudar regras do pré-sal para privilegiar petroleiras

Candidato garantiu a executiva da Chevron que sistema de partilha seria derrubado e empresas retomariam a posse exclusiva dos lucros
Por: Fábio M. Michel, Rede Brasil Atual
Publicado em 13/12/2010, 11:35
Última atualização em 16/12/2010, 12:37
São Paulo - Matéria da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (13), a partir de conteúdo publicado pelo Wikileaks, mostra que o candidato derrotado à Presidência da República, José Serra (PSDB), prometeu que tomaria medidas para satisfazer os interesses das petroleiras americanas em relação ao marco exploratório do pré-sal.
“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta”, teria dito o então pré-candidato Serra a uma diretora da Chevron, em dezembro de 2009, segundo relata um dos telegramas obtidos pelo Wikileaks junto ao serviço diplomático norte-americano.

Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o governo da petroleira norte-americana, relatou a conversa ao consulado dos EUA no Rio de Janeiro.
A troca de telegramas cita ainda que há previsão de que o Brasil se tornará um grande “player” no mercado de petróleo, a partir das descobertas dos campos do pré-sal.
O jornal diz também que um dos responsáveis pelo programa de governo do candidato tucano, o economista Geraldo Biasoto, confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo anterior.

A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara vinha sendo discutida desde 2009. Até a aprovação, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão, em que a empresa vencedora da licitação era considerada proprietária do petróleo extraído e pagava royalties ao Brasil.
Mas com a descoberta dos campos na camada do pré-sal, o governo alterou o modelo para o de partilha, o que obriga o vencedor a dividir o óleo com a União. Além disso, a Petrobras será a única a operar o pré-sal e, em caso de formação de consórcios com outras empresas, sua participação mínima será de 30%.
Clique aqui para ler a matéria completa sobre os planos de Serra de entregar o pré-sal para as empresas estrangeiras.
Clique aqui para ler o relato de Natália Viana, jornalista encarregada pelo Wikileaks no Brasil.

Fonte: http://www.redebrasilatual.com.br/t...egras-do-pre-sal-para-privilegiar-petroleiras

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Wikileaks revela que José Serra, então pré-candidato do PSDB à Presidência da República, tranquilizou diretora da Chevron Patrícia Padral sobre regras nacionalistas, pró-Petrobras, em discussão no Congresso no final de 2009; "Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse ele à representante da petroleira americana; não é a toa que a elite global não gosta de Julian Assange, o fundador do site que desnuda suas verdades
8 de Fevereiro de 2013 às 05:03

247 – Não faltam motivos para a elite global detestar Julian Assange, o fundador do Wikileaks, em razão das revelações constrangedoras que sua página na internet promove. Agora, um famoso político brasileiro poderá engrossar esse cordão: o duas vezes candidato a presidente da República José Serra.

Ao desatar um pacote de telegramas da embaixada dos Estados Unidos em Brasília e do consulado americano no Rio de Janeiro para o Departamento de Estado em Washington, o Wikileaks abriu uma frase de Patrícia Padral, diretora da petroleira americana Chevron no Brasil, dita em reuniões fechadas com os diplomatas. Ela teria obtido garantias de Serra de que, com ele presidente, as petroleiras estrangeiras não deveriam se preocupar com a onda nacionalista em torno do pré-sal. O depoimento de Patrícia revelado pelo Wikileaks foi dado três anos atrás, em 2009, quando o Congresso discutia a nova legislação do petróleo, numa reunião com diplomatas americanos. Serra, então, já era o pré-candidato a presidente favorito no PSDB.

Os diplomatas americanos queriam conhecer a avaliação das petroleiras do país, instaladas no Brasil, sobre o debate entre os parlamentares. Patrícia, então, revelou o que, segundo ela, ele ouvira do próprio Serra:
"Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", teria dito o candidato tucano a presidente à executiva da Chevron. A frase constou de uma das mensagens do consulado americano no Rio ao Departamento de Estado interceptadas pelo Wikileaks. É datada de 2 de dezembro de 2009.
"Eles são os profissionais e nós somos os amadores", teria afirmado a diretora da Chevron aos diplomatas de seu país, nesse caso se referindo aos integrantes da administração Lula. Nesse contexto, Patríca Padral disse a eles que Serra, em conversa particular com ela, teria se comprometido a mudar as regras a favor do interesse das petroleiras americanas, caso eles viessem a ser atingidos pelo Congresso Nacional.

Uma das mensagens da diplomacia ianque levou o título de "A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?". Nele há a referência a Serra. Como este, outros cinco telegramas publicados pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil acompanhou de perto a elaboração das regras para a exploração do pré-sal. Os documentos revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras seria a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei. O governo brasileiro, no final desse processo, conseguiu mudar as antigas regras de exploração. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.

Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, cuja posição foi transmitida a Washington em um dos e-mails revelados, a Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.
A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, foi mais longe e, em seu encontro com os diplomatas,, acusou o governo de fazer uso "político" do modelo.
Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chegou a dizer ao representante econômico do consulado americano no Rio que uma nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: "O PMDB precisa da sua própria empresa".

Mesmo com tanta reclamação, os telegramas deixaram claro que as empresas americanas escolheram ficar no Brasil para explorar o pré-sal. No período do envio das mensagens, uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: "O PSDB não apareceu neste debate". Para ela, Serra se opunha à lei, mas não demonstrava "senso de urgência". Nesse contexto, ele teria dito: "Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta".

"Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro", conclui o telegrama do consulado.
Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).

"Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um 'marcação cerrada' no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby".
Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.

"As empresas vão ter que ser cuidadosas", conclui o documento. "Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa".
Fonte: Wikileaks
http://wikileaks.ch/cable/2009/08/09RIODEJANEIRO288.html
http://wikileaks.ch/cable/2009/12/09RIODEJANEIRO369.html

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/93008/Serra-prometeu-à-Chevron-mudar-regras-do-pré-sal.htm


Semeando o ódio com 3 fontes diferentes.

Uma ótima sexta-feira a todos.
 

Alberon

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Depois da Vale, não me surpreendendo com mais nada.



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O Miséria do Tempo

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Isso é antigo pra caramba, como está na própria dada da notícia.

Mas enfim, claro que tem interesses externos, agindo através de interesses internos, para controlar essas e outras empresas. No caso do Serra, sim, ele é muito comprometido com interesses externos infelizmente e não podemos ter certeza do futuro da petro e de outras nas mãos dele.

Hoje em dia se percebe muito movimento através da impressa de criar notícia negativa para espantar os investidores e fazer as ações caírem, para então outros comprarem as ações baratas lucrando muito porque inevitavelmente recupera tudo. Hoje tem uma certa choradeira dos investidores porque a petro diminuiu a porcentagem dos lucros que eles podem retirar.
 

Timewind

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A última notícia/crítica é recente!!!

Gostaria se lembra-los que há incursões militares norteamericanas no atlântico... mas não é por causa do pré-sal não!!! É mero patrulhamento para a proteção geral da América...
 

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Privataria do PSDB. Espero que nunca mais tenhamos um presidente tucano.


conte-me mais sobre como o serviço público é eficiente :datena
o estado deveria controlar o minimo possível, quem investiu na Petrobras lá pra meados de 2007 hoje amarga um prejuízo de 50% no investimento, se a pessoa investiu 100 reais hoje ela tem 50 reais, e olha que é quase impossível uma empresa de petróleo ter prejuízo mas até isso o lixo estatal consegue.
 

Alone in the Dark

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conte-me mais sobre como o serviço público é eficiente :datena
o estado deveria controlar o minimo possível, quem investiu na Petrobras lá pra meados de 2007 hoje amarga um prejuízo de 50% no investimento, se a pessoa investiu 100 reais hoje ela tem 50 reais, e olha que é quase impossível uma empresa de petróleo ter prejuízo mas até isso o lixo estatal consegue.

Vamos considerar que o "serviço público seja ineficiente". Não partilho da ideia que a solução para isso seja se desfazer de empresas e sim melhorar a forma de gerenciá-las. Classifico como uma vergonha termos grandes empresas privatizadas. Não tem que privatizar, a riqueza é da nação e deveria permanecer assim, mas entregam uma empresa forte por uma mixaria, um preço irrisório (que tenho dúvidas se é realmente pago).

Também discordo de uma intervenção mínima do Estado e classifico isso como hipócrita. Defendem uma libertinagem do mercado, mas em toda crise o pessoal vem chorando rapidinho para pedir auxílio ao Estado.

Você falou sobre investidores da Petrobrás. Quem faz esse tipo de investimento está propenso a faturar milhões ou a perder tudo. Além disso, uma empresa estatal não visa essencialmente o lucro. E em teoria, uma empresa estatal deveria estar focada no bem estar da sociedade e não em acumulação de capital, ao contrário de uma empresa privada (lucro máximo e dane-se a sociedade).

Você citou "eficiência". O setor de telecomunicações foi, infelizmente, privatizado e, ainda assim, as empresas de telefonia são campeãs em reclamações. Os bancos privados são mais "eficientes" que os bancos públicos? Também há muitas reclamações contra bancos privados.
 

thiago_rariz

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PSDB lixo governando SP há 20 anos, só sabe sucatear os serviços, piorar as condições de trabalho dos servidores, terceirizar e conceder serviços para as empresas dos "amiguinhos". Em qualquer país sério esse pilantra do Serra ja estaria preso. Na China, já teria sofrido pena capital.

Não duvido nada que essa corja de tucanos entregasse para os estrangeiros até o ar que respiramos.
 

kyO.Ninja

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Vamos considerar que o "serviço público seja ineficiente". Não partilho da ideia que a solução para isso seja se desfazer de empresas e sim melhorar a forma de gerenciá-las. Classifico como uma vergonha termos grandes empresas privatizadas. Não tem que privatizar, a riqueza é da nação e deveria permanecer assim, mas entregam uma empresa forte por uma mixaria, um preço irrisório (que tenho dúvidas se é realmente pago).

Também discordo de uma intervenção mínima do Estado e classifico isso como hipócrita. Defendem uma libertinagem do mercado, mas em toda crise o pessoal vem chorando rapidinho para pedir auxílio ao Estado.

Você falou sobre investidores da Petrobrás. Quem faz esse tipo de investimento está propenso a faturar milhões ou a perder tudo. Além disso, uma empresa estatal não visa essencialmente o lucro. E em teoria, uma empresa estatal deveria estar focada no bem estar da sociedade e não em acumulação de capital, ao contrário de uma empresa privada (lucro máximo e dane-se a sociedade).

Você citou "eficiência". O setor de telecomunicações foi, infelizmente, privatizado e, ainda assim, as empresas de telefonia são campeãs em reclamações. Os bancos privados são mais "eficientes" que os bancos públicos? Também há muitas reclamações contra bancos privados.

Vamos ser francos, uma grande empresa no brasil serve pra quê? e já respondo que serve em grande parte como cabide de emprego e com isso acontece o quê? ineficiente da mesma + gastos desnecessários com pagamento de funcionários gerando assim prejuízo correto? uê, se for pra ter esse tipo de riqueza que dê para alguém que saiba administrar uê.

e quando eu me referi a quem investiu na petrobras, estava me referindo ao tanto de brasileiro comum que viu aquelas propagandas que passavam na tv falando que investir, pobres inocentes que investiram seu suado dinheirinho numa empresa estatal mal administrada :kcreu

e finalizando, a diferença entre uma empresa privada e um órgão público no brasil é ao menos na iniciativa privada tem o minimo de respeito com o consumidor, longe de ser perfeito mas é de longe muito melhor que na mão do estado.
 

thiago_rariz

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Vamos ser francos, uma grande empresa no brasil serve pra quê? e já respondo que serve em grande parte como cabide de emprego e com isso acontece o quê? ineficiente da mesma + gastos desnecessários com pagamento de funcionários gerando assim prejuízo correto? uê, se for pra ter esse tipo de riqueza que dê para alguém que saiba administrar uê.

e quando eu me referi a quem investiu na petrobras, estava me referindo ao tanto de brasileiro comum que viu aquelas propagandas que passavam na tv falando que investir, pobres inocentes que investiram seu suado dinheirinho numa empresa estatal mal administrada :kcreu

e finalizando, a diferença entre uma empresa privada e um órgão público no brasil é ao menos na iniciativa privada tem o minimo de respeito com o consumidor, longe de ser perfeito mas é de longe muito melhor que na mão do estado.

voce tem uma ideia errada do serviço publico. Se é ruim, é porque os governantes não dão condições de trabalho aos funcionários, carreira desestruturada e muitas vezes até atraso de salários. Trabalho desde 2003 no setor publico, entre saúde e educação, e vejo o esforço diário dos funcionários em atender bem, mesmo que a infra esteja caindo aos pedaços, que sejam 2 ou 3 pra atender 5 mil por dia e que os malditos comissionados tenham metido a mão no orçamento do órgão.
 

Dlq

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Esperando a Veja fazer capa disso igual faz a cada peido do PT.
 

Maxtremus

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Vamos ser francos, uma grande empresa no brasil serve pra quê? e já respondo que serve em grande parte como cabide de emprego e com isso acontece o quê? ineficiente da mesma + gastos desnecessários com pagamento de funcionários gerando assim prejuízo correto? uê, se for pra ter esse tipo de riqueza que dê para alguém que saiba administrar uê.

e quando eu me referi a quem investiu na petrobras, estava me referindo ao tanto de brasileiro comum que viu aquelas propagandas que passavam na tv falando que investir, pobres inocentes que investiram seu suado dinheirinho numa empresa estatal mal administrada :kcreu

e finalizando, a diferença entre uma empresa privada e um órgão público no brasil é ao menos na iniciativa privada tem o minimo de respeito com o consumidor, longe de ser perfeito mas é de longe muito melhor que na mão do estado.
Não culpe servidores públicos por erros cometidos pelos políticos.

Os políticos é que são responsáveis pelo lixo que se encontram o país, foram os políticos que votaram contra o pré-sal ser destinado 100% para a educação. também são os políticos que deixaram de criar a lei que limitava a quantidade de alunos por sala, e assim por diante.
 

lucasmcl

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Por mim tava tudo privatizado, já tinha vendido essa Petrobrás a muito tempo.
Dar o Pré-sal a Chevron daria muito mais lucro na cobrança de impostos e de quebra, não teríamos que desenvolver a tecnologia pra retirar o petróleo.
Aécio 2014 flws
 

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voce tem uma ideia errada do serviço publico. Se é ruim, é porque os governantes não dão condições de trabalho aos funcionários, carreira desestruturada e muitas vezes até atraso de salários. Trabalho desde 2003 no setor publico, entre saúde e educação, e vejo o esforço diário dos funcionários em atender bem, mesmo que a infra esteja caindo aos pedaços, que sejam 2 ou 3 pra atender 5 mil por dia e que os malditos comissionados tenham metido a mão no orçamento do órgão.

Não culpe servidores públicos por erros cometidos pelos políticos.

Os políticos é que são responsáveis pelo lixo que se encontram o país, foram os políticos que votaram contra o pré-sal ser destinado 100% para a educação. também são os políticos que deixaram de criar a lei que limitava a quantidade de alunos por sala, e assim por diante.

Olha que eu nem falei dos servidores, apenas mencionei o serviço público no geral que acaba sendo ruim por muitos fatores, sejam eles: falta de recursos necessários, falta de funcionários, falta de estrutura, desvios de dinheiro. pensa, você um serviço essencial sujeito a todos esses fatores? como o leônidas diria "this is madness", por isso que muitas coisas seria melhor o estado não se meter, menos coisas para administrar e menos dinheiro para desviar...ou talvez seja inocencia minha, claro que eles iam roubar de outro lugar :kcry

país de m****.
 

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Emanuel Cancella: Aves de rapina sobrevoam a Petrobras

publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 18:35

Prejuízo da Petrobrás: a grande mentira
Por Emanuel Cancella*
A Petrobrás é uma empresa estatal. Uma das diferenças entre uma empresa privada e uma estatal é o seu compromisso não apenas com o lucro mas com um projeto de desenvolvimento nacional. Por isso é preciso desconfiar quando se alardeia que “a Petrobrás teve prejuízo em 2012”, o que é uma grande mentira. Como nada acontece por acaso, não demorou a serem plantadas justificativas para a privatização, como “saída inevitável para a crise”. O fato é que as aves de rapina não descansam. Estão sempre prontas a dar o bote.
Vamos colocar os pingos nos is: a Petrobrás lucrou em 2012 RS 21,1 bilhões. Isso depois de produzir, refinar, comercializar, transportar e garantir o abastecimento de derivados de petróleo em todo o país. Aliás, essa é a sua função constitucional.

A título de comparação, entre as empresas brasileiras, a Petrobrás continuou na liderança. Depois dela veio o Banco Itaú que lucrou R$ 13,59 bi. Mas os bancos se utilizam de várias brechas legais para burlar o pagamento de impostos e não têm compromisso social, não investem no desenvolvimento nacional (ao contrário do que fazem as empresas estatais).

Por exemplo: a Petrobrás paga royalties à União, aos estados e municípios. A companhia também financia 50% do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC. É, ainda, a empresa que mais paga impostos para União, estados e municípios. Sem contar os inúmeros projetos culturais.
Alguma outra empresa ficaria oito anos com o preço da gasolina congelado, para impedir que a inflação e os preços disparassem? E isso pode ser considerado ruim para o povo brasileiro? É bom refletir sobre o papel social da empresa, antes de aplaudir aqueles de raciocínio estreito que só calculam o lucro imediato. Historicamente, quem sempre financiou o desenvolvimento do nosso país foi o capital estatal.

Mas por que a Petrobrás lucrou menos em 2012?
A crítica à Petrobrás é por conta da queda de seu lucro em 32%. Um dos principais motivos da queda nos lucros da Petrobrás foi a importação de gasolina durante certo período, em consequência da necessidade de suprir o mercado interno. Para estimular a indústria de automóveis, o governo isentou os compradores do pagamento do IPI. Resultado: aumentou significativamente a frota de automóvel nas ruas, sem esperar que a empresa se preparasse para a nova demanda.

Para atender o crescimento do consumo, a Petrobrás precisou importar parte da gasolina, pagando mais caro, e revendeu no mercado interno subsidiando parte do seu custo. Mas, a pergunta que não quer calar: por que a Petrobrás também teve que subsidiar a gasolina repassada aos postos de bandeira estrangeira (Shell, Esso, Texaco, Repsol etc)? Por que os postos de bandeira estrangeira não dividiram o prejuízo no custo final da gasolina com a Petrobrás? Com a palavra, a responsável pela fiscalização, Agência Nacional de Petróleo e Gás Combustível – ANP.
Mas a Petrobrás – repetimos – ainda é uma empresa estatal e, por isso, pensa no futuro e não apenas no lucro imediato. A preocupação com o futuro levou à construção de mais cinco refinarias o que, além de suprir o mercado interno, vai permitir a exportação de derivados de petróleo.

Então, por que privatizar?

A sociedade tem que ficar atenta já que a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, encabeça uma campanha junto à grande mídia para desgastar a companhia e possibilitar a privatização da Petrobrás, seja por inteiro ou, como já se cogita nos bastidores: a criação de uma empresa de refino e a venda de 30% das ações dessa empresa.

Foster também já vendeu blocos de petróleo, o BS-4, na Bacia de Santos, para o mega empresário Eike Batista, através do plano de desinvestimento. Ou seja, Foster está entregando nossos poços de petróleo, que são patrimônio de todo o povo brasileiro. Será que teremos uma nova “privataria” pela frente?

Como os trabalhadores já fizeram no passado – nas campanhas Fora Collor e Fora FHC — principalmente por conta das privatizações, está na hora da campanha Fora Graça Foster Já! Será que as crises nos Estados Unidos, na Europa e que se refletem em todo o mundo, não foram suficientes para mostrar o quanto o neoliberalismo é nocivo?

Sindicatos discutem saída da presidente Graça Foster

Os sindicatos de petróleo ligados à Federação Nacional dos Petroleiros – FNP já discutem ação na justiça para a destituição da presidente da Petrobrás e de sua diretoria, por priorizarem metas alheias ao interesse nacional, e por macular a imagem da Petrobrás.

Foster tem anunciado na imprensa a necessidade de sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis, o que prejudica a sociedade que é quem paga a conta, e também alimentaria a alta da inflação. Uma das formas de resolver esse problema seria rever a margem de lucro das distribuidoras, por exemplo.

Por outro lado, os aumentos favorecem os acionistas. Em Londres, no dia 3/7/12, publicado em o Globo, Foster declarou a investidores estrangeiros: “Vamos dedicar as nossas vidas para recuperar o valor das suas ações”.
Além disso, Foster tem sido a grande defensora dos leilões de petróleo, que é a entrega do nosso petróleo. A presidente da Petrobrás utiliza a mesma estratégia das privatizações da era Collor e FHC: deprecia a empresa para justificar a privatização.

A presidente da Petrobrás se auto-intitulou ex-catadora de papel. Mas como ex-baixa renda deveria se preocupar com as donas de casa brasileiras que no interior estão abandonando o gás de cozinha e utilizando lenha e carvão por conta do preço do botijão. Foster também poderia se esforçar para aumentar o subsídio do diesel, aliviando o bolso dos trabalhadores que gastam metade de um salário mínimo para ir e voltar do trabalho. Mas Foster parece preocupada apenas com o investidor estrangeiro.

*Emanuel Cancella é coordenador da FNP e do Sindipetro-RJ.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/emanuel-cancella-aves-de-rapina-sobrevoam-a-petrobras.html

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Ivo Pugnaloni: O interesse político em desvalorizar a Petrobras

publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 11:09
06/02 às 19h56 – Atualizada em 06/02 às 19h57

“Há interesses políticos em desvalorizar a Petrobras”, diz consultor
do Jornal do Brasil

“Existe um interesse político, de quem já quis privatizar a Petrobras, de diminuir os investimentos na empresa e assim, enfraquecê-la, mas há também uma vontade de quem quer comprar ações mais baratas. Sempre vão ter aqueles que vão acreditar nesse discurso, de que a Petrobras tá indo mal, e vender seus papéis”.

A análise, na contramão de tudo o que vem sendo falado com relação à estatal brasileira do petróleo, é do engenheiro Ivo Pugnaloni, investidor na empresa e consultor da Enercons para o setor de energia.

A empresa fechou o ano de 2012 com lucro de R$ 21,18 bilhões, o menor dos últimos oito anos. Com isto, os investidores, que viram os dividendos serem reduzidos em 3%. Se não bastasse, a própria presidente, Graça Foster, em entrevista admitiu que o ano de 2013 ainda será de dificuldades. Tudo junto fez com que as ações da estatal atingissem, na terça-feira (5) o seu menor patamar desde 2005, fechando o pregão em queda de mais de 8,29%. Nesta quarta-feira (6) a queda continuou: 2,65%.

Processo de desvalorizar a empresa

Nada disto, porém, assusta Pugnaloni. Para ele, o corte de dividendos servirá para melhorar a capitalização da Petrobrás.
“A empresa tem uma demanda de investimento muito grande para os próximos anos, tanto para o fornecimento de gás, por exemplo, que em momentos de insegurança energética como o que aconteceu agora pode ser fundamental, mas também para o desenvolvimento de energias renováveis, de exploração do pré-sal. A importância da Petrobras para o Brasil é inegável”, lembra o especialista.

Para ele, o desespero dos acionistas é exagerado e desnecessário, pois o processo atual, de corte no lucro dos acionistas para aumentar a capitalização, é natural e importante para a Petrobras. Pugnaloni detecta um movimento para tentar diminuir o valor e a imagem da estatal e assim, lucrar na compra das ações a preços mais baixos.

Importância indiscutível

A importância da Petrobras na economia brasileira, segundo o engenheiro, é fundamental. ”A Petrobras é tudo, por isso que, para quem não pensa no Brasil, ela precisa ‘ser destruída’. Não só na questão energética, que a sua presença é indiscutível, mas também na produção de tecnologia, projetos, energia e pesquisa, não tem como discutir”, destaca.

O especialista aproveitou ainda para criticar a Aneel, por atrasar a liberação de obras de infra-estrutura energética, como a construção de novas hidrelétricas. “Se a gente depender deles, não construiremos nada. Mais um motivo para apoiarmos a capitalização da Petrobras”, conclui.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncia...sse-politico-em-desvalorizar-a-petrobras.html
 

Makenshi

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Por mim tava tudo privatizado, já tinha vendido essa Petrobrás a muito tempo.
Dar o Pré-sal a Chevron daria muito mais lucro na cobrança de impostos e de quebra, não teríamos que desenvolver a tecnologia pra retirar o petróleo.
Aécio 2014 flws

Esse é troll, e dos bons.

Posso não concordar com muita coisa dita por users que estão mais à direita (ou, ao menos, são apenas anti-PT a ferro e fogo, não se importando com os erros da direita), como o Baddest e Maha, mas eu nunca os vi escrevendo esse tipo de absurdo: "... de quebra, não teríamos que desenvolver a tecnologia ..."

Porra, desenvolver tecnologia é um dos pontos altos do processo educacional de uma nação, trazendo consigo uma extensa gama de benefícios aos seus habitantes. Aí o cara vem me dizer que é contra desenvolver tecnologia nacional e independente de embargos...

Tem que ser troll...
 

baddest

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Caso de Polícia – A Petrobras, a compra escandalosa de uma refinaria e um prejuízo bilionário para a estatal: Ministério Público decidiu investigar a lambança

Vocês se lembram de um post publicado no dia 15 de dezembro intitulado “ESCÂNDALO BILIONÁRIO NA PETROBRAS – Resta, agora, saber se, ao fim da apuração, alguém vai para a cadeia! Ou: Quem privatizou a Petrobras mesmo? Mais ou menos? Ok. Recupero a história em 13 passos e avanço depois, porque já há novidades. Quem tem tudo na memória pode ir direito para o entretítulo “Voltei”.
1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.
2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 22,5 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões. 1500% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável”.
3: Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.
4: A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…
5:… a menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!
6: E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 45 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?
7: É aí que entra a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Ela acusou o absurdo da operação e deu uma esculhambada em Gabrielli numa reunião. DEPOIS NUNCA MAIS TOCOU NO ASSUNTO.
8: A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 839 milhões!!!
9: Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.
10: Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 839 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,204bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.
11: Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de mais de US$ 1 bilhão.
12: Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
13: Dilma, reitero, botou Gabrielli pra correr. Mas nunca mais tocou no assunto.
VolteiJosé Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras e hoje ocupando uma secretaria no governo baiano, chegou a emitir uma nota dizendo que não havia nada de errado com a negociação, mas preferiu não explicar a mágica. Felizmente, o Ministério Público se interessou pelo assunto, segundo informa Danilo Fariello, no Globo. Leiam trechos. Encerro depois.
*
O Ministério Público Federal (MPF) deve abrir uma investigação criminal para apurar irregularidades no processo de aquisição, pela Petrobras, da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006, com base em indícios levantados por procuradores do MPF que atuam no Tribunal de Contas da União (TCU). Desde a compra da refinaria, a petrolífera investiu US$ 1,18 bilhão nesse negócio, apesar de ela não processar um só barril de petróleo brasileiro e de a estatal não conseguir obter um retorno significativo do investimento feito.
Em novembro, os procuradores solicitaram à Petrobras esclarecimentos sobre o processo de aquisição. Após um pedido da Petrobras de prorrogação de prazo para resposta, que foi aceito pelo órgão de controle, a estatal entregou cerca de 700 páginas com documentos, dos quais boa parte já foi analisada. Segundo uma fonte que teve acesso ao conteúdo entregue pela empresa ao TCU, durante o recesso de fim de ano, até agora não apareceram argumentos convincentes para justificar o investimento, tanto do ponto de vista financeiro quanto pelo aspecto estratégico.
“Há várias decisões questionáveis, que podem levar o MPF a abrir um procedimento para verificar se há ocorrência de crime. Pode até pedir auxílio à Polícia Federal, uma vez que havia uma pessoa ligada à Petrobras que fazia parte da empresa belga (Astra Oil, de quem a estatal brasileira foi sócia na refinaria)”, disse a fonte.(…)
EncerroOs números da operação são aqueles que vocês viram, nunca contestados pela Petrobras. Alguém tem alguma dúvida de que estamos diante de um óbvio caso de polícia?


http://veja.abril.com.br/blog/reina...sterio-publico-decidiu-investigar-a-lambanca/
 

Setzer1

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"Existe um interesse político, de quem já quis privatizar a Petrobras, de diminuir os investimentos na empresa e assim, enfraquecê-la, mas há também uma vontade de quem quer comprar ações mais baratas. Sempre vão ter aqueles que vão acreditar nesse discurso, de que a Petrobras tá indo mal, e vender seus papéis".

A análise, na contramão de tudo o que vem sendo falado com relação à estatal brasileira do petróleo, é do engenheiro Ivo Pugnaloni, investidor na empresa e consultor da Enercons para o setor de energia.

A empresa fechou o ano de 2012 com lucro de R$ 21,18 bilhões, o menor dos últimos oito anos. Com isto, os investidores, que viram os dividendos serem reduzidos em 3%. Se não bastasse, a própria presidente, Graça Foster, em entrevista admitiu que o ano de 2013 ainda será de dificuldades. Tudo junto fez com que as ações da estatal atingissem, na terça-feira (5) o seu menor patamar desde 2005, fechando o pregão em queda de mais de 8,29%. Nesta quarta-feira (6) a queda continuou: 2,65%.

Processo de desvalorizar a empresa

Nada disto, porém, assusta Pugnaloni. Para ele, o corte de dividendos servirá para melhorar a capitalização da Petrobrás.

"A empresa tem uma demanda de investimento muito grande para os próximos anos, tanto para o fornecimento de gás, por exemplo, que em momentos de insegurança energética como o que aconteceu agora pode ser fundamental, mas também para o desenvolvimento de energias renováveis, de exploração do pré-sal. A importância da Petrobras para o Brasil é inegável", lembra o especialista.

Para ele, o desespero dos acionistas é exagerado e desnecessário, pois o processo atual, de corte no lucro dos acionistas para aumentar a capitalização, é natural e importante para a Petrobras. Pugnaloni detecta um movimento para tentar diminuir o valor e a imagem da estatal e assim, lucrar na compra das ações a preços mais baixos.

Importância indiscutível

A importância da Petrobras na economia brasileira, segundo o engenheiro, é fundamental. "A Petrobras é tudo, por isso que, para quem não pensa no Brasil, ela precisa 'ser destruída'. Não só na questão energética, que a sua presença é indiscutível, mas também na produção de tecnologia, projetos, energia e pesquisa, não tem como discutir", destaca.

O especialista aproveitou ainda para criticar a Aneel, por atrasar a liberação de obras de infra-estrutura energética, como a construção de novas hidrelétricas. "Se a gente depender deles, não construiremos nada. Mais um motivo para apoiarmos a capitalização da Petrobras", conclui.


Tanto o caso da refinaria americana, quanto dessa da chevron são matérias relativamente requentadas.
A da refinaria americana tem uns 3 meses. (Só a noticia) e o da chevron mesmo a materia mais nova requentou detalhes da wikilieaks que saíram em 2010-2011.

Petrobras tem se retraído da extração e refino no exterior pra voltar a focar no Brasil! (E quando a lambança no texas em particular que o MP e a PF se confirmarem a lambança puna criminalmente os responsáveis).

Quanto a privatizar. ELa é grande d+ pra privatizar, teria que ser repartida em diversos pedaços, ela já precisava ser repartida pra privatização em 2001 e hoje ela é 10x maior do que era em 2001 e nenhum desses pedaços teria cacife pra investir em tecnologia ou disputar contra as gigantes. (Que acabariam provavelmente comprando os pedaços e poços que são lucro garantido).

No final os centros tecnológicos adquiridos por empresas estrangeiras seriam desmontados, e os cientistas transferidos ou demitidos. (Não tem sentido manter um centro aqui quando se já tem um na respectiva sede). As patentes deixariam de ser brasileiras pois são propriedade da empresa. (Foi assim com maioria das empresas privatizadas ou mesmo as privadas vendidas a estrangeiros na década de 90).

Pesquisa em matérias resistentes a corrosão que beneficia a industria nacional, Plataformas +Eficientes, só pra citar 2 exemplos seriam pesquisas perdidas e patentes transferidas pro comprador, já que estão ligadas a empresa. Passaríamos a ter que pagar para usar algo que nos mesmo pesquisamos.

Refinarias seriam desligadas se o lucro fosse baixo ou congeladas sem aumento de produção (Fizeram na argentina), não a sentido melhora-las. È melhor construir/melhorar la fora onde a estrutura está melhor e fazer o país importar, aumentando assim as cadeias do processo e aumentando o lucro. (já que não a concorrente nacional que possa dar conta da demanda).

Os derivados de petróleo não teriam +controle do governo em seus preços fora impostos! Gasolina de cara subiria 20-30 centavos pq ela ainda é subsidiada pela Petrobras.

Governo sem o lucro da petro (Que foi 23 bi ano passado), passaria a ter que pagar pra manter o preço da gasolina congelada. Usando dinheiro de impostos.

Tb incidiriam mais impostos, pois passaria a passar por +etapas, já que projetos de novas refinarias não seriam feitos. Boa parte estadual e fora do alcance do GF.

Mas teremos um aumento da qualidade..... se não importarem a gasolina da china.....

Ao menos seria tudo "privado".....

Isso quando exemplos "privados" são gigantes como Exxon (Que lucro 11bi em 2011, menos que a petrobras) recebem subsídios de seus governos. (EUA cede 4BI de dólares anuais para as 5 maiores empresas petrolíferas, fora um subsidio para a gasolina, se procurar e cavar mais provavelmente acharei +subsidios ). Holanda (Shell) tem outros esquemas tb.

Logo quão privadas elas realmente são? Uma empresa que recebe uma quantia absurda de dinheiro direto do governo ou subsidio para que seus produtos sejam vendidos +baratos pode-se dizer privada?

AS petroleiras da china, França e russia são estatais. trocaria-se Estatal brasileira por estatal internacional. Que chique. (70% das empresas de petroleo do mundo são estatais)

Inglaterra tb ajuda com seu governo empresas como a BP. Espanha tb ajuda a repsol apesar que hoje bem menos, pois estão falidos. Mas ainda mecheram sua diplomacia pra ajudar no caso da argentina. (E cancelaram alguns eventos que iam ocorrer na argentina em 2012).

Livre mercado em petróleo é uma ilusão. Sempre foi. Deixou de existir na II guerra quando os Estados precisavam do petróleo pra abastecer suas maquinas de guerra (E hoje praticamente todo nosso modo de vida, pois petroleo serve para a produção de mais de 3000 produtos, de gasolina a plastico, fertilizantes e remédios para citar alguns). Desde então é tudo um jogo de cartas contadas.

In 2009, G20 leaders pledged to phase out fossil fuel subsidies. While this was an historic commitment, very little concrete action has followed. Part of the reason for this failure is that there is not clarity on how much of our money governments provide in fossil fuel subsidies. As shown below, the total, global amount of fossil fuel subsidies provided in 2012 is likely to be at least ¾ of a trillion dollars annually – $775 Billion.

FINCapitolOil_infographic_final_2-791x1024.jpg


Ou seja, "oficialmente" existe um subsidio de 6.4bilhões anuais para as empresas de petroleo americanas.
Mas a estimativa mais baixa estima um valor real em torno de 10BI.
E uma ONG (Earth track) chegou a 52BI. Pois usa por exemplo o custo que o exercito americano sofre pra proteger instalações privadas. E não inclui gastos com saúde ou ambientais.

Sobre subsidios para petroleo a nivel INTERNACIONAL.

http://priceofoil.org/fossil-fuel-subsidies/international/
 

baddest

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A tão comentada pelos babacas governistas auto-suficiência em petróleo jamais chegou ao Brasil. Ficou só na intenção e no discurso tolo de político corrupto.
Continuamos pagando por uma gasolina cara e de péssima qualidade. Até o etanol – de fonte renovável e não poluidora – caminha para a falência.
O Pré-Sal, que os PETRALHAS só fazem propaganda, ficou enterrado no fundo do mar, já que a corrupção estatal impediu que seus benefícios fossem obtidos.
 

Setzer1

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auto-suficiente em produção =/= auto-suficiente em refino.

Etanol está fraco pq açucar em 2010-2012 tiveram preço superior no mercado internacional enquanto o alcool caiu o preço. O que está longe de dizer que as usinas a alcool deixaram de ter lucro, elas apenas escolheram ter mais lucro.

sugar.jpg



2013 o preço dp Etanol deverá subiu devido a seca nos EUA e Brasil ! (2 maiores produtores).

12-2-1Crop2.gif


Quanto a qualidade. Ela é determinada pela ANP. Que andou soltando algumas diretrizes ao longo dos anos, como a nº 38 de 2009 que exigirá aditivo detergente-dispersante na gasolina a partir de 2014. (O que vai limpar mais o motor e poluir menos).

O Pré-sal só começa pra valer em 2015-2016. Basta olhar o cronograma da empresa e os leilões que serão feitos esse ano. E isso já é falado desde 2010 que não era algo pra 2,3 anos.
 

RodrigoANBR

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a parte boa de se ter uma empresa como a petrobras e ter o pre-sal é que podemos reverter esse beneficio para população com combustíveis a preço baixo, facilitando o uso do carro, não encarecendo o transporte publico e os fretes...




:kcopa
 

Setzer1

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a parte boa de se ter uma empresa como a petrobras e ter o pre-sal é que podemos reverter esse beneficio para população com combustíveis a preço baixo, facilitando o uso do carro, não encarecendo o transporte publico e os fretes...

Se ela se comporta-se como uma empresa 100% estatal, o que ela não é. (Empresa de capital aberto).

Problema da gasolina é imposto.
A boa, velha e pra sempre adiada reforma tributaria.
 

Jeovas

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voce tem uma ideia errada do serviço publico. Se é ruim, é porque os governantes não dão condições de trabalho aos funcionários, carreira desestruturada e muitas vezes até atraso de salários. Trabalho desde 2003 no setor publico, entre saúde e educação, e vejo o esforço diário dos funcionários em atender bem, mesmo que a infra esteja caindo aos pedaços, que sejam 2 ou 3 pra atender 5 mil por dia e que os malditos comissionados tenham metido a mão no orçamento do órgão.

Condições de trabalho faltam sim. Mas, salário atrasado? nunca. Eles atrasam na hora da progressão salarial, mas depois vem tudo retroativo, né. Sem contar que, comparando com o mercado, a maioria dos salários no serviço públicos não são ruins.

E desculpa, mas existe muita má vontade no serviço público sim. Eu também sou servidor da educação e vejo muita gente fazendo corpo mole. Professor que tem 12 horas de projeto e não faz porra nenhuma. Servidor que chega duas horas atrasado todo dia e ninguém tá nem ai.

Aonde eu trabalho, pelo menos, a verdade é que metade trabalha e a outra metade é carregada. Eu considero que faço parte da metade que trabalha porque no meu setor - que tem quatro pessoas - eu respondi sozinho, nos dois últimos anos, ~65% das ocorrências.

Nos outros lugares que eu conheço servidores também são assim (Estado de SP, prefeitura).

Minha opinião: o problema é que as ferramentas da administração pública são extremamente limitadas e ineficientes. Você não tem como, efetivamente, punir o cara que faz corpo mole. Isso, por sua vez, vai desmotivando o cara que trabalha de verdade. E ai chegamos nessa situação que temos hoje.
 

JeanJacquesRosseau

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conte-me mais sobre como o serviço público é eficiente :datena
o estado deveria controlar o minimo possível, quem investiu na Petrobras lá pra meados de 2007 hoje amarga um prejuízo de 50% no investimento, se a pessoa investiu 100 reais hoje ela tem 50 reais, e olha que é quase impossível uma empresa de petróleo ter prejuízo mas até isso o lixo estatal consegue.

Você quer que eu cite a da Inglaterra ou o do Canadá ?
 

Setzer1

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Mas, salário atrasado? nunca.

Depende do emprego público e do estado. Tive amigo meu que ficou 6 meses sem receber salário, muitos funcionários aqui da cidade tb ficaram sem pq dizem "Não ter dinheiro".

Problema municipal, mas ainda sim ocorre. Pelo menos o retroativo vem.

De resto concordo que tem órgãos em que da pra fazer corpo mole, em outros não da pois falta funcionários e eles caem em cima de quem fizer corpo mole. No final depende de qual serviço público e do Estado (Ja que a situação do INSS em um estado pode ser diferente em outro Estado ou mesmo cidade), já que estamos falando aqui de uma gama de empregos imensa. (De militar a coveiro, medico, professor, operário de obra só pra citar algumas áreas).

Problema municipal, mas ainda sim ocorre.

No caso da Petrobras, assim como banco do Brasil apesar de serem contratados por concurso eles são regidos pela CLT. Logo podem ser demitidos igual um funcionário de empresa privada.
 

Jeovas

Bam-bam-bam
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Depende do emprego público e do estado. Tive amigo meu que ficou 6 meses sem receber salário, muitos funcionarios aqui da cidade tb ficaram sem pq dizem "Não ter dinheiro". (Mais pro prefeito aumentar o próprio salario isso tem).

Problema municipal, mas ainda sim ocorre.

No caso da Petrobras, assim como banco do Brasil apesar de serem contratados por concurso eles são regidos pela CLT. Logo podem ser demitidos igual um funcionário de empresa privada.

Em prefeitura pequena, né?

No caso dos concursados que são regidos pela CLT a coisa é mais séria mesmo. Conheço dois funcionários do BB e pelo que eles me falam lá a coisa é mais puxada.

O problema é que, no caso dos estatutários, tem funcionário que chega a ser ridiculo de tão inútil. Tem muito cara que estuda pra passar num concurso e se encostar pro resto da vida.

Cara. Eu já quase quebrei uma mesa (dessas compridinhas de plástico) no meio na base da porrada de tanto estresse que eu passei porque nego não quer trabalhar :klolz

As vezes tu pega uma put* bomba pra resolver sozinho e seu colega de setor aparece depois de três horas de almoço.
Ai quando o cara chega ele fala "problem officer?:coolface"

Enfim, tem gente boa e gente que tá lá pra ser carregada. A má fama do serviço público não surgiu do nada :klolz
 

Timewind

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Renato Rabelo: A Petrobras e os porta-vozes da privataria


Quantas empresas no mundo podem ostentar a cifra de R$ 21 bilhões em lucro líquido? A resposta desta questão pode elucidar sobre o que está por trás da tentativa, insólita e desonesta, da mídia e da oposição de desestabilizar não somente a Petrobras e o governo, mas principalmente o nosso país.

Por Renato Rabelo*



A tática é simples e simplista. Observa-se a queda da taxa de lucros de uma grande empresa em relação ao ano anterior. O passo seguinte é espalhar uma onda capaz de atingir milhões de pessoas - utilizando grandes meios de comunicação e assim provocar uma corrida pela venda de papéis da empresa e assim beneficiar (financeiramente) a especulação. E a especulação sobre uma empresa com grandes expectativas de futuro é um negócio muito rentável, quase risco zero.

Política e especulação financeira andam lado a lado não somente neste caso. O PSDB governou em função dos interesses da especulação financeira a ponto de ter transformado o BNDES numa agência de repasse de dinheiro público ao financiamento de privatizações (e que foi pensado para financiar a privatização e desnacionalização completa da própria Petrobrás). Sendo a Petrobras um grande símbolo de competência nacional que ganhou muita força durante o governo Lula, não é de surpreender que os porta-vozes da privataria tentem utilizar esta grandiosa empresa num dos calcanhares de Aquiles do governo.

E o oportunismo ganhou relevo diante do “problema” gerado aos acionistas privados (a União é dona de 50,26% das ações ordinárias e os acionistas privados contam com 39,6%). É muito claro que com a queda de rendimentos da empresa é seguida pela queda de lucros dos acionistas privados e é esse filão que a oposição tenta encampar com o discurso da excessiva interferência do Estado na Petrobrás.

E essa “interferência” do Estado é explicável ao menos por dois motivos: um é óbvio, pois o controle da maioria das ações pertence ao Estado, portanto é mais do que normal que o Estado tenha maior poder de decisão. O outro motivo está relacionado com o fato de nenhuma empresa do mundo que opera num setor tão estratégico quanto a energia estar fora do escopo da própria estratégia nacional de seus respectivos Estados Nacionais.

Portanto existe somente uma explicação para este nível de gritaria: oposição política. Todos querem ter uma carta na manga do porte da Petrobras, seja para desestabilizar o governo, seja como moeda de troca com os especuladores e o capital estrangeiro interessados no futuro quase certo de uma empresa deste nível de solidez. São porta-vozes e herdeiros da privataria e a Petrobrás deve ser a bola de vez desta gente caso alcancem o governo central.

Porém, o campo da análise deve ser mais amplo e deve envolver que tipo de Estado e projeto de nação queremos – do ponto de vista estratégico. Existe um fato concreto a ser assinalado: uma potência da estatura do Brasil, prestes a se transformar num grande produtor e exportador de petróleo, ainda importa gasolina. Trágico e cômico ao mesmo tempo se esse tipo de observação não fosse lastreado pela própria explicação dada pela presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmando que a queda dos lucros teve como causa “o aumento da importação de derivados a preços mais elevados, pela, desvalorização cambial, que impacta tanto nosso resultado financeiro como nossos custos operacionais”.

Dois problemas objetivos relacionados a falta de planejamento que acomete nosso Estado desde a década de 1990. Ao invés de lamentar a desvalorização cambial, dever-se-ia ter uma resposta – buscando meios e maneiras de aproveitar esta situação criada pelo aumento de demanda de gasolina e da própria desvalorização cambial – que induzisse a substituição deste tipo de importação dado o impacto não somente na balança de pagamentos da Petrobras, mas do país como um todo. Este mesmo raciocínio vale para a dita “inflação de alimentos” que ocorre num dos gigantes mundiais da produção de cereais.

O delicado momento político deve servir para sistematização de um discurso político ofensivo contra a oposição. Mas a história ensina que momentos-limite são ótimos para se repensar os nossos próprios limites, a história destes limites e a necessidade de recolocação tática e estratégica. Certamente, a Petrobrás e o governo Dilma estão sofrendo este ataque justamente num momento de transição na política monetária cuja consequência é a própria recomposição da política macroeconomica do país diante da herança maldita da década de 1990.

*Renato Rabelo é presidente nacional do PCdoB

Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=2&id_noticia=205598
 
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