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PVC: Ronaldinho é o maior desperdício de talento deste século do futebol mundial

skydog

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https://www1.folha.uol.com.br/colun...talento-deste-seculo-do-futebol-mundial.shtml

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como o site não deixa copiar o conteúdo, vai algumas linhas:

"Ronaldinho foi campeão da Champions em 2006...Na noite seguinte, o irmão e agente jantou em Paris com dirigentes do Grêmio e disse "Agora, meu irmão vai escolher seus jogos"

"Grafite declarou que convocaria o Imperador em seu lugar. Ronaldinho podia escolher quem sairia: Kléberson, Júlio Baptista, Ramires...Qualquer um." (sobre a copa de 2014)

"Ronaldinho não inaugurou a era dos craques pop stars, mas simboliza o gênio que desiste de tudo"


PVC meio que apontou como o Gaúcho puxou o freio de mão depois do Barça e Copa de 2002, e que, se ele e o Imperador tivessem um tiquinho mais de vergonha na cara o Neymar não seria o único holofote da copa de 2014.
 

Wayne Gretzky

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xronaldinho-gaucho-ano-novo-mulheres.jpg.pagespeed.ic.hhWcYzRKb1.jpg


como é dura a vida desse rapaz.
 

Ghim

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É verdade

eu nao vi Pelé jogar mas eu acho que o Auge do Ronaldinho não foi atingido por nenhum outro jogador. A questão é q o comportamento do ronaldinho fez esse auge durar pouco e a queda ser brusca. Se tivesse a postura do CR7 a gente tava até agora dando a camisa amarela com o numero dez nas costas pra ele.
 

xistreme

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Os 2-3 anos do auge do Ronaldinho foram mágicos. Muito mais plásticos que Messi e Cr7...

E eu acho que o Adriano teria que fazer menos esforço ainda para ser titular na seleção....
 

Joey Tribbiani

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Tecnicamente foi extremamente exuberante. Mas o jogo de futebol não é só exuberância técnica.

Ao Ronaldinho faltava outros atributos técnicos que não pertenciam à sua natureza. O Ronaldinho não era um grande chutador, como Messi, Ronaldo, CR7 e Rivaldo. Era apenas um bom chutador. Não gozava do atributo da visão de gol, que é aquele em que o jogador está sempre obstinado a buscar a meta do gol, como fosse uma pantera esfomeada, que não desperdiça movimentos e consegue ler o tempo certo para encontrar a melhor condição para definir a jogada, algo que se vê em Messi, Ronaldo e Pelé, por exemplo. São valores que estão mais atrelados à inteligência, à concentração e à visão de jogo do atleta do que ao condicionamento físico propriamente.

Ademais, a sua personalidade não era resiliente como a de figuras como Ronaldo e Romário, ainda que tivesse muito bem preparado fisicamente, de modo a assumir, com naturalidade, qualquer incumbência e liderança técnica da equipe em contexto de grande responsabilidade. Onde há mais pressão e adversidades, que são nos jogos da seleção, Ronaldinho pouco brilhou, se acanhou, a ponto de Robinho, por exemplo, ter sido muito mais regular e decisivo do que ele recorrentemente - em que pese serem jogadores tecnicamente incomparáveis. O Adriano, aliás, não tinha tal timidez na seleção, e jogava confortável e sem peso.

Ou seja, a explicação não é tão simplista assim, qual seja, "se tivesse foco na carreira, seria o melhor de todos, ou melhor depois de Pelé, ou melhor do que Ronaldo, ou melhor do que Messi". O problema maior do Ronaldinho, a meu ver, não era a seriedade, mas a sua personalidade. Isso é inato. A meu ver, se ele tivesse seriedade, seria um pouco mais grandioso, pois seria mais regular, manteria o ritmo dos anos de 2004 e 2005 por alguns anos, mas não seria tão eficiente e decisivo como outras lendas.

Está certamente no rol dos maiores da história do futebol. Mas não vejo nele esse potencial de ameaçar o trono de Messi ou CR7 deste século.

E quanto à desperdício no futebol, creio que o maior foi o Ronaldo R9, não por culpa do jogador, mas do destino. Esse, sim, era uma besta de outro mundo! Antes das lesões, a sensação era de que, depois do meio de campo, o jogo era com ele.
 
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slashf

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Mas é verdade
Eu não sei como é que isso acontece, se eu fosse jogador eu acho que ia ter o comportamento de Cristiano
Na real , pra estar com idade dele agora e jogando o fino acho que e mais o comportamento mesmo e não ter nenhuma lesão seria. R10 meio que já estava de saco cheio de tudo, grandes jogadores meio que quiseram desacelerar nessa idade, Romário, R10 , Adriano.

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Eduard[o]

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Ronaldinho é o maior desperdício de talento deste século do futebol mundial
Jogador foi muito bem no Atlético-MG, mas nunca mais foi o mesmo do Barcelona
· ·

Ronaldinho foi pentacampeão mundial com a seleção brasileira em 2002

15161250715a5e3b8f5e883_1516125071_3x2_md.jpg

· · Ronaldinho Gaúcho foi campeão da Champions no dia 17 de maio de 2006, data em que o Barcelona venceu o Arsenal por 2 a 1 no Stade de France, gol de Beletti. Na noite seguinte, o irmão e agente do melhor jogador do mundo, eleito pela Fifa nos dois anos anteriores, jantou em Paris com dirigentes do Grêmio. Quem estava na mesa espantou-se com uma frase dita no ápice da emoção: “Agora, meu irmão vai escolher seus jogos.”

Como estávamos a 25 dias da estreia da seleção na Copa do Mundo, perdida em Frankfurt, e como o resto da história já se conhece, é justo ouvir uma observação de um dos dirigentes gremistas à mesa, naquela noite: “É brincando que se diz muitas verdades.”

Ronaldinho jogou muito bem no Atlético-MG, mas nunca mais foi o mesmo. É o maior desperdício de talento deste século no futebol mundial. Mas não o único.

Adriano admitiu no programa Conversa com Bial, em 2017: “Eu não consegui completar a minha carreira por inteiro.”

Ronaldinho Gaúcho tinha 34 anos na Copa de 2014. Adriano, 32. Quatro anos mais novos, poderiam também ter reforçado o mais frágil elenco de seleção a disputar uma Copa do Mundo, na África do Sul.

Grafite declarou há dez dias que convocaria o Imperador em seu lugar. Ronaldinho podia escolher quem sairia. Kléberson, Júlio Baptista, Ramires... Qualquer um.



Isto é Ronaldinho Gaúcho
Se a seleção tivesse por mais tempo os dois que desistiram da carreira de alto nível, Neymar não seria estrela solitária desde sua primeira convocação. Talvez nem se dedicasse tanto às viagens a Mangaratiba, em vez de se recuperar no clube com o qual tem contrato, no mesmo ambiente do elenco que sonha ganhar a Champions. Ronaldinho não inaugurou a era dos craques pop stars, mas simboliza o gênio que desiste de tudo.

Imagine que Messi tivesse jantado com dirigentes do Newell’s depois de conquistar sua primeira Champions, em Roma, 2009, e que seu pai afirmasse que, a partir dali, escolheria em quais jogos teria grandes atuações. Quando Messi começou sua trajetória no Camp Nou, discutia-se se Ronaldinho chegaria ao mesmo patamar de Pelé e Maradona. A Messi falta ser campeão do mundo por sua seleção, o que consta no currículo de Ronaldinho Gaúcho, coadjuvante em 2002. Tirando Copa do Mundo, Messi é personagem principal em tudo o que faz.

O Brasil representa 10% dos jogadores escalados nas oitavas de final da Champions League, mas também é o país que mais desperdiça talentos que ficam ricos cedo demais. Os craques que Muricy definia, dez anos atrás, que chegavam aos profissionais com dois celulares e carro do ano. Nenhum daqueles virou craque.

Messi tem o celular que quiser, a mulher que desejar, o carro que preferir e joga bem (quase) todo jogo há 13 anos. Aquele jantar em Paris indica que Ronaldinho é mais Macunaíma e Messi, argentino que vive na Espanha, se parece com o comercial em que o brasileiro não desiste nunca.



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pvc tá certo!
 

VanHalenBR

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Cocordo plenamente, Ronaldinho foi um dos melhores que vi jogar em seu auge, mas com 27 anos já era ex-jogador, não so ele mas o Ronaldo também, teve um 2001 pífio, em 2002 jogou 7 jogos bem na Copa e foi isso.... depois Ronaldo nunca mais foi o mesmo e ficando indo para seleção com nome apenas, até hoje todo mundo valoriza os dois pelos 5 anos fantásticos que tiveram, mas se olhar como um todo eles não aos pés de Messi e Ronaldo (Português)
 

skydog

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Para mim ele foi peça fundamental em 2002, graças ao jogo contra a Inglaterra e mesmo sendo expulso.

Temos também o fator Barcelona, a imagem que o time conseguiu construir graças a ele

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billpower

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Não gozava do atributo da visão de gol, que é aquele em que o jogador está sempre obstinado a buscar a meta do gol, como fosse uma pantera esfomeada, que não desperdiça movimentos e consegue ler o tempo certo para encontrar a melhor condição para definir a jogada, algo que se vê em Messi, Ronaldo e Pelé, por exemplo.

Mas isso não seria algo relativo à sua posição em campo? Zidane mesmo não tinha essa "fome", mas não por característica de personalidade, mas por causa da posição que jogava. Eu acho o Ronaldinho Gaúcho um cara bastante voltado para o gol sim. Ele não era artilheiro, não era atacante.
 

Joey Tribbiani

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Mas isso não seria algo relativo à sua posição em campo? Zidane mesmo não tinha essa "fome", mas não por característica de personalidade, mas por causa da posição que jogava. Eu acho o Ronaldinho Gaúcho um cara bastante voltado para o gol sim. Ele não era artilheiro, não era atacante.

Não, porque o Ronaldinho sempre foi um ponta (esquerda) no Barcelona, assim como é o Messi, o Neymar, o CR7, no esquema do 433. É só olharmos o seu highlights no Barcelona, e vermos que grande parte de suas jogadas estão na ponta-esquerda e na zona de 3/4. Compare com outros pontas, como Messi e Neymar, e veja que, quando na troca de passes da linha de ataque, ele não se comportava como Messi ou Neymar, no sentido de driblar, 1-2, receber e finalizar, sempre em busca da meta. Ronaldinho sempre foi mais arco do que flecha. E por ser atacante, sua média de gols sempre foi muito boa, mas nada impressionante para a posição.

É lógico que há exceções em contra-ataques e outros gols dentro da área, mas isso não era usual no seu jogo. Isso é a natureza do jogador. É instinto dele que é bem diferente de predadores como Messi, que conseguem ser flecha e arco mesmo tempo.

No Grêmio, PSG, na seleção do Luxa e do Felipão R10 jogava de segundo homem de ataque, e mesmo assim ele não se mostrava tão agudo e eficiente no seu jogo.

Na seleção, o seu melhor desempenho foi na Confederações de 99, em termos de números, jogando de segundo homem. Na seleção de Parreira piorou porque foi escalado como meia-esquerda.

O terreno de jogo do Ronaldinho sempre foi os últimos 3/4 do campo, era um segundo atacante ou meia-atacante no máximo.

Já o Zidane era um meia puro. Na linguagem clássica, Zidane seria chamado de meia-armador, e não meia-atacante. Suas jogadas de highlights estão bem distribuídas pelo meio-do-campo. Em contra-ataques, então, o Zidane era o homem da quarta ou terceira bola, enquanto o Ronaldinho era o homem da segunda ou até mesmo da finalização, como os famigerados dois gols no El Clássico.

O Ronaldinho se encaixa nas categorias de meia-atacante ou segundo-atacante como o Baggio, o Maradona, o Zico, o Pelé, o Raí etc. O Zidane é meia-armador e se encaixa na categoria de Ademir da Guia, Didi, Xavi, Iniesta, Modric, Pirlo, Kroos, Xavi etc. Toda a saída e o caminho da bola para entrar na linha de ataque passam pelos armadores, que não era a incumbência do Ronaldinho. Ele já estava na linha de ataque para receber e se tornar o homem da segunda bola, no mínimo.

Não estou pretendendo desmerecer o Ronaldinho. Acredito que ele foi genial como jogador. Cracaço! Mas penso que não só pelo desperdício no condicionamento físico mas por sua personalidade e atributos técnicos seria difícil a ele se tornar o maior jogador da história ou mesmo dividir com Messi e CR7 o pódio do maior do presente século.

Não tenho a pretensão de definir o estilo do jogador de forma exaurida. Mas é a opinião que tenho sobre o Ronaldinho.
 
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The Janitor

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é o que sempre digo nas conversa de buteco , no auge do Barça , o cara era mágico
nunca teve uma lesão séria , simplesmente encheu o saco de futebol e foi pra gandaia comer biscate....mito
 

thebigkratos

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a gente fala muito do Gaucho no barça, mas no PSG ele tbm jogava muito, mas o time era bem ruinzinho...

como disse outro user ele em 2 anos foi extremamente espetacular em relação aos anos de CR7 e Messi mas faltou algo...
 

_alef_

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Tem um documentário espanhol sobre essa era do Ronaldinho. Teve um jogo que ele entrou e destruiu o Real Madrid dentro do Camp Nou, mas depois saiu meio bolado do jogo. O Rijkaard tava preocupado pq ele via que o Ronaldinho não tava mais curtindo, ae começou a faltar em treinos, tava meio no modo f**a-se. O Guardiola mesmo já deu entrevista que quando assumiu o Barcelona pediu pro Ronaldinho ficar na equipe e que queria ele dentro de campo. Ele iria ocupar o papel do Messi naquela época.

Acho que chegou um momento que ele deve ter pensado que já ganhou tudo, f**a-se. Não preciso provar mais nada pra ninguém.
Pra mim, o que ele fez pelo Barcelona é o mesmo que o Kempes fez pelo Valencia. Colocou o clube em outro patamar.
 

RodrigoANBR

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Gaúcho de 2005 foi sinistro mesmo... bons tempos...

apesar de que pra mim, o maior jogador da década passada foi Zidane.
 

Knives

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Avaliar desperdício é complicado pq só olhamos pros que destacam por aqui.

Pegando os do artigo acho que o Ronaldinho poderia ser mais jogador que o Adriano, mas o Adriano foi um desperdício maior.

E acredito que mesmo que não fossem um desperdício ainda seriam menos do que o R9 foi.
 

_alef_

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Avaliar desperdício é complicado pq só olhamos pros que destacam por aqui.

Pegando os do artigo acho que o Ronaldinho poderia ser mais jogador que o Adriano, mas o Adriano foi um desperdício maior.

E acredito que mesmo que não fossem um desperdício ainda seriam menos do que o R9 foi.

Ronaldinho
Adriano
Cicinho
 

trevz

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Faria a mesma coisa, o futebol virou trampo e ele pulou fora pra curtir a vida.

 

xistreme

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Cara, não justifica, mas tem que entender a história do Ronaldinho.
Família pobre, o irmão dele Assis era um baita jogador, quando queria jogar. Deu um pouco de estrutura pra família, casa com piscina e tal, piscina em que o pai dele morreu afogado.
Aí o Irmão criou o guri.
Tem a história de que quando o ronaldinho tinha uns 7 anos, o pai dele dizia aos quatro cantos no Olímpico que se achavam o Assis bom, tinham que esperar pra ver o Ronaldinho...
Sempre teve essas expectativa nele, e ele sempre entregou. Até tacar o f**a-se...
 

Ivo Maropo

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Faria a mesma coisa, o futebol virou trampo e ele pulou fora pra curtir a vida.


"curtir a vida" = nada. Não somos muito melhores do que os animais irracionais quando só queremos "aproveitar a vida" (ter prazer, se divertir, etc). A satisfação de se dedicar àquilo que atribui sentido à sua vida é a única fonte autêntica de satisfação existencial. O resto é bullshit. Quando só queremos aproveitar a vida, logo percebemos que não há nada lá, mas tão somente distrações para o seu vazio. Só há vida autêntica no produtivo aspecto dos próprios problemas da vida, dos seus obstáculos, da luta por se chegar além.
 

xistreme

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"curtir a vida" = nada. Não somos muito melhores do que os animais irracionais quando só queremos "aproveitar a vida" (ter prazer, se divertir, etc). A satisfação de se dedicar àquilo que atribui sentido à sua vida é a única fonte autêntica de satisfação existencial. O resto é bullshit. Quando só queremos aproveitar a vida, logo percebemos que não há nada lá, mas tão somente distrações para o seu vazio. Só há vida autêntica no produtivo aspecto dos próprios problemas da vida, dos seus obstáculos, da luta por se chegar além.

Concordo e ele vai descobrir logo logo...
 

Kamui Senketsu

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"curtir a vida" = nada. Não somos muito melhores do que os animais irracionais quando só queremos "aproveitar a vida" (ter prazer, se divertir, etc). A satisfação de se dedicar àquilo que atribui sentido à sua vida é a única fonte autêntica de satisfação existencial. O resto é bullshit. Quando só queremos aproveitar a vida, logo percebemos que não há nada lá, mas tão somente distrações para o seu vazio. Só há vida autêntica no produtivo aspecto dos próprios problemas da vida, dos seus obstáculos, da luta por se chegar além.
Na verdade tem a própria pessoa lá, então se ela for uma pessoa equilibrada sem grandes traumas, manias ou vícios consegue viver muito bem nessa situação
Tem vários casos de caras que depois de ganhar muita grana, sumiram e vivem uma vida excelente assim
 

Ivo Maropo

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Na verdade tem a própria pessoa lá, então se ela for uma pessoa equilibrada sem grandes traumas, manias ou vícios consegue viver muito bem nessa situação
Tem vários casos de caras que depois de ganhar muita grana, sumiram e vivem uma vida excelente assim
Eu entendo o que você quer dizer, mas eu ainda argumentaria ser um pouco mais complicado. Não devemos necessariamente confiar no que nós "espontaneamente" sentimos como sendo o verdadeiro (se qualquer coisa, a nossa valorizada espontaneidade com frequência trai a veracidade; ela frequentemente está do lado da mentira).

É possível termos autenticamente um sentimento (no sentido de ser isso o que nós espontaneamente sentimos) sem que isto seja autêntico ou verdadeiro no sentido existencial. Na psicanálise, existe esta lacuna entre o querer e o desejar, por exemplo. Apenas pense no proverbial exemplo de um varredor de rua que, ao assobiar em seu trabalho, parece nos demonstrar um certo nível de satisfação pessoal no exercício do seu ofício, ainda que este seja uma atividade amplamente discriminada pela sociedade.

Ele pode muito bem se sentir bem, mas, de um ponto de vista existencial, ser uma inverdade sustentada pelas ficções acalentadoras que ele frequentemente conta (ou já contou) a si sobre si próprio. O mesmo vale para exemplos ainda mais severos (como o da escravidão), onde o servo, à partir de um certo ponto, prefere a sujeição ao seu mestre do que a sua própria liberdade, condição esta que ele experimenta como "autêntica", como aquilo que ele realmente é e quer.

Percebe onde está o nó do problema? De um ponto de vista autenticamente existencial, só podemos ser plenamente livres assumindo a nossa liberdade, o que pressupõe a obediência plena a um Supremo Objetivo (à atividade que mais amamos nesta vida), à qual estamos dispostos a dedicar toda a nossa vida, e cuja possível não-realização se mistura à própria ausência de sentido da vida. Sem esta dimensão de "chamamento", onde sentimos que há um inevitável Destino por ser realizado em nossas vidas, estaremos apenas vagando pela vida como qualquer outro animal irracional.
 

Seu Oscar

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Os maiores desperdícios de talento do esporte, pra mim, foram Sócrates e James Hunt. Mas aí, já foi no século passado.
 

matroska

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Eu entendo o que você quer dizer, mas eu ainda argumentaria ser um pouco mais complicado. Não devemos necessariamente confiar no que nós "espontaneamente" sentimos como sendo o verdadeiro (se qualquer coisa, a nossa valorizada espontaneidade com frequência trai a veracidade; ela frequentemente está do lado da mentira).

É possível termos autenticamente um sentimento (no sentido de ser isso o que nós espontaneamente sentimos) sem que isto seja autêntico ou verdadeiro no sentido existencial. Na psicanálise, existe esta lacuna entre o querer e o desejar, por exemplo. Apenas pense no proverbial exemplo de um varredor de rua que, ao assobiar em seu trabalho, parece nos demonstrar um certo nível de satisfação pessoal no exercício do seu ofício, ainda que este seja uma atividade amplamente discriminada pela sociedade.

Ele pode muito bem se sentir bem, mas, de um ponto de vista existencial, ser uma inverdade sustentada pelas ficções acalentadoras que ele frequentemente conta (ou já contou) a si sobre si próprio. O mesmo vale para exemplos ainda mais severos (como o da escravidão), onde o servo, à partir de um certo ponto, prefere a sujeição ao seu mestre do que a sua própria liberdade, condição esta que ele experimenta como "autêntica", como aquilo que ele realmente é e quer.

Percebe onde está o nó do problema? De um ponto de vista autenticamente existencial, só podemos ser plenamente livres assumindo a nossa liberdade, o que pressupõe a obediência plena a um Supremo Objetivo (à atividade que mais amamos nesta vida), à qual estamos dispostos a dedicar toda a nossa vida, e cuja possível não-realização se mistura à própria ausência de sentido da vida. Sem esta dimensão de "chamamento", onde sentimos que há um inevitável Destino por ser realizado em nossas vidas, estaremos apenas vagando pela vida como qualquer outro animal irracional.


Viajou demais.

Cada pessoa possui os seus valores e prioridades.


Teve um jogador japonês chamado Nakata. Ótimo jogador considerado o melhor jogador japonês até hoje.

O cara parou de jogar com 29 anos. Nada de lesões ou vícios. Parou de vez.
Ronaldinho ainda ficou enganando por um bom tempo até 2013 d tava com 33 anos

Nakata Simplesmente se cansou da rotina do futebol.

https://trivela.com.br/nakata-expli...rreira-e-mostra-que-e-um-sujeito-sensacional/


Ronaldinho Gaúcho gosta de jogar futebol mas a rotina de treinamentos, compromissos e viagens ele detestava. Por isso ele largou mão dos treinos e de se cuidar.
Até hoje ele joga futebol mas apenas pro diversão. É o tipo que nunca teve obsessão de vencer de ser o maior etc.


Adriano e Cicinho é diferente pois os caras são alcoólatras
 

matroska

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James Hunt é outro que depois do primeiro título, perdeu o prazer

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Exato.

James Hunt era um bom vivant. Todos sabiam que o cara era ninfomaníaco (sim isso é verdade) e adorava festas e curtição.

Corria por prazer. Glória e dinheiro ficavam em segundo e terceiro plano.

Perdeu o prazer saiu fora.
 

Kamui Senketsu

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Percebe onde está o nó do problema? De um ponto de vista autenticamente existencial, só podemos ser plenamente livres assumindo a nossa liberdade, o que pressupõe a obediência plena a um Supremo Objetivo (à atividade que mais amamos nesta vida), à qual estamos dispostos a dedicar toda a nossa vida, e cuja possível não-realização se mistura à própria ausência de sentido da vida. Sem esta dimensão de "chamamento", onde sentimos que há um inevitável Destino por ser realizado em nossas vidas, estaremos apenas vagando pela vida como qualquer outro animal irracional.
Essa dimensão não precisa ser preenchida com trabalho, a pessoa pode substituir com outras atividades da escolha dela no ritmo que ela entender que ela se sente bem.
Fisicamente são comprovados os benefícios, quando a pessoa consegue ajustar isso, sendo notado desde melhora no sono, maior disposição, pressão arterial e outros tantos fatores que o simples enganamento mental não seria capaz de produzir. Outro ponto é que qualquer atividade vai haver a lacuna entre o querer e o desejar mesmo que em menor grau, porque mesmo a ações mais corriqueiras nem sempre atingem o resultado desejado.
 
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