Quais computadores fizeram sucesso aqui no Brasil?

[Eric Gobbo]

Quais computadores além do MSX fizeram sucesso aqui no Brasil na década de 80 e 90? Se você já teve um computador desses, é bom ou não?

 

[Kaiketsu_Zubat]

Larvinha que tem Parkinson, controla esse tesão em criar tópicos, já foram quatro, parece um bot chinês hahahhahaha.

 

[Eric Gobbo]

Larvinha que tem Parkinson, controla esse tesão em criar tópicos, já foram quatro, parece um bot chinês hahahhahaha.

Larvinha que tem Parkinson, controla esse tesão em criar tópicos, já foram quatro, parece um bot chinês hahahhahaha.

kkkkkkkkkk, é que o que eu mais tenho agora é tempo livre e eu quero aproveitar pow

 

[JVS GAMES]

kkkkkkkkkk, é que o que eu mais tenho agora é tempo livre e eu quero aproveitar pow

BAN Noite!

 

[NIETTO.U2]

Yo!!

Tive o MSX EXPERT CINZA e o Amiga 500. Parece que a linha TK tb foi bem comercializada por aqui.

 

[doraemondigimon]

Quais computadores além do MSX fizeram sucesso aqui no Brasil na década de 80 e 90? Se você já teve um computador desses, é bom ou não?

Eu tive o MSX no modelo Hotbit, o TK90-X e o Commodore Amiga 600, que veio de contrabando para o Brasil (mas esse eu fiquei com ele por poucos meses...)

Mas a melhor explicação é o seguinte:

Apenas TRÊS sistemas de hardware foram mais difundidos legalmente no Brasil (porém, houve outro sistema que quase ninguém conheceu).

O TRS-80 veio nos computadores CARÍSSIMOS da Prologica como a linha CP e outros modelos, com derivação de modificações do sistema dele. Foi amplamente utilizado em computadores em orgãos estaduais e federais com os Cobra.

A linha Sinclair veio pelas mãos da Microdigital. Considerado por muitos (e principalmente FORA do Brasil) como uma 'pirataria autorizada', os modelos chegaram aqui com uma boa qualidade (mas com alterações horrendas no sistema operacional, o que tornou o TK90-X incompatível com alguns programas e jogos (mas poderia ser modificado e aceito usando a velha receita de modificação, conhecida como POKE)

Eu coloquei o ZX Spectrum +2 pra demonstrar a diferença de qualidade dos produtos no seu modelo mais chique. Lembrando que o TK95 foi o último modelo a ser lançado no Brasil.

A linha MSX chegou aqui por apenas duas empresas, Gradiente e Sharp. Ambos com a MESMA qualidade das versões japonesas. Porém, nas versões ditas 'superiores' da 1.1, tivemos altos índices de reclamação já que as versões 2.0 não chegaram ao Brasil, vindo apenas por intermédio de expansões de memória para as máquinas.

No canto mais chique de todos, a Commodore veio para o Brasil e trouxe 3 modelos de computador, além de tentar inserir em território nacional, o seu videogame de 32 bits, em uma época que o Sega CD tentava fazer sucesso em piso nacional. Acabou que tudo o que trouxeram era EXAUSTIVAMENTE caro e, mesmo os poucos que poderiam dar conta de comprar um, decidiam pelo crescimento do PC (mais ou menos na época do lançamento do 486 SX/DX), que estava em amplo crescimento no Brasil.

 

[magrozom1]

Tive um TK85 (modelo na foto) e babava por um TK90 (Colorido, uauuuuuuu)

 

[Azz01]

Eu tive dois, um MSX e um TK95

 

[Piga]

Eu tive um MSX, um Hotbit branco. Na época eu não sabia, pois tinha ganho ele do meu tio que o substitui por um 286. Na época nunca me liguei que ele era um MSX 1.0 básico de fábrica mas eu rodava os jogos de MSX 2.0+ de boas nele (nunca soube dessas diferenças). Foi se não me engano em 2012 quando fui escrever um artigo no Gaga Games tive que pesquisar o que realmente uma Mega Ram fazia e mesmo com ela não seria possível rodar os jogos que eu rodava no meu MSX branco. Aí eu liguei pro meu tio e perguntei se na época que ele me deu o MSX ele tinha feito alguma coisa e ele me disse que por conta do programa que ele usava pro trabalho (algum programa financeiro, algum tipo de planilha) logo que ele comprou a própria loja oferecia um Kit de Conversão 2.0+ e junto com esse Kit ele também comprou a Mega Ram. O engraçado é que ele nunca comprou um drive de disquete, usou sempre na fita-K7 (e eu também, by the way). Nem ele (muito menos eu) lembra dos detalhes sobre as memórias e outras especificações que foram adicionadas na época.

 

[-=|R.R.|=-]

acho que os MSX clones que vendiam aqui. Um primo meu tinha.

 

[O Rei Rubro]

O MSX no Brasil foi como os carros em Cuba: a maioria dos acessórios, upgrades, soluções...eram tudo feitos aqui mesmo...alguns não dava nem para dizer que era “pirata”, pois só existiam aqui.

A expansão para transformar o MSX1 em MSX2 é projeto Brasileiro.

Fantástico foi quando saiu Nêmesis para MSX (para os mais novos...é o nome original do famoso Gradius). Nêmesis precisava de cartucho megaram...eu não tinha dinheiro para um megaram na época.

Pois os Brasileiros inventaram um MOD de nêmesis qu não precisava do megaram. Era vendido em disquete de 5/14, e você precisava manter o disco no drive, ele ia lendo o jogo a medida que você ia avançando...acho que foi a primeira vez na vida que eu vi um conceito rudimentar de “streaming”. Quando ia ler o disco, obviamente o jogo dava uma travadinha por uns 2 a 3 segundos, acontecia umas duas ou 3 vezes, dependendo da fase. Mas eu jogava de boas, sem o megaram.

Engraçado que esse disco, não dava para copiar. A máquina não conseguia fazer backup dele. Até hoje a cena de mods e desenvolvedores de MSX no Brasil existe.

 

[tonyr2d2]

Tive um da linha Apple, clone brasileiro da Dismac. Até o arco-iris que a Apple usava na época eles copiaram. Só usava pra jogar. Entrei pra programação quando saíram os PCs

 

[-=|R.R.|=-]

O MSX no Brasil foi como os carros em Cuba: a maioria dos acessórios, upgrades, soluções...eram tudo feitos aqui mesmo...alguns não dava nem para dizer que era “pirata”, pois só existiam aqui.

A expansão para transformar o MSX1 em MSX2 é projeto Brasileiro.

Fantástico foi quando saiu Nêmesis para MSX (para os mais novos...é o nome original do famoso Gradius). Nêmesis precisava de cartucho megaram...eu não tinha dinheiro para um megaram na época.

Pois os Brasileiros inventaram um MOD de nêmesis qu não precisava do megaram. Era vendido em disquete de 5/14, e você precisava manter o disco no drive, ele ia lendo o jogo a medida que você ia avançando...acho que foi a primeira vez na vida que eu vi um conceito rudimentar de “streaming”. Quando ia ler o disco, obviamente o jogo dava uma travadinha por uns 2 a 3 segundos, acontecia umas duas ou 3 vezes, dependendo da fase. Mas eu jogava de boas, sem o megaram.

Engraçado que esse disco, não dava para copiar. A máquina não conseguia fazer backup dele. Até hoje a cena de mods e desenvolvedores de MSX no Brasil existe.

nem sabia disso! Excelente post!


Meus primos tinham uma impressora matricial e lia os softs/jogos pela fita cassete. Depois pegaram emprestado um drive 5 1/4

 

[Superd7br]

Quebrei o drive do meu Expert DD Plus de tanto brincar com os joguinhos que tinha copiado dos discos dos meus primos (só recentemente descobri que era defeito de fábrica), mas o que me deu raiva é que seis meses depois começaram a pipocar nas lojas da época coletâneas de jogos em disco 3,5.

 

[O Rei Rubro]

nem sabia disso! Excelente post!


Meus primos tinham uma impressora matricial e lia os softs/jogos pela fita cassete. Depois pegaram emprestado um drive 5 1/4

Aliás: até a Megaram é projeto Brasileiro. Dá uma olhada aqui:

http://www.msxsite.com/msxmega.htm

 

[Piga]

Aliás: até a Megaram é projeto Brasileiro. Dá uma olhada aqui:

http://www.msxsite.com/msxmega.htm

Mega RAM além de adicionar mais "RAM" no sistema também permitia que os jogos copiados (pirateados) de cartuchos com "mappers" (a maioria da Konami) fossem executados sem problemas.

 

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Aliás: até a Megaram é projeto Brasileiro. Dá uma olhada aqui:

http://www.msxsite.com/msxmega.htm

 

[Fabio Alexandre]

Tive um TK-85 e quase comprei um MSX Expert, mas a geração IBM PC já estava disseminando e acabei deixando o MSX de lado.

 

[Grandpa]

Antes do MSX (o meu era um Expert da Gradiente) eu tive um TK-85, igual ao que já foi postado.