Joey Tribbiani
Ei mãe, 500 pontos!
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Esse fenômeno é verdade. Guti meio que ganhou ares de lenda depois da aposentadoria... mas acho que não se aplicaria ao Capdevilla. Depois de ter vencido a Copa, pouco ouvi falar do cara.
Já li entrevistas de outros jogadores sobre ele, em que seu principal atributo parecia "ser engraçado"... deve ter sido "o cara que fazia o Iniesta rir", ou o que "fazia o churrasco e tocava as marcas"
Roger Milla não era bom mesmo não? Minha memória mais antiga de futebol é ele dançando na bandeira. Vi isso no dia em que aconteceu, mas eu tinha 4 anos, então não sabia bem o que estava assistindo. Depois daí, só o vi em 1994, mas já velhão. Por isso, não sei dizer se ele era bola mesmo, ou um personagem folclórico.
O Milla era um bom jogador, mas não era um craque genial como pintam. E, por incrível que pareça, o seu auge não foi na Copa de 90, mas no início dos anos 80 na Ligue 1. O seu destaque global se deve aos gols na Copa da Itália.
Considero o Weah maior africano de todos os tempos. O Milla não chega ao top 10 do futebol africano.
O problema é que muitos nerds de futebol novos acabam exaltando esses jogadores por conta dos títulos obtidos e um compilado de lances. É o que ocorre com o Guti, alçado como craque pós aposentadoria.
Outro para lista: Roger Milla.
E digo mais. Existe uma tremenda superestimação para com os jogadores do presente tempo pelo simples fato de eles jogarem na Europa, em um grande clube europeu, em uma grande liga. Esquecem de julgar o jogador de modo analítico, ou seja, abordando as valências físicas e técnicas, assim como a cultura do treinador e o elenco do time em que está inserido, para darem lugar a estas superficialidades, tais como, onde joga, quando joga e, como bem disse, quantos títulos possui.
Jogadores do Real Madrid e do Barcelona, por exemplo, são os que mais gozam desse efeito, principalmente por terem pegue carona jogando e colecionando títulos a lado de gênios como CR7 e Messi. O mesmo efeito ocorreu em outros tempos de craques geniais, quando muitos dos seus companheiros eram bons para ótimos jogadores, mas foram reputados, ao fim de tudo, como CRAQUES.
É um julgamento muito superficial, uma vez que craque pelo craque é aquele jogador desequilibrante e protagonista de partidas. Ou seja, as conquistas de determinada equipe estão intimamente associadas ao monólogo desempenho do craque nas partidas e ao longo do campeonato.
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