Seladonia
Ei mãe, 500 pontos!
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Não vou falar que algo é bom ou ruim, cada um decide por si só.
Mas a ideia aqui é digerir melhor essa informação sobre o futuro dos games e o que nos aguarda, para sabermos com o que estamos lidando.
Vou escrever algumas informações que juntei pesquisando, mas ajudem tambem com coisa que eu esquecer.
Fim dos consoles.
Acho que essa é a mais obvia, uma vez que tudo acontece por stream ninguém precisa mais de um aparelho para rodar jogos já que qualquer televisão ou celular pode baixar o aplicativo e rodar os games. No máximo você deve comprar um controle da Sony ou da Microsoft, mas poderá jogar tudo que jogaria em casa em qualquer lugar sem precisar levar aparelhos, discos e etc.
Fim do colecionismo.
Copia física de jogo? Já era.
Edição de colecionador? Vai ser uns DLC a mais só.
Atualmente nos PCs já é assim, mas com a entrada do Streaming esse negócio vai ser multiplicado por 10.
Exclusivos com qualidade inferior aos atuais.
Aqui é mais "achismo" meu, não consigo ver como uma empresa vai querer gastar tanto dinheiro e trabalho em um jogo como gastam hoje na geração do Stream. Se um God of War 2018 pode ser comparado com os grandes blockbusters do CINEMA de hoje, os jogos da geração Stream devem ser algo comparável com aqueles filmes feitos pelo Netflix.
Games mais longos ou simplesmente infinitos.
Nesse mundo dos Streams ganha mais dinheiro aqueles que prendem o publico com seu material, exatamente por isso que preferem fazer seriados que duram 10 horas cada temporada ao invés de filmes que terminam com 1:40h. Os desenvolvedores vão precisar de mais jogos que prendam o publico jogando por meses ao invés de uma experiencia singleplayer tradicional, quem quiser fazer um jogo curto provavelmente esta ferrado mesmo que o game seja bom.
Mais microtransações.
A industria precisa fazer dinheiro, cada jogo vendido por 60$ com certeza deve render mais que cada pessoa jogando através de um serviço de assinaturas que custa 15$ por mês (ou sei lá qual o preço), pra piorar esses jogos ainda vão precisar competir com games que deixam a pessoa presa neles por meses... em algum lugar vão precisar lucrar, então microtransações devem ficar tão agressivas como nos celulares.
Fim das atualizações e instalações no HD.
Como o game vai estar na internet, você nunca mais vai chegar em casa louco pra jogar um lançamento e ter que esperar ele instalar no HD, depois baixar as atualizações e etc... já vai estar tudo pronto na hora.
Fim da POSSE do jogo.
Ou ao menos a licença dele, que é o que temos hoje.
Aquele jogo que você tem em disco (ou comprado digitalmente) que foi removido de todas as lojas por causa de algum copyright não tem espaço nesse futuro, com streaming tu vai jogar aquilo que esta no servidor da empresa e ponto final, se removerem do catalogo (ou mudarem com uma atualização)... já era.
Fim dos jogos usados.
Alguem aqui já emprestou ou vendeu um filme que enjoou de assistir no Netflix? Então...
Incapacidade de piratear
Filme e música é fácil copiar de um streaming, só gravar eles.
Mas e jogo? Se apenas o dono do servidor tem o DRM que libera o acesso ao game então para piratear precisaria alguém de dentro da empresa pra vazar essa cópia, alguem crackear ela e depois você ter um equipamento capaz de reproduzir aquele conteúdo.
Se um jogo meio desconhecido sumir dos catálogos a única coisa que restará será a lembrança e os videos no youtube.
Dependência da internet.
Saiu de férias com a família pra passar umas semanas em uma calma casa de campo pra esquecer as loucuras da cidade grande? Torça para a internet funcionar e ser boa nesse lugar, pra quem vive longe das capitais vai ser uma dor de cabeça grande.
Jogos feitos pensando no Streaming.
Se o input lag (quando você aperta um botão e demora para o jogo reconhecer) for uma regra, as pessoas vão fazer jogos já pensando nisso. Então não vai mais valer a pena criar games muito frenéticos pq a latência da internet vai sempre atrapalhar, jogos de reflexo rápido devem perder bastante espaço.
Por outro lado os gráficos vão melhorar bastante pois poderão colocar quantas cinematics quiserem nos games, já que elas não ocupam mais espaço no disco não teria problema um game ter 300GB só de filminhos pré-renderizados.
Servidores Instáveis.
Sabe quando todo maldito jogo da Ubisoft tem problema no online no dia do lançamento? Imagina quando sair um jogo muito esperado pela molecada tipo GTA, vai cair o servidor inteiro da Rockstar até pra quem estava jogando LA Noire de boa.
Rápida aderência ao formato Streaming.
Isso é mais achismo meu, mas me parece que streaming virar realidade nos games é muito mais fácil que nos filmes ou música... na música é impossível substituir um show real por Streaming (embora todo o resto já tenha sido substituído) e em filmes essa industria ainda se garante com o cinema mesmo nos dias de hoje, só ver a fortuna que o filme dos Vingadores fez.
Mas em games me parece que todo mundo vai aderir a esse formato com muito mais força e velocidade, games já são digitais desde o Atari então não é como se estivessem tentando transformar o futebol de verdade com pessoas reais em algo de streaming, estão transformando o Fifa da EA (que já nasceu digital) em outro formato digital que é o streaming.
Nintendo, Sony, Microsoft, Steam e etc deixarão de ser o "centro do mundo".
No mundo dos streamings ninguem precisa dar 30% dos seus lucros para outra empresa.
Rockstar ao invés de lançar o novo GTA no Stream da Sony ou da Microsoft, obviamente vão criar o próprio formato de streaming e lançar por lá, praticamente todas as empresas grandes vão fazer algo do tipo, se você olhar como funciona nos PCs já da pra ter uma prévia disso pois temos a loja da Activision-Blizzard, da Ubisoft, da EA e etc.
Na prática é como se todo mundo virasse third.
Nintendo não vai mais estar "1 geração atrasada".
Só se eles não aderirem ao formato Stream pra isso acontecer.
E eu nem duvido.
Retrocompatibilidade infinita.
Jogos desde o Atari até o PS5 poderão ser jogados. Todos... ou quase todos.
Se a empresa que fez quiser lançar o jogo para streaming então será possível jogar.
Quando assinar o streaming da Activision pode ser que tenhamos acesso ao último Call of Duty, mas poderemos também jogar Tony Hawk 1 do PS1, Medal of Honor do PS2 ou Pitfall do Atari.
Mais espaço livre em casa.
Sem consoles e sem caixinhas de jogos, o futuro caminha para um mundo onde tudo será digital (música, filmes, livros e etc) então você terá mais espaço livre em casa.
Mentira.
No futuro todo mundo viverá em lugares que parecem latas de sardinha abarrotadas de pessoas (se for ver já é assim em alguns lugares do Japão ou China) então esses formatos digitais serão uma necessidade e não uma opção.
Mas a ideia aqui é digerir melhor essa informação sobre o futuro dos games e o que nos aguarda, para sabermos com o que estamos lidando.
Vou escrever algumas informações que juntei pesquisando, mas ajudem tambem com coisa que eu esquecer.
Fim dos consoles.
Acho que essa é a mais obvia, uma vez que tudo acontece por stream ninguém precisa mais de um aparelho para rodar jogos já que qualquer televisão ou celular pode baixar o aplicativo e rodar os games. No máximo você deve comprar um controle da Sony ou da Microsoft, mas poderá jogar tudo que jogaria em casa em qualquer lugar sem precisar levar aparelhos, discos e etc.
Fim do colecionismo.
Copia física de jogo? Já era.
Edição de colecionador? Vai ser uns DLC a mais só.
Atualmente nos PCs já é assim, mas com a entrada do Streaming esse negócio vai ser multiplicado por 10.
Exclusivos com qualidade inferior aos atuais.
Aqui é mais "achismo" meu, não consigo ver como uma empresa vai querer gastar tanto dinheiro e trabalho em um jogo como gastam hoje na geração do Stream. Se um God of War 2018 pode ser comparado com os grandes blockbusters do CINEMA de hoje, os jogos da geração Stream devem ser algo comparável com aqueles filmes feitos pelo Netflix.
Games mais longos ou simplesmente infinitos.
Nesse mundo dos Streams ganha mais dinheiro aqueles que prendem o publico com seu material, exatamente por isso que preferem fazer seriados que duram 10 horas cada temporada ao invés de filmes que terminam com 1:40h. Os desenvolvedores vão precisar de mais jogos que prendam o publico jogando por meses ao invés de uma experiencia singleplayer tradicional, quem quiser fazer um jogo curto provavelmente esta ferrado mesmo que o game seja bom.
Mais microtransações.
A industria precisa fazer dinheiro, cada jogo vendido por 60$ com certeza deve render mais que cada pessoa jogando através de um serviço de assinaturas que custa 15$ por mês (ou sei lá qual o preço), pra piorar esses jogos ainda vão precisar competir com games que deixam a pessoa presa neles por meses... em algum lugar vão precisar lucrar, então microtransações devem ficar tão agressivas como nos celulares.
Fim das atualizações e instalações no HD.
Como o game vai estar na internet, você nunca mais vai chegar em casa louco pra jogar um lançamento e ter que esperar ele instalar no HD, depois baixar as atualizações e etc... já vai estar tudo pronto na hora.
Fim da POSSE do jogo.
Ou ao menos a licença dele, que é o que temos hoje.
Aquele jogo que você tem em disco (ou comprado digitalmente) que foi removido de todas as lojas por causa de algum copyright não tem espaço nesse futuro, com streaming tu vai jogar aquilo que esta no servidor da empresa e ponto final, se removerem do catalogo (ou mudarem com uma atualização)... já era.
Fim dos jogos usados.
Alguem aqui já emprestou ou vendeu um filme que enjoou de assistir no Netflix? Então...
Incapacidade de piratear
Filme e música é fácil copiar de um streaming, só gravar eles.
Mas e jogo? Se apenas o dono do servidor tem o DRM que libera o acesso ao game então para piratear precisaria alguém de dentro da empresa pra vazar essa cópia, alguem crackear ela e depois você ter um equipamento capaz de reproduzir aquele conteúdo.
Se um jogo meio desconhecido sumir dos catálogos a única coisa que restará será a lembrança e os videos no youtube.
Dependência da internet.
Saiu de férias com a família pra passar umas semanas em uma calma casa de campo pra esquecer as loucuras da cidade grande? Torça para a internet funcionar e ser boa nesse lugar, pra quem vive longe das capitais vai ser uma dor de cabeça grande.
Jogos feitos pensando no Streaming.
Se o input lag (quando você aperta um botão e demora para o jogo reconhecer) for uma regra, as pessoas vão fazer jogos já pensando nisso. Então não vai mais valer a pena criar games muito frenéticos pq a latência da internet vai sempre atrapalhar, jogos de reflexo rápido devem perder bastante espaço.
Por outro lado os gráficos vão melhorar bastante pois poderão colocar quantas cinematics quiserem nos games, já que elas não ocupam mais espaço no disco não teria problema um game ter 300GB só de filminhos pré-renderizados.
Servidores Instáveis.
Sabe quando todo maldito jogo da Ubisoft tem problema no online no dia do lançamento? Imagina quando sair um jogo muito esperado pela molecada tipo GTA, vai cair o servidor inteiro da Rockstar até pra quem estava jogando LA Noire de boa.
Rápida aderência ao formato Streaming.
Isso é mais achismo meu, mas me parece que streaming virar realidade nos games é muito mais fácil que nos filmes ou música... na música é impossível substituir um show real por Streaming (embora todo o resto já tenha sido substituído) e em filmes essa industria ainda se garante com o cinema mesmo nos dias de hoje, só ver a fortuna que o filme dos Vingadores fez.
Mas em games me parece que todo mundo vai aderir a esse formato com muito mais força e velocidade, games já são digitais desde o Atari então não é como se estivessem tentando transformar o futebol de verdade com pessoas reais em algo de streaming, estão transformando o Fifa da EA (que já nasceu digital) em outro formato digital que é o streaming.
Nintendo, Sony, Microsoft, Steam e etc deixarão de ser o "centro do mundo".
No mundo dos streamings ninguem precisa dar 30% dos seus lucros para outra empresa.
Rockstar ao invés de lançar o novo GTA no Stream da Sony ou da Microsoft, obviamente vão criar o próprio formato de streaming e lançar por lá, praticamente todas as empresas grandes vão fazer algo do tipo, se você olhar como funciona nos PCs já da pra ter uma prévia disso pois temos a loja da Activision-Blizzard, da Ubisoft, da EA e etc.
Na prática é como se todo mundo virasse third.
Nintendo não vai mais estar "1 geração atrasada".
Só se eles não aderirem ao formato Stream pra isso acontecer.
E eu nem duvido.
Retrocompatibilidade infinita.
Jogos desde o Atari até o PS5 poderão ser jogados. Todos... ou quase todos.
Se a empresa que fez quiser lançar o jogo para streaming então será possível jogar.
Quando assinar o streaming da Activision pode ser que tenhamos acesso ao último Call of Duty, mas poderemos também jogar Tony Hawk 1 do PS1, Medal of Honor do PS2 ou Pitfall do Atari.
Mais espaço livre em casa.
Sem consoles e sem caixinhas de jogos, o futuro caminha para um mundo onde tudo será digital (música, filmes, livros e etc) então você terá mais espaço livre em casa.
Mentira.
No futuro todo mundo viverá em lugares que parecem latas de sardinha abarrotadas de pessoas (se for ver já é assim em alguns lugares do Japão ou China) então esses formatos digitais serão uma necessidade e não uma opção.