luizsidi
Bam-bam-bam
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'Você terá vergonha de comprar porcarias nacionais'.
Sério, leiam isso.
Carolina Maria de Jesus foi uma poetisa, escritora, compositora e catadora de lixo. O gibi narra sua vida: sua rotina diária criando os 3 filhos num barraco 1,5 x 1,5 m2 e catando lixo nas ruas de São Paulo, sofrendo preconceito dos próprios vizinhos de favela e de como gostava de ler e escrever - sempre preparando os papéis que encontrava para dar voz à sua imaginação.
Sua magnum opus - Quarto de Despejo - vendeu um milhão de cópias em todo o mundo, sendo traduzida pra mais de 12 idiomas; é narrada também sua infância nas Minas Gerais antes da migração para sp, e da posterior saída da favela para um bairro de classe média (e de como não era aceita por ser um ex favelada).
Ela escreveu sobre as agruras da fome, do preconceito, da mesquinhez - demole o mito da favela 100% unida e do samba, e de como sofria preconceito dos vizinhos, que a humilhavam e sentiam inveja, além de não querer que ela saísse de lá (seu maior sonho era ser publicada, e queria muito ir embora do Canindé), enfim, uma crônica ímpar! Super recomendado.
A ARTE é finíssima.
Me lembrou um pouco os pensamentos do seu Jorge, e do Solomon, protagonista de 12 anos de escravidão (outro grande lívido relato).
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Sério, leiam isso.
Carolina Maria de Jesus foi uma poetisa, escritora, compositora e catadora de lixo. O gibi narra sua vida: sua rotina diária criando os 3 filhos num barraco 1,5 x 1,5 m2 e catando lixo nas ruas de São Paulo, sofrendo preconceito dos próprios vizinhos de favela e de como gostava de ler e escrever - sempre preparando os papéis que encontrava para dar voz à sua imaginação.
Sua magnum opus - Quarto de Despejo - vendeu um milhão de cópias em todo o mundo, sendo traduzida pra mais de 12 idiomas; é narrada também sua infância nas Minas Gerais antes da migração para sp, e da posterior saída da favela para um bairro de classe média (e de como não era aceita por ser um ex favelada).
Ela escreveu sobre as agruras da fome, do preconceito, da mesquinhez - demole o mito da favela 100% unida e do samba, e de como sofria preconceito dos vizinhos, que a humilhavam e sentiam inveja, além de não querer que ela saísse de lá (seu maior sonho era ser publicada, e queria muito ir embora do Canindé), enfim, uma crônica ímpar! Super recomendado.
A ARTE é finíssima.
Me lembrou um pouco os pensamentos do seu Jorge, e do Solomon, protagonista de 12 anos de escravidão (outro grande lívido relato).
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