Summo
Ei mãe, 500 pontos!
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Indo direto ao ponto: qual foi a sua pior experiência com carro?
Qual foi a lata velha que te deu mais problema, raiva e dor de cabeça? Que motivou uma queima de fogos de artifício no momento que você conseguiu vender?
ANTES, UM DISCLAIMER: o objetivo não é falar mal de determinadas marcas ou modelos. Não existe isso de marca m****, "bomba", etc. Todas as montadoras tem seus prós e contras; todo carro tem problemas mecânicos e, as vezes, você que deu azar.
No meu caso, foi um Peugeot 207, 1.4 XRS, manual, 2009/2010. Que apelidei carinhosamente de "maldito".
Era tipo esse aí da foto, mas com aerofólio.
Em 2013, estava com um dinheirinho razoável sobrando e comecei a procurar um popular nesses sites de seminovos. Foi quando o anúncio do Maldito chamou minha atenção. Grafitão, versão sport (com aerofólio), 1.4, banco de couro, ar condicionado, som com DVD, mp3 e GPS. 33 mil rodados. Uma verdadeira belezura. Marquei pra ir conferir com o vendedor logo no dia seguinte.
No momento que ele abriu a garagem, foi paixão a primeira vista. O danado roubou meu coração. De pronto, chamei um mecânico de "confiança" do meu velho pra dar uma avaliada, ele me disse que a parte mecânica estava "ok"... com exceção do rolamento traseiro esquerdo, que estava com um barulho de desgaste. A troca ficaria em 300 reais. Achei caro para um rolamento, mas o vendedor abateu esse custo no preço. Fiz o carcheck, sem registro de sinistros e afins, tudo limpo. Topei e comprei. E aí começou a "Saga do Maldito".
Antes mesmo de retirar o carro, dei uma pesquisada na internet e descobri que o Peugeot 207 tem um problema crônico no eixo/rolamentos traseiros. O rolamento não tem pista (como é comum nos carros HUE BR) e corre diretamente em cima do eixo, no bom e velho "ferro com ferro". Com o tempo, entram água e terra no conjunto e, dada a irregularidade das nossas maravilhosas vias pavimentadas, o rolamento começa a "comer" o eixo.
O resultado você pode conferir aqui:
. Um eixo perdido, que gera uma retífica/usinagem de 1000 reais ou um outro eixo de ferro velho, de 1500. Nesse site explica bem o problema: http://www.oficinabrasil.com.br/not...de-cuidados-especiais-para-voltar-a-funcionar.
Fiquei com medo do problema ser esse, liguei pro meu mecânico, ele disse que tava "tranquilo". O eixo estava em ótimas condições. Só o rolamento de roda precisava ser trocado.
Peguei o carro e, no período de um ano e meio, fazendo praticamente o trajeto de casa até o serviço (6 km/dia), sem pegar estradas de chão/bater/etc, tive os seguintes problemas:
- Fui fazer o seguro, o corretor de confiança do meu velho cotou o menor preço na Zurich. Fechei, paguei. 2 dias depois, me informaram que a cobertura havia sido recusada por "critérios internos". E não explicam quais são esses critérios internos! Fiquei louco da cabeça, a ficha do carro era limpa segundo o carcheck, não moro em lugar extremamente tenso. Só desencanei quando a Allianz (segunda mais barata) aceitou fazer o seguro... pelo custo monstruoso de 2,2k!
- Na primeira revisão, que fiz logo após a compra, detectaram um problema nas bieletas, que também precisaram ser trocadas. Ou seja, os tais 300 reais aumentaram, logo de cara.
- Um mês depois, uma das lâmpadas dianteiras queimou. Um problema simples, não é? Seria, se a mesma lâmpada não queimasse TRÊS vezes, no curto período de 2 meses. E, 6 meses depois, mais uma vez. Ninguém descobriu a causa. A parte elétrica, segundo dois mecânicos, estava "ok".
- Dois meses após a compra, precisei dar uma freada mais brusca - mas nada absurda - e a luz de STOP acendeu na minha cara. Parei o carro, liguei de novo, e nada de estranho aconteceu. Porém, a partir daí, a luz de STOP passou a acender toda vez que eu subia algum morro. O motivo: óleo de freio estava baixo (mas não baixo o suficiente para troca), porém, a linha do "maldito" tem mais esse probleminha crônico: na subida, o óleo mexe e o sensor apita como se estivesse baixo. Tive que fazer a troca.
- Algum tempo depois, um novo probleminha: toda vez que eu virava o volante rápido para manobrar, dava um barulho MUITO FORTE de "raspada" na parte da frente, atrás do painel. Levei no mecânico, o cara trocou novamente as bieletas e, quando saí da oficina, o problema voltou. Muito ódio. O cara descobriu que era uma mola ou algo assim que tinha saído do lugar e, pelo menos, me devolveu o dinheiro da peça trocada equivocadamente.
- Literalmente uma semana depois, estou levando minha namorada ao serviço e o pedal da embreagem fica mole. Carro não engrena. A embreagem MORREU. Bota um reboque na conta e quase 600 reais de prejuízo. Detalhe: tenho OJERIZA a quem dirige com pé no pedal de embreagem, jamais faço isso. Provavelmente o dono antigo só dirigia com o pé lá embaixo. Morreu a bendita com 35 mil rodados.
- Poucos meses se passaram, o carro começou a dar uns estralos esquisitos quando andava em marchas lentas, geralmente durante manobras. Levei no mecânico de sempre e ele condenou toda a suspensão dianteira, praticamente. Além disso, troca de leck. Quase 2k de manutenção, considerando o tanto de peça nova. Obviamente, fui embora sem fazer o conserto. Levei em outros dois mecânicos, sem falar dos outros orçamentos. O mais barato que consegui foi 1,5k.
- Passa mais um tempinho, o motor do vidro dianteiro esquerdo estourou na rodovia, quando fui fechá-lo num início de chuva. Resultado, carro molhado por dentro, + 100 reais de preju na conta.
- Mais um mês e acontece o mais bizarro de todos os problemas. Congestionamento, declive. Piso no freio. Olho distraidamente as moçoilas na rua. Quando assusto, o carro está DESCENDO. Piso no freio com força, ele para. Acho estranho, mas beleza, sigo meu percurso até o serviço.
Na volta, sinto que ele não freia prontamente quando piso o pedal. O problema começa a piorar a cada esquina. Lentamente, o freio passava a segurar cada vez menos. Cheguei em casa, dei umas voltinhas no pátio do prédio pra fazer uns testes, até que o freio parou de funcionar quase integralmente. E veio a luz do STOP. Mais um reboque. Vazamento na parte de trás - pisava no pedal, o óleo de freio literalmente esguichava pra fora - e, nessa brincadeira aí, o mesmo rolamento que havia trocado na compra já estava novamente condenado. Troquei cilindro e o escambau. Outra brincadeira cara.
- Não dá uma semana, o cilindro que o maluco colocou deu um novo vazamento. É sério! Pelo menos considerou garantia e não cobrou.
- Algum tempo depois, de forma BIZARRA, o FREIO DE MÃO parou de segurar. Só prendia o carro quando eu puxava ele quase no teto. Mais uma manutenção.
- Por fim, o "gran finale": alguns barulhos na traseira, muito fortes. Levei no mecânico e o diagnóstico foi preciso: eixo desgastado, comido pelo rolamento. O problema crônico do eixo traseiro que descrevi lá em cima. SÉRIO. A usinagem ficou em 600, fiquei 2 semanas sem o carro, e, pra fechar com chave de ouro, o mecânico - esse MUITO honesto - me avisou de duas coisas: daqui a 20 mil km vai dar m**** de novo e, além disso, seu eixo está ligeiramente empenado e o carro não alinha mais. Aí tomei a decisão de vender.
Decidi ser honesto na venda e avisar do eixo empenado, que custaria mais uns 800 reais ao pretenso comprador. Por isso, demorei mais de 2 meses pra conseguir passar o Maldito pra frente, mesmo jogando o preço lá embaixo e assumindo um put* prejuízo.
Eu tava tão desesperado para passar ele pra frente (antes de ter outro prejuízo) que cheguei a olhar a possibilidade de venda ou troca nas agências e concessionárias, assumindo o prejuízo da depreciação que eles costumeiramente fazem. Mas os caras já estão TÃO escolados com o 207 que alguns nem aceitam a criatura! O papo é sempre o mesmo: "Peugeot a gente não revende direto aqui, é muito difícil, mas posso ligar para algumas agências que podem ter interesse". A depreciação é absurda - o máximo que consegui de oferta em agência foi 11k num carro de FIPE 21k. Isso porque o meu era 100% completo, com vidros e retrovisores elétricos, sensor e câmera de ré, bancos de couro e som com GPS integrado!
Sabe qual foi a cereja do bolo? Um vendedor de uma concessionária Volks, compadecido da situação, me deu a dica de tentar vender o carro pra própria Peugeot, porque eles "pagariam melhor". Liguei na Bordeaux (única concessionária Peugeot de BH) e me informaram que, se o carro fosse posterior a 2008 e com menos de 50k rodados eles poderiam ter interesse! Como o meu se enquadrava nessas condições, fui até lá na mesma hora.
O engraçado foi quando o avaliador chegou. Ele me deu bom dia e perguntou qual era o carro. Estávamos um pouco longe do "maldito" e eu apontei ele estacionado à distância, a uns 30 ou 40 metros de nós. Ele simplesmente falou "não compro isso aí não", deu as costas e saiu, sem despedir
O momento mais feliz da minha vida automobilística foi quando eu vi Maldito pelas costas, indo embora com o seu novo dono, já com o dinheiro na conta.
Qual foi a lata velha que te deu mais problema, raiva e dor de cabeça? Que motivou uma queima de fogos de artifício no momento que você conseguiu vender?
ANTES, UM DISCLAIMER: o objetivo não é falar mal de determinadas marcas ou modelos. Não existe isso de marca m****, "bomba", etc. Todas as montadoras tem seus prós e contras; todo carro tem problemas mecânicos e, as vezes, você que deu azar.
No meu caso, foi um Peugeot 207, 1.4 XRS, manual, 2009/2010. Que apelidei carinhosamente de "maldito".
Era tipo esse aí da foto, mas com aerofólio.
Em 2013, estava com um dinheirinho razoável sobrando e comecei a procurar um popular nesses sites de seminovos. Foi quando o anúncio do Maldito chamou minha atenção. Grafitão, versão sport (com aerofólio), 1.4, banco de couro, ar condicionado, som com DVD, mp3 e GPS. 33 mil rodados. Uma verdadeira belezura. Marquei pra ir conferir com o vendedor logo no dia seguinte.
No momento que ele abriu a garagem, foi paixão a primeira vista. O danado roubou meu coração. De pronto, chamei um mecânico de "confiança" do meu velho pra dar uma avaliada, ele me disse que a parte mecânica estava "ok"... com exceção do rolamento traseiro esquerdo, que estava com um barulho de desgaste. A troca ficaria em 300 reais. Achei caro para um rolamento, mas o vendedor abateu esse custo no preço. Fiz o carcheck, sem registro de sinistros e afins, tudo limpo. Topei e comprei. E aí começou a "Saga do Maldito".
Antes mesmo de retirar o carro, dei uma pesquisada na internet e descobri que o Peugeot 207 tem um problema crônico no eixo/rolamentos traseiros. O rolamento não tem pista (como é comum nos carros HUE BR) e corre diretamente em cima do eixo, no bom e velho "ferro com ferro". Com o tempo, entram água e terra no conjunto e, dada a irregularidade das nossas maravilhosas vias pavimentadas, o rolamento começa a "comer" o eixo.
O resultado você pode conferir aqui:
Fiquei com medo do problema ser esse, liguei pro meu mecânico, ele disse que tava "tranquilo". O eixo estava em ótimas condições. Só o rolamento de roda precisava ser trocado.
Peguei o carro e, no período de um ano e meio, fazendo praticamente o trajeto de casa até o serviço (6 km/dia), sem pegar estradas de chão/bater/etc, tive os seguintes problemas:
- Fui fazer o seguro, o corretor de confiança do meu velho cotou o menor preço na Zurich. Fechei, paguei. 2 dias depois, me informaram que a cobertura havia sido recusada por "critérios internos". E não explicam quais são esses critérios internos! Fiquei louco da cabeça, a ficha do carro era limpa segundo o carcheck, não moro em lugar extremamente tenso. Só desencanei quando a Allianz (segunda mais barata) aceitou fazer o seguro... pelo custo monstruoso de 2,2k!
- Na primeira revisão, que fiz logo após a compra, detectaram um problema nas bieletas, que também precisaram ser trocadas. Ou seja, os tais 300 reais aumentaram, logo de cara.
- Um mês depois, uma das lâmpadas dianteiras queimou. Um problema simples, não é? Seria, se a mesma lâmpada não queimasse TRÊS vezes, no curto período de 2 meses. E, 6 meses depois, mais uma vez. Ninguém descobriu a causa. A parte elétrica, segundo dois mecânicos, estava "ok".
- Dois meses após a compra, precisei dar uma freada mais brusca - mas nada absurda - e a luz de STOP acendeu na minha cara. Parei o carro, liguei de novo, e nada de estranho aconteceu. Porém, a partir daí, a luz de STOP passou a acender toda vez que eu subia algum morro. O motivo: óleo de freio estava baixo (mas não baixo o suficiente para troca), porém, a linha do "maldito" tem mais esse probleminha crônico: na subida, o óleo mexe e o sensor apita como se estivesse baixo. Tive que fazer a troca.
- Algum tempo depois, um novo probleminha: toda vez que eu virava o volante rápido para manobrar, dava um barulho MUITO FORTE de "raspada" na parte da frente, atrás do painel. Levei no mecânico, o cara trocou novamente as bieletas e, quando saí da oficina, o problema voltou. Muito ódio. O cara descobriu que era uma mola ou algo assim que tinha saído do lugar e, pelo menos, me devolveu o dinheiro da peça trocada equivocadamente.
- Literalmente uma semana depois, estou levando minha namorada ao serviço e o pedal da embreagem fica mole. Carro não engrena. A embreagem MORREU. Bota um reboque na conta e quase 600 reais de prejuízo. Detalhe: tenho OJERIZA a quem dirige com pé no pedal de embreagem, jamais faço isso. Provavelmente o dono antigo só dirigia com o pé lá embaixo. Morreu a bendita com 35 mil rodados.
- Poucos meses se passaram, o carro começou a dar uns estralos esquisitos quando andava em marchas lentas, geralmente durante manobras. Levei no mecânico de sempre e ele condenou toda a suspensão dianteira, praticamente. Além disso, troca de leck. Quase 2k de manutenção, considerando o tanto de peça nova. Obviamente, fui embora sem fazer o conserto. Levei em outros dois mecânicos, sem falar dos outros orçamentos. O mais barato que consegui foi 1,5k.
- Passa mais um tempinho, o motor do vidro dianteiro esquerdo estourou na rodovia, quando fui fechá-lo num início de chuva. Resultado, carro molhado por dentro, + 100 reais de preju na conta.
- Mais um mês e acontece o mais bizarro de todos os problemas. Congestionamento, declive. Piso no freio. Olho distraidamente as moçoilas na rua. Quando assusto, o carro está DESCENDO. Piso no freio com força, ele para. Acho estranho, mas beleza, sigo meu percurso até o serviço.
Na volta, sinto que ele não freia prontamente quando piso o pedal. O problema começa a piorar a cada esquina. Lentamente, o freio passava a segurar cada vez menos. Cheguei em casa, dei umas voltinhas no pátio do prédio pra fazer uns testes, até que o freio parou de funcionar quase integralmente. E veio a luz do STOP. Mais um reboque. Vazamento na parte de trás - pisava no pedal, o óleo de freio literalmente esguichava pra fora - e, nessa brincadeira aí, o mesmo rolamento que havia trocado na compra já estava novamente condenado. Troquei cilindro e o escambau. Outra brincadeira cara.
- Não dá uma semana, o cilindro que o maluco colocou deu um novo vazamento. É sério! Pelo menos considerou garantia e não cobrou.
- Algum tempo depois, de forma BIZARRA, o FREIO DE MÃO parou de segurar. Só prendia o carro quando eu puxava ele quase no teto. Mais uma manutenção.
- Por fim, o "gran finale": alguns barulhos na traseira, muito fortes. Levei no mecânico e o diagnóstico foi preciso: eixo desgastado, comido pelo rolamento. O problema crônico do eixo traseiro que descrevi lá em cima. SÉRIO. A usinagem ficou em 600, fiquei 2 semanas sem o carro, e, pra fechar com chave de ouro, o mecânico - esse MUITO honesto - me avisou de duas coisas: daqui a 20 mil km vai dar m**** de novo e, além disso, seu eixo está ligeiramente empenado e o carro não alinha mais. Aí tomei a decisão de vender.
Decidi ser honesto na venda e avisar do eixo empenado, que custaria mais uns 800 reais ao pretenso comprador. Por isso, demorei mais de 2 meses pra conseguir passar o Maldito pra frente, mesmo jogando o preço lá embaixo e assumindo um put* prejuízo.
Eu tava tão desesperado para passar ele pra frente (antes de ter outro prejuízo) que cheguei a olhar a possibilidade de venda ou troca nas agências e concessionárias, assumindo o prejuízo da depreciação que eles costumeiramente fazem. Mas os caras já estão TÃO escolados com o 207 que alguns nem aceitam a criatura! O papo é sempre o mesmo: "Peugeot a gente não revende direto aqui, é muito difícil, mas posso ligar para algumas agências que podem ter interesse". A depreciação é absurda - o máximo que consegui de oferta em agência foi 11k num carro de FIPE 21k. Isso porque o meu era 100% completo, com vidros e retrovisores elétricos, sensor e câmera de ré, bancos de couro e som com GPS integrado!
Sabe qual foi a cereja do bolo? Um vendedor de uma concessionária Volks, compadecido da situação, me deu a dica de tentar vender o carro pra própria Peugeot, porque eles "pagariam melhor". Liguei na Bordeaux (única concessionária Peugeot de BH) e me informaram que, se o carro fosse posterior a 2008 e com menos de 50k rodados eles poderiam ter interesse! Como o meu se enquadrava nessas condições, fui até lá na mesma hora.
O engraçado foi quando o avaliador chegou. Ele me deu bom dia e perguntou qual era o carro. Estávamos um pouco longe do "maldito" e eu apontei ele estacionado à distância, a uns 30 ou 40 metros de nós. Ele simplesmente falou "não compro isso aí não", deu as costas e saiu, sem despedir
O momento mais feliz da minha vida automobilística foi quando eu vi Maldito pelas costas, indo embora com o seu novo dono, já com o dinheiro na conta.
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