É uma boa pergunta. Diria que não tive nenhuma decepção com o Atari, era muito novo pra ter senso crítico a esse ponto. Era basicamente comprar um jogo e gostar ou não. Até o famigerado ET eu achei intrigante qdo criança. Talvez PAC-MAN por ser bem mais feio que o do fliperama, e assim durante ANOS simplesmente eu não entendia o porquê do respeito pelo jogo.
No Phantom System e Mega Drive FELIZMENTE não havia ainda essa anátema conceitual pczista em torno do frame rate. Pra mim Mega Man tendo queda de frame era um "efeito especial" para vermos em câmera lenta a maior quantidade de inimigos e tiros haha
Diria que jogos de filmes foram as maiores decepções: Ghostbusters, Conan, os Backs to The Future e por aí vai. Eu não tinha o conhecimento pra entender como eram normalmente feitos esses "jogos de filmes" hehe. Ah Fantasia foi um que me decepcionou bastante tb.
Já no SuperNes mais uma vez surgem os jogos de filme ruins. Talvez o maior tenha sido o Wizard of Oz, pq eu adoro o filme, tenho até edição especial limitada com uma porrada de extras, a primeira versão em preto e branco etc e tal, e aí o jogo é chatão. California Games II lembro de ter sido dose pra leão tb.
No N64 basicamente foi a falta de jogos de PS1 q não eram lançados pra ele, na época tive q escolher dentre os dois vgs. Divertiu muito nos finais de semana com os amigos jogando multiplayer e tal, mas chegou um momento em que a gente só quer ficar sozinho e aproveitar um singleplayer né? Não dá pra dizer que não teve maior decepção que isso no N64. Só pra não deixar de citar algum jogo, eu esperava BEM MAIS de South Park Rally.
PS1 foi o que joguei menos, pq dependia de que me emprestassem o VG. Não lembro de uma grande decepção, mas eu já percebia uma transição muito difícil do 2d p 3d. Algumas jogos e franquias não funcionaram bem dessa forma. Já eram feios naquela época, e assim vários jogos envelheceram, MUITO mas MUITO MAL.
No PS2 teve tanto jogo que seria impossível lembrar de algo realmente decepcionante. Era tão fácil comprar no camelÔ ou gravar em dvd... Mais que desapontado, fiquei HORRORIZADO em ver q tinha p/vender Bible Game pro PS2. Já tava boladíssimo com amigo meu ser proibido de jogar RPG de mesa com a galera, por culpa da família neopentecostal da Igreja Univer$al, e claro tb dando tapa na cara de mulher em plena TV em rede nacional pra "exorcizar" o "inominável".
Aí ainda colocam jogo de dogma religioso nos videogames? Tive asco. Que bom que isso não avançou na época.
No PS3 fiquei muito decepcionado com inúmeros jogos de tiro. Era tudo muito escuro, marrom, amarelo cocô ou em tons muito similares. As vezes até o gameplay era bom, mas tava ficando muito americanizado: um bando de jogos com machos bombados que falavam m**** numa guerra qualquer. Jogos pra aborrecente ou adultos que queriam jogos descerebrados. Quando vejo atualmente o gamer reclamando de variedade de cor nos jogos, e com as justificativas mais escrotas, dá vontade de arrancar os olhos.
No PS4 Killzone Shadowfall foi de doer. Bonito, mas ordinário. Conseguiu ser mais ridículo e sacal que os jogos de tiro da Era PS3. Little Big Planet 3 foi lançado quebrado de tanto bug, foi como um soco no estômago pq eu adoro a franquia. LBP 1 e 2 eram muito mais ricos e criativos que o Mario Maker 1.
NO WiiU representa bem a Nintendo como um todo: atrasada, retrógrada e burra, desde os loadings inaceitáveis na loja, passando por sua escolhas. Controle pesado, mas algumas maravilhosas pérolas(como o supremo Bayonetta 2 por exemplo) salvaram o VG da maior decepção da história dos vgs pra mim.
Mas nada, NADA supera como decepção o GAMER nos últimos anos. Ser gamer era querer inovação, variedade de jogos, música, era se divertir sem levar a sério graminha mais alta que o do outro. Discussões infantis sobre o framerate ser levemente melhor que o outro, sem entender que cultura pczista é algo totalmente diferente.
LIteralmente perseguição a garotas, jovens, adultas, gamers mais velhas ou MESMO CRIANçAS! Assédio, misoginia, incentivo a suicídio. Uma espécie da doxing gamer que resiste e teima q mulher é inferior, depósito de porra e não pode jogar videogame, ou ganhar dinheiro com isso. Aí surge meio que oficialmente com o Gamergate, algo deplorável, e que se mantém vivo até hoje, seja de forma amadora ou na indústria mesmo. Inúmeros casos de assédio, ESTUPRO, lbgt+fobia, um bando de incels desgraçados. Mas o lado bom é que mulheres e até homens que sofreram com isso estão chutando o balde desde o ano passado, entregando geral. Mas o gamer continua lá, não dando voz aos funcionários (sem eles contentes, o jogo sairá pior, conceito BÁSICO), querendo calar streamers e gamers que sofrem com isso.
Racismo correndo solto, na verdade achei estranhíssimo comemorarem XBoxMIlgrau se phoder por causa de racismo por aqui. Continuo achando q era só pq esse milgrau é caixista.
Steve Bannon e seu assecla fizeram um trabalho "belíssimo" contaminando os gamers, usando das redes sociais e utubers nazis, e tb de sites que promovem crimes, até ********(chans) pra normalizar comportamento sub-humano, tudo em nome de uma suposta liberdade de expressão sem querer lidar com as consequências. E nem tão cedo vai mudar, por isso o bullying contra o gamer lacrante voltará.
Professores, pais, sociólogos, especialistas de todo o tipo e das redes identificaram tarde demais o problema. Um dia passa, mas essa minoria da lacração do ódio será colocada de volta no armário em algum momento. Ou quem sabe alguns processados e pagando por seus crimes...