#48 Limbo (PS4) - 18/08/2015
Info:
Limbo é um simples jogo de plataforma com puzzles. Nele você controla um menino em busca da irmã em uma floresta misteriosa cheia de coisas que querem te matar, entre aranhas, armadilhas e até outras crianças.
O visual do jogo é soberbo, usando apenas tons de cinza e preto e branco em conjunto com alguns efeitos, o jogo cria um clima assustador e apreensivo. O enredo do jogo é contado sem uso de cutscenes ou diálogos, e a história deixa muitas margens para interpretações.
Os controles são simples, você pode apenas andar, pular e interagir com objetos, mas o level design é competente e inclui uma boa variedade de fases e desafios.
A dificuldade é mediana, e o jogo conta com vidas infinitas e muitos checkpoints. Além disso o jogo é curto e o replay é baixo. É uma boa opção para quem busca um jogo simples e barato de plataforma.
Tempo jogado: ~3,5 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 8,0/10
#49 Metal Gear Solid 3: Snake Eater (PS Vita) - 21/08/2015
Info:
A fim de me preparar para o capítulo final da série, resolvi maratonar MGS3, PW e GZ.
MGS3 promete contar a história de origem de Big Boss, personagem consagrado da série Metal Gear, e entrega isso com uma excelente história, alguns dos mais ridículos (no bom sentido) chefes da série e várias mecânicas muito a frente de seu tempo.
Com uma trilha sonora excelente, gráficos lindos (levando em conta a época em que foi lançado), cutscenes de primeira, duração na medida certa, grande variedade de áreas, inimigos, armas, etc. é difícil não ficar de queixo caído com o trabalho envolvido na produção do jogo. Kojima fez um trabalho de primeira em extrair do PS2.
O gameplay característico da série foi aprimorado com a adição de uma câmera em terceira pessoa (que torna o jogo muito melhor de se jogar), CQC (várias técnicas para abordar um inimigo que está próximo), sistema de camuflagem (é possível mudar a roupa e a pintura do rosto para se misturar com o ambiente) e sistemas de cura e alimentação (ao se machucar você deve usar itens diversos para reparar os ferimentos ou curar efeitos negativos, e você deve manter o Snake de barriga cheia para ele não desmaiar).
Como ponto negativo fica o fato de que é um pouco mais difícil aproveitar em 100% o jogo após ter se acostumado aos títulos mais recentes da série que melhoraram muito a jogabilidade. Além disso o sistema de camuflagem e cura, que são tão divertidos no começo do jogo, começam a ficar repetitivos mais para o final do jogo, principalmente quando é necessário pausar várias vezes numa luta contra um chefe para tratar o ferimento de uma bala, por exemplo.
A versão Vita do jogo é bem competente, mas utiliza o touchpad para algumas coisas para suprir a falta de botões do portátil. Não posso deixar de falar que o jogo inclui como extra os clássicos Metal Gear e Metal Gear 2.
Tempo jogado: ~18 horas
Completo: Terminei o jogo na dificuldade Normal
Nota: 9,5/10
#50 Metal Gear Solid: Peace Walker (PSP) - 25/08/2015
Info:
Não me lembro bem o porquê, mas cheguei muito perto de terminar esse jogo no PSP na época em que lançou, mas abandonei. Para não ter que repetir tudo o que eu havia feito em termos de gerenciar a Mother Base, optei por baixar um save completo na internet e carregá-lo no Vita, assim poderia apenas repetir as missões principais.
Peace Walker é o resultado de uma tentativa de fundir Metal Gear com alguns conceitos comuns a série Monster Hunter (existem até algumas missões especiais no jogo onde você enfrenta monstros da série da Capcom). Ao invés de uma longa campanha, o jogo é todo quebrado em missões mais curtas que combinam mais com um portátil. Além disso os chefes ficam contidos em missões separadas e há várias missões opcionais ainda mais curtas. Isso significa que é possível se divertir com o jogo tanto em curtas sessões de 5~10 minutos quanto por horas a fim.
Além disso você deve gerenciar a Mother Base de operações, designando a diversas funções os inimigos e refugiados que você encontra nas missões e envia para a Mother Base com o uso de balões. Ao investir na Mother Base é possível conseguir novas armas e equipamentos que permitem jogar as missões de formas diferentes e mais fáceis.
O jogo conta ainda com CO-OP, mas infelizmente ele se limita ao multiplayer local e não pude usar a função.
Fora essas novidades, o jogo segue a fórmula da série, com uma ótima história, personagens interessantes e uma jogabilidade muito boa, apesar
de não ter todas as funções possíveis em MGS4, pela limitação de botões no portátil.
O maior defeito do jogo é que os bosses são apenas tanques genéricos e sem graça, mas com armamento de primeira e uma barra de vida muito alta, daí você é obrigado a jogar em CO-OP, ou "grindar" na Mother Base até que suas armas estejam super poderosas e com isso as lutas se tornem ridículas de fáceis. Isso funciona em Monster Hunter pois ele é basicamente um jogo de ficar mais forte para enfrentar bosses mais fortes, mas em Metal Gear acaba sendo apenas um filler para fazer o jogo ficar maior. Além disso o jogo esconde o final verdadeiro atrás de um monte de sidequests opcionais, o que é péssimo para quem quer focar na história e na missão principal, que sempre foram o foco na série.
Tempo jogado: ~13 horas
Completo: Terminei o jogo
Nota: 9/10
#51 Metal Gear Solid V: Ground Zeroes (PS4) - 26/08/2015
Info:
Melhores controles da série, se não os melhores controles em um jogo de espionagem. Some aí os lindos gráficos, AI muito superior à dos jogos anteriores e temos uma excelente Demo.
Mas no fim das contas é apenas uma demo de luxo, a duração é curta e artificialmente aumentada com sidequests que se passam na mesma área.
Agora é embarcar no hypetrain do The Phantom Pain.
Tempo jogado: ~1,5 hora
Completo: Terminei a campanha Ground Zeroes na dificuldade Normal
Nota: 8,0/10