O ano de 2017 foi muito corrido pra mim, fazendo com que eu conseguisse jogar muito menos do que eu queria. Esse post encerrará a trajetória que tive no decorrer do ano acerca de minhas aventuras concluídas, mas antes, uma breve retrospectiva dos jogos concluídos esse ano:
Castle of Illusion (XBox 360)
Resistance 3 (PS3)
Halo 4 (XBox 360)
Dead Rising 2 (XBox 360)
Call of Duty 2: Big Red One (PS2)
Call of Duty: Roads to Victory (PSP)
Deus EX: Human Revolution (Wii U)
Killzone Mercenary (PS Vita)
Ilomilo (XBox 360)
Rygar: The Battle of Argus (Wii)
Escape Dead Island (XBox 360)
Haze (PS3)
inFamous 2 (PS3)
Battlefield 3 (XBox 360)
Ghost Recon: Advanced Warfighter 2 (XBox 360)
Game Party Champions (Wii U)
Wet (XBox 360)
Battlefield 2: Modern Combat (XBox 360)
Army of Two: The Devil's (XBox 360)
Forza Horizon (XBox 360)
Metro 2033 (XBox 360)
Tomb Raider 2013 (XBox 360)
Vamos então descrever os dois últimos jogos que concluí esse ano. Existe mais um em reta final, mas receio que não conseguirei concluí-lo antes da virada do ano, então irei descrever aqui os dois ultimos, começando por
Velvet Assassin para
XBox 360, concluído em 27 de novembro.
Velvet Assassin conta a história de Violette Summer, uma espiã britânica da Segunda Guerra Mundial. Apesar de a personagem ser fictícia, é baseada numa heroína real, cujo nome era Violette Szabo. Em 1945, aos 23 anos, Violette Szabo foi aprisionada pelo exército nazista, torturada e assassinada. Apesar da pouca idade, a espiã realizou inúmeras missões secretas que foram essenciais para a vitória dos Aliados na guerra.
Algumas missões do jogo foram vividas de verdade por Szabo, e em Velvet Assassin, o jogador percorrerá os sonhos da heroína, como se recordasse os acontecimentos vividos antes de sua prisão.
Abaixo lado a lado em spoiler a fotografia de Violette Szabo e a de Violette Summers lado a lado:
Velvet Assassin é um jogo de stealth, aonde como de costume, o objetivo do jogo é passar pelas fases sem chamar a atenção, eliminando os inimigos de forma furtiva ou até, passar por eles sem ser notado. O jogo possui cerca de 50 formas diferentes e sua jogabilidade funciona muito bem no stealth, e apesar de ter a possibilidade de confrontar os inimigos de forma mais enérgica, essa é a pior opção disponível, apesar de em alguns momentos no jogo, principalmente no final, essa é a única opção disponível.
A jogabilidade funciona da seguinte forma. Quando estamos nas sombras, o indicador de energia no HUD fica na cor violeta, para indicar que Violette esta invisível aos inimigos. Algumas partes do jogo também possuem vegetação alta, aonde também é possível se esconder sem ser notado. As fases também possuem elementos para chamar a atenção dos inimigos, como cacos de vidro no chão que provocam ruídos por exemplo.
Para matar os inimigos furtivamente precisamos se aproximar de forma silenciosa pelas suas costas. Nesse momento a tela vai ficando vermelha e no momento correto, damos o comando, e de acordo com a situação, local e ocasião, Violette mata o inimigo de uma forma específica. É possível escondermos os corpos nas sombras ou em vegetações, pois, os mesmo chamam a atenção de outros inimigos que passam a procurar Violette pela fase. Existem vários tipos de inimigos e cada um tem um comportamento diferente, tanto quando esta distraído como quando esta em alerta. Existem outros elementos bem interessantes também, como poças de óleo, aonde podemos atirar quando o inimigos esta em cima, fazendo com que morram incendiados. Também existem poças de água, que as vezes, existem fios elétricos, que são acionados por um interruptor que pode eletrocutar o inimigo.
Também é possível assoviar, chamando a atenção dos inimigos para que eles o procurem e saiam de sua rotina de distração, fazendo com que saiam de sua rotina de movimentação e auxiliando para estar em uma posição na qual possam ser mortos furtivamente.
Outra forma que Violette tem de passar despercebida em algumas fases, é trocar de roupa. É possível colocar o uniforma da SS, mas dessa forma, Violette não pode matar furtivamente, e se algum soldado alemão se aproxima demais dela, ela é notada e todos os soldados próximos são alertados. Outra forma de distrair os inimigos, é estourar fusíveis em caixas de energia elétrica. Normalmente esses fusíveis apagam as luzes do local e seu barulho distrai os inimigos, os deixando vulneráveis.
Violette sempre carrega uma faca, uma arma pequena como umas pistola, e uma arma maior como uma escopeta, fuzil ou metralhadora. Um comando interessante que temos no jogo, é o uso da morfina, que quando utilizada, Violette pode se aproximar e matar os inimigos sem que seja vista.
Os atributos de Violette podem ser melhorados utilizando XP que se ganha ao coletar os colecionáveis espalhados pelo jogo e ao concluir missões secundárias pelas fases. Ao total podem ser conquistados 15 pontos, sendo essa a pontuação máxima possível no jogo. Eu consegui 14 pontos. Apesar de ter conseguido coletar todos os colecionáveis do jogo, perdi uma missão secundária em uma das fases que era de matar todos os inimigos da fase.
Os gráficos do jogo são muito competentes e a ambientação é fantástica. A fase dos guetos de Varsóvia mesmo impressionam pelo realismo que o estúdio procurou transmitir em sua ambientação. Encontramos corpos de judeus executados em vielas e becos, e isso inclui corpos de crianças. Gostei demais de tudo que vi e considero um trabalho de excelência, tendo em vista que o jogo foi desenvolvido por um estúdio pequeno. A trilha sonora também é muito boa. As musicas do jogo não expressam ação e emoção. Expressam tensão, suspense e em determinados momentos ajudam a atordoar o jogador, pois, quando os inimigos estão a procura de Violette as música muda.
O jogo possui 12 fases e como falei acima, consegui coletar todos os colecionáveis e cartas do jogo. Alguns momentos forma bem difíceis de passar, a ultima fase, que você é obrigado a jogar como Rambo, foi tão desafiadora que me dava desespero de querer terminar o jogo logo. Ao concluir percebi que estava jogando no hard
O jogo seguinte é
Red Steel para
Nintendo Wii, concluído no dia 10 desse mes.
Red Steel foi um dos primeiros jogos anunciados e mostrado para o
Nintendo Wii, e também, um de seus jogos de lançamento. Em
Red Steel, Scott Munroe, o protagonista do jogo, está noivo de Miyu Sato, filha de Isao Sato. Em um hotel em Los Angeles, Califórnia, Scott deve conhecer Isao pela primeira vez. Uma gangue consegue disfarçar-se como a equipe do hotel e abrir fogo no quarto de Sato. Scott tenta ajudar, mas é ignorado. Ele acorda e agarra uma pistola de um guarda-costas morto e encontra-se com Sato, que está ferido, no telhado.
Scott aprende os caminhos da katana de Sato depois de ser atacado por um garçom com uma espada. Sato e Scott se retiram para a suíte pessoal de Sato, onde Scott cobre Miyu, Sato e Ryuichi, um dos guardas de Sato, enquanto se dirigem para o carro no estacionamento. Scott eventualmente encontra-se com eles, mas Ryuichi os engana e seqüestra tanto Sato quanto Miyu. Scott persegue o carro e salva Isao depois de disparar o carro e superando o motorista no combate de espadas. Ryuichi consegue escapar com Miyu.
Em Little Tokyo, eles se encontram com Tony Tanaka, amigo de Sato em Los Angeles. Sato revelou ser o Oyabun de uma das maiores famílias de Yakuza. Para rastrear Ryuichi, Scott invade o Angel's Heaven, que a amante de Ryuichi possui, e Extreme Wheels, a oficina de automóveis de Ryuichi. Ryuichi confronta Scott em um aeroporto e o supera em combate, mas o poupa. Ele escapa para o Japão com Miyu. O yakuza só irá entregar Miyu se a Katana Giri, uma katana lendaria, for dada como resgate. Sato dá Scott a Katana Giri, antes de morrer de seus ferimentos.
Como todos devem saber Red Steel se tarta de um FPS combinado com combate de espadas. Toda essa combinação serviu para mostrar os recursos do até então, novo console da Nintendo. O jogo possui uma boa jogabilidade combinado com uma boa precisão, se formos considerar que o jogo foi um dos estreantes do console. A inicio, as batalhas de espadas pareciam dificeis, mas é questão de costume. Reparei que a minima imprecisão na execução dos movimentos pode resultar em erros na batalha.
A campanha do jogo é bem extensa e com um bom número de fases. Da até impressão de que o jogo não vai mais acabar
No decorrer da campanha, acumulamos Respect Points, que são como pontos de experiencia no jogo. Em função deles, você pode acessar as fases dos membros da Yakuza amigos de Sato na segunda parte do jogo, que exigem níveis específicos de Respect para poder acessá-los. Os Respect Points são acumulados executando golpes especiais e poupando a vida dos inimigos nas batalhas de espadas. Também é possível acumulá-los poupando a vida de inimigos nos tiroteios, para isso, basta mirar em suas armas, fazendo com que os inimigos fiquem desarmados e se entreguem, dai basta poupar suas vidas também.
Entre as fases também, é possível visitar um dojo e aprender novas técnicas de combate corpo a corpo com a katana. O jogo traz uma bela ambientação e gráficos excelentes. A trilha sonora transmite muita ação e as músicas das batalhas corpo a copro são ótimas, pois, essas são bem japonesas mesmo e combinam muito bem com o clima de luta de espadas.
Red Steel é um ótimo jogo e recomendo muito a quem não conhece. Para um jogo de inicio de geração ele traz muita inovação e faz um bom uso do hardware do Wii.
O ultimo é o jogo que mencionei estar na reta final, mas que percebi estar pouco alem da metade, pois terminei ele hoje mesmo as 20:00 e é
Resident Evil Revelations para
Wii U, o ultimo jogo a ser terminado no ano
Resident Evil: Revelations se passa entre
Resident Evil 4 e Resident Evil 5 e retrata os acontecimentos logo após a criação do grupo de combate ao bioterrorismo BSAA. Um ano antes dos eventos do jogo, a FBC (Comissão Federal de Bioterrorismo) enviou os agentes Parker Luciani e Jessica Sherawat para manter a cidade flutuante de Terragrigia sob controle depois que a organização bioterrorista Veltro lançou um ataque contra a cidade utilizando seres vivos geneticamente modificados em oposição ao desenvolvimento de energia solar de Terragrigia. No presente, Clive R. O'Brian envia os agente da BSAA Jill Valentine e Parker para procurar os agentes Chris Redfield e Jessica, em sua última localização conhecida, o navio de cruzeiro Queen Zenobia, no Mar Mediterrâneo. Eles supostamente tinham desaparecido durante a missão de investigar um possível reaparecimento da Veltro.
A bordo do navio, Jill e Parker encontram várias armas biológicas infectadas com o vírus T-Abyss e entram em uma sala onde eles acreditam que Chris está preso, percebendo tarde demais que era uma armadilha aparentemente por um membro da Veltro. Enquanto isso, Chris e Jessica encontram uma base de operações da Veltro, a pista de pouso Valkoinen Mökki nas montanhas. Informados por O'Brian que Jill e Parker perderam contato no Mar Mediterrâneo, eles vão investigar o paradeiro dos agentes. O'Brian também envia agentes da BSAA, Quint Cetcham e Keith Lumley para Valkoinen Mökki para coletar informações. Despertando em quartos separados, Jill e Parker se encontram novamente e assistem a uma transmissão de vídeo de um membro da Veltro ameaçando infectar um quinto dos oceanos da Terra com o T-Abyss, que foi criado em retaliação à FBC por seu envolvimento na destruição das forças de Veltro em Terragrigia.
Resident Evil Revelations é um jogo que nasceu no portátil e recebeu essa remasterização nos consoles de mesa, e foi muito bem vinda. O jogo traz uma boa jogabilidade e ótimos gráficos, além de alguns novos elementos a série e um link muito bem pensado entre ele o Resident Evil 5. No
Wii U, vemos um uso raozável do controle, mas muito inteligente. Podemos trocar de armas utilizando a tela sensível ao toque, além do mesmo exibir o mapa do local e também nos apresentar alguns quebra cabeças através dele.
A história do jogo é bem rica em detalhes mas em alguns momentos me confundiu. No final tudo ficou mais claro, mas em alguns capítulos realmente achei que a forma como transmitiram alguns fatos foi um tanto confusa.
No decorrer da campanha, além da Jill, que é a principal, jogamos com Parker, Chris e keith.
Achei os gráficos muito bonitos, levando-se em conta que o jogo é a remasterização de jogo que foi pensando para ser portátil, e como aprecio, o jogo nos apresenta diversos ambientes diferentes no navio, dando um clima bem parecido com os jogos clássicos da série.
Apesar de ter achado a jogabilidade muito boa, achei a mira um tanto desgovernada. Sei lá, não senti a mesma firmeza e precisão de Resident Evil 6 por exemplo. Uma coisa que achei bem interessante, é que em certos momentos da campanha também nadamos pelo navio, elemento que jamais foi explorado na série anteriormente. Outro elemento que temos é a esquiva, que é executada no momento em que sofremos um ataque.
Não posso também me esquecer do scanner, que através dele encontramos itens escondidos nas salas do jogo, além de escanearmos os inimigos e acumularmos uma porcentagem, que quando se chega a 100%, ganhamos um item de recuperação. Vale lembrar que aqui não temos as variações coloridas das ervas. Apenas as verdes.
Achei que o jogo tem um tamanho de campanha ideal e o nível de dificuldade bem balanceado. Em momento nenhum eu fiquei empacado ou frustrado com algum chefe ou inimigo. Vale salientar que apesar de ter gostado do jogo, ainda prefiro Resident Evil 6 e o jogo se mostra muito menos do que falavam dele quando ele estava apenas no 3DS.
Basicamente era isso que eu queri falar sobre esse últimos jogos do ano, além de desejar a todos os frequentes postadores desse tópico um feliz ano novo e que em 2018 consigamos terminar muitos e muitos jogos.
Abraços a todos!!!