Doom 3: Resurrection of Evil
Só existe UM motivo que me fez rejogar Doom 3, e foi a minha tese acadêmica da faculdade. Eu tô escrevendo sobre a imersão pelos sons e músicas do Doom de 1993 e a versão de 2016, fazendo um comparativo entre ambas, mas o meu orientador disse que eu deveria falar sobre Doom 3, por ter uma pegada mais survival horror e trabalhar com o som de uma maneira diferente. Beleza, não lembrava de mais nada de Doom 3, e também não sentia a mínima vontade de relembrar, é o jogo que eu menos gosto da série, mas optei por não jogar a campanha de novo e sim a expansão, que só joguei uma vez na vida e nem zerei quando mais novo. Instalei, configurei, joguei por umas quatro horas que passaram voando e zerei. E por mais estranho que isso possa soar pra mim, eu gostei. RoE é muito mais divertido que a campanha original, a adição da super shotgun e as habilidades do Hellstone deixaram o jogo mil vezes melhor que o Doom 3 original. O combate é paradão e as armas continuam sem ter impacto nenhum, parece que são todas de brinquedo, os inimigos continuam bulletsponge pra cacete, mas aqui o combate flui melhor. E tem muito mais ação por aqui também, e a boss battle é tipo, umas mil vezes melhor que a boss battle do Doom 3 vanilla, que é ridícula. Não vou rejogar tão cedo, até porque já escrevi umas onze páginas sobre o jogo e já tá de bom tamanho, mas valeu a pena.