Fechei dois jogos essa semana.
O primeiro, e um dos meus favoritos da geração,
Hollow Knight.
Eu particularmente não sou familiarizado com esse estilo de jogo, "metroidvania", mas com todos os elogios que esse jogo recebeu nos últimos anos, tive que jogar, e não me arrependo.
Você é o "cavaleiro". A história da sua origem é muito bonita, que não vou contar porque faz parte da história, mas o jogo se passa em um mundo civilizado por insetos, com uma arte fenomenal. A história do jogo é bem interessante, mas não é contada com cutscenes ou diálogos como os jogos convencionais, sendo que é o seu mundo e seus personagens que vão contando a história.
O jogo é o melhor do estilo "metroidvania", ou seja, você vai abrindo habilidades, que abrem caminhos, que abrem novas habilidades, que abrem novos caminhos. O jogo tem muito vai e vem no seu mapa, de uma forma até um pouco exagerada, mas que acaba sendo de certa forma agradável por causa da qualidade e beleza dos cenários. Um dos grandes destaques do jogo são seus chefes, feitos de forma muito inteligente.
A arte e gráficos do jogo são muito bonitos. Os cenários variam de cavernas escuras a florestas verdejantes, mas quase sempre debaixo da terra. Trilha sonora é também, muito bem feita e envolvente.
Esse jogo normalmente não seria o meu tipo, mas me emocionou de várias formas. É um jogo simples em suas mecânicas, mas complexo ao mesmo tempo.
O segundo jogo que fechei foi
Borderlands The Pre-Sequel.
Jogo já da famosa franquia Borderlands. Cheguei a jogar todos, faltando apenas o terceiro e último. Esse jogo é o melhor "looter-shooter" do mercado, jogo que foca em conseguir equipamentos mais fortes para matar inimigos mais fortes, que deixam cair equipamentos ainda mais fortes.
Borderlands Pre-Sequel é com certeza o mais fraco da franquia, mas está longe de ser ruim. Ele conta a história das origens de Handsome Jack, o vilão do segundo Borderlands, um ótimo vilão por sinal. Com jogos do tipo, quando o final é conhecido, o caminho até esse final tem que ser muito bem contado, o que não acontece no Pre-Sequel. As quests secundárias também não apresentam nada de interessante, abusando demais de "easter eggs". Graficamente o jogo é muito bonito, com destaque à variedade de cenários, muito melhor que o primeiro Borderlands por exemplo.
Apesar de tudo, é um jogo muito divertido de se jogar. Não é um jogo que se leva muito sério, sendo um bom jogo para se jogar de forma descontraída. É um jogo muito divertido de se jogar em co-op ou em multiplayer. As mecânicas de tiro são excelentes, e a busca por armas e equipamentos é muito divertido. As armas são realmente muito diferentes uma das outras, o que faz com que a cada poucos níveis você tenha que ficar trocando de armas e assim mudar totalmente o seu gameplay.
Recomendo bastante para quem é fã de Borderlands, sendo totalmente passável para o resto. É um jogo que achei bem "SJW", então, se você gosta disso ou não...