O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Tópico oficial Qual o último jogo que vc Terminou/fechou/zerou? [+ Independente da plataforma]

Mensagens
3.691
Reações
3.994
Pontos
349
Um dos jogos mais malucos que já joguei

39f23c5e42f4cca0a73296fadb744309.jpg



Sent from my iPhone using Tapatalk
Não tive saco pra platina

Algumas coisas muito simplorias
 

Delphinus

Enjoy Yourself!
VIP
Mensagens
16.932
Reações
41.260
Pontos
1.003
164966


Depois que terminei aquela LÁSTIMA chamada rise of tomb raider, eu fiquei com abstinencia de tr e resolvi rejogar o legends que estava mofando na steam e put* que pariu, que jogaço, a trlogia do rei arthur é MUITO MELHOR QUE ESSA NOVA, a Lara é sexy pra krl e sem apelar, fora que a dubladora dela tem uma voz mais bela ainda, deu pra matar saudades e relembrar os tempos do colegio com essa Lara, agora partiu Underworld!

E O MELHOR, DÁ PRA NADAR, JA QUE NO RISE OF TOMB RAIDER SÓ DÁ PRA NADAR PRA FRENTE E NEM DÁ PRA MERGULHAR PRA OUTRAS DIREÇÕES

RISE OF TOMB RAIDER, CE É UM LIXO MERMAO
 
Ultima Edição:

konde10

Lenda da internet
Mensagens
14.872
Reações
19.637
Pontos
1.689
Fechei 100% no Jurassic World Evolution.

Eu sempre curti bastante a franquia e quando eu era pequeno eu me interessava bastante pelos dinossauros. Então um jogo de criação de parques de dinossauros, de uma franquia famosa e feita pela Frontier me deixou bem interessado nesse jogo a bastante tempo.

Você é um criador de parques que foi enviado para as ilhas Las Cinco Muertes, com o objetivo de criar parques de dinossauros. Ao longo do seu planejamento e criação, você é apresentado a vários personagens, alguns até mesmo dos filmes principais, dublados pelos mesmos dubladores.

Você começa com o básico, tendo que construir algumas construções administrativas e fornecer energia para elas e, a partir daí, começar a pesquisar os primeiros fósseis para os primeiros dinossauros do parque. Ao longo do caminho você também deve satisfazer as necessidades de três organizações dentro do seu parque, os departamentos de ciência, entretenimento e segurança. São esses departamentos que põe alguma "história" dentro do seu jogo, mas que, para mim, mais serviam como um grande tutorial. Com isso, é necessário ir construindo o seu parque, satisfazendo as necessidades dos visitantes com lojinhas, lanchonetes e outros meios de diversão, além de oferecer bons meios de visibilidade para os dinossauros que você eventualmente cria na sua ilha, e assim atingir o objetivo máximo que são as 5 estrelas, uma espécie de classificação pelo seu desempenho, que consiste em satisfação dos visitantes e da quantidade/qualidade dos seus dinos.

Apesar de parecer simples à primeira vista, o jogo te impõe algumas dificuldades. Desastres naturais como tempestades e furacões constantemente ameaçam as suas ilhas, deixando animais agitados e inclinados a fugir de seus cercados. No começo é bem engraçado ver um dinossauro fugindo do cercado, atacando pessoas e tacando o terror no parque, o problema é que algumas vezes é muito complicado (e demorado) consertar os problemas quando todos os seus dinossauros fugiram e o caos tomou conta. Além dos desastres naturais, sabotagens podem ocorrer se uma divisão recebe mais atenção sua do que a outra, infectando os seus dinossauros com doenças, abrindo todos os portões dos cercados ou sabotando a sua construção de energia. Muitas coisas podem acontecer para atrapalhar a sua evolução.

Assim como nos filmes, uma parte essencial é brincar de manipulação genética nos dinossauros, criando dinossauros mais fortes, mais sociáveis, menos estressados ou que vivem mais. Isso tudo influencia na avaliação desses dinossauros e, por sua vez, na avaliação do parque. Então você precisa criar dinossauros fortes (e caros) no seu parque. Além disso, alguns não podem ser criados juntos, levando a brigas entre eles. Você passa uma boa parte do jogo controlando a relação desses dinossauros.

Eu também joguei as DLCs, mas vou salientar que a baseada no parque original é muito boa. O jogo é muito bom para quem é fã do gênero e é obrigatório para quem curte dinos. O jogos tem alguns defeitos, a principal sendo a simplicidade de suas mecânicas, que é muito básico algumas vezes.

45XFVcG.jpg
 

Spunck

Bam-bam-bam
Mensagens
1.839
Reações
2.789
Pontos
453
Call of the sea, mais um jogo que só joguei graças ao gamepass, até que está bonito por ser um indie no series x, um jogo bem desafiador, tinha puzzles que ficava mais de meia hora pra decifrar, um bom jogo, nota 7,5.
 


OmegaRider

Bam-bam-bam
Mensagens
949
Reações
2.339
Pontos
433
165138

Esse é um jogo que sempre quis jogar, mas como nunca tive Dreamcast e os emuladores não rodavam bem no meu PC até uns anos atrás, fui deixando de lado até sair a coletânea na Steam do I e II HD.

Mesmo jogando ele em 2021, o mundo construído no jogo é muito rico. Cada personagem com personalidade diferente, rotina, características distintas e cada um tendo sua importância na narrativa foi algo que curti demais. Mesmo nos jogos atuais é difícil ver personagens secundários/coadjuvantes trabalhados de uma maneira interessante para que não sejam totalmente rasos. Os cenários também são incríveis: as ruas de Yokosuka e o porto eu senti realmente um mundo vivo nesse jogo.

Na parte narrativa, é interessante como você descobre as coisas e pequenas narrativas se amarram para criar a história do jogo. É basicamente interagir com os personagens para ir descobrindo as coisas e com uma batalha ou minigame no meio disso tudo. Algumas partes eu realmente achei um pouco massante essa questão de exploração, pq sempre tinha que ficar falando com todo mundo até descobrir algo ou até que algo aconteça. A evolução do jogo parece muito lenta, sei lá... Não sentia evolução praticamente.

Uma coisa que não gostei muito foram as batalhas. Os controles até respondem bem, mas a movimentação é muito ruim. As batalhas também tem dificuldade muito baixa, então fui tentando fazer uns golpes lá e acabava ganhando. Falando em golpes, não entendi nada como evoluía cada um e até cheguei a treinar no dojo e no porto, mas nem percebi se as barras de cada golpe aumentavam e o jogo também não dava feedback nisso.

No geral, eu gostei bastante da narrativa, do mundo construído no jogo desde personagens até os cenários e da trilha sonora que é boa demais. De negativo achei as batalhas e acho que poderia ter um poucos mais de variação de coisas para se fazer junto a exploração, já que não me interessei nada em ficar jogando fliperama ou ficar nos gashapon. Se hoje ainda me impressionei com algumas coisas, em 1999 esse jogo deve ter sido incrível ainda mais pensando que a mecânica de movimentação naquela época não tinha nada tão refinado. Agora vou ver de jogar o II também.
 

slartibartfast

Bam-bam-bam
Mensagens
1.659
Reações
2.657
Pontos
324
Need for Speed Payback (PS4)
165203

É um jogo de corrida decente e cumpre sua principal função que é divertir. Poderia ser melhor? Sem sombra de dúvidas! Seu gameplay arcade é bastante competente e funciona bem até chegar a parte de customização da performance dos carros por meio de cartinhas da sorte. Eu não perdi muito tempo com isso, assim como as customizações visuais. A trilha sonora têm músicas boas e os efeitos sonoros também me parecem bons. Tecnicamente não me desagradou, apesar de alguns bugzinhos gráficos e alguns outros de performance. Nada que atrapalhasse a experiência...

Tirando a mecânica caça níquel comum nos jogos da EA, o grande fardo desse jogo é o enredo. Que coisa sofrível, clichê e desinteressante. Minha cara ficou dolorida de tanto facepalm. Tem três protagonistas, sendo dois caras e uma garota. Os caras são chatos e ficam o tempo inteiro se gabando dos seus feitos e como são maravilhosos corredores de rua, enquanto a garota até dá pra aguentar, mas infelizmente tem uma seleção de missões forçadas que não acrescentam nada de bom à história. Se você tem a PS plus e curte jogos da franquia, vale a pena baixar. Caso contrário, deixa pra lá...
 

werner_hetifield

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
2.130
Reações
2.471
Pontos
724
53647384802ff7ef468af81bd06cdbdf.jpg

Red Dead Redemption II
10/10

Um dos melhores jogos que já joguei, insano o mundo que eles criaram, se o próximo GTA seguir os moldes dele vai ser o melhor da série

É um crime não ter saído DLC, fico curioso se eles originalmente estavam planejando isso, considerando aquela enorme quantidade de território que é liberado pra acessar no pós jogo

Pena que não tenho xbox, put* vontade de jogar o primeiro :ksnif

Velho, seu tu comprar um Xbox 360 ou PS3 só pra jogar o RDR 1, podes ter certeza de que nao vais te arrepender!
 

Flea.

Mil pontos, LOL!
Mensagens
16.068
Reações
20.632
Pontos
1.144


Days Gone

7.5/10


Diria que é possivelmente um dos melhores jogos de zumbi já lançados no que se refere a jogabilidade, aliás um crime qdo isso acontece com jogos exclusivos, geral devia poder jogar ele.
De longe o melhor jogo da história, que eu saiba, a ter executado a apresentação de uma horda de zumbis que sempre vemos nos filmes/seriados mas nunca ou quase nunca conseguem botar de uma maneira satisfatória em jogos, quase sempre é broxante qdo tentam mas o Days Gone meteu a viagra e não deu folga

Só o enredo que diria que achei meio tosco e acabou, pra mim, levando a qualidade um pouco pra baixo.

E, juro que não to zoando, mas alguém mais ficou com a impressão que o cara que fez o VA do Deacon parecia estar permanentemente fora de folego ? É como se tivessem obrigado o cara a gravar tudo enquanto fazia uma maratona, toda vez que ele falava tirava completamente qq imersão :klolzme sinto até mal de falar isso que curti mto o jogo :ksnif

Velho, seu tu comprar um Xbox 360 ou PS3 só pra jogar o RDR 1, podes ter certeza de que nao vais te arrepender!

Pior que eu to considerando isso haha mas pelamor não bote mais tentação que a grana tá foda :ksnif
 

Megazordi64

Mil pontos, LOL!
Mensagens
19.379
Reações
34.087
Pontos
1.053
165658


Um tempo atrás comentei em outro tópico quais seriam os meus cinco jogos favoritos e o The Legendo of Zelda: Ocarina of Time ficou em primeiro. Desde então decidi jogá-lo novamente para reviver a nostalgia por fazer muitos anos que o terminei.

Há um tempo atrás tentei jogar o remake do 3DS mas não consegui, longe de ser ruim, o problema tinha mais a ver comigo, a minha nostalgia pela versão do Nintendo 64 é muito grande e a forma como mudaram alguns aspectos, ao menos pra mim, descaracterizou a versão original. O remake tem uma arte mais colorida e cartunesca dos Zeldas atuais enquanto o original, dentro das limitações da época, parecia querer tentar ser mais sóbrio e realista, acho que a essência do visual moderno dele ficou naquela tech demo do Game Cube.

Então jogando novamente a versão do Nintendo 64 até o fim eu pude lembrar de todos os motivos pelos quais considero o The Legendo of Zelda: Ocarina of Time o meu jogo favorito: possui uma das histórias mais épicas da história dos videogames, a direção narrativa era incrível na época, possui um pacing excelente sempre introduzindo novas ideias e foi um jogo que introduziu muitos elementos da jogabilidade e level design modernos.


1. História e direção narrativa:

Algo que é pouco lembrado quando as pessoas vão comentar sobre o Ocarina of Time é do quanto a história e a direção narrativa eram incríveis para a época, quando esse tema é abordado geralmente sempre citam Metal Gear Solid, Final Fantasy VII ou Half Life. Não sei se o motivo disso acontecer tem a ver com o fato da Nintendo ao longo dos anos ter dado cada vez menos importância para esses dois aspectos, então parece que as pessoas foram deixando de valorizá-los mesmo quando ofereceram uma das melhores experiências para a época.

O Playstation 1 foi marcado pelas incríveis cutscenes de CGI, já o Nintendo 64 por não ter muita capacidade interna de armazenamento nos seus cartuchos não podia fazer o mesmo, porém hoje é possível ver que o fato do Ocarina of Time ser um jogo totalmente tridimensional ajudou muito a construir excelentes cutscenes em real time que tornaram-se padrão atualmente.

Logo na primeira cena do jogo a Nintendo já brinca muito com os diferentes ângulos de câmera para dar um tom mais cinematográfico a aventura, por exemplo colocando a perspectiva da Navi em primeira pessoa para o jogador conhecer Kokiri Forest.

Mas vamos começar do início, ao dar boot no jogo a primeira cutscene que vemos é a do Link adulto andando a cavalo nos campos de Hyrule ao som de uma linda música bem calma já nos preparando para a aventura que está por vir. Na época só essa cutscene já despertou uma grande pergunta “eu vou poder explorar esse campo enorme andando a cavalo?” Essa era uma mecânica completamente nova na época, não existiam tantos jogos que traziam a possibilidade de andar a cavalo em ambientes tridimensionais como atualmente.




Depois, quando realmente iniciamos o jogo, vemos o Link tendo um foreshadow em um sonho e a Árvore Deku faz o chamado do nosso herói “kokiri” para a aventura. É aqui também que acontece a cena da Navi em primeira pessoa:




Depois de terminar a primeira dungeon a Árvore Deku conta que um grande mal se levanta sobre Hyrule na figura do Ganondorf. Também explica como o triforce criou todo aquele mundo para depois repousar no Reino Sagrado e que se cair em mãos erradas poderá espalhar o terror sobre a terra. Então ela pede para o nosso herói encontrar a princesa Zelda a fim de tentar impedir Ganondorf de encontrar o triforce.

O encontro do Link com a Zelda é outro momento do jogo em que a Nintendo brinca muito com os vários ângulos de câmera graças aos ambientes completamente tridimensionais, chega até a ser engraçado os closes que dão as vezes nas flores que são bem feias para os padrões atuais, mas não deixa de ser um tom cinematográfico bem acima da média para os padrões da época.




A Link to the Past trouxe de forma inteligente a ideia do jogador explorar dois mundos paralelos e souberam fazer muito bom uso dessa mecânica para fins de level design, porém foi apenas no Ocarina of Time que fizeram bom uso dessa mecânica para fim narrativo.

A função da primeira parte com o Link criança é a de fazer o jogador se conectar com as pessoas que vivem em Kokiri Forest, Hyrule Castle, Kakariko Village, Death Mountain e Zora’s Domain para depois na segunda parte da aventura, com o Link Adulto, o jogador se importar em querer salvar essas mesmas pessoas depois que o Ganondorf espalha o terror sobre o mundo. Também é interessante ver a reação delas em relação ao seu personagem depois de sete anos. Realmente a Nintendo acertou em cheio com essa abordagem por dar um tom ainda mais épico para a aventura apresentando dois momentos, um antes da conquista do Ganondorf e outro depois.

Após terminada as três dungeons iniciais Link precisa voltar para Hyrule Castle para ir ao Temple of Time e então acontece uma das cenas mais legais da história dos videogames graças a sua construção. Até aquele momento estamos acostumados a encontrar os portões de Hyrule Castle abertos durante o dia e fechados durante a noite, mas esse é o único momento do jogo que os encontramos fechados durante o dia, cada vez que nos aproximamos o céu começa a ficar mais escuro pela vinda de uma tempestade, então ao chegarmos mais perto finalmente assistimos na íntegra o foreshadow do início do jogo e entendemos o que estava acontecendo.




Toda boa história em um jogo de videogame tem que ter bons plot twists e Ocarina of Time não é diferente. Ao pegar a Master Sword no Temple of Time o tempo avança e se passam 7 anos, então o Link já está adulto e é informado que ao abrir as portas do Reino Sagrado deu a oportunidade para o Ganondorf colocar as mãos no triforce e dominar o mundo, assim descobrimos que quando crianças Link e Zelda foram ingênuos e cometeram um erro, cabe agora ao nosso herói amadurecer e tentar consertar o problem. Também encontramos Sheik, um novo personagem misterioso que irá ajudar o Link nas próximas dungeons.

Outra cena incrível acontece logo quando saímos do Temple of Time ao vermos Death Mountain ao fundo com um grande círculo de fogo no seu pico e Hyrule Castle todo destruído com zumbis espalhados pela cidade.




A aventura agora consiste em retornar aos locais que passou quando era criança para salvar as pessoas com quem criou lanços das garras do Ganondorf.

Depois de completar a primeira Dungeon em Lost Woods acontece um plot twist legal, pois no início do jogo dá a entender que o Link é um kokiri, logo não poderia crescer, mas é informado pelo broto da Árvore Deku que na verdade ele é um Hylian que perdeu o seu pai na guerra pela unificação do reino e foi deixado pela sua mãe, após ser gravemente ferida, na Kokiri Forest.

Uma cutscene legal que acontece nesse meio tempo é quando ao entramos em Kakariko Village (depois de terminar o Water Temple) e encontramos a cidade em chamas.




Finalmente depois de conseguirmos os cinco medalhões nas dungeons, somos informados para retornar ao Temple of Time para encontrar alguém importante. Ao entrarmos no local descobrimos que quem está nos esperando é o Sheik, esse é o momento da revelação que na verdade ele é a princesa Zelda. É também o momento que descobrimos o restante da lore que envolve o triforce: quando uma pessoa despreparada não consegue controlar seu poder ele se divide em três partes que são destinadas para as pessoas cujos corações refletem as suas propriedades, ou seja, Link (coragem), Zelda (sabedoria) e Ganondorf (poder). Então para tentar reunir todas essas partes novamente o Ganondorf rapta a Zelda e chama Link ao seu encontro.




Para encontrar-se com o Ganondorf é preciso subir de andar em andar no seu castelo. Parte da trilha sonora do castelo é feita com órgão e conforme vamos subindo os andares a música vai ficando cada vez mais alta, então finalmente quando chegamos ao topo acontece essa cena incrível:




Um detalhe que sempre achei interessante é que ao longo da batalha conforme você ataca o Ganondorf a sua capa vai sendo rasgada, isso na época era um detalhe impressionante, tanto que em vários momentos o fps deve cair pra menos de 10 do tanto que exige do hardware do Nintendo 64.

O jogo já poderia terminar ai que seria excelente, mas ao invés disso a Nintendo dobra a aposta e faz uma das melhores sequências finais da história do videogames. Após ser derrotado Ganondorf utiliza o restante das suas forças para derrubar o seu castelo e então temos a sequência da fuga com a Zelda.




Por fim, depois de saírem vivos do castelo desmoronando e estarem comorando a derrota do Ganondorf um barulho surge dos escombros e Link decide ir até lá para investigar, assim descobrem que Ganondorf ainda está vivo e na sua última tentativa de dominar o mundo se transforma no clássico Ganon culminando numa batalha épica.




Só então Ganondorf é derrotado restaurando a paz em Hyrule. Na cena final a princesa Zelda desabafa falando que foi ingênua quando criança e que isso trouxe grandes consequências, mas agora com o Ganondorf derrotado era a hora de reconstruir Hyrule. Como forma de gratidão envia Link ao passado para recuperar a sua infância perdida.

Que jogaço... A história é incrivelmente épica possuindo uma das melhores jornadas do herói da história dos videogames com uma direção narrativa incrível para a época graças as cutscenes em tempo real. É uma grande aventura que vale a pena ser lembrada e revisitada.


2. Jogabilidade:

Se o Super Mario 64 tem a sua importância histórica por apresentar várias mecânicas que visam tornar a jogabilidade em ambientes 3D no geral mais orgânica e intuitiva, The Legendo of Zelda Ocarina of Time fez o mesmo só que para jogos em terceira pessoa com foco em combate corpo a corpo.

É justamente por essa característica que a Nintendo na minha opinião é a maior desenvolvedora de todos os tempos e dificilmente será ultrapassada por seguirem essa filosofia de sempre tentarem simplificar problemas de grande complexidade relacionados a jogabilidade e level design. Não digo que ela é a única a fazer isso, temos vários exemplos de desenvolvedoras que lançaram jogos que ficaram marcados por mover a indústria para frente, mas nenhuma delas fez isso com tanta frequência como a Nintendo.

Ocarina of Time era um jogo com mecânicas muitos complexas para a época e, da noite para o dia, conseguiram resolver vários problemas relacionados a jogabilidade em terceira pessoa com foco corpo a corpo em ambientes 3D tornando a jogabilidade de vários outros jogos frustrante por não seguirem as mesmas regras. Por isso pode-se dizer que foi ele quem apresentou a jogabilidade moderna para os jogos do estilo que citei, como os recentes Dark Souls, God of War, The Witcher 3 etc.

Ele ficou muito lembrado principalmente por ter introduzido o Z-Targeting. Batalhar em ambientes 3D era muito frustrante por exigir muita movimentação de câmera que nem sempre acompanhava corretamente o jogador em relação ao inimigo. Foi então quando perceberam que a perspectiva nas batalhas deveria ser diferente da exploração, assim introduziram o lock-on que seria ativado apertando o botão Z facilitando as lutas contra os inimigos. Essa mecânica na época foi revolucionária e é utilizada até hoje em jogos modernos, porém com aprimoramentos e refinamentos, mas a base surgiu em 1998.

Uma mecânica refinada no Ocarina of Time foi a ideia do “botão de ação”, até pela limitação do controle do Nintendo 64. Antes era muito comum toda ação exigir o uso de um botão diferente, ao invés de seguirem no mesmo caminho a Nintendo simplificou fazendo com que o ”botão A” realizasse a maioria das ações necessárias do jogo. Com o “botão A” é possível fazer interações básicas como conversar com NPCs, abrir baús e portas, rolar, pegar e empurrar objetos, soltá-los e jogá-los, escalar, soltar de uma quina e mergulhar quando está na água. Além disso tudo no modo Z-Targeting o “botão A” ganhava novas funções, como “A” pra frente da ataque forte e quando combinado com esquerda, direita e para trás faz o personagem esquivar. Isso deixou a jogabilidade bem mais intuitiva fazendo com que várias ações cuja execução poderia ser complexa em ambientes tridimensionais fossem realizadas de forma simples.

Outra sacada que a Nintendo teve foi que em jogos em terceira pessoa com foco corpo a corpo a perspectiva deveria ser mudada caso houvesse a necessidade de usar um item que atirasse projéteis, por isso que ao usar o arco ou hookshot a câmera muda para primeira pessoa facilitando a pontaria. Hoje esse conceito evoluiu graças a evolução dos third person shooters, então muitos jogos passaram a abdicar da câmera em primeira pessoa, mas o ensinamento que a câmera precisa ter uma outra perspectiva para atirar projéteis ainda persiste e é por isso que no God of War a câmera aproxima do ombro do Kratos ao jogar o seu machado.

A possibilidade de atravessar Hyrule a cavalo também deixou muitas pessoas boquiabertas na época e basicamente a jogabilidade simples de comandar a Epona se tornou padrão desde então em todos os jogos com montaria, como Shadow of the Colossus, The Witcher 3, Ghost of Tsushima etc.

Não necessariamente foi a Nintendo que criou todos esses conceitos sozinha, várias outras desenvolvedoras também ajudaram a fundar esses alicerces, mas foi ela quem reuniu todos em um único jogo atacando vários problemas de uma vez – é bom lembrar que nessa época o mundo não era tão conectado como atualmente com a internet e cursos profissionalizantes no ramo de criação de jogos, muitos dos avanços no início da era dos jogos tridimensionais aconteceram graças a pessoas extremamente talentosas, criativas e autodidatas. Por isso existe um grande respeito a desenvolvedores que ficaram conhecidos por moverem a indústria para frente, como Miyamoto, Kojima, John Carmack e John Romero, Alexey Pajitnov etc.


3. Pacing e level design

É surreal quando imaginamos que todo o conteúdo do The Legendo f Zelda Ocarina of Time está dentro de um cartucho com capacidade de armazenamento de apenas 32 MB.

Uma das características que torna a série Zelda a minha favorita é constantemente apresentar ideias e conteúdo novos para não deixar a aventura repetitiva. É um prazer explorar o overworld atrás de segredos e coletáveis, fico sempre apreensivo para saber qual será o tema da próxima dungeon e boss ou qual será o próximo item que irei ganhar que abrirá várias novas possibilidades, sem contar os inúmeros mini games que sempre estão presentes.

Ocarina of Time possui até partes de stealth que atualmente são muito utilizadas para quebrar um pouco o ritmo do jogo e ajudar no pacing, eu por exemplo adorava fazer a o estágio do Gerudo's Fortress. Além de também ser possível pela primeira vez na série cavalgar e, graças aos ambientes tridimensionais, mergulhar – quem não se lembra do fatídico Water Temple?

Outra característica que eu adoro na série é a forma como incluem os puzzles de forma orgânica, muitos jogos não conseguem fazer isso tornando esses momentos artificiais, por exemplo os que estão presentes nos jogos da Naughty Dog. Já nos Zeldas isso acontece com bastante naturalidade nas dungeons, as vezes resolvemos um puzzle nos darmos conta, e sempre gostei da sensação quando os jogos nos fazem parecer inteligentes ao resolver um problema.

Algo que sempre reclamam no Ocarina of Time é o fato de a todo momento surgirem alertas para lembrar o jogador de como realizar um determinado comando ou atingir um objetivo. Realmente é chato toda vez ter que ler o diálogo da coruja (sempre atento para não selecionar a opção errada que faz ela repetir o que já foi falado) e a Navi a todo momento gritando “hey, listen!”. Mas isso tudo é compreensível pelos desenvolvedores terem uma preocupação legítima de se os jogadores iriam entender como navegar naquele universo tridimensional tão grande, porém, ao contrário dos jogos atuais, as informações dadas eram apenas dicas, nunca tratam o jogador como um incapaz por exemplo utilizando GPS e vários marcadores no mapa. Para resolver a maioria dos problemas exige-se atenção, exploração dos ambientes e um pouco de lógica.

Por isso tudo dificilmente o jogador fica entediado, a todo momento o jogo te apresenta novas ideias e conteúdo, porém reconheço que a partir do Twilight Princess a estrutura apresentada no A Link to the Past e Ocarina of Time começou a ficar um pouco maçante, por isso foi incrível ver a Nintendo tentando uma abordagem completamente diferente com o Breath of the Wild, realmente a série estava precisando de ar fresco para não se tornar esses jogos anuais extremamente repetitivos.

Agora no Ocarina of Time tudo apresentado era novidade por ser a primeira vez que a série se aventurava em ambientes tridimensionais, logo na primeira tentativa a Nintendo acertou em cheio, tanto que repetiram a mesma fórmula inúmeras vezes em jogos subsequentes.


4. Conclusão

Fazendo uma análise atualizada, o The Legend of Zelda Ocarina of Time tem problemas? Claro que tem, por exemplo é difícil voltar a um jogo tridimensional sem poder usar o direcional direito para comandar a câmera, o framerate baixo de 20 fps, apesar da trilha sonora ser maginífica a qualidade delas é ruim por conta da limitação do cartucho, hoje é um jogo relativamente fácil por termos acostumado com a jogabilidade em ambientes tridimensionais, os combates são simples para os padrões atuais e constantemente repetem as mesmas por naquela época os jogadores não terem tanta intimidade com jogos assim.

Mas apesar disso tudo, mesmo sendo um jogo tão ambicioso e complexo para a época, é incrível como Ocarina of Time continua sendo um dos poucos jogos tridimensionais daquela época que são bons ainda hoje, muito graças aos problemas que a Nintendo atacou em relação a jogabilidade e level design.

Além da Nintendo naquela época, por incrível que pareça, ter entregado uma das melhores histórias de jornada do herói já feitas com vários plot twists cativantes e uma direção narrativa incrível aproveitando dos ambientes tridimensionais.

É por isso tudo que eu tenho um grande carinho pelo The Legendo f Zelda: Ocarina of Time. É o meu jogo favorito e pessoalmente, pela importância histórica, considero o melhor jogo de todos os tempos.

Quem nunca o jogou recomendo que jogue, nem que seja a versão do 3DS, e tenha em mente que esse jogo foi lançado em 1998 em um cartucho com apenas 32 MB de armazenamento, só com esse raciocínio vai conseguir compreender a genialidade que existe por trás dele e entender o motivo de ser tão enaltecido pela indústria dos videogames.
 
Ultima Edição:

Dark Vissa

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
5.233
Reações
16.050
Pontos
503
165676


Platinado, nunca dei atenção a este jogo ou a série inFAMOUS, resolvi jogar ele por estar sem o que jogar, achei muito bom, a história é fraca, mas a jogabilidade, os poderes e grafícos, bem divertido e gostoso de fazer tudo o que se tem pra fazer nele.

Quam sabe desbloqueio o meu ps3 pra jogar os outros do ps3.



flw
 

vitaminaum

Mil pontos, LOL!
Mensagens
4.816
Reações
4.854
Pontos
1.014
Acabei de zerar Gears 4 no Gamepass.

No início estava achando meio nada de mais. Descobri que o problema desapareceu quando parei de matar robôs e comecei a matar aliens. Jogão de mais! Último Gears que havia jogado era o Gears 1 no X360 há mais de 10 anos.

Sem contar que é um jogo pra lá de lindo e MUITO estável. 144fps @1440p ultrawide quase constantes.

Nota 4,5/5

Algumas SSs:
Gears-of-War-4-17-01-2021-13-18-26.png


Gears-of-War-4-19-01-2021-16-19-45.png


Gears-of-War-4-20-01-2021-11-44-49.png

Agora estou partindo pro Gears 5!
 

Acteon

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
8.801
Reações
15.343
Pontos
789
Acabei de zerar Gears 4 no Gamepass.

No início estava achando meio nada de mais. Descobri que o problema desapareceu quando parei de matar robôs e comecei a matar aliens. Jogão de mais! Último Gears que havia jogado era o Gears 1 no X360 há mais de 10 anos.

Sem contar que é um jogo pra lá de lindo e MUITO estável. 144fps @1440p ultrawide quase constantes.

Nota 4,5/5

Algumas SSs:
Gears-of-War-4-17-01-2021-13-18-26.png


Gears-of-War-4-19-01-2021-16-19-45.png


Gears-of-War-4-20-01-2021-11-44-49.png

Agora estou partindo pro Gears 5!

Se gostou do 4, vai adorar o 5.
Ele é melhor em tudo, baita jogão.
 

Craudiao

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
6.849
Reações
16.709
Pontos
503
Terminei Donut County fazendo todas as conquistas.
Bom bem fraquinho e sem nenhuma dificuldade, a conquista que mais deu trabalho em fazer foi a de morrer para o chefe final para se ter uma ideia...
Porem, não chega a ser ruim, foi até um pouco relaxante "abduzir" tudo dos cenários...
Gamepass+1000g fácil (~3h)
 

mlooborte

Mil pontos, LOL!
Mensagens
8.044
Reações
11.487
Pontos
1.024
astros-playroom-button-01-1591936752464.jpg


Que joguinho maneiro! O jogo é uma carta de amor pra quem jogou nos consoles da Sony, cheio de referências de jogos e periféricos. Belos gráficos, excelente jogabilidade e muita criatividade. O dualsense brilha bastante aqui, como demonstração das funcionalidades dele o jogo acertou em cheio. Em especial, achei muito legal "sentir" quando você patina no gelo, é difícil explicar mas é bem maneiro.

Espero que em algum momento tenhamos um Astrobot Rescue Mission 2, num possível PSVR 2.
 
Ultima Edição:

LSTRY

Bam-bam-bam
Mensagens
4.306
Reações
8.232
Pontos
453
Demorei pra postar, mas antes tarde duke nukem.

Finalizado em platinado ainda em 2020:

81f8vt8oJbL._AC_SX466_.jpg


O que posso dizer? Não pretendia comprar o PS5 no lançamento, pois sempre fico com o pé atrás com os problemas que podem acontecer. Mas colocaram DS como jogo de lançamento e isso foi mais do que suficiente pra me fazer correr o risco, já que sou fissurado nos tesouros da From soft. Esse jogo é simplesmente maravilhoso! Sei que muito saudosista achou que o jogo original não foi bem representado e etc, mas como eu não joguei o original, não comecei com uma visão enviesada.
Uns pontos que não me agradaram, quando comparado com os outros jogos da From, é o esquema de seleção de mundos e a dificuldade baixa. Ok, tem alguns bosses que dão trabalho, como Flamelurker e os Maneaters, mas todo o resto do jogo não apresentou o nível de dificuldade habitual. Graficamente não tem onde colocar defeito, a Bluepoint está de parabéns.

Esse eu terminei agora:

81sMnlWvwML._AC_SX342_.jpg


Faz tempo que namorava esse jogo de longe, mas como sou cagão pra jogos de terror, não tive coragem de comprar. Como veio de graça na Plus colection, acabei dando uma chance. Claro que "meninei" e joguei no easy, só assim pra encarar um jogo de terror sem dropar o jogo e outras coisas nas calças. Mesmo assim gostei demais. No início não parece RE, mas conforme a história avança, principalmente mais pro final e nas DLCs, você se sente num autêntico jogo da franquia. Agora estou no hype pra jogar o 8.

Criando coragem agora pra terminar Days Gone que comecei em 2020 e até agora nada...
 

Falken

Poetry & Games
Mensagens
6.363
Reações
21.723
Pontos
603
God of War 1 (versão collection do PS3)

thumb-1920-6036.jpg



Um clássico e uma aula de como fazer um jogo de ação.

Lembro que na época do PS2 eu fiquei de boca aberta ao enfrentar aquela Hydra gigante, e até hoje esses momentos são de tirar o fôlego. God of War é épico em todos os sentidos da palavra, desde a ambientação e temática, até a trilha sonora que dá a sensação de se estar no controle de uma grande produção de Hollywood - coisa que não era comum ainda naquela época. O sistema de combate é satisfatório as fuck, com combos muito fluídos, e cara, eu sei que a OS tem um certo preconceito hoje em dia, mas eu adoro QTE e esse jogo as usa de forma magnífica, não fica enjoativo em nenhum momento finalizar os inimigos. Os gráficos são bons até hoje, o Kratos é muito bem modelado e os cenários são belíssimos, com efeitos de chuva impressionantes e até uso de reflexos nos templos. E put* que pariu hein, ô joguin casca grossa, a luta contra o Ares é difícil pra c***lho, principalmente aquela parte que você tem que proteger sua família dos clones do Kratos, jogando no hard eu passei muito perrengue, mas é uma dificuldade bem balanceada que dá um desafio divertido.

Dito tudo isso, Jogando esses GOW's antigos eu tenho que dizer que a Santa Monica acertou em cheio ao mudar a câmera no novo GOW. Essa câmera fixa sinceramente não cabe uso mais hoje em dia, é um recurso que dá algumas vantagens no sentido cinematográfico, com posicionamentos que realmente dão uma escala de grandiosidade e "epicidade", além de provavelmente facilitar o trabalho dos Devs, mas em termos de gameplay atrapalha, principalmente na parte de exploração. Você perde completamente a orientação quando a câmera troca de posicionamento, e às vezes você erra pulos pq a câmera fica posicionada de maneira que vc não tem real noção de distância que o personagem tá da plataforma, e nos momentos em que você tem que se equilibrar é bem ruim também. Nos combates também atrapalha em alguns momentos, principalmente quando a luta se dá em espaços apertados, pois o inimigo sai do seu campo de visão e você não pode fazer nada além de bater no vazio e torcer pra acertar, ou ir até o inimigo de maneira que a câmera acompanhe. Não é algo gamebreaking, o jogo continua funcionando muito bem, mas é um dos recursos que acho que poderia saturar a franquia , caso a Santa Monica insistisse em continuar usando. mesmo os grandes jogos precisam evoluir.

Por último, acho que vale mencionar que esse jogo tem pouquíssimos Boss fights, diferente dos demais games da franquia. Talvez seja reflexo da mudança de direção, que passou a ser liderada pelo Cory, inclusive o documentário de making of desse jogo é muito interessante. Recomendo.

Vou jogar os demais jogos da franquia, passando pelos de PSP e o Ascension, que são os que eu nunca joguei.


The Forest (PS4)

thumb-1920-134879.jpg


Esse jogo é uma joia disfarçada de pedra bruta. Dificilmente é o caso, mas pra quem não conhece é um jogo survival de terror em mundo aberto, seu avião cai numa ilha e você tem que sobreviver a nativos canibais enquanto procura pelo seu filho. O jogo claramente tá longe de ser um AA e você percebe isso claramente pq é um jogo bem cru, mesmo depois de ter saído do early acess e ter sido lançado definitivamente na Steam e no PS4. Mas caras, é um jogaço.

A parte survival é divertidíssima, com inúmeras possibilidades de crafts, construções e junto com isso vem uma gama de possibilidaes estratégicas que torna o jogo um sandbox de sobrevivência viciante, e como se isso por si só não bastasse, o jogo como terror é um dos mais assustadores que eu já joguei recentemente, e isso graças ao grande ponto alto do jogo: A IA dos inimigos.
c***lho, como é bem feita... eles tem um comportamento imprevisível e te dá uma sensação de insegurança constante, como se você estivesse sendo observado e estudado. Eles recuam, te cercam, ficam te seguindo sem atacar, e por aí vai... Andar a noite na ilha (ou até mesmo de dia) ou explorar as cavernas dá um cagaço do c***lho, pois o clima é excelente, com sons aterrorizantes vindo dos inimigos.

O jogo tem uma história que me surpreendeu, é muito boa e o final é genial. Só que os caras não sabem aproveitar isso, construindo ela através de arquivos e itens que você acha na ilha, sendo que tais arquivos pouco dizem e nem dá ler algo mais profundo ou algo assim, há pouco estimulo pra seguir essa história, então acaba sendo um bom aspecto mas que não foi construído de forma interessante o suficiente pra prender, tanto que o jogo é mais famoso pelo survival multiplayer do que pela campanha single player. Mesmo assim, é muito recompensador explorar a ilha, alguns pontos aguçam a curiosidade e a ausência de mapa te obriga a traçar rotas e estratégias para que vc não se perca.

O jogo tem bastante bug e umas mecânicas cruas e duvidosas, tipo você não poder desequipar um armadura que vc craftou, você tem que esperar ela ser destruída, e também um sistema de respawn de itens que facilita demais o jogo e tirar o survival caso você explore isso.

Enfim, super recomendo e vem sequência aí que promete ser boa coisa também.
 

joao perreira

Bam-bam-bam
Mensagens
4.194
Reações
4.060
Pontos
453
Demorei pra postar, mas antes tarde duke nukem.

Finalizado em platinado ainda em 2020:

81f8vt8oJbL._AC_SX466_.jpg


O que posso dizer? Não pretendia comprar o PS5 no lançamento, pois sempre fico com o pé atrás com os problemas que podem acontecer. Mas colocaram DS como jogo de lançamento e isso foi mais do que suficiente pra me fazer correr o risco, já que sou fissurado nos tesouros da From soft. Esse jogo é simplesmente maravilhoso! Sei que muito saudosista achou que o jogo original não foi bem representado e etc, mas como eu não joguei o original, não comecei com uma visão enviesada.
Uns pontos que não me agradaram, quando comparado com os outros jogos da From, é o esquema de seleção de mundos e a dificuldade baixa. Ok, tem alguns bosses que dão trabalho, como Flamelurker e os Maneaters, mas todo o resto do jogo não apresentou o nível de dificuldade habitual. Graficamente não tem onde colocar defeito, a Bluepoint está de parabéns.
falaram que era fiel ao jogo original
tem certeza que ficou mais fácil ou tu é um viciado no estilo soul-bourne? :ksafado
 

LSTRY

Bam-bam-bam
Mensagens
4.306
Reações
8.232
Pontos
453
falaram que era fiel ao jogo original
tem certeza que ficou mais fácil ou tu é um viciado no estilo soul-bourne? :ksafado

Eu sei que as mecânicas permaneceram as mesmas no remake. Só a arte que mudou um pouco.

Mas a facilidade pode ser isso mesmo que você falou. Eu engatei Dark Souls 1, Dark Souls 3 e Demon's Souls praticamente em sequência e platinando todos. A facilidade pode ser resultado disso.
 

slartibartfast

Bam-bam-bam
Mensagens
1.659
Reações
2.657
Pontos
324
Assassin's Creed Chronicles: China (PC)
166747

Jogo plataforma bem divertido com mecânicas furtivas e muitos elementos herdados dos jogos principais. É um Assassin’s Creed autêntico. Apesar de não ser algo excepcional, a arte desse jogo me agradou muito. A história puxa um personagem dos jogos principais, mas só pra servir de elemento de ligação, sem muita complexidade. Eu gostei da protagonista e achei que ela foi mal aproveitada. O contexto desse jogo poderia ser muito bem adaptado pra um jogo da série principal, mas me conformo da maneira que veio. Levei por volta de 15 horas para concluir a campanha, objetivos secundários e colecionáveis. Quem gosta da série, pode vir tranquilo. Pra quem não gosta, o choro é livre...

Normalmente os inimigos comuns falam chinês, mas nas cutscenes a língua falada é o inglês. Nem vi se tinha como mudar isso, mas dessa forma fica um pouco estranho. A dificuldade aumenta ao longo da progressão, mas a experiência acaba se tornando uma grande sequência de tentativas e erros. Não é algo totalmente ruim, mas pode tornar-se frustrante e enjoativo dentro de algumas horas. Maioria das formas de completar um nível envolve apenas uma única solução. Não há muitos caminhos alternativos e isso diminui um pouco do fator replay.
 

Falken

Poetry & Games
Mensagens
6.363
Reações
21.723
Pontos
603
The Last Guardian

36149.jpg


Não é a primeira vez que jogo esse aqui.

É um dos jogos mais lindos e especiais que eu já joguei na minha vida, mas também um dos mais irritantes e frustrantes. O cara que programou a câmera desse jogo cometeu um crime contra a comunidade gamer, deveria ser preso juntamente com o cara que decidiu que seria uma boa ideia o menino agarrar automático nos lugares. Cara, nunca vi uma câmera tão tosca na minha vida gamer, tive vontade de tacar o controle na parede.

A jogabilidade pra mim é ok, diferentr do que muita gente acha, eu gosto dessa movimentação característica dos jogos do Ueda, mas esse lance de agarrar automático consegue estragar ela em vários momentos, e eu me pergunto: Pq caralhos? Shadow of the Colossus tem lá um botão bonitinho dedicado pra isso, pra que isso agora??? Descer do Trico é um parto.

Outra coisa: Quem diabos decidiu que seria uma boa ideia ficar mostrando que botão faz o q o tempo todo? O jogo inteiro é um tutorial por acaso? O pior q eles fazem isso, mas tem mecânica q simplesmente não ensinam! Eu só fui saber que dava pra arrancar a cabeça de guardas caídos depois q zerei duas vezes!! Tbm não sabia que dava pra empilhar e carregar dois barris ao mesmo tempo!

Então assim, é um jogo que tinha tudo pra ser mais uma masterpiece mas ao invés disso deixatam o jogo extremamente frustrante e cheio de defeitos graças a erros bobos e primários.

Mesmo assim vale a pena jogar pela beleza e sensibilidade da história, eu chorei pela segunda vez. A IA do Trico é realista e realmente parece que o bicho é um ser vivo, e isso faz com que vc se apegue a ele de verdade, o que é uma tacada de mestre, sensacional mesmo. Eu adoro esse negócio dele não te obedecer sempre
(embora mtas vezes pesem a mão e denovo se torna frustrante) e ter um comportamento cheio de características próprias

Enfim, é um jogo que vale a pena jogar, mas só se vc tiver muita paciência.
 

Radamanthys Wyvern

Mil pontos, LOL!
Mensagens
11.677
Reações
25.644
Pontos
1.374
166918

Dying Light e o DLC the following. Já tinha fechado o jogo base uns 3 anos atrás no single player e adorado, mas em coop é muito melhor! Fiquei jogando com meu amigo corriqueiramente desde outubro e fechei ante ontem. O DLC the following é bem mais focado em coop ainda e por isso achei melhor que o jogo base, apesar de ter menos locais verticais, é mais campos e mato.

Esse jogo é maravilhoso no que se propõe. Graficos lindos, não é muito pesado, jogabilidade deliciosa e viciante, quantidade de itens e armas pra se fazer é absurdo, sempre tem itens pra pegar e construir novos, projetos, skills muito boas e uteis...enfim, é um jogo muito divertido e recompensador.

Até hj fico com raiva de ter visto o review iconico do Angry Joe metendo o pau nesse jogo que virou até meme "hey joe, wanna play a zombie game?", apesar de na epoca o genero estar saturado não desmerece em nada esse jogo e achei sacanagem ele avaliar um jogo tão fudido como se fosse mais um na industria, na boa, não tem nenhum jogo parecido e tão bem feito.

Pena que o Dying Light 2 ainda ta meio vaporware, espero q esse ano tenhamos mais noticias dele.

Quem não jogou Dying light, faça um favor e jogue. Mesmo que seja single player. Vale muito a pena e é extremamente divertido!

Nota 9/10

166921

Short Hike

Um joguinho rapido que da pra fechar em 1h e serve apenas pra distrair, é legal, graficos parecem de zelda PH do DS e é feito pra ser simples mesmo.

Nota 6/10
 
Topo Fundo