Bloodborn
From Software faz mais um bom jogo inspirado na mecânica do Demon's Souls.
Não considero o suprassumo da franquia SoulBorn como pintam por ai, nem possui tantas diferenças assim para a mecânica da franquia Souls.
A sua arma pode se transformar em outra completamente diferente, mas seria como trocar uma arma por outra no Souls, mas nesse ainda tem a variação de segurar com uma mão mais escudo ou duas mãos sem escudo, considero que assim da mais opções de combate. Isso sem falar que não tem magias, piromancias e milagres.
Adorei o esquema de colocar gemas nas armas para aumentar determinados status, podiam ter feito o mesmo no Dark Souls 3.
Usar a arma para dar parry é um ideia legal, muitos inimigos são bem mais fáceis de matar assim, mas ainda prefiro o parry do Souls e senti muita, mas muita falta do backstab tradicional.
Apesar de nunca ter ficado sem Blood Vials (é barato de comprar) mas ainda assim considero o Estus superior. A dificuldade do Bloodborn estre chefes caiu demais com o "Estus Infinitos" já que a todo momento os inimigos dropam 1 ou 2. Só nos chefes que as vezes morri muito e precisava comprar gastando umas "almas" de sangue.
Gostei da ideia de recuperar vida revidando rapidamente depois de sofrer um ataque, mas é pouco utilizada já que nunca fiquei sem Blood Vials e considerava melhor esperar alguma brecha do inimigo do que atacá-lo rapidamente podendo sofrer ainda mais dano.
Não achei que tem tantos bosses memoráveis, infelizmente depois do Dark Souls 1 a From Software passou a focar demais em bosses que dependem mais do reflexo para esquivar do que na criatividade por exemplo usando o cenário a seu favor, acho que grande parte da culpa é pela cobrança dos fãs em bosses cada vez mais difíceis.
Num primeiro momento achei a arte do jogo animal, mas com o tempo começa a ficar repetitivo demais. A paleta de cores escuras não ajudou muito. Nenhum cenário ficou marcado na minha cabeça e é sempre difícil lembrar dos caminhos pelos quais eu passei caso tenha que fazer o trajeto novamente.
Já o level design é muito bom, cheio de buracos para explorar e atalhos para abrir. Só acho que faltou dicas indicando onde deveria ir, não lembro de ter sido avisado como no Dark Souls 1 "toque os 2 sinos" ou "mate os bosses que estão em x lugares". Eu apenas fui me explorando os caminhos que iam abrindo na minha frente sem a menor ideia se aquilo era o caminho principal ou opcional.
Achei o jogo bastante curto também, quando matei o último boss e começou a rolar os créditos falei "como assim? Já?" e fiquei mais puto ainda quando começou o New Game + sem ter sido perguntado antes se era o que queria.
Apesar de não ter tido muita dificuldade por já ter experiência na franquia Souls considero Bloodborne mais difícil por causa dos chefes, mas não é o jogo mais difícil no caminho entre chefes.
É a segunda vez que termino o jogo, agora vou tentar explorar o endgame lendo detonados e afins.
Nota: 9
A título de curiosidade meu ranking da franquia Souls é: Dark Souls 1 > Dark Souls 2 (foi o que mais me diverti no multiplayer) > Demon's Souls > Bloodborne > Dark Souls 3.