Bom. Vou tentar depois de um bom tempo fazer essa postagem atualizando meus últimos jogos concluídos. Esta bem acumulado e o primeiro da lista já faz meses. De toda forma, nesse meio tempo fiquei cerca de 5 semanas sem internet e mesmo se estivesse com disposição não conseguiria fazer essa análise. Pois vamos.
O primeiro da lista é
God Hand para
PlayStation 2 que terminei no dia 29 de abril.
Muitos anos atrás, o rei demônio Angra tentou conquistar o mundo, reunindo para ele um enorme exército de demônios. Mas então um herói emergiu, possuindo o poder de Deus em seus braços, e limpou o exército antes de enfrentar e derrubar o próprio Angra. O povo o chamou de Mão de Deus, e quando ele finalmente morreu, um clã se dedicou a vigiar as mãos de Deus e o poder dentro delas. Aqueles com esse poder podem ser deus ou demônio.
O enredo do jogo gira em torno de um vagabundo de 23 anos chamado Gene. Enquanto ele perambulava por aí, encontrou uma jovem chamada Olivia sendo atacada por dois punks que queriam roubar um pacote que ela carregava, então resolveu tentar salvá-la, porém não foi páreo para os marginais e teve seu braço direito decepado com um bumerangue de lâmina.
Como forma de agradecimento por salvá-la, Olivia anexa o conteúdo do pacote ao seu tronco, que era a Mão Divina direita e explica que um grupo de demônios está tentando ressuscitar o Rei Demônio Angra. Somente aquele com o poder da Mão Divina pode detê-lo e, infelizmente, para Gene, ele acabou de ser convocado. Apesar de suas reclamações, Gene não poderia recusar uma boa briga, e assim ele decide parar a ressurreição de Angra.
Para fazê-lo, ele deve derrotar os Quatro Devas: Elvis, um pervertido pseudo-latino, gordo e desagradável, fumador de charuto; Shannon, uma capetona gostosa que vive para saciar seus desejos; Azel, possuidor da mão esquerda de Deus, e Belze, seu líder com muito mau gosto em ternos. Vale salientar que Azel é o ex noivo de Olivia e foi ele quem eliminou seu clã.
God Hand é um Beat'em-Up em 3D com uma jogabilidade bem específica e singular. Ele utiliza a clássica jogabilidade tanque para a movimentação do personagem, porém, ficou muito bem elaborada. O jogo é bem desafiador e o mesmo dispõe de uma inúmera lista de ataques que podem ser utilizados na customização dos comandos e Gene, assim como o ataque especial.
Esses ataques podem ser encontrados em baús espalhados pelo jogo, podem cair de inimigos específicos quando derrotados ou mesmo comprados, na loja que pode ser visitada na transição entre as fases. Existe uma limitação de ataques que podem ser adicionados a lista de comandos, mas, com a compra de itens é possível aumentar de 1 em 1 esse ataque, assim como também o ataque de roleta.
No menu de customização é possível saber a quantidade de life que os ataques removem dos inimigos, assim como a quantidade de orbs gastos para a execução do ataque de roleta.
Com o botão analógico direito é possível se esquivar e desviar dos ataques inimigos e seu uso necessita de bastante treino e perícia. É muito útil contra os chefes, pois, os mesmos costumam dar bastante trabalho para derrotar.
O jogo possuí gráficos muito competentes e o desenvolvimento do enredo é simplesmente cômico, assim como alguns inimigos e ataques de Gene, mas se tem um ponto do jogo que se destaca acima de todos os outros, é sua trilha sonora. A trilha sonora do jogo é simplesmente inesquecível. Cada faixa combina muito com a fase e as músicas dos chefes transmitem um clima de ação do momento. O jogo traz uma combinação perfeita de excelentes gráficos, jogabilidade divertida, trilha sonora perfeita, aliados a um jogo muito desafiador.
O jogo tem um tempo de campanha muito bom, e apesar de longo para um Beat'em-Up, em momento nenhum o jogo se tornou massante.
Acho que poucas pessoas aqui não devem ter jogado, mas aos que não jogaram, recomendo muito que jogue. Esse jogo é uma obra de arte.
O próximo da lista é um Beat'em-Up clássico que terminei no dia 26 de maio com minha esposa. Esse jogo é
Burning Fight para
Neo Geo CD
O jogo possuí um enredo simples típico dos clássicos Beat'em-Ups dos anos 90. Duke e Billy, dois policiais-detetives famosos e renomados da cidade de Nova Iorque, estão na cola de um perigoso sindicato do crime japonês. Sua investigação os levou às ruas perigosas do Japão onde eles conhecem um policial e artista marcial chamado Ryu. Ryu concorda em juntar-se à dupla para achar os chefes das quadrilhas de crime organizado do Japão e acabar com o seu reino de terror de uma vez por todas.
O jogo é bem simples e não há muito o que falar sobre ele.
Burning Fight tem jogabilidade razoável e ambientes bem variados. As fases se passam nas ruas, estações de trem, shopping centers, um porto e etc. Como o jogo não possui um sistema tão bem feito como vemos no jogos de mesmo gênero da Capcom, ele acaba se tornando bem difícil, mas como o jogo é curto e os continues são ilimitados, esse fator não se torna frustrante.
Como vocês puderam perceber até agora, eu estava em uma vibe retro, então como eu já estava habituado com a jogabilidade tanque, resolvi continuar por
Tomb Raider: The Last Revelation para
Sega Dreamcast, que terminei no dia 2 de junho
A história começa em Angkor Wat, no Cambodia, em 1984, quando Lara Croft tem 16 anos. Ela e seu mentor, Werner Von Croy, estão explorando ruínas antigas, em busca de um artefato antigo chamado Íris. Eles encontram, mas Lara encontra inscrições que advertem sobre terríveis retribuições para qualquer um que perturbe o artefato. Von Croy ignora os avisos e o templo começa a fechar. Lara é forçada a correr, deixando-o preso dentro do templo.
Após essa fase introdutória, a aventura se passa toda no Egito, com Lara já adulta, em 1999. O plano de fundo do jogo é a guerra ocorrida entre os Deuses egípcios Seth, deus das trevas, e Hórus, filho da luz a 5000 anos atras. Lara e um guia local estão à procura do Túmulo de Seth, na esperança de encontrar o Amuleto de Horus. Ao removê-lo de um sarcófago, ela descobre que o amuleto é a chave para selar o deus negro Seth para a eternidade. Hórus e seu aliado Semerkhet construíram o sarcófago para segurar Seth e que, removendo o amuleto, Lara liberta Seth sem querer. Seu guia revelou estar trabalhando para Von Croy, que está determinado a levar o amuleto para si mesmo. Lara rapidamente escapa depois de ser perseguida pelos mercenários de Von Croy.
Lara visita um velho amigo, Jean-Yves, que revela a ela toda a magnitude de seu erro. Ele também revela que o único lugar onde ela pode encontrar uma maneira de reverter os danos está no Túmulo de Semerkhet, escondido nas ruínas de Karnak. Lara vai até lá e, depois de lutar contra os mercenários de Von Croy, encontra a entrada e a abre com o amuleto. Von Croy a segue, rouba o amuleto e sela Lara dentro. Depois de navegar por várias armadilhas e estranhos inimigos dentro do túmulo, ela encontra inscrições colocadas lá, caso Seth seja lançado. Ele fala da Armadura de Hórus, usada pelo deus em sua batalha contra Seth. Quando uma antiga conjunção astrológica ocorre, e a armadura, juntamente com o amuleto, é colocada na estátua de Horus dentro de seu templo sob a Grande Pirâmide de Gizé, o deus pode ser convocado e aprisionar Seth mais uma vez.
Concluir esse jogo não foi uma missão fácil. Muito pelo contrário. O primeiro desafio foi me re-acostumar com sua jogabilidade para que pudesse executar os saltos entre as plataformas com maior precisão. Depois, que os quebra cabeças desses jogos mais antigos não são tão simples de serem resolvidos e nem sempre conseguimos realizá-los de forma intuitiva como funciona hoje em dia. Na verdade se formos analisar, nesse jogo um item pode muito bem ser confundido com algo do cenário, se não prestarmos bem atenção, aliás, com essa questão de itens, tive um pequeno problema que relatei
nesse tópico.
Uma coisa diferenciada nesse jogo é quem em algumas fases podemos retornar a fase anterior, e em outras, temos um backtracking constante entre um conjunto de fases para avançar no jogo, pois os itens e quebra cabeças estão distribuídos dessa forma. A jogabilidade é bem tradicional a série, e o que posso destacar de diferente aqui é que Lara pode se agachar e acender flares para iluminar os locais. Sinceramente não me recordo se em Tomb Raider III Lara podia se agachar, mas acredito que acender flares para iluminar as fases realmente é novo. Devo dizer que muitas fases são bem escuras e esse recurso de fato é indispensável. Outra coisa diferente é a possibilidade de dirigir veículos em algumas fases. Lara pode dirigir um jipe e em outras fases uma motoca.
Os gráficos do jogo são muito bonitos e ricos em detalhes. Vale ressaltar que o
Sega Dreamcast brilha em uma TV de LCD com cabo VGA rodando em resolução progressiva e
Tomb Raider: The Last Revelation ficou lindo. Parecia um remaster em HD. Sem exagero. Quem conhece esse cabo sabe o que estou falando.
O jogo é bem longo. Cerca de 34 fases que eu me lembre, mas como joguei praticamente duas vezes seguidas como expliquei no
tópico que destaquei acima, no final acabei terminando com um tempo relativamente bom. Pra finalizar essa análise devo dizer que o final do jogo é uma b*sta
Seguindo a tendencia e ainda no
Sega Dreamcast, a bola da vez foi
Carrier, que conclui no dia 11 de junho
A história do jogo se desenvolve em um "futuro" decadente. Após o ano de 2008, o mundo enfrentou um declínio econômico à medida que os recursos naturais e a agricultura atingiram uma nova baixa. Uma enorme divisão política se seguiu à medida que os líderes dos países desenvolvidos decidiram restringir o transporte de ajuda e itens agrícolas para seus respectivos países: os do hemisfério sul e os do hemisfério norte.
Naturalmente, isso causou uma queda maciça no comércio e no emprego para ambos os lados, o que provocou grande crítica econômica e moral ao G77, uma organização política formada por setenta e sete diferentes países do sul. Como as condições pioraram para os países do sul, a atividade terrorista surgiu do sul, tanto que os líderes terroristas formaram um grande grupo conhecido como Southern Cross. A atividade do Southern Cross na Colômbia pegou a preocupação dos militares dos EUA, tanto que os EUA tomaram uma posição militarista contra a atividade terrorista e iniciaram a Crise EUA-G77, embora o G77 afirmasse não estar envolvido nas atividades do Southern Cross. Apesar disso, os líderes dos países do norte organizaram uma aplicação internacional conhecida como NTA (Northern Treaty Alliance) para ajudar a força militar do norte contra a atividade terrorista. Os militares dos EUA acrescentaram a isso a construção de bases e veículos maiores contra o Southern Cross, incluindo uma base em Moçambique e um enorme porta-aviões tecnologicamente avançado chamado Heimdal.
Com o Heimdal como o maior porta-aviões movido a energia nuclear da Marinha dos EUA e capaz de lançar uma barragem de mísseis balísticos, a transportadora logo demonstrou seu poder em uma missão chamada Operação Furacão. Três divisões das Forças Especiais foram colocadas no Heimdal para realizar um ataque a uma base da Southern Cross, bem como para pegar um antigo organismo que teria sido localizado em algum lugar no Pacífico Sul. No dia seguinte, após o transporte do organismo, a sabotagem atingiu a casa das máquinas, embora o Heimdal ainda pudesse voltar para as costas americanas. Dois dias depois, o Heimdal exibiu um período de silêncio no rádio, mas o navio ainda seguia para o Pacífico.
É aqui que uma equipe de investigação da NTA conhecida como SPARC é enviada para entrar no Heimdal e descobrir o que causou o silêncio do rádio. A primeira equipe que foi originalmente enviada pousou e entrou no navio com segurança, mas foi rapidamente silenciada. Um segundo time foi enviado depois, esperançosamente para ajudar o time anterior. Quando o helicóptero da equipe começa a pousar no Heimdal, as armas do Heimdal automaticamente prendem o helicóptero e o derrubam, separando a equipe a bordo do Heimdal. É daqui que mutantes muito estranhos mas perigosos atacam os personagens principais em sua busca pela verdade.
O jogo possui dois protagonistas, Jack Ingles e Jessifer Manning, que como foi dito acima, foram separados quando o helicóptero foi derrubado em cima do porta aviões, logo, teremos duas campanhas distintas. Uma com cada um dos personagens. O jogo começa com a campanha de Jack Ingles e isso não é opcional. Não existe uma tela de seleção de personagens quando o jogo se inicia. Quando concluimos sua campanha, o jogo cria um Clear Save que na realidade é um Save 0 aonde a campanha de Jessifer começa. Hoje em dia isso seria vendido como DLC
Como
Carrier se trata de um Survival Horror clássico, logo vem em mente um jogo que lembra muito os Resident Evil clássicos, mas a inovação aqui, é que os gráficos são totalmente em 3D. Devemos lembrar que esse jogo foi lançado antes de Resident Evil: CODE Veronica, que foi o primeiro Resident Evil a ser totalmente em 3D, fazendo contra ponto aos jogos anteriores que utilizavam a técnica de gráficos pré renderizados na tela. Jogando
Carrier constatei algo bem legal, que a Capcom acabou por usar no futuro e já digo o que é.
A jogabilidade é classicamente a conhecida tanque, e como em Resident Evil clássico, temos o botão para empunhar a arma, correr e executar ações. Quando empunhamos a arma, o personagem automaticamente mira no inimigo mais próximo. O jogo possui diversas armas e os personagens já começam com uma arma de choques, que tem poder inferior a uma pistola e alcance médio a curto, além de logicamente uma pistola convencional.
Logo no inicio, no desenvolvimento da história, nos deparamos com um doutor na enfermaria do navio e o mesmo cede um scanner para o personagem e é aí que esta o item que a Capcom acabou por usar no futuro em Resident Evil Revelations. Não. Vamos usar a palavra correta. A Capcom copiou, mas como Carrier é antigo e não teve grande alcance ninguém percebeu
Quando acionamos o scanner a perspectiva do jogo muda para primeira pessoa e ele pode fazer algumas revelações importantes. No navio encontramos vários marinheiros espalhados pelos seus compartimentos, e alguns deles podem estar infectados. Utilizando o scanner, podemos saber se o mesmo esta infectado ou não, pois o mesmo pode nos atacar de surpresa. O scanner também é utilizado para encontrar itens na tela ou em copros mortos pelo jogo. Alguma semelhança?
O jogo não possui muitos chefes e os quebra cabeças não são muito complexos. A inteligencia dos inimigos não é das melhores, mas em certos pontos eles aparecem em grande quantidade ou então sempre estarão la quando atravessarmos seu local específico, independente de quantas vezes o matarmos. Na maioria dos locais a área estará limpa quando matarmos os inimigos. Já os chefes, existem tanto os chefes fáceis como os chatos pra kct, mas não tive muita dificuldade. A quantidade de itens que o jogo oferece é mais do que suficiente, mas eu, como um bom mão de vaca, economizei muito. Teve chefe que matei com a arma de choque
Como mencionei, o jogo possui duas campanhas, sendo que em determinados momentos ambas se cruzam. A campanha de Jack Ingles é mais longa. A de Jessifer consome cerca de 30% do tempo que se leva para concluir a campanha inicial, lembrando que o final mesmo conhecemos quando concluímos a campanha de Jessifer. Achei o jogo muito bom e recomendo a quem curte o gênero, visitá-lo. Levei quase 8 horas para concluir o jogo, sendo que com Jack Ingles foram gastos pouco mais de 5:00.
Esta quase acabando
O proximo foi
Mass Effect para
XBox 360, jogo que havia começado em 2015, joguei algumas horas em 2016, larguei e voltei a jogar em junho desse ano
Conclui em 23 de junho.
A saga começa em 2183, após a humanidade ter descoberto um fenômeno físico e espacial que permite viajar a longas distâncias pela galáxia. Este fenômeno foi denominado de Mass Effect e assim nasceram os Mass Relays, capazes de fazer esta ponte de passagem para naves, o que levou a humanidade a se deparar com outras raças pelo cosmo. O jogador assume o papel de Shepard, Primeiro Oficial do Capitão Anderson na nave Estelar Normandy, pertencente a Aliança Terrestre, Organização que responde por toda a humanidade em assuntos interplanetários.
Shepard é designado para uma missão onde precisa encontrar um dispositivo proteano milenar em uma colônia humana chamada Eden Prime, que pode ser a chave para o desenvolvimento de novas tecnologias. Ele é supervisionado por um turiano chamado Nihlus, um agente dos Espectros, para mais tarde fazer parte do mesmo. Com um pequeno time, Shepard acaba em uma situação tensa em Eden Prime, depois que Nihlus é abatido por outro Espectro turiano, Saren, que tem seus próprios objetivos em relação ao artefato. A traição do agente acaba criando uma crise diplomática. O Conselho entra em choque a Aliança Terrestre e, em especial, com o protagonista, que precisa encontrar provas para fundamentar as acusações. Além de descobrir o que há por trás das intenções de Saren e quais segredos o item alienígena guarda. Shepard deve se relacionar com vários indivíduos, sendo que alguns que se juntarão a ele em sua jornada, e explorar vários planetas à procura de pistas.
Falar sobre esse jogo é bem difícil, pois, apesar de todos conhecerem, o mesmo possui um sistema de jogo bem extenso com infinitas opções, fazendo com que se torne bem complicado descreve-lo em uma breve análise. Se trata de um RPG/Ação com jogabilidade focada em TPS, isso é, a Bioware desenvolveu uma jogabilidade baseada em cover shooter, assim como vemos em Gears of War por exemplo, porém, o mesmo é um RPG que lembra bastante KOTOR.
O jogo possui um sistema de diálogos bem extenso, aonde podemos escolher até 6 opções para responder os NPCs durante os diálogos e suas ações e escolhas durante o jogo podem influenciar o andamento da história. Existe uma barra de Paragon/Renegade, que aumentam referente as boas e as más ações que se toma no decorrer do jogo. Essas ações também influenciam no relacionamento que Shepard tem entre os personagens. Eu consegui dar uma pimbada com a Ashley e fiquei muito feliz. Eu também queria trocar o óleo com a Liara T'Soni mas não se pode ter tudo né
Devo ressaltar que o conhecimento pleno no idioma inglês fará com que o jogador tenha um aproveitamento muito melhor do jogo.
O jogo tem um sistema de mundo aberto, mas na verdade esse mundo é um universo com vários sistemas solares aonde selecionamos nosso destino dependendo da missão a ser realizada. Quando decidimos pelo lugar, devemos selecionar mais dois companheiros para compor o time de Shepard, sendo que cada personagem possui características pessoais próprias que podem ajudar no decorrer das missões, como hackear equipamentos eletrônicos ou possuir maior destreza em combate por exemplo.
O jogo é bem interessante e tem vários documentos para ler que revelam mais coisas acerca do enredo. O jogo também possui diversas missões secundárias que são executadas pelo espaço.
Gostei muito da ambientação, dos gráficos e da jogabilidade. O trabalho foi excelente e acho que a M$ foi muito burra na época em não ter comprado a Bioware ou ao menos a IP antes do Peter Moore sair e levá-la junto com ele para a EA. Jogo recomendadíssimo e assim que for possível irei jogar sua sequencia.
Finalmente, o ultimo da lista é
Deadly Premonition: The Director's Cut para
PlayStation 3 que terminei no dia 25 de julho, que assim como no jogo mencionado acima, vergonhosamente comecei em 2015, parei, voltei em 2017 e quase 1 ano depois, no mes de junho desse ano peguei e firme e fui até o final. Detalhe que havia parado no meio do episódio 2 :faceplam Gostaria que
@Gargantua lesse essa breve análise.
Deadly Premonition conta história de um agente do FBI que é enviado a pacata cidade rural de Greenvale, para investigar o assassinato de uma garçonete de 18 anos chamada Anna Graham, nos Estados Unidos. Ele assume o caso devido à metodologia do assassinato. Um assassinato ritualístico de uma jovem onde sementes vermelhas foram encontradas no corpo ou perto dele, semelhante a uma série de outros assassinatos nos Estados Unidos. York gera uma fricção considerável com sua atitude desdenhosa em relação aos moradores locais, comportamento bizarro e tendência a interromper conversas para entregar as coisas a uma pessoa invisível a que ele se refere como "Zach". Ele é auxiliado pelo xerife da cidade, George Woodman, que é marcado por um passado de abuso infantil, a vice-xerife Emily Wyatt, que se mudou para a cidade de Seattle durante seus anos de ensino médio, e Thomas MacLaine, assistente manso de George que se destaca na culinária. Além disso, York encontra-se regularmente emboscado e atacado pelo assassino da capa de chuva (Raincoat Killer), que, segundo o folclore da cidade, mata apenas quando chove.
Deadly Premonition é um Survival Horror em mundo aberto que possuem diversas caraterísticas que o tornam um jogo singular. York se locomove pela cidade de carro ou a pé e na cidade as pessoas possuem uma rotina específica. Na cidade também existem comércios que possuem horário específico de funcionamento, ou, se o clima estiver nublado ou chuvoso podem não funcionar. Em função disso, o jogo apresenta diversas missões secundárias que podem ser realizadas em capítulos, horários e até clima específico do dia. Essas missões secundárias podem revelar curiosidades sobre o enredo, a cidade ou até premiar o jogador com armas e colecionáveis.
Como o jogo possui uma liberdade relativamente grande, muitas vezes pode se escolher se quer fazer o objetivo principal naquele momento ou não, isso é, aqueles objetivos que fazem o enredo do jogo progredir. Vale salientar que na esmagadora maioria dos casos essas missões tem um limite de horário para ser executada, mostrando no mapa um horário inicial e final aonde essa missão estará disponível. A propósito, vale salientar que York possui um marcador de fome e de sono, logo, de fato tudo tem horário e esses aspectos também devem ser controlados, assim como a higiene de York. Em função disso vale lembrar que também há a necessidade de abastecer o carro, pois o mesmo também consome combustível ao se locomover pela cidade.
Quando entramos em um local aonde se desenvolve a missão principal aonde o enredo do jogo se desenrola, York se encontra em um ambiente hostíl com inimigos sobrenaturais. Quando se esta nesse ambiente, o relógio fica louco e perde a precisão do horário. Nesses locais York encontra pistas para descobrir as motivações e identificar o assassino, e fora os inimigos comuns, também nos deparamos com o Raincoat Killer aonde muitas vezes ele foge e se esconde dele, com sequencias de QTE e etc.
O enredo do jogo é muito bem desenvolvido e a personalidade dos personagens foi muito bem trabalhada. Chega um momento que de fato as coisas se tornam bem confusas, e no final do jogo me deu até um mindblow.
Os gráficos do jogo são bem simples para o nível dos consoles de sétima geração, mas a ambientação é fantástica, e a jogabilidade possui algumas deficiências. O jogo é compatível com PS Move, que a propósito, tentei utilizar, mas sinceramente não ficou bom. A precisão ficou bem abaixo da média e eu fiquei um pouco decepcionado. Vale ressaltar que sempre uso o PS Move quando o jogo é compatível, como Killzone 3, Socom 4 e Resistance 3. Dropei apenas em Infamous 2. Mesmo com o Dual Shock 3
Deadly Premonition possui algum nível de imprecisão na mira, mas nada que desabone o jogo.
Achei a trilha sonora muito boa. Na verdade é marcante. Existem faixas específicas para momentos específicos da história, e como falei acima, a personalidade dos personagens foi muito bem elaborada, fazendo com que em alguns momentos sentimos pelo que acontece com os personagens, aliás, sem dar spoiler posso dizer que gostei do final mas não era o final que eu queria
De qualquer forma, o jogo é excelente e mesmo com os defeitos que possui, ele brilha e posso dizer com convicção que é um jogo singular. Não existe nada igual. Seus pequenos aspectos como o carisma dos personagens a ambientação e a dinamica da cidade fazem dele único.
Recomendo a todos pois o jogo é muito bom mesmo. Eu gostei muito. Gostei tanto que fiz todas as missões secundárias e tudo que foi possível e platinei o jogo. Em função disso a campanha foi longa mas me agradou bastante. No total o jogo possui 7 episódios, 26 capítulos e 50 side quests.