La vai. Tenho quatro jogos para fazer uma breve resenha, mas ainda bem que todos estão frescos e o que também me alivia, é que 3 deles estavão no backlog da vergonha, lembrando que pra mim, esse backlog da vergonha são os jogos que começamos, largamos pela metade e ficam la no aguardo de uma retomada.
O primeiro deles, terminado no dia 28 de setembro, e que estava a 13 meses a espera da minha coragem de retomar uma frustrante fase que não conseguia passar de forma alguma. O jogo é
N3 II: Ninety-Nine Nights para
XBox 360.
Procurei aqui e não encontrei nada que fale mais detalhadamente sobre o enredo do jogo, então tentarei resumir pelo que entendi e pelas poucas fontes que encontrei internet a fora. O jogo se situa em um mundo devastado aonde Lord of the Night, o vilão do jogo, esta perturbando o equilíbrio de Orphea alterando drasticamente a forma de vida diante dele. Agora são noventa e duas noites desde o começo da destruição, e restam apenas sete noites para realizar seu plano de destruição e dominação.
O jogo possui cinco protagonistas com características e histórias distintas dentro do enredo principal do jogo. O protagonista central do jogo é Galen, um guerreiro de cabelos brancos que perdeu sua esposa e filha em um ataque a sua aldeia pelo exército das trevas. Dominado por uma sede de vingança e deprimido pela perda de sua família, ele viaja para Orphea Castle para se juntar a suas fileiras militares e ajudar a derrotar o Lord of the Night e seu exército.
A rainha do Castelo de Orphea é Sephia, uma jovem elfa com que possui o poder da luz, a peça chave que Lord of the Night consiga dominar o resto do mundo. Junto a ela temos Zazi, uma linda guerreira élfa, que se junta a Orphea Castle para lutar contra o Senhor da Noite. Sua verdadeira intenção é matar a rainha Sephia para impedir que o Senhor da Noite arrebate o poder da luz.
Levy, originário de uma raça desprezada pelos humanos, então eles não têm um bom relacionamento. Ele é um goblin assassino especialista temido por muitos. Os eventos forçam Levv a se juntar a Galen e aos outros personagens de Orphea Castle para lutar contra Lord of the Night e finalmente Maggni, um homem muito alto e alto de pele acinzentada pertencente a um grupo de ladrões, que causou muitos problemas ao reino de Orphea que foi capturado e trancado nas masmorras de Orphea Castle, no entanto, um dia a rainha Sephia desceu às masmorras e ofereceu liberdade a Maggni em troca de ajudá-las a lutar contra Lord of the Night. Maggni aceita, mas sua verdadeira intenção é fugir na menor oportunidade.
Como temos cinco protagonistas, temos cinco campanhas distintas que se cruzam e explicam melhor o acontecimento entre os personagens. Vale salientar que os outros quatro personagens são desbloqueados a medida que a campanha de Galen avança e eles vão aparecendo.
N3 II: Ninety-Nine Nights é um Hack'n Slash estilo musou, aonde enfrentamos uma horda enorme de inimigos simultaneamente, como visto em seu antecessor. A jogabilidade sofreu ajustes em relação ao jogo anterior, e é notável que a forma que os combos são executados, assim como o novo estilo de câmera remete mais a um Hack'n Slash tradicional, mas sem que o espírito musou da série se perca. Acho que a combinação ficou boa. Cada personagem possui características próprias e armas características. Cada um deles também possui uma ação especial que serve especialmente para resolver alguns quebra cabeças e obstáculos no decorrer das fases. Fora isso também podemos desferir um ataque especial que consome uma barra de energia de 3 níveis, sendo que a definição desse ataque vem da arma que o personagem esta equipado.
No jogo, é possível equipar o nosso personagem com armas, acessórios que trazem atributos específicos e magias. É possível aumentar o nível dos itens e personagens com os orbs que são acumulados no decorrer das fases. Ao contrário do primeiro jogo da série, subir o nível dos personagens, armas, itens e magias nesse jogo é bem mais trabalhoso, e como as fases que rendem mais orbs são mais difíceis e necessitam de maior tempo de conclusão, acaba se tornando massante retornar a elas. Eu mesmo refiz algumas mas chegou um momento que estava muito trabalhos, então não repeti isso com os outros protagonistas.
Apesar da dificuldade que algumas fases possam apresentam, não são nada perto dos chefes. Li uma crítica a esse jogo em relação aos chefes, mas na minha opinião é descabida. Nas hordas de personagens mais fracos durante as fases, vamos desferindo combos, matando e avançando. Logicamente que tentar fazer o mesmo contra os chefes sem critério algum, não da em lugar nenhum. Durante os chefes é importante se agir com técnica e paciência. Os chefes do jogo são gigantescos e exigem muita atenção e entender seus ataques e a forma que se comporta. Vale ressaltar que a forma que os chefes agem durante as batalhas não é la scriptada, então receitinha de bolo para derrotá-los ira fracassar na maioria das vezes, mas depois de morrer 15 ou 20 vezes se entende a melhor forma de derrotá-los
O jogo possui poucas de faixas de música que seguem ao estilo medieval que costumamos ver em JRPGs clássicos, mas pra mim a melhor faixa é a dos chefes. A música transmite ao mesmo tempo ação, emoção e desespero. O gráficos são muito bons, e em relação ao seu antecessor o salto foi bem alto. A cut-scenes também são excelentes, e também temos a opção de mudar o idioma do jogo. Eu deixei o áudio em japonês.
Tenho tido o hábito de consultar o site How Long to Beat para saber quanto tempo irei desprender para concluir um jogo, e esse, mostrava que a campanha poderia ser concluída em cerca de 5 horas e para completar tudo, 12 horas, mas acontece que levei 38 horas para terminar o jogo com todos os personagens e sem coletar todos os itens especiais, isso é, com esse tempo ainda não consegui fazer 100% do jogo
O jogo possui nota vermelha no metascore e até compreendo, afinal, jogos desse gênero costumam ser repetitivos, mas eu particularmente achei um bom jogo e pra quem curte o gênero vale a penas visitar o jogo. Uma coisa que não entendo, é que com a falta de exclusivos pro XOne, como a M$ não ressuscitou essa IP e fez uma sequencia. Seu poder de processamento traria um brilho especial a série.
O próximo da lista é
Grand Theft Auto IV: The Lost and Damned para
XBox 360 terminado dia 10 deste mês.
A história começa com Johnny Klebitz e os membros da gangue de motociclistas The Lost Motorcycle Club, da qual Johnny é o vice-presidente, circulando pelas ruas de Alderney. No momento, Johnny é o presidente em exercício, pois o presidente oficial, Billy Grey, passou o último ano em um tratamento de recuperação de dependentes químicos compulsórios, após ser preso por porte de drogas. Durante sua liderança, Johnny fez uma série de negócios em Liberty City para possibilitar a continuidade do tráfico de drogas e armas que sustenta a gangue, após a administração fraca de Billy ter levado a gangue à uma situação financeira difícil.
Assim que é liberado do tratamento, Billy retorna ao comando da gangue e recomeça uma série de crimes, aumentando a tensão existente entre ele e Johnny. Enquanto Johnny prefere manter a gangue agindo silenciosamente, evitando conflitos com outras gangues, Billy opta por ações violentas e irracionais. Desta forma, Billy quebra o acordo com a gangue The Angels of Death e inicia uma guerra contra ela.
Eventualmente, Billy acaba preso durante um negócio frustrado com um grupo de traficantes orientais e Johnny assume a liderança da gangue, agora dividida entre o grupo que apóia Johnny e o grupo que apóia Brian Jeremy, um membro ainda leal a Billy que acredita que Johnny tenha armado para a prisão do presidente. Brian chega a protagonizar um golpe contra Johnny, mas escapa com vida após vários membros da gangue morrerem em combate.
Acredito que todos conheçam esse jogo, e se não o conhecem, basta jogar GTA IV. Não ha mudanças significativas na jogabilidade. A expansão traz a adição de novas armas, motocicletas e veículos ao jogo. Em momentos específicos a expansão se cruza com a campanha principal e também com o outro DLC.
O enredo do jogo é ok e o protagonista não é tão carismático como o Niko Bellic, mas achei interessante ver Liberty City por outra perspectiva.
Vale ressaltar que esse jogo estava no backlog da vergonha desde 2014. Eu havia começado o DLC, porém tinha acabado de terminar a campanha principal GTA IV e estava um pouco exausto de Liberty City. Como minha esposa sugeriu o jogo decidi terminá-lo, e como vi que tinha apenas 10% de conclusão, decidi começar tudo de novo para não perder nada da história do jogo. Leve aproximadamente 12 horas para concluir o jogo.
O proximo da lista é
Quake 4 para
Xbox 360, terminado no ultimo dia 14, e este não fazia parte do backlog da vergonha
Quake 4 continua a história de Quake 2, que segue após a tentativa fracassada de invasão à Terra, liderada por uma raça alienígena, os Stroggs. Após a invasão mal sucedida, o conselho internacional da Terra decide contra-atacar o planeta natal dos Stroggs, para aniquilar totalmente com a raça genocida. Esquadrões das forças de Elite da Terra são mandadas para a guerra e a maior parte dos soldados são mortos ou capturados na atmosfera do planeta. O jogador controla o personagem Matthew Kane, um fuzileiro de elite do esquadrão mais cobiçado das forças armadas, Rhino Squad.
Após uma guerra incessante no planeta Strogg, os humanos se vêem sem chances para poder virar a guerra a seu favor. A sua causa perdida cada vez se torna mais evidente, uma vez que a tecnologia Strogg é muito superior à antiquada dos humanos. Os Stroggs cometiam atrocidades com os presos de batalhas, o que deixava os humanos com cada vez menos motivação para continuar a guerra, uma vez que os alienígenas trucidavam seus corpos e os transformavam em Cyborgs sem livre arbítrio, para lutar pela sua causa.
Até que Kane é pego e levado para ser transformado em Cyborg, quando o processo é interrompido no meio por seus companheiros. Ele agora é um meio-Strogg, mas com o intuito de lutar pela causa humana, o que, finalmente, muda os rumos da guerra.
Matthew Kane é incumbido com a missão mais perigosa de todas. Invadir o complexo central, por ser um único capaz de usar o teleporte Strogg, e matar o cérebro principal de todos os Stroggs, pois fazendo isso todos os outros serão incapacitados de qualquer coisa, uma vez que são "terminais burros". Quando Kane consegue a proeza de matar o cérebro principal, ocorre como o planejado e os humanos vencem a guerra.
Quake 4 é um dos jogos da line up inicial do XBox 360 em 2005 e não palavras pra descrever como o jogo é bom. O jogo tem gráficos muito bons e ambientação bem criativa. As fases retratam complexos industriais, bases militares, laborátorios e complexos médicos. É notável em algumas fases muito sangue, vísceras e pedaços de corpos que representam o resultado das experiencia com humanos. Um dos momentos de maior destaque pra mim, foi no inicio do Act 2, quando nosso protagonista esta preso em uma maca basculante, aonde é possível observar outro soldado a frente nas mesmas condições, e vendo tudo irá acontecer com você em seguida, e a parte mais impactante, é quando uma serra circular corta as pernas do protagonista para inserir próteses.
A jogabilidade é excelente, e como todo clássico, a energia não se regenera, sendo necessário coletar Med Packs e coletes para reforçar a energia. Em alguns pontos do jogo andamos acompanhados com outros fuzileiros controlados pela IA, e em algumas fases é primordial protege-los.
Gostei muito dos gráficos do jogo, e apesar de eu não considerá-lo possível na geração anterior, o mesmo faz parte da época em que o console era chamado de XBox 1.5. Notei que o jogo também não possui um wide screen natural, como vi em Prey.
O jogo é muito bom e a campanha é bem agradável. O jogo possuí muitas fases mas elas não chegam a ser massantes. Os chefes são desafiadores e o jogo traz um bom pacote de armas em seu arsenal. Vale lembrar que o jogo não traz o bom e velho meelee, e isso fez bastante falta quando inimigos apareciam do nada na minha frente. O jogo também trouxe fases aonde pilotamos um tanque e um exoesqueleto, trazendo variedade para a jogabilidade.
O quarto é ultimo, é
SOCOM II: U.S. Navy SEALs para
PlaySation 2 que terminei ontem, esse fazia parte do backlog da vergonha, e meu ultimo save datava de julho do ano passado, mas devo ter começado esse jogo a uns 3 anos pelo menos
Socom II é um jogo de tiro tático aonde controlamos uma equipe de fuzileiros navais que devem realizar missões furtivas contra organizações criminosas e terroristas criadas para dar pano de fundo para o enredo das fases do jogo.
Nessa edição, temos 12 fases em quatro locais específicos, aonde cada um desses locais tem três fases. Cada fase tem sua história específica. As primeiras missões, ocorrem na
Albânia e seus inimigos são um grupo de terroristas chamdos de Sesseri Syndicate. Nessas missões temos que destruir estoques de armas, interceptar o recebimento de armas em uma usina e matar ou capturar os três líderes do Sesseri num castelo abandonado. Mas para tanto você terá a ajuda de dois combatentes da britânica
SAS que substituirão o grupo Bravo na segunda e terceira missões.
Depois, as missões que acontecem no
Brasil. Um movimento terrorista chamado Forças Armadas Revolucionárias do Brasil ameaçam tomar o controle político no país. Como objetivos principais você terá que capturar uma das líderes do grupo e levá-la para interrogatório; destruir uma fábrica de cocaína e atacar o hangar onde o avião responsável pelo transporte fica estacionado; evitar que os terroristas detonem bombas em uma importante usina hidroelétrica no Paraná.
Depois vamos para Argélia aonde temos que resgatar os integrantes do CHA, um grupo de pacificadores que foram atacados pelas forças do General Mahmood e resgatar duas pessoas da embaixada americana dos ataques inimigos.
Nas missões finai estamos na Rússia e um grupo terrorista chamado de Force Majuear tem planejado e fabricado bombas nucleares e deseja explodí-las em solo americano. Novamente o time Bravo será substituído por dois combatentes de uma unidade antiterrorista local, o Spetnaz. Nessas missões você terá que encontrar plantas de bombas, explodir laboratórios secretos, escoltar um especialista em bombas por túneis subterrâneos e desamar uma série de bombas a bordo de um navio cargueiro.
O jogo é muito bom e é um feito técnico impressionante para o
PlayStation 2. O jogo traz gráficos excelentes para a época e para o console, e tem suporte a resolução progressiva. Eu estava encalhado por que simplesmente não conseguia passar da sexta fase, a da usina hidrelétrica brasileira. Antes disso eu tinha encalhado na fase anterior, aonde temos que desmontar um laboratório de farinha na Amazônia. Depois que passei essa fase a coisa começou andar e consegui concluir o jogo. Engraçado é que essa fase que estava encalhado deve ser a única que fiz 100% das missões secundárias, que são opcionais, e a especial, que o briefing da missão não informa o que é
A jogabilidade é excelente e temos aqui um sistema aonde damos comando para os outros membros da equipe. O tempero especial desse jogo é esse, e esse sistema for bem utilizado, as fases fluem bem melhor. Como o jogo é tático, é importante ser paciente e furtivo da melhor forma possível. Os inimigos costumam alarmar e chamar suporte quando nota atividade fora do comum.
Ao terminar o jogo, é desbloqueado um novo nível de dificuldade, além de uma sessão de extras aonde podemos conferir músicas, as cutscenes dos jogos e outras coisas. Devia ser excelente jogar
Socom II em coop online na época. Os servidores do jogo foram encerrados em 2011.