Hoje tem uma lista de 3 jogos para falar, e vou começar por
No More Heroes para
Nintendo Wii, que conclui em 10 de novembro.
No More Heroes conta a história de Travis Touchdown, um estereotipado otaku que vive na cidade fictícia de Santa Destroy, cidade fronteiriça com o México, no Oeste americano. Depois de ganhar uma katana laser que ganhou em um leilão na internet, ele fica sem dinheiro para comprar videogames e vídeos de luta livre. Em um momento se da conta que não tem dinheiro para pagar suas dívidas,resolve tirar suas mágoas em um bar no qual conhece uma garota misteriosa chamada Silvia Christel. A garota traz uma oportunidade e ele aceita um emprego para matar Helter Skelter, também conhecido como "o Drifter", que lhe dá o rank 11 pela United Assassins Association, um corpo governante de assassinos. Percebendo que ele tem a oportunidade de chegar ao topo, ele se propõe a garantir a posição cobiçada de assassino número um na UAA.
O jogo é um hack'n slash bem diferente. Quando o jogo inicia, temos um tutorial para conhecer os comandos do Wii Remote, e se inicia uma fase como em qualquer jogo. Seguimos em diante até a luta do chefe, e assim que derrotado, rola uma cut-scene como Sylvia. Dai então, quando imaginamos que a próxima fase se iniciará, nos deparamos com Travis Touchdown em seu apartamento localizada em uma Santa Destroy em mundo aberto, aonde devemos executar missões secundárias para juntar dinheiro e depositar a taxa para entrar em uma nova fase aonde, após a luta contra o chefe, nosso protagonista tem seu rank da UAA elevado.
As missões secundárias são muito loucas. Vão desde caças minas terrestres na areia da praia, até cortar gramas em quintais, catar lixo na rua, limpar pichações nas paredes da cidade, catar cocos nos coqueiros da praia e etc. Existem também missões secundárias aonde devemos eliminar uma quantidade específica de inimigos no tempo proposto e as vezes sem tomar dano algum. Todas essas rendem dinheiro para pagar as taxas da UAA.
Na cidade também existem outros tipos de estabelecimento. Lojas de jogos e vídeos, aonde Travis aprende novos movimentos ao assistir os vídeos, a loja da Naomi, aonde é possível comprar e melhorar as armas de Travis, lojas de roupas, um boteco aonde você entrega umas bolas laranjas encontradas na cidade em troca de técnicas novas e uma academia para malhar e melhorar os atributos de Travis.
A jogabilidade é muito rica e utiliza muito bem as funções do Wii Remote. No tutorial parece complicado por ter tantos recursos, mas na verdade não é, e no decorrer do jogo ela se torna cada vez mais familiar. A trilha sonora é apenas ok, pois, existem poucas trilhas e a da fase mesmo se repete em todas. Ja os chefes cada um tem sua própria música. O jogo não é dificil, mas exige que se tenha um bom domínio dos recursos da jogabilidade para que se tenha um bom desempenho.
No More Heroes é um jogo muito bom, mas eu sinceramente esperava um pouco mais, pois, me baseava em Killer is Dead como referencia e o jogo é completamente diferente. Isso não é ruim e mesmo esperando mais dele, o mesmo não me decepcionou. Como disse, ele é apenas diferente, e decepção mesmo eu tive ao saber mais detalhes do jogo que esta por vir no Nintendo Shit
No ultimo sábado, dia 15, terminei
Splatoon para
Wii U
A campanha de
Splatoon se passa em Octo Valley. Neste modo os jogadores devem resgatar o Great Zapfish, fonte de todo o poder de Inkopolis, dos maus Octarians. O jogador assume o papel da Agente 3, uma Inkling sem nome recrutado pelo veterano de guerra Capitão Cuttlefish para realizar essa tarefa. Os jogadores usam uma arma padrão neste modo, que pode ser melhorada com upgrades ou bombas adicionais.
Como todos sabem,
Splatoon é um jogo de tiro em terceira pessoa e possui algumas mecânicas bem singulares. Ao invés de munição comum, como em qualquer jogo de tiro, nossos personagens utilizam tinta, assim como três tipo de granadas diferentes. No modo multiplayer existem diversos tipo de armas, mas no modo campanha utilizamos apenas uma arma padrão. Em
Splatoon não existe cobertura, e como sabido, a tela fica toda pintada com os tiros. Podemos nos transformar em Lula e nadar pela tinta do chão, e com isso, pode-se deslocar rapidamente pela fase, assim como recarregar o tanque de tinta. Vale ressaltar que a tinta inimiga causa dano, não só quando sofremos seus tiros, como também quando pisamos nela.
O enredo é simples e muitas fases são bem fáceis, mas achei a campanha muito boa. É o tipo de campanha que mesmo com uma jogada de 20 minutos conseguimos fazer algum avanço. São 27 fases divididos em 5 mundos diferentes dentro do Octo Valley. Cada mundo possui um chefe, que quando derrotado, o caminho para o próximo mundo se abre. Apesar das facilidades de algumas fases presentes no jogo, elas apresentam quebra cabeças bem interessantes, assim como o próprio Octo Valley é u a grande quebra cabeça, pois, precisamos encontrar e revelar as entradas das fases.
O objetivo das fases, além de resolver os quebra cabeças e obstáculos, é resgatar um zapfish, além de também coletar pergaminhos escondidos que revelam mais sobre a história por detrás da guerra entre os inklings e os octarians. A trilha sonora do jogo não muito extensa em faixas, mas ainda assim é muito boa. Os gráficos são bem bonitos e inpirados e os inimgos bem criativos. O jogo é muito bom, e apesar do seu foco ser multiplayer, traz uma campanha bem legal que da pra perder boas horas.
O ultimo jogo da lista é
Papo & Yo para
PlayStation 3, que terminei hoje mesmo.
Quico é um jovem brasileiro que foi maltratado por seu pai alcoólatra. Enquanto se esconde em seu armário durante uma das fúrias bêbadas de seu pai, segurando seu brinquedo favorito, o boneco robô chamado Lula, Quico descobre uma marca estranha de giz na parede, e tocá-lo se vê levado para um mundo de sonhos. Lá, uma jovem garota chamada Alejandra inicialmente vê Quico como uma ameaça, mas ela se torna um guia. Lula também se anima e ajuda a guiar Quico pelo mundo.
Quico eventualmente encontra uma criatura gigantesca e pesada, conhecida simplesmente como o monstro. Alejandra e Lula avisam a Quico sobre os perigos do monstro, mas Quico acha a criatura dócil e brincalhona. No entanto, quando o monstro come um sapo, fica furioso, perseguindo Quico até que ele possa acalmá-lo com uma fruta podre. Eles prosseguem pelo mundo dos sonhos, mas durante um episódio, quando o monstro fica enfurecido, prejudica Lula. Alejandra direciona Quico para um templo onde eles podem usar a raiva do monstro para reviver Lula, mas isso requer atrair a criatura para armadilhas gigantes para machucá-la. Quico conclui essa tarefa e Lula é revivido com sucesso, mas os três agora são perseguidos pelo monstro.
Durante essas cenas, há breves períodos em que Quico acorda em um sonho e testemunha a memória do passado: a de seu pai acidentalmente atropelando uma pessoa com seu carro em uma tempestade escura. Uma dessas cenas mostra a sombra de seu pai como a dol monstro.
Papo & Yo é ambientado em uma favela carioca e o jogo é baseado na resolução de quebra cabeças muito inteligentes e bem elaborados. A maioria deles são representaos por alavancas e chaves feitas com giz, aonde quando acionados. podemos modificas a fase movendo os barracos da favela, criando plataformas com entulhos e etc. Lula, o robozinho, é carregado nas costas de Quico, e é utilizado para acionar botões específicos, além de alongar a distancia dos pulos com seu pequeno jato.
O jogo é muito bonito e a ambientação é magnifica. A trilha sonora é soberba e deixa toda a ambientação criada para o mundo do jogo mais interessante ainda. A campanha leva cerca de 4 horas para ser concluída e é dividida em 5 capítulos. Alguns quebra-cabeças me seguraram um pouco mais de tempo, mas sempre existem caixas de papelão espalhadas pelo jogo que dão dicas de como resolver os quebra-cabeças, mas apenas dicas. O jogo não entrega tudo de mão beijada dizendo como as coisas devem ser feitas.
Fica aí a minha dica. Comprem esse jogo. Ele é magnifico e merece reconhecimento. Por hoje são só esses mesmo