O ano começou bem e a jogatina esta rendendo. Nesta data ja tenho 3 jogos concluídos para dissertar, e o primeiro deles é
Goldeneye 007 para
Nintendo Wii terminado no dia 3.
Os agentes do MI6, James Bond e Alec Trevelyan, são incumbidos por M de se infiltrar em uma instalação de armas químicas em Arkhangelsk na Rússia, que acredita-se ser a fonte de armas usadas por uma célula terrorista para atacar embaixadas britânicas em todo o mundo. A missão dá errado quando Trevelyan é baleado pelo general Ourumov. Bond escapa detonando explosivos que ele havia colocado em toda a instalação antes de fugir de Arkhangelsk via avião.
Mais tarde, um telefonema interceptado de Ourumov o conecta com o gangster russo Valentin Zukovsky enquanto ele tenta adquirir um helicóptero que foi modificado para sobreviver a um pulso eletromagnético. Zukovsky o direciona para uma feira de armas em Dubai, mas não consegue impedir que Onatopp e Ourumov roubem o helicóptero. Ele é capaz de plantar seu smartphone a bordo e é capaz de rastrear o helicóptero até uma base remota na Sibéria. Bond é incapaz de impedir o roubo de um satélite de armas GoldenEye que é detonado por Ourumov. Bond consegue salvar Natalya Simonova antes de ser preso pelo exército russo.
Acreditando que Bond e Simonova serão os responsáveis pela explosão de Goldeneye, o ministro da Defesa russo, Dmitri Mishkin, interroga os dois em São Petersburgo, mas é morto por Ourumov, que sequestra Natalya. Bond o persegue para treinar e confronta-o sobre seu plano para o satélite GoldenEye. Onatopp trai Ourumov e o mata. Bond consegue ajudar Natalya a sair do trem e vai a uma reunião no Statue Park, e até aqui ja disse muito e não posso falar mais nada. Se quiser saber vá jogar
Essa versão de
Goldeneye 007 se trata de um remake, trazendo como protagonista na pele de James Bond, Daniel Craig, além de outras modificações. O prólogo do jogo já não se passa na União Soviética na época da guerra fria, mas sim, na atual Federação Russa. As cenas em Mônaco agora se passam em Barcelona, e Dubai. A motivação do vilão Alec Trevelyan não tem mais inspiração nos pais Cossacos, mas a corrupção dos banqueiros britânicos e as cenas finais ocorrem na Nigéria ao invés de Cuba. Devo confessar que o filme esta em um distante passado em minha memória e nunca me aventurei a fundo na versão original do jogo, para Nintendo 64, tendo jogado pouquíssimo a campanha e me concentrado mais ao multiplayer nas locadoras na época.
Em relação a seu jogo antecessor,
007: Quantum of Solace, houveram algumas modificações em sua jogabilidade. Quantum of Solace tinha la seus defeitos, mas no meu ponto de vista, era mais amigável para se acostumar. Começando pelo ADS.O ADS em seu jogo antecessor, assim como em outros jogos do gênero que joguei no
Nintendo Wii eram mais amigáveis no meu ponto de vista, sendo que em Goldeneye 007, a menor movimentação no Wii Remote ao acionar o recurso, coloca a mira da arma bem longe do alvo objetivado. A estratégia pra mim foi travar o braço direito sempre que acionava o ADS com o botão Z. Foi uma questão de costume.
Outra alterações é que o ataque corpo a corpo, anteriormente acionada empurrando o Wii Remote para a frente, foi alterado para ser utilizado com o Nunchuck. Com isso, já é possível se deduzir que em
Goldeneye 007 não teremos o uso de granadas, pois o mesmo utilizava o movimento de agitação do Nunchuck para ser acionado em Quantum of Solace. Quantum of Solace também trazia um recurso de cover que foi abandonado. Não foi uma grande perda mas foi um recurso a menos. Eu particularmente nem me lembro se era possível utilizar granadas no jogo original para Nintendo 64, mas temos que lembrar que a base desses jogos de James Bond a cargo da Activision é Call of Duty. Uma novidade que devo ressaltar é que durante o jogo, temos que utilizar o smartphone para destravar portas, hackear wifi e reprogramar torretas inimigas para que sejam utilizadas a nosso favor.
Os gráficos do jogo estão muito bons. Toda a ambientação é muito bem detalhada e a modelação dos personagens é muito bem feita. A fluidez do jogo é excelente, e só teve uma parte do jogo que houve uma grave queda de quadros por segundo, aonde haviam inúmeras explosões sequencias combinado a uma grande horda inimiga na fase final. A trilha sonora é muito boa, e devo destacar minha faixa favorita, que a
música da boate em Barcelona.
Não achei o jogo muito difícil e considero que a campanha tem o tamanho ideal. O jogo traz 14 fases. O saldo final é que o jogo é muito bom e me trouxe horas de diversão. Momento algum do jogo me deixou frustrado. O lugar que travei um pouco mesmo e morri algumas vezes, foi na batalha contra o chefe final. Fora isso, tudo tranquilo. Devo ressaltar que para surpresa de muitos, o modo multiplayer desse jogo ainda esta ativo na data atual e é muito bem frequentado.
Recomendo bastante esse jogo. Ele me fez ter até vontade de conhecer sua versão remasterizada para XBox 360.
O próximo da lista é
Aliens vs. Predator para
PlayStation 3 no ultimo dia 5.
Assim como o clássico do Atari Jaguar, a Rebellion seguiu a mesma linha e da mesma forma, trouxe três campanhas distintas para esse jogo, cada uma com um enredo específico dentro da história principal do jogo. Uma complementa a outra, mas falarei sobre elas separadamente na ordem em que eu escolhi segui-las. Haverão diversos spoilers abaixo, mas não vejo problema, pois, é um enredo bem básico e seu entendimento melhor se da através dos áudios coletados na campanha do fuzileiro, logo, considero que mesmo revelando diversos acontecimentos da campanha, a mesma não se tornará desinteressante para quem ler.
Comecei o jogo com o Alien pois considere que seria a campanha mais fraca. Em sua história o jogo começa em um laboratório, onde dois humanos estão sendo mantidos presos. Quando um deles acorda, um filhote alien sai do outro, matando-o. Logo depois, um alien rompe o corpo do outro, matando-o também. Quando os cientistas entram na sala para coletar os espécimes, eles descobrem que "Espécime 6" está faltando. A criatura desaparecida surge então da boca da segunda vítima, em vez do tubo de contenção, e, como resultado, a sala é bombardeada pelo cientista-chefe Dr. Groves, matando os outros dois cientistas e subjugando também a criatura, no entanto, o Sr. Weyland evita a morte da criatura, impressionado com a astúcia do enfermeiro, e diz a Groves para atribuir a criatura a um programa especial, o codinome alienígena "Espécime 6".
Dias depois, o Espécime 6 está totalmente crescido. Durante uma observação de suas habilidades, é dito por sua rainha, a Matriarca, que também está aprisionada, para escapar, mas é gaseada e recapturada. Enquanto Weyland abre a porta para as ruínas antigas construídas pelos ancestrais dos predadores, a estrutura emite um pulso eletromagnético que desativa os sistemas da colônia humana local, também incapacitando as restrições do Espécime 6, permitindo que ele escape. O Espécime 6 libera os outros alienígenas cativos e sua Matriarca. Uma vez livres, os alienígenas se retiram para a colônia e para a refinaria próxima, onde começam a se multiplicar através dos maniformes, aquiles bichos esquisitos que se prendem no rosto do futuro hospedeiro dos xenomorfos. A Matriarca estabelece uma colmeia na refinaria e os alienígenas ficam dormentes, até a chegada dos fuzileiros navais coloniais.
Após a chegada dos fuzileiros navais, o espécime 6 começa a matar os fuzileiros navais e desabilitar os sistemas da colônia. Enquanto em sua missão, ele finalmente se encontra nas ruínas que Weyland abriu, onde ele e os outros alienígenas encontram uma dupla de predadores que eles matam imediatamente. No final da luta, um Predador de Elite aparece e luta contra o Espécime 6, que o enfraquece a ponto de um maniforme ser capaz de se prender à face do Predador Elite. Como o Espécime 6 retorna para a Hive através da selva, ele para e é mentalmente atordoado quando vê a refinaria em chamas, pois, sente que a Matriarca está presa no fogo e acaba morrendo em uma explosão. Quando o alienígena começa a sofrer efeitos estranhos, Weyland e descobre que ele é o Espécime 6 e a pedido dele, alguns androides de combate o capturam. A partir daqui, o que acontece é revelado apenas no final da campanha do Alien.
Primeiramente, devo dizer que escolhi inicialmente a campanha do Alien, imaginei que ela seria a mais limitada se tratando da jogabilidade levando em consideração o personagem. Alien utiliza basicamente ataques físicos com suas garras, sua calda, insere maniformes em NPCs não agressivos, anda pelas paredes e salta entre elas, além de poder se locomover entre dutos de ventilação. Sua velocidade é muito grande, porém, achei o personagem fisicamente fraco, pois, contra 2 ou mais fuzileiros coloniais atirando, Alien morre muito facilmente. De todas as campanhas, a sua é a mais rápida e fácil. A batalha contra os predadores foi bem trabalhosa com o Alien, mas não que estratégia não tenha resolvido.
Segui sequencia nas campanhas pela campanha do Predador, que se inicia nas selvas, onde um jovem predador está se mostrando forte e apto o suficiente para o posto de Elite. Uma vez que os testes são concluídos, o Elite chamado Dark, que é o nosso protagonista, é enviado junto com um grupo de outros predadores para um planeta, a fim de investigar um pedido de socorro enviado por um grupo de jovens caçadores em outro planeta, chamdo BG 386. Ao chegarem ao BG 386, os predadores destroem a nave dos fuzileiros em órbita, o USS Marlow, e lançam os Elites na superfície do planeta.
No planeta, Dark encontra um dos jovens mortos, e define sua braçadeira para se auto-destruir, a fim de impedir que os humanos descubram sua tecnologia. Dark é então orientado a fazer troféus dos fuzileiros navais, por conta de sua intrusão no planeta e, portanto, a caça sagrada de xenomorfos. Ele continua a se infiltrar na base avançada dos fuzileiros coloniais na colônia, desabilitando os sistemas de segurança e liberando os xenomorfos para o campo aberto.
Dark se infiltra na refinaria e encontra a rainha alienígena já morta por Rookie, o fuzileiro naval da campanha dos fuzileiros navais. Ele entra nas ruínas e depois de escapar da refinaria encontra a máscara de um antigo e lendário predador. Substituindo a sua própria com esta máscara, Dark ganha a habilidade de ver e mirar aliens no escuro, bem como buracos e fendas de onde eles podem se esconder. A máscara reproduz cenas holográficas de muitos anos atrás celebrando a primeira vitória dos predadores sobre os aliens. É neste momento que o jogador é instruído a encontrar um um antigo bracelete de pulso, um artefato de alta importância para os predadores.
Aventurando-se através das ruínas, Dark encontra os fuzileiros colonias se digladiando contra os aliens. Alcançando uma antiga arena de combate, Dark luta contra um pretoriano. Quando o pretoriano é derrotado, Dark adquire uma antiga arma semelhante a uma lança que pode ser lançada enquanto mantém a camuflagem do lançador.
Dark então se infiltra no laboratório de pesquisa Weyland-Yutani, construído acima da pirâmide dos predadores, e procura o bracelete de pulso roubado pelos colonos para pesquisa. Dark tem seu primeiro encontro com os androides de combate corporativos. Weyland tenta capturar o elite para um experimento, mas falha. Dark adquire o bracelete de pulso e, depois de lutar contra os xenomorfos pelos laboratórios e pela antiga câmara da rainha, chega à pirâmide. Os acontecimentos a seguir se referem ao final da campanha e fazem algumas revelações acerca do final da campanha do alien.
Como todos devem desconfiar, a jogabilidade do predador é muito mais rica e elaborada. O predador possui diversos outros recursos e um arsenal considerável. Como o alien, o predador tem o recurso de ataques físicos através dos mesmo botões, além de sua clássica plasmacaster, arma com a mira de três pontos a laser, além de uma mina explosiva acionada por aproximação, o clássico disco de serra e a lança , sendo que no inicio do jogo, só temos a plasmacaster disponível. Vale salientar que a plasmacaster, assim como a mina de aproximação, consomem uma barra energia que pode ser recarregada ao drenar eletricidade de geradores localizados nas fases.
Outros recursos são a visão infravermelho, a visão especial para destacar os xenomorfos nativa da mascara do guerreiro lendário, a possibilidade de se camuflar se tornando invisível, um recurso de distrair os inimigos, fazer trofeus com os inimigos e usar uma injeção para restauração de energia. Com o predador também podemos dar grandes saltos pelas plataformas dos cenários. Eu particularmente gostei bastante e fiquei surpreso. A campanha é razoavelmente maior que a campanha do alien e também achei mais difícil. Mesmo com tantos recursos temos problemas ao lutar contra diversos inimigos em simultâneo, principalmente contra aliens.
Seguindo a sequencia lógica, a campanha final foi a do fuzileiro colonial, e após falar um pouco sobre seu enredo explicarei o por que dela ter sido a ultima. Essa campanha começa acima do planeta, com os esquadrões de fuzileiros navais em duas naves separadas, uma delas sendo a USS Marlow. A nave dos predadores os avista e ataca a USS Marlow e o major Van Zandt pilota a nave durante a queda e consegue realizar um pouso de emergência. O fuzileiro, apelidado de Rookie, é nocauteado e desmaia durante a queda e recupera a consciência já estando no calor da batalha. Sob o comando de Tequila, Rookie é enviado para várias partes da colônia humana destruída com o objetivo de colocar sistemas on-line novamente e localizar todos os fuzileiros navais sobreviventes, especialmente o major Van Zandt. No entanto, o Major é descoberto encapsulado, forçando Rookie a atirar nele.
Avançando ainda mais na recém-criada colmeia dentro da refinaria, Rookie encontra a matriarca, uma rainha alienígena, e a incendeia, acabando por matá-la em uma explosão com a ajuda de Tequila. Atravessando o pântano, Rookie é contatado por Tequila, a bordo de uma nave para resgatá-lo, mas a nave é atacada por um predador e cai antes que o resgate possa ser feito. Rookie agora encurralado recebe a ajuda da administradora da colônia, Katya, do grupo Weyland-Yutani, que foi originalmente enviada para investigar a pirâmide. Seguindo as instruções de Katya, Rookie é capaz de localizar outros sobreviventes em todas as ruínas. Rookie luta e mata um predator antes de finalmente resgatar Tequila na colmeia alien, mas não antes de ela ser implantada com um filhote alien. Tequila pede ao Rookie para atirar nela, mas Katya informa que se o Rookie pudesse levar Tequila para o laboratório de pesquisa, Katya poderia realizar uma cirurgia em Tequila para extrair o alienígena dentro dela. Weyland descobre sobre isso durante o procedimento e corta o poder de impedir que Katya tente remover o alienígena de Tequila. Rookie é forçado a colocá-la em uma cápsula de estase para evitar que o alienígena ecloda e a mate.
Com a nave de extração e a USS Marlow destruídas, Rookie é informado por Katya, depois de descobrir que ela era um androide, que Weyland tem um tablet que pode contatar uma nave para extração do pessoal e tirá-los do planeta. Enquanto isso, Katya remove com sucesso o alien implantado no corpo de Tequila com o auxílio de um gerador reserva. Rookie vai abaixo da instalação para confrontar Weyland, a fim de adquirir seu tablet, e utilizá-lo para contactar a nave para a extração da equipe sobrevivente. Os acontecimentos a seguir se referem ao final da campanha e fazem algumas revelações, além de fazer toda a ligação entre as três campanhas.
O motivo pelo qual eu deixei a campanha para o final, é que ela de fato representa a proposta do jogo, que é de ser um FPS. O clima dessa campanha é bem diferente das duas anteriores, pois, como fuzileiro, temos uma limitação em relação a exploração do cenário, afinal, os dois anteriores conseguem fazer uma exploração mais ampla através de grandes saltos a distancia e poder andar pelas paredes. Como nos encontramos em corredores escuros e mal iluminados, com sons e ruídos, aonde o clima de suspense tipico dos clássicos filmes da série Alien ficam em evidencia.
A jogabilidade muda bastante. O fuzileiro é capaz de realizar um golpe corpo a copro com o botão de ataque comum utilizado com os outros protagonistas, enquanto é capaz de utilizar um flare para iluminar locais escuros temporariamente com o mesmo botão utilizado para realizar um ataque forte com os outros dois. Não temos aqui um ADS, mas o botão utilizado para concentrar a mira nos inimigos com os outros protagonistas, serve para utilizar um tiro secundário das armas com o fuzileiro. Assim como com o predador também somos capazes de utilizar uma injeção de medicamento para restaurar a energia perdida.
Falando agora sobre a parte mais técnica do jogo, devo dizer que temos gráficos modestos. Nada que surpreenda muito, mas vale mencionar que o jogo é muito bem ambientado. A Rebellion conseguiu retratar o ambiente da saga com maestria e conseguiu transmitir toda o suspense e tensão dos filmes clássicos na campanha do fuzileiro. Ponto mais que positivo. A jogabilidade funciona muito bem com os três personagens, e no inicio eu estava apreensivo acerca dela com o xenomorfo, mas me surpreendeu. As músicas fazem jus a toda essa ambientação e a conexão entre as campanhas ficou muito boa, e isso independe da ordem a ser seguida pelo jogador. A conexão foi tão bem pensada que o desenvolvimento do enredo não faz revelações bombásticas sobre a campanha que ainda não foi jogada, e só há compreensão total quando terminamos tudo.
O saldo pra mim foi positivo e me diverti bastante com o jogo. Achei a dificuldade bem balanceada e o desenvolvimento da campanha bem dinâmico. Não sei contabilizar a conclusão da campanha em horas, mas comecei o jogo em um dia e terminei no outro.
O ultimo dessa lista de abertura de ano é
Sonic and the Black Knight para
Nintendo Wii que eu terminei hoje mesmo.
Uma feiticeira chamada Merlina, neta de Merlin, tenta fugir de um cavaleiro negro e suas forças. Encurralada, ela executa um feitiço cque acaba invocando Sonic the Hedgehog. Quando eles recuam, Merlina explica a Sonic que o cavaleiro negro é na verdade o Rei Arthur, que foi corrompido pela imortalidade concedida pela bainha de Excalibur, e que Sonic deve derrotá-lo para restaurar a paz no reino. Com a velocidade de Sonic sendo insuficiente para derrotar o rei, ele pega a espada falante Caliburn.
Por sugestão de Caliburn, Sonic encontra-se com a Senhora do Lago, Nimue, incorporada nesse mundo por Amy Rose, que testa Sonic para provar que ele é um cavaleiro digno. Depois de completar suas tarefas, Nimue diz que ele deve coletar as espadas sagradas dos cavaleiros da távola redonda empunhadas por Lancelot,, Gawain e Percival, versões deste mundo de , Knuckles e Blaze, respectivamente, a fim de dissipar a imortalidade concedida pela bainha de Excalibur. Derrotando cada um dos Cavaleiros, Sonic reivindica todas as três espadas e desafia o Rei mais uma vez, destruindo-o.
Nesse momento o jogo acaba e a lista de créditos sobe, mas depois, Sonic leva a bainha de volta para Merlina e o enredo toma outra forma com uma segunda parte que me reservo ao direito de não revelar.
Esse jogo é o sucessor de
Sonic and the Secret Rings e ambos compõe a série entitulada Sonic Storybook Series. Pois bem. Vou começar dizendo que minha impressão é que o objetivo da equipe de desenvolvimento foi elaborar uma jogabilidade mais simples e com uma curva de aprendizagem mais amigável, afinal, seu antecessor tinha a jogabilidade um pouco complexa e com longa curva de aprendizagem. A inicio de fato parece bem mais simples, mas é notável que houveram graves defeitos e essa tentativa acabou por ser frustrada na minha opinião, pois, apesar da complexabilidade e a necessidade excessiva de precisão para manusear o Wii Remot em seu antecessor, tudo funcionava muito depois que se dominava os comandos do jogo, diferente do que acontece em
Sonic and the Black Knight.
Sonic and the Black Knight utiliza Wii Remote + Nunchuck e ao contrário de seu antecessor, Sonic não corre automaticamente, como seu antecessor. Vale salientar que
Sonic and the Secret Rings utiliza apenas o Wii Remote. É necessário manter o analógico do Nunchuck pressionado para que Sonic corra, além de movimentá-lo para os lados na tela e etc. O botão A pula e o movimento do Wii Remote executa os golpes com a espada, e apesar de tudo parecer simplificado, a coisa acaba não funcionando tão bem quanto deveria.
Pra começar, quando a orientação da fase muda em alguns momentos para a vista lateral, ficamos perdidos, pois se confunde qual direção do Nunchuck deve ser utilizada para continuar correndo. Nas fases iniciais tive a falsa impressão dos controles darem boas respostas, mas na verdade, existe um delay bem irritante entre a agitação do Wii Remote até o Sonic executar o golpe, e eu não consegui me acostumar direito com isso. Parece bobo, mas isso prejudicou bastante meu desempenho no jogo, principalmente jogando com a Blaze, que por característica da própria personagem, já executada o golpe com um pouco mais de lentidão. Outro ponto que me irritou bastante é que existem pontos em algumas fases que são altamente scriptados, aonde a única coisa que fazemos é agitar o controle para que Sonic derrote os inimigos que aparecem no trajeto. Vale lembrar que na segunda parte da campanha temos a possibilidade de jogar com os cavaleiros da távola redonda.
Seguindo a mesma dinâmica de seu antecessor, noas fases vão sendo liberadas a medida que passamos as fases existentes, e não consegui passar apenas duas. Desisti mesmo. Já estava um pouco frustrado e queria acabar logo o jogo. Quando passamos as fases, temos um placar de pontuação junto a classificação até 5 estrelas dependendo do desempenho alcançado na fase, além de ganharmos followers, uma pontuação que também depende do grau de desempenho e é utilizada para revelar os itens que ganhamos nas fases.
Esses itens podem ser utilizados para equipar os personagens, trazendo novas habilidade para os mesmos, além de serem utilizados para criar novas armas que podem ser utilizadas por Blaze, Shadow e Knuckles. Vale mencionar que no menu do ferreiro, que é o Tails, é possível escolher entre três status diferentes, que são os estilos aonde um beneficia a velocidade, chamado Cavalier, o outro a força, chamado Paladin, e o estilo padrão, chamado Knight, que é um balanço entre os dois. Joguei o tempo todo como Knight. Os outros são desbloqueados depois e não explorei muito esses recursos.
Espantosamente, esse jogo não possui nenhuma trilha musical marcante, como é tradição nos jogos da série do Sonic, além de que durante as fases, a espada Caliburn fica conversando com Sonic e dando dicas das fases. Também não gostei disso, mas enfim. Agora para não dizer que tudo foi perdido, os gráficos são lindíssimos. Realmente muito bem feitos e polidos, e posso dizer com propriedade que é um dos jogos que se destaca nesse aspecto na biblioteca do console. Devo dizer também que as fases são bem mais curtas que seu antecessor, assim como a duração total da campanha. Levei 4 horas e 7 minutos para conclusão desse jogo.
Apesar de tantos pontos negativos, não me arrependo de te-lo comprado na época e tão pouco de ter jogado. Mas se alguém me perguntar sobre ele, sinceramente eu diria para ignorá-lo e procurar outros jogos, a não ser que a pessoa seja muito fã de Sonic.