Depois de meses sem jogar nada devido a diversos problemas que enfrentei no inicio do ano, finalmente terminei um jogo, e um grande jogo.
O primeiro da lista é
Ys: The Ark of Napishtim para
PlayStation 2 terminado dia 30 de abril.
Adol Christin finalmente se reuni com seu melhor amigo Dogi com o objetivo de embarcar em novas aventuras em Afroca,porém, um capitão pirata chamado Ladoc faz uma oferta a ambos para explorar um arquipélago perigoso e desconhecido no Oceano Atlas que pode conter tesouros de valor até então inédito. Adol e Dogi concordam em se juntar a Ladoc nesta expedição a bordo de seu navio, o "Três Mares", mas assim que ele ancora os Romun, com seus curiosos olhos voltados para o mesmo nas ilhas de Canaã, atacam o navio dos piratas quando Adol é arrastado para fora do mesmo enquanto tentava resgatar um marinheiro.
Ele é levado à costa pelo vórtice que circunda as Ilhas Canaã, vivo, mas enfraquecido, e é encontrado, inconsciente, pelas sobrinhas do chefe da aldeia de Rehda, Olha e Isha, que são as filhas de seu irmão que morreu quando lutava com Redha contra a calamidade errante. As meninas o levam para sua aldeia e o deitam na casa de seu tio Ord. Adol os ouve falando sobre ele e acorda brevemente, depois voltando a dormir por causa de sua exaustão. Sua aventura então começa.
Ys: The Ark of Napishtim é o sexto do jogo da série principal de Ys. Como todos sabem, se trata de um jogo de RPG/Ação com jogabilidade simples, porém precisa. Nesse título, com o decorrer do enredo, Adol se dispõe de três espadas diferentes, cada uma com suas características e poderes. Cada uma delas na realidade serve como sendo uma chave, mas pra saber mais sobre isso, vocês precisam jogar. Temos uma delas, a azul, com o poder dos ventos chamada Livart, a vermelha, com o poder do fogo Blirante, e a amarela com o poder de eletricidade chamada Ericcil.
Além dos ataques especiais cada uma delas tem uma magia. O MP vai se carregando a medida que derrotamos os inimigos, porém, cada uma delas tem barra de MP própria e só se carrega quando estamos equipadas com a mesma. Vale ressaltar que a troca das espadas pode ser feita em tempo real apertando um botão, sem a necessidade de entrar no menu de equipamentos. As espadas também podem ter seu nível aumentando utilizando Emel, jóias que os inimigos deixam ao serem derrotados. Cada uma das espadas pode chegar ao nível 10, e quando estão no máximo, seu MP é carregado automaticamente. Com isso é perceptível que aumentar apenas o nível de Adol acaba por ser paliativo em certas partes.
Os gráficos do jogo são belíssimos, e temos aqui aquele jeitão PC-Engine de mostrar uma imagem em desenho dos personagens bem grande na tela durante os diálogos. Coisa linda. A ambientação do jogo é fantástica e os gráficos são muito bem detalhados. Outro destaque do jogo fica pela trilha sonora. Me lembrou muito os outros títulos da série para o PC-Engine. Os diálogos também são muito legais. Todos os personagens principais da história tem sua dublagem própria, mas ainda assim é possível avançar os diálogos. Ouvi falar que a versão do PC é muda.
O jogo não é muito difícil, mas em certos momentos é bem trabalhoso, pois, é preciso juntar Emel para elevar o nível das armas, assim como nível do próprio Adol. Como em todo jogo da série, quando nos dirigimos a algum local que ainda não devemos ir, ou temos um nível muito abaixo do necessário, nossos ataques simplesmente não surtem efeito nos inimigos. Quem é habituado com a série já esta acostumado com isso. Serve de termômetro para saber que estamos indo para o lado errado.
De todo modo,
Ys: The Ark of Napishtim é um jogo fantástico e foi uma excelente escolha para meu retorno as jogatinas, além de servir para quebrar alguns paradigmas, pois, estou jogando outro RPG, mas o que estou jogando agora vai levar algum tempo para acabar.
No dia 3 de maio terminei
Call of Duty: Modern Warfare Remastered para
PlayStation 4
No ano de 2011 o Sargento John "Soap" MacTavish acaba de chegar para o seu primeiro dia junto com os SAS Britânicos na base militar em Credenhill, Herefordshire, Reino Unido, e treina num ambiente confinado para fazer um assalto a um navio de carga. Durante essa missão no Mar de Bering, Soap, Price, Gaz e outros membros da SAS tentam localizar um dispositivo nuclear a bordo. À medida que vão eliminando a tripulação hostil do navio, este é atingido por um disparo de um MIG russo e começa a afundar. A equipe escapa com o manifesto de carga, que contém provas de laços entre o Partido Ultra-Nacionalista Russo e facções rebeldes no oriente médio.
O líder russo Ultra-Nacionalista Imran Zakhaev, que planeja fazer regressar o seu país aos tempos da União Soviética, desvia as atenções dos seus objetivos ao criar um golpe de estado em um país não reconhecido do oriente médio, organizado por um líder separatista local de nome Khaled Al-sad. Ao descobrir a conspiração, o governo estadunidense convoca uma ação militar de forma a parar a rebelião, enquanto a SAS continua a operar na Rússia. Depois de Al-Fulani, presidente do país do oriente médio, ser executado ao vivo na televisão e Al-sad acabar por tomar o poder, a SAS salva o seu informante comprometido, Nikolai, das forças Ultra-Nacionalistas.
Durante a invasão americana ao país do oriente médio, um pelotão de reconhecimento da USMC, liderada pelo Tenente Vasquez, procura por Al-Asad mas chega tarde demais, no entanto, conseguem bloquear uma emissão do plano de Al-Asad numa estação de televisão. Prosseguem depois para ajudar outros americanos que estão numa batalha contra os separatistas. Durante a parte final da operação, o Comando Central Norte-Americano descobre o paradeiro de Al-Asad na capital mas também é notificado pelos Navy SEALs Americanos que existe uma arma nuclear nas redondezas, e assim envia uma equipe de Suporte de Emergência Nuclear para desativar a bomba, porém, a equipe de Vazquez fica para trás para tentar salvar uma piloto de um helicóptero que lhes dava suporte. Apesar de conseguirem salvar a piloto, de repente o dispositivo nuclear é detonado, destruindo a maior parte da cidade e matando a maioria das forças de invasão norte-americana.
Call of Duty 4 é um velho conhecido de todos, e lembro que quando foi anunciado o jogo em adição a versão definitiva de Infinite Warfare, causou muito barulho. Considerado por muitos o melhor título da série (o que eu não concordo), essa versão traz o jogo todo remodelado e refeito. Não o vejo como uma simples remasterização, pois, os modelos e os gráficos estão todos retrabalhados e não receberam um simples ajuste de resolução, porém, também não chega a ser um remake.
Os gráficos estão lindos. O jogo já era bonito na época, mas a força bruta dessa geração trouxe um tempero a mais ao jogo. Não notei nada demais no som do jogo, pois, sinceramente não lembro desse aspecto do título original, logo, não sei dizer precisamente se as faixas foram refeitas. A novidade muito bem vinda aqui foram as legendas em português, porém, uma dublagem seria muito bem vinda. A jogabilidade dispensa comentários e continua excelente como sempre e sem alterações, e, talvez eu possa estar errado, mas acho que o jogo teve um reajuste em seu nível de dificuldade, pois, achei que certos pontos ficaram mais fáceis e outros um pouco mais dificeis.
No final, minha análise sobre esse título é essa. Acredito que todos ja conheciam essa versão retrabalhada, porém, apesar de ter adquirido a versão física já a um bom tempo, ainda não tinha visitado esse jogo.
Todas as screenshots acima foi eu quem gerou e postei mais
screenshots aqui. Também fiz um vídeo da fase de Chernobyl aqui abaixo: