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Qual o clube médio/pequeno do Brasil com o potencial mais desperdiçado?

Elijah Kamski

Bam-bam-bam
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Há muitos clubes no Brasil com esse perfil, com um potencial futebolítisco por vários fatores: torcida, estado em que é localizado e outros. Todavia, não conseguem mostrar essa 'força' e ficam sempre nessa do "se...".

Vou citar um para começo de debate: S.E.R Caxias do Sul.

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Time tradicional do RS, de uma cidade rica como Caxias, tem um rival local forte, tem história, consegue fazer boas campanhas no estadual e tem uma torcida local. Todavia, o Caxias do Sul mal consegue ficar na série C e o Juventude consegue, de tempos em tempos, almejar a série a do brasileiro (nem conto a questão da copa do Brasil). É um clube médio/pequeno exemplo de potencial desperdiçado.

Digam outros nesse estilo!

:kpensa
 

yage

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41hqgiaplwlaj8fkwcj2h8r1k.jpg


América-MG.

Torcida pequena mas "chata', estádio próprio e bem localizado, fica entre série A e B toda hora, e ao que parece estruturado e sem dívidas.
 

tortinhas10

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Acho que o Atlético paranaense. Tem uma boa arena e é moderno, falta acertar nas contratações. Ou ceará, sempre a torcida enchendo o estádio, ali acredito que seja roubalheira. Teve uma vez que um clube desses menores foi o líder de público, a média, só não lembro quem foi, ganhou do Corinthians até. Não lembro se foi vitória, Sport, sei lá.

Enviado de meu moto g(8) usando o Tapatalk
 
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Inspetor Clouseau

Bam-bam-bam
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Vou citar um pra fugir dos que já tiveram na série A ou tiveram um destaque muito grande como o são Caetano ou chapecoense que é o Londrina Esporte Clube. Bateu de subir pra A umas 3 vezes..e tinha um time consistente e um treinador reconhecido pelo bom trabalho..parecia que ia engrenar de vez ..mas do nada comecou a tropeçar e caiu pra C...
 

Baralho

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Considerando médio, clubes dos grandes centros com 1 e outro título expressivo e com bom patrimônio como estádio próprio.
Ou times grandes nos estaduais, das regiões Centro-oeste, Norte e Nordeste, mas que nacionalmente não ganham nada recentemente, mesmo as vezes até chegando perto.

  • Goiás.
  • América-MG.
  • Sta. Cruz e Sport, ambos recifenses.
  • Vitória baiano.
  • Guarani e Ponte que fazem o derby de Campinas.
  • Caxias e Juventude, que fazem o clássico da serra gaúcha, o CAJU.

O veredicto.

- Quem tem potencial mais perto de ser aproveitado, primeiro.

AmericaFCMG.png


De todos, diria que o América Mineiro é o que está mais perto de subir de patamar hoje, sendo o único da capital mineira (grande centro) com estádio próprio (que já sediou até jogos da copa em 50) e volta e meia ganha alguns títulos (estadual em 2017 e série B em 2018, além de uma Copa sul-minas em 2000) de expressão disputando com grandes do estado.

Como o Cruzeiro no momento está numa fase péssima, dentro e fora de campo, que se prolonga há mais de 1 ano, então se souber fazer o dever de casa, o América verde-negro, pode alçar voos mais altos do que a semi da CdBr recentemente.

O primeiro passo já deu, voltar pra elite, resta permanecer e se mostrar mais competitivo a longo prazo.

- Respondendo ao tópico, quem tem potencial mais desperdiçado.

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O Vitória, que conseguiu a proeza de ser vice em TODOS OS TORNEIOS nacionais de elite: Brasileirão em 1993 (eliminando o único invicto até então no torneio), da Copa do BR (perdendo pra o melhor SFC pós anos 60) e séries B (1992 perdeu a final para o Paraná e 2000 de novo pra o tricolor paranaense) e série C.

Único ''grande'' clube baiano que tem estádio próprio (Barradão, já que o Bahia manda alguns jogos no Pituaçu que é da prefeitura de Salvador) e durante os anos 90 teve o patrocínio do estado, do extinto Banco Econômico.

Depois, nos anos 2000 se perdeu e nunca mais conseguiu ser consistente na serie A e nessa década que fechou, viveu mais na série B do que na elite.
 

scharlie

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Coritiba

Já foi confortavelmente o maior clube do seu estado, e poderia ter entrado para o grupo de grandes clubes do país.

Atualmente, não está conseguindo se manter na Série A e ainda perdeu o protagonismo do estado para o Athletico Paranaense.

Outra opção é o Vila Nova (GO), que tem torcida bem maior do que a do Atlético Goianiense, mas ainda não conseguiu disputar a Série A de pontos corridos.

Acho que há potencial para um clube médio-grande em Brasília, mas Brasiliense e Gama estão na Série D.

Na Região Norte, acho que o Manaus vai continuar crescendo.
 

Coffinator

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Os de Hellcife, a trinca do satanás: Sport, Náutico e Santa Cruz. Tem torcida, chata pra c***lho é verdade, mas não tem managemente e marketingue, conseguindo subir à série A na base da cagada pura e simples.
 

Metal God

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Não são só os pequenos e médios que têm seus potenciais desperdiçados, mas também os grandes. Enquanto o futebol foi esse negócio de dirigente, de clã, corrupção, o potencial de todos os clubes será algo não utilizado em sua plenitude.
 

ptsousa

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Acho que há potencial para um clube médio-grande em Brasília, mas Brasiliense e Gama estão na Série D.

Ia citar o Gama. Tem torcida grande (para os padrões dos 3 milhões de habitantes do DF) e é de uma Unidade da Federação com poder aquisitivo.

Más administrações levaram o time a ficar sem divisão e, quando o time finalmente volta, e forte pra subir, quase 7 meses de salários atrasados minaram o trabalho.
 

Baralho

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No centro-oeste faltava um contra-ponto ao Goiás em cenário nacional, que seria o Vila Nova, mas esse de tanto patinar na segundona, nunca subiu e terminou foi caindo pra C, embora tenha voltado agora á serie B.

Em seu lugar postulam Atletico/GO, seu rival menor, e na mesma região, exatamente o Gama (que acabou falhando e caiu) e o Cuiabá, que vem fazendo um ótimo trabalho desde os cafundós da série C, há 5 anos.
 
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Bellri Zenam

Supra-sumo
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Pra mim é e sempre vai ser a Portuguesa.

Por ser um clube da maior cidade do Brasil e ter certo grau de tradição, o que aconteceu depois da sucessão de quedas deixou o clube em um buraco. Vamos ver se ele consegue voltar pra C agora.

Outro detalhe são os "3ºs clubes" de cidades grandes do Brasil que não conseguem se desenvolver por completo. Em POA temos o São José (que nesse momento até tem algum espaço), em Salvador tem o Galícia...esses clubes poderiam ter o mesmo desenvolvimento que outros como o América-MG, por exemplo.
 

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O promissor América/MG já tem se organizado há um bom tempo pra evoluir de frequentador ocasional da elite, que logo volta a segundona, pra participante fixo da serie A, motivado pela decadência do Cruzeiro também (que deverá se reerguer sem dúvidas, mas não tão logo).

Depois do quote, segue um ''modesto'' wall text.

...
Outro detalhe são os "3ºs clubes" de cidades grandes do Brasil que não conseguem se desenvolver por completo. Em POA temos o São José (que nesse momento até tem algum espaço), em Salvador tem o Galícia...esses clubes poderiam ter o mesmo desenvolvimento que outros como o América-MG, por exemplo.

Em centros maiores que são SP e Rio, que sempre tiveram 4 grandes na elite e vez ou outra um ''quinto elemento'', como o Guarani em 78, o América/Rj em 82 e o Bangu em 85.
Hoje só SP tem condições de segurar 4 grandes e ainda assim, sendo 3 da capital de fato e outro de uma das metrópoles coadjuvantes do estado (calhou de ser o Santos).
No Rio a tendência é, não só Bangu e América/RJ, ficarem sem divisão, só jogando o estadual (as vezes). Mas também o Botafogo cair mais vezes ou permanecer mais tempo na serie B.

Sobre os outros estados, não tem mais espaço para um ''terceiro'' clube ''grande'' local. Dois grandes centros mantiveram isso por um tempo - Recife e Curitiba, após a criação do Paraná Clube. Mas passou.

No caso de Recife, que era a 3 maior potência econômica do país no séc. XIX até o começo do séc. XX, firmou assim seu futebol com três ''grandes'' no estado se mantendo, cada um com estádios próprios (caso único na região, nem no RJ existe isso) e dividindo mais ou menos equilibradamente os troféus locais.
Porém, o Náutico decaiu ao passo que o Sport se evidenciou como maior do estado, a partir dos anos 80, com conquistas de serie B e o título nacional em 87.
Enquanto o alvi-rubro disputa com o Santinha o posto de rival do rubro-negro da ilha, mas ainda é o único estado do Norte/Nordeste com 3 ''grandes'' locais.

Em Curitiba, tradicionalmente sempre houve uma bipolaridade entre Coritiba e CAP, mas o Athletico ganhou proeminência após se reorganizar no começo dos anos 2000, fazendo seu estádio e erguendo o título nacional em 2001. Coroando com a sulamericana e a copa do Br nos últimos 5 anos, como o maior do estado.
O tricolor Paraná que começou com a fusão de outros dois pequenos (Metropol e Colorado salvo engano) empilhou em sequência, vários estaduais e duas séries B nos anos 90, suplantando o Londrina e Operário, tradicionais do interior. Mas mesmo com boa estrutura estacionou, enquanto o Coritiba não é mais sombra do que era e, se tiver sorte e jogar como nunca ainda se salva do descenso (com Goiás e BFR praticamente na B em 2021, faltam 2 vagas).

Os outros grandes centros com um ''terceiro'' clube na capital: Salvador, Fortaleza e Belém.

O Ypiranga (e não o Galícia, com a licença da correção) era esse time, o clube tem as cores ouro e preto na sua farda, e até a construção da Fonte Nova era o segundo maior do estado, rivalizando com Bahia e Vitória, chegando a 10 taças estaduais e disputando finais nas regionais da Taça Br. Mas desde o início dos anos 70 não movimenta sua sala de troféus e hoje rasteja na segundona do estadual faz tempo.

No futebol cearense é conhecido o Ferroviário, vulgo ''ferrinho'' que fez boa figura até a década de 80, mas também ficou totalmente á margem dos rivais Leão e Vovô e durante mais de 20 anos não ganhava nada relevante até erguer a serie D há 2 anos, além de ter chegado em duas finais de estadual nessa década, o que dá ao ''tricolor cearense'' um prognóstico melhor do que seu equivalente baiano.

E em Belém, está o Tuna Luso, ironicamente o mais antigo dos ''3 grandes'' paraenses, fundado em 1903 (o Remo é de 1905 e o Paysandu demoraria uma década pra surgir), clube que já conquistou além dos 17 estaduais, títulos das series B e C, fazendo boa presença no futebol regional e nacional até o começo dos anos 90 quando daí passou a decair quase que definitivamente. Durante um tempo vagou errante na segundona do estadual e sem disputar nada nacionalmente até que no fim do ano passado o alvi-verde copou a segundona estadual e está de volta á elite do futebol paraense.

Chegando ao centro-oeste: Goiânia também tem uma terceira força no futebol estadual, que aliás vem se comportando como segunda na verdade.
O Vila Nova ascendeu a série B e novamente poderá postular (como vinha fazendo a quase 20 anos) uma vaga no g4 e subir pra elite. Copou alguns estaduais, fazendo rivalidade histórica com o patrão local, o Goiás.
Porém nos últimos anos, com organização e planejamento empresariais ascende o Atlético/GO, que pela terceira vez na década disputa a elite nacional e já copou 1 estadual também nos últimos anos - além de contar com um estádio próprio, pequeno, mas suficiente para os torneios eliminatórios e jogos de rotina que o clube enfrenta de modo a não ficar dependente ($) financeiramente de alugar o Serra Dourada, fazendo com que o caixa do clube nesse ponto fique menos comprometido.

Os historicamente, terceiros clubes grandes das metrópoles regionais, estão alijados das series A e B. No máximo estão na Czona, com duas aparentes exceções.
Que seriam o Náutico (que ''substitui'' o Santa que ficou na C, por exemplo) e o Atlético/GO (que estava ''substituindo'' outro terceirino, o Vila Nova, mas pode ser que ano que vem ambos estejam na serie B).

Resumindo, de 6 metrópoles regionais de estados médios no país (PR; PE; BA; CE; PA; GO), somente Goiânia pode se vangloriar (hoje) de ter seus ''três grandes'' nas duas principais divisões do país.

Mesmo estados maiores (em economia e mais ainda, títulos) que são RS e MG, tem exatamente seus 3 maiores dos estaduais nas duas divisões principais (América e Cruzeiro na B, além do Juventude, do estado sulista, com o bônus de que o Brasil de Pelotas também vêm jogando a serie B).

E SC, que já teve 4 (Figueira, Avaí, Chape e 1 ou outro coadjuvante, que já foi Criciúma, depois Joinville e hoje é o Brusque) times nas series A e B (com três em uma mesma edição no meio da década que terminou) hoje se contenta com três também, o que é um desempenho acima da média comparado àqueles 6 estados maiores já citados.

Fim do TCC wall.
 
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Elijah Kamski

Bam-bam-bam
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O promissor América/MG já tem se organizado há um bom tempo pra evoluir de frequentador ocasional da elite, que logo volta a segundona, pra participante fixo da serie A, motivado pela decadência do Cruzeiro também (que deverá se reerguer sem dúvidas, mas não tão logo).

Depois do quote, segue um ''modesto'' wall text.



Em centros maiores que são SP e Rio, que sempre tiveram 4 grandes na elite e vez ou outra um ''quinto elemento'', como o Guarani em 78, o América/Rj em 82 e o Bangu em 85.
Hoje só SP tem condições de segurar 4 grandes e ainda assim, sendo 3 da capital de fato e outro de uma das metrópoles coadjuvantes do estado (calhou de ser o Santos).
No Rio a tendência é, não só Bangu e América/RJ, ficarem sem divisão, só jogando o estadual (as vezes). Mas também o Botafogo cair mais vezes ou permanecer mais tempo na serie B.

Sobre os outros estados, não tem mais espaço para um ''terceiro'' clube ''grande'' local. Dois grandes centros mantiveram isso por um tempo - Recife e Curitiba, após a criação do Paraná Clube. Mas passou.

No caso de Recife, que era a 3 maior potência econômica do país no séc. XIX até o começo do séc. XX, firmou assim seu futebol com três ''grandes'' no estado se mantendo, cada um com estádios próprios (caso único na região, nem no RJ existe isso) e dividindo mais ou menos equilibradamente os troféus locais.
Porém, o Náutico decaiu ao passo que o Sport se evidenciou como maior do estado, a partir dos anos 80, com conquistas de serie B e o título nacional em 87.
Enquanto o alvi-rubro disputa com o Santinha o posto de rival do rubro-negro da ilha, mas ainda é o único estado do Norte/Nordeste com 3 ''grandes'' locais.

Em Curitiba, tradicionalmente sempre houve uma bipolaridade entre Coritiba e CAP, mas o Athletico ganhou proeminência após se reorganizar no começo dos anos 2000, fazendo seu estádio e erguendo o título nacional em 2001. Coroando com a sulamericana e a copa do Br nos últimos 5 anos, como o maior do estado.
O tricolor Paraná que começou com a fusão de outros dois pequenos (Metropol e Colorado salvo engano) empilhou em sequência, vários estaduais e duas séries B nos anos 90, suplantando o Londrina e Operário, tradicionais do interior. Mas mesmo com boa estrutura estacionou, enquanto o Coritiba não é mais sombra do que era e, se tiver sorte e jogar como nunca ainda se salva do descenso (com Goiás e BFR praticamente na B em 2021, faltam 2 vagas).

Os outros grandes centros com um ''terceiro'' clube na capital: Salvador, Fortaleza e Belém.

O Ypiranga (e não o Galícia, com a licença da correção) era esse time, o clube tem as cores ouro e preto na sua farda, e até a construção da Fonte Nova era o segundo maior do estado, rivalizando com Bahia e Vitória, chegando a 10 taças estaduais e disputando finais nas regionais da Taça Br. Mas desde o início dos anos 70 não movimenta sua sala de troféus e hoje rasteja na segundona do estadual faz tempo.

No futebol cearense é conhecido o Ferroviário, vulgo ''ferrinho'' que fez boa figura até a década de 80, mas também ficou totalmente á margem dos rivais Leão e Vovô e durante mais de 20 anos não ganhava nada relevante até erguer a serie D há 2 anos, além de ter chegado em duas finais de estadual nessa década, o que dá ao ''tricolor cearense'' um prognóstico melhor do que seu equivalente baiano.

E em Belém, está o Tuna Luso, ironicamente o mais antigo dos ''3 grandes'' paraenses, fundado em 1903 (o Remo é de 1905 e o Paysandu demoraria uma década pra surgir), clube que já conquistou além dos 17 estaduais, títulos das series B e C, fazendo boa presença no futebol regional e nacional até o começo dos anos 90 quando daí passou a decair quase que definitivamente. Durante um tempo vagou errante na segundona do estadual e sem disputar nada nacionalmente até que no fim do ano passado o alvi-verde copou a segundona estadual e está de volta á elite do futebol paraense.

Chegando ao centro-oeste: Goiânia também tem uma terceira força no futebol estadual, que aliás vem se comportando como segunda na verdade.
O Vila Nova ascendeu a série B e novamente poderá postular (como vinha fazendo a quase 20 anos) uma vaga no g4 e subir pra elite. Copou alguns estaduais, fazendo rivalidade histórica com o patrão local, o Goiás.
Porém nos últimos anos, com organização e planejamento empresariais ascende o Atlético/GO, que pela terceira vez na década disputa a elite nacional e já copou 1 estadual também nos últimos anos - além de contar com um estádio próprio, pequeno, mas suficiente para os torneios eliminatórios e jogos de rotina que o clube enfrenta de modo a não ficar dependente ($) financeiramente de alugar o Serra Dourada, fazendo com que o caixa do clube nesse ponto fique menos comprometido.

Os historicamente, terceiros clubes grandes das metrópoles regionais, estão alijados das series A e B. No máximo estão na Czona, com duas aparentes exceções.
Que seriam o Náutico (que ''substitui'' o Santa que ficou na C, por exemplo) e o Atlético/GO (que estava ''substituindo'' outro terceirino, o Vila Nova, mas pode ser que ano que vem ambos estejam na serie B).

Resumindo, de 6 metrópoles regionais de estados médios no país (PR; PE; BA; CE; PA; GO), somente Goiânia pode se vangloriar (hoje) de ter seus ''três grandes'' nas duas principais divisões do país.

Mesmo estados maiores (em economia e mais ainda, títulos) que são RS e MG, tem exatamente seus 3 maiores dos estaduais nas duas divisões principais (América e Cruzeiro na B, além do Juventude, do estado sulista, com o bônus de que o Brasil de Pelotas também vêm jogando a serie B).

E SC, que já teve 4 (Figueira, Avaí, Chape e 1 ou outro coadjuvante, que já foi Criciúma, depois Joinville e hoje é o Brusque) times nas series A e B (com três em uma mesma edição no meio da década que terminou) hoje se contenta com três também, o que é um desempenho acima da média comparado àqueles 6 estados maiores já citados.

Fim do TCC wall.
Há outros times famosos fora dos tradicionais de cada estado
AL: ASA de Arapiraca.
PE: Central, Porto, Salgueiro, América e Sete de Setembro.
GO: Anapolina.
RJ: Volta Redonda.
SP: há diversos (Botafogo, Comercial, São Caetano, Santo André e outros.

Obs: PE tem uma vantagem dos times locais meio ser preponderantes lá. Isso é uma vantagem que outros locais, tipo o PA e e GO, não têm. O azar é ter 3 clubes fortes dividindo força.
 

Baralho

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Nenhum desses vai longe, pelo que tem apresentado nos últimos anos.
Somente o Volta Redonda, talvez, se consolide mesmo como a principal força do interior fluminense - ocupando o espaço que historicamente foi do Americano de Campos.
E subindo o mapa, alguns times de interior como Bahia de Feira e Campinense fizeram boa figura em estaduais e torneios regionais (o time paraibano ergueu a única copa nordeste ganha pelo estado).

No entanto, realmente, só o Voltaço, desses citados, aparenta ter potencial pra avançar degraus nos próximos anos.
 

cmsnes

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Bangu e América, no rio
São Caetano, Ponte Preta, Guarani, Portuguesa e Paulista, em SP
América em minas morgul
O trio de Curitiba: Parisná, Coxalíder e Patético
Em SC, o Joinville, o Figueirão, o Hawaii, o Criciúma Dortmund e TODOS OS TIMES DA CIDADE DE BLUMENAU. BAITA DESPERDÍCIO :kflame
(Chape acredito que esteja no caminho certo, então não entra na lista)
Na terra dos tchê, o Juventude, o Caxias e o São José

Subindo no mapa, tem Paysandu e Remo no Pará
O Cuiabá no MT, Gama e Brasiliense no DF, Vila Nova, Goiás e Atlético em GO, Ixpó, Náutico e Cobra Coral no Récifê
Jahía e Derrota, na Bahêa
América no RN

Sei lah, acho que é isso, não to lembrando de mais agora

Num torneio pra ver quem tem o potencial mais desperdiçado, minhas oitavas de final seriam assim:

São Caetano x Ponte Preta
Guarani
x Portuguesa
Paraná x Coritiba
Figueirense
x Avaí
Joinville x Criciúma
Paysandu x Goiás
Sport x Santa Cruz
Bahia
x Vitória

quartas de final:

Ponte Preta x Guarani
Coritiba x Figueirense
Criciúma x Goiás
Santa Cruz x Bahia

Semifinais:

Ponte Preta x Coritiba
Criciúma x Santa Cruz

FINAL:

Ponte Preta x Santa Cruz


CAMPEÃO DOS MEDÍOCRES: SANTA CRUZ!!! TIME QUE CONSEGUE RIVALIZAR COM FLAMENGO E CORINTHIANS EM LOTAÇÃO DE ESTÁDIOS, TEM UMA ENORME BASE PARA CRESCIMENTO, MAS NÃO APROVEITA NADA!

Menção honrosa: a Ponte Preta é um fiasco histórico. Porque um clube tão longevo é tão fracassado?
 

Bellri Zenam

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O promissor América/MG já tem se organizado há um bom tempo pra evoluir de frequentador ocasional da elite, que logo volta a segundona, pra participante fixo da serie A, motivado pela decadência do Cruzeiro também (que deverá se reerguer sem dúvidas, mas não tão logo).

Depois do quote, segue um ''modesto'' wall text.



Em centros maiores que são SP e Rio, que sempre tiveram 4 grandes na elite e vez ou outra um ''quinto elemento'', como o Guarani em 78, o América/Rj em 82 e o Bangu em 85.
Hoje só SP tem condições de segurar 4 grandes e ainda assim, sendo 3 da capital de fato e outro de uma das metrópoles coadjuvantes do estado (calhou de ser o Santos).
No Rio a tendência é, não só Bangu e América/RJ, ficarem sem divisão, só jogando o estadual (as vezes). Mas também o Botafogo cair mais vezes ou permanecer mais tempo na serie B.

Sobre os outros estados, não tem mais espaço para um ''terceiro'' clube ''grande'' local. Dois grandes centros mantiveram isso por um tempo - Recife e Curitiba, após a criação do Paraná Clube. Mas passou.

No caso de Recife, que era a 3 maior potência econômica do país no séc. XIX até o começo do séc. XX, firmou assim seu futebol com três ''grandes'' no estado se mantendo, cada um com estádios próprios (caso único na região, nem no RJ existe isso) e dividindo mais ou menos equilibradamente os troféus locais.
Porém, o Náutico decaiu ao passo que o Sport se evidenciou como maior do estado, a partir dos anos 80, com conquistas de serie B e o título nacional em 87.
Enquanto o alvi-rubro disputa com o Santinha o posto de rival do rubro-negro da ilha, mas ainda é o único estado do Norte/Nordeste com 3 ''grandes'' locais.

Em Curitiba, tradicionalmente sempre houve uma bipolaridade entre Coritiba e CAP, mas o Athletico ganhou proeminência após se reorganizar no começo dos anos 2000, fazendo seu estádio e erguendo o título nacional em 2001. Coroando com a sulamericana e a copa do Br nos últimos 5 anos, como o maior do estado.
O tricolor Paraná que começou com a fusão de outros dois pequenos (Metropol e Colorado salvo engano) empilhou em sequência, vários estaduais e duas séries B nos anos 90, suplantando o Londrina e Operário, tradicionais do interior. Mas mesmo com boa estrutura estacionou, enquanto o Coritiba não é mais sombra do que era e, se tiver sorte e jogar como nunca ainda se salva do descenso (com Goiás e BFR praticamente na B em 2021, faltam 2 vagas).

Os outros grandes centros com um ''terceiro'' clube na capital: Salvador, Fortaleza e Belém.

O Ypiranga (e não o Galícia, com a licença da correção) era esse time, o clube tem as cores ouro e preto na sua farda, e até a construção da Fonte Nova era o segundo maior do estado, rivalizando com Bahia e Vitória, chegando a 10 taças estaduais e disputando finais nas regionais da Taça Br. Mas desde o início dos anos 70 não movimenta sua sala de troféus e hoje rasteja na segundona do estadual faz tempo.

No futebol cearense é conhecido o Ferroviário, vulgo ''ferrinho'' que fez boa figura até a década de 80, mas também ficou totalmente á margem dos rivais Leão e Vovô e durante mais de 20 anos não ganhava nada relevante até erguer a serie D há 2 anos, além de ter chegado em duas finais de estadual nessa década, o que dá ao ''tricolor cearense'' um prognóstico melhor do que seu equivalente baiano.

E em Belém, está o Tuna Luso, ironicamente o mais antigo dos ''3 grandes'' paraenses, fundado em 1903 (o Remo é de 1905 e o Paysandu demoraria uma década pra surgir), clube que já conquistou além dos 17 estaduais, títulos das series B e C, fazendo boa presença no futebol regional e nacional até o começo dos anos 90 quando daí passou a decair quase que definitivamente. Durante um tempo vagou errante na segundona do estadual e sem disputar nada nacionalmente até que no fim do ano passado o alvi-verde copou a segundona estadual e está de volta á elite do futebol paraense.

Chegando ao centro-oeste: Goiânia também tem uma terceira força no futebol estadual, que aliás vem se comportando como segunda na verdade.
O Vila Nova ascendeu a série B e novamente poderá postular (como vinha fazendo a quase 20 anos) uma vaga no g4 e subir pra elite. Copou alguns estaduais, fazendo rivalidade histórica com o patrão local, o Goiás.
Porém nos últimos anos, com organização e planejamento empresariais ascende o Atlético/GO, que pela terceira vez na década disputa a elite nacional e já copou 1 estadual também nos últimos anos - além de contar com um estádio próprio, pequeno, mas suficiente para os torneios eliminatórios e jogos de rotina que o clube enfrenta de modo a não ficar dependente ($) financeiramente de alugar o Serra Dourada, fazendo com que o caixa do clube nesse ponto fique menos comprometido.

Os historicamente, terceiros clubes grandes das metrópoles regionais, estão alijados das series A e B. No máximo estão na Czona, com duas aparentes exceções.
Que seriam o Náutico (que ''substitui'' o Santa que ficou na C, por exemplo) e o Atlético/GO (que estava ''substituindo'' outro terceirino, o Vila Nova, mas pode ser que ano que vem ambos estejam na serie B).

Resumindo, de 6 metrópoles regionais de estados médios no país (PR; PE; BA; CE; PA; GO), somente Goiânia pode se vangloriar (hoje) de ter seus ''três grandes'' nas duas principais divisões do país.

Mesmo estados maiores (em economia e mais ainda, títulos) que são RS e MG, tem exatamente seus 3 maiores dos estaduais nas duas divisões principais (América e Cruzeiro na B, além do Juventude, do estado sulista, com o bônus de que o Brasil de Pelotas também vêm jogando a serie B).

E SC, que já teve 4 (Figueira, Avaí, Chape e 1 ou outro coadjuvante, que já foi Criciúma, depois Joinville e hoje é o Brusque) times nas series A e B (com três em uma mesma edição no meio da década que terminou) hoje se contenta com três também, o que é um desempenho acima da média comparado àqueles 6 estados maiores já citados.

Fim do TCC wall.

Isso na verdade é um reflexo do momento financeiro do futebol a partir da década de 90. Na medida que os valores cresceram muito devido as transferências absurdas e aumento de cota televisiva, o gap aumentou demais ao ponto de hoje não existir mais volta, salvo exceções bem a risca.

Não adianta, inclusive, usar o estadual como premissa mais. Mesmo clubes como Tuna, Galícia/Ypiranga, Cotinguiba, etc caso joguem a primeira divisão local, vão receber um valor de cota muito baixo para bater de frente com os clubes já sedimentados da C pra cima. Talvez a longo prazo isso gere um efeito, mas precisaria de uma administração muito competente pra isso, coisa rara em clube pequeno.

O estado de SP ainda tem certa vantagem em clubes de interior uma vez que as vezes a cidade banca o time (o que é uma m**** pra Portuguesa, Juventus, Nacional e Barcelona, diga-se de passagem). Eu vejo o pessoal citando o São Caetano e o Santo André, mas tirando o Ramalhão (no qual eu conheço até bem, sou do ABC) que quase bateu o Santos na final do Paulista, sempre tem envolvimento de algum grupo da cidade ou da própria prefeitura...o São Bernardo Futebol Clube é outro exemplo isso (enquanto o tradicional EC São Bernardo conseguiu chegar na A2 sem essa mesma ajuda). No Rio acredito ser a mesma coisa, mas a cidade do RJ tem muito mais clubes que SP no total (e uma porrada sem torcida ativa). Eu imagino hoje como se sente um torcedor de clubes como São Cristóvão ou Campo Grande, que já foram importantes e hoje devem ter perspectiva 0 pra chegar em algum lugar.
 

Hoitoessinkuentayceiz

Ei mãe, 500 pontos!
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Eu fico impressionado como o interior de SP não conseguiu desenvolver um time para ser grande: tem Guarani, Ponte Preta, Ituano, São Bento, Botafogo, Paulista.

Santa Catarina me impressiona tbm. Como um estado assim não conseguiu criar um time grande?
 

-kun

Mil pontos, LOL!
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Já citaram um monte que seria lógico eu postar... mas vou na bola de terça então.

165765

Eu diria que o Novorizontino vem fazendo um trampo fodido há vários anos.
Todos os anos vem batendo nas fases agudas do Paulistão (tirando 2020 que fez pontuação top... mas ficou de fora do mata-mata por estar no grupo de Palmeiras e Santo André). E agora conseguiu um brilhante acesso a Série C. A cidade costuma abraçar o Tigre. Tem estádio próprio. Só precisa melhorar aquele gramado, pois é um pasto.

PS: Lembrando que esse Novorizontino não é o GEN onde surgiu o Nelsinho Baptista (para quem é de fora de Sampa e possa confundi-los), porém é uma alusão, uma verdadeira homenagem, ao Grêmio Esportivo Novorizontino (mesma cores, hino e mascote).

PS²: O interior de São Paulo tem muito potencial de crescimento, pois sempre teve muitos times tradicionais de cidades importantes. Série C ano que vem terá Botafogo SP, Mirassol, Novorizontino, Oeste e Ituano. Cinco do grupo B serão do estado de SP. A lamentar times do interior que sumiram como o GEN, União São João e América RP ou SP como era mais conhecido. Vale mencionar, obviamente, a dupla e ouro do interior que são Ponte e Guarani (uma das maiores rivalidades do país num clássico que para a região). Já vi esse Derby por lá uma vez em que estava resolvendo coisas de trampo na região e é um clima FANTÁSTICO (mesmo com torcida única). No caso eu fui no Moises. Um dia vou no Brinco.

PS³: Outro time com potencial é o Nho-Quim. Cidade incrível. Torcida que compra o clube. Falta acertar umas coisas ainda, mas tem potencial.



Invasão a Mogi Mirim.
 
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