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Quanto custa ter um carro? Além da gasolina

DeuteroScóleX

Bam-bam-bam
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aliás tenho esse mesmo motor do teu carro no meu jetta tsi 1.4. mas o carro só tem 25 mil km ainda, vamos ver quanto vai durar

Carro dura o tempo que o proprietário está disposto a fazer ele durar. O segredo é não negligenciar as manutenções: seja com mão obra desqualificada, seja com peças de procedência duvidosa (falsificadas). Contribui bastante o proprietário não ser um legítimo "cupim de ferro". Não atoa ainda vejo carros fabricados na década de 80 rodando firme forte por aí, em pleno 2021. Ano passado vendi o antigo Fit (FIT EX 2008) da minha esposa, e já com 292.000Km rodados. Vendi pela tabela Fipe, e nenhum centavo a menos, e só provei ao proprietário que as manutenções corretivas e obrigatórias sempre estiveram em dia. Sendo que cada vez que eu trocava algum componente eu simplesmente "zerava" a vida dele, ou seja, um novo ciclo de vida útil se iniciava no componente: pneus novos são pneus novos, amortecedores novos são amortecedores novos, e assim por diante. Transação com o comprador não memorou nem 25 minutos para se concretizar. Subi logo foi numa montanha para provar a força do motor. Anunciei num dia, vendi no outro. 1 ano se passou, e o carro continua firme e forte segundo o atual proprietário.
 

lorenço

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Carro dura o tempo que o proprietário está disposto a fazer ele durar. O segredo é não negligenciar as manutenções: seja com mão obra desqualificada, seja com peças de procedência duvidosa (falsificadas). Contribui bastante o proprietário não ser um legítimo "cupim de ferro". Não atoa ainda vejo carros fabricados na década de 80 rodando firme forte por aí, em pleno 2021. Ano passado vendi o antigo Fit (FIT EX 2008) da minha esposa, e já com 292.000Km rodados. Vendi pela tabela Fipe, e nenhum centavo a menos, e só provei ao proprietário que as manutenções corretivas e obrigatórias sempre estiveram em dia. Sendo que cada vez que eu trocava algum componente eu simplesmente "zerava" a vida dele, ou seja, um novo ciclo de vida útil se iniciava no componente: pneus novos são pneus novos, amortecedores novos são amortecedores novos, e assim por diante. Transação com o comprador não memorou nem 25 minutos para se concretizar. Subi logo foi numa montanha para provar a força do motor. Anunciei num dia, vendi no outro. 1 ano se passou, e o carro continua firme e forte segundo o atual proprietário.
cada uso é diferente dependendo do motorista, da localidade, das condições climaticas e das interpéries que aparecem no local.

por isso não da pra sair recomendando trocar correia com 300k km pq cada uso é um uso.

pesquisei num forum que vc mesmo frequenta do golf mk7 e um usuário num tópico q vc mesmo participou trocou a correia do golf highline dele 2014 com 90 mil km e postou o estado da correia:

NbrQuiG.jpg

omB14G3.jpeg


cada situação é um uso diferente, não é a toa que no regulamento da montadora eles recomendam inspecional e/ou trocar. veja a do cara aí com 90 k km, mesmo golf do seu.

se vc tem sorte, não conte que os outros terão a mesma sorte, o ideal é sempre estar atento

eu diria que 5 anos pra uma peça q usa borracha ja é a vida útil dela mesmo que pareça estar bonita. a resistencia muda, aí vc fica andando no fio da navalha até dar algum BO.

tipo pneu, pode ter borracha ainda, mas ele começa a ficar rigido com a ação do tempo, fazendo ficar mais perigoso e a mercê de rasgos com maior facilidade.
 
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Metal_Killer

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Então, o meu é um Up Tsi.

Tu acha que essa recomendação da correia vale pra cá também? Meu carro tem 30 mil rodados e falaram que tem que trocar por causa do tempo (5 anos).

Gol é caro pra cacete de manter!! Eu não sei como a galera ainda continua mantendo ele. Antes do Up eu também tinha um gol g4.

Eu tinha um UP! (white, não Tsi) mas passei esse ano porque recebi a info de que ele havia saído de linha. Ia pegar um HRV mas o modelo 22 que esta vindo é completamente diferente então fiquei bolado de desvalorizar. Peguei um FIT e não me arrependo. Eu troquei a correia do meu com uns 40 mil e ela não é cara (fiz na própria wolks) mas tem que se ligar porque se ela ressecar o prejuízo é grande


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lorenço

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Então, o meu é um Up Tsi.

Tu acha que essa recomendação da correia vale pra cá também? Meu carro tem 30 mil rodados e falaram que tem que trocar por causa do tempo (5 anos).

Gol é caro pra cacete de manter!! Eu não sei como a galera ainda continua mantendo ele. Antes do Up eu também tinha um gol g4.
troque.

vida util de borracha é essa. pode ser q dure mais mas ela não tem mais a mesma propriedade de quando era nova, prefere trocar conforme a recomendação do fabricante ou pagar pra ver?

como falei, o mesmo acontece com pneus, eles ficam mais lisos pelo ressecamento, vc pode usar por 20 anos mas a chance de dar m**** é uma constante depois q vence o prazo de validade.

óleo é a mesma coisa, por mais q não tenha rodado a km descrita, a partir do momento q vc tira o lacre do frasco o produto começa o processo de oxidação e vai perdendo suas propriedades com o tempo.
 

DeuteroScóleX

Bam-bam-bam
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se vc tem sorte, não conte que os outros terão a mesma sorte, o ideal é sempre estar atento

Entra aquele fato da origem do carro. Meu Golf é de 2013, feito na Alemanha. O Golf depois que foi nacionalizado perdeu muita coisa além de recursos tecnológicos. Até os componentes de montagem tiverem suas matrizes de fornecedores substituídas, e tudo em nome do lucro e ponto de equilíbrio de custos.

Existem fatos curiosos sobre as peças do Golf, e você só descobre tendo um:

Por exemplo, A VW comercializa oficialmente 4 tipos de filtro de ar-condicionado para o Golf. Sim, você ouviu certo: ela tem 4 níveis de qualidade para oferecer como filtro oficial. Se você comparar o filtro fabricado na Alemanha com o filtro fabricado na Ínndia (ou na França), vai observar uma diferença grotesca de pesom acabamento e até a qualidade construtiva. O filtro alemão é recomendado substituir a cada 30.000KM. O filtro indiano a cada 10KKM. A VW está fornecendo peças para todos os bolsos. Hoje é possível colocar oficialmente um filtro de cabine do Golf (VW Economy) com qualidade inferior a filtros de carro popular: só a manta branca, igual tenho no honnda Fit. A VW lançou a linha de peças Economy para praticamente todo o seu portfólio de veículos (inclusive o Golf!). Eu te afirmo, categoricamente, discos, pastilhas, correias (também), etc, parece ser tudo muito mais simplificado: até na qualidade da embalagem de armazenamento do produto se economiza. A linha Economy precisa fazer jus ao seu nome. Para se ter uma ideia: kit de embreagem do Golf feito na índia custa 1/4 do valor do Kit fabricado na Alemanha. Pois é: Existe 2 Kits de embreagem para colocar no Golf de câmbio manual. Você já pode colocar pastilhas VW de R$ de R$ 300,00 ou ir para primeira linha da VW pagando módicos R$ 1.200,00. O carro vai frear de qualquer forma, a mas a durabilidade certamente vai ser comprometida.

----

Enfim, vai saber de que país a VW mandou incorporar a correia dentada do user lá, para fazer jus aos 120.000Km de vida útil. Para se ter uma ideia, lá na Rússia VW Golf Diesel, a recomendação VW ainda é inspecionar aos 240.000KM. Todo mundo sabe como soviético é famoso no zelo com os carros.

Em tempo: Correia dentada do Golf, em 2014 custava R$ 600,00. Acho que hoje deve se comprar ela na VW por R$ 90,00.

Aliás, tenho uma aqui: e vou jogar fora. Tá guardada há uns 4 anos, eu acho. Fiquei com receio dela por ser made in Brazil. Confio muito mais na que continua operando nele.
 


DeuteroScóleX

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pesquisei num forum que vc mesmo frequenta do golf mk7 e um usuário num tópico q vc mesmo participou trocou a correia do golf highline dele 2014 com 90 mil km e postou o estado da correia:

Olha o estado dessa correia 0Km, e compara com a foto do user que você postou. Correia que nunca rodou.....

Você daria quantos quilômetros de uso para essa correia?

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E sim. Vou jogá-la no lixo.
 

lorenço

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Olha o estado dessa correia 0Km, e compara com a foto do user que você postou. Correia que nunca rodou.....

Você daria quantos quilômetros de uso para essa correia?
pra ver se ela está boa com as propriedades corretas só com um teste químico.

como isso não é viável de fazer, eu trocaria por tempo de uso.

assim como óleo, pneu e outros itens que sofrem com oxidação/ação do tempo/temperatura

inspeção visual funciona quando tipo o cara roda pra c***lho e rodou 100 mil km em 1 ano. aí só com a inspeção da pra deixar lá pois a correia apesar da km ainda tem apenas 1 ano de vida util.

agora pro carro que ja tem 6, 7 anos de idade a coisa muda
 

DeuteroScóleX

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pra ver se ela está boa com as propriedades corretas só com um teste químico

Pois é. Você não pode inferir que a correia do user estava se desintegrando. Não há evidência alguma na foto. Está visualmente igual a que tenho aqui, guardada, e na temperatura ideal.
 

lorenço

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Pois é. Você não pode inferir que a correia do user estava se desintegrando. Não há evidência alguma na foto. Está visualmente igual a que tenho aqui, guardada, e na temperatura ideal.
se ja passou 5 anos da fabricação a borracha acaba ressecando mesmo sem estar no carro.

ja comprei palheta de limpador de parabrisa zero que tive que trocar pq ja veio ressecada, era antiga no estoque. a primeira limpada q dei fez uma barulheira que parecia que tinha riscado todo o para brisa

como falei, inspeção visual vale pro cara que rodou tipo 100 mil km em 1 ano, aí da pra ver se a correia ta inteira pelo uso, pois pela idade é pra ela tar boa ainda.

agora quando o tempo passa não tem como auferir, melhor trocar pois a idade em componentes de borracha é cruel
 

DeuteroScóleX

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agora pro carro que ja tem 6, 7 anos de idade a coisa muda

Meu carro é de 2013.

Esse carro exatamente esse aqui ó... não parece que está se desmanchando não....




E continua sendo esse mesmo carro aqui ó, que faz 17km/L.

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Aliás, falam tão mal da "nossa gasolina", então porquê diabos ela não deu pau no motor do meu Golf? O Golf continua tão bruto quanto era aos 0Km, e não faço nada de mais na manutenção.
 

lorenço

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Meu carro é de 2013.

Esse carro exatamente esse aqui ó... não parece que está se desmanchando não....




E continua sendo esse mesmo carro aqui ó, que faz 17km/L.

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Aliás, falam tão mal da "nossa gasolina", então porquê diabos ela não deu pau no motor do meu Golf? O Golf continua tão bruto quanto era aos 0Km, e não faço nada de mais na manutenção.

isso aí não tem nada a ver com a durabilidade de componentes de borracha que estamos falando.

fosse assim eram pras kombis dos tiozinho catador de reciclados nem estarem andando também
 

DeuteroScóleX

Bam-bam-bam
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isso aí não tem nada a ver com a durabilidade de componentes de borracha que estamos falando.

Só para mostrar, que o carro pega estrada de terra, e nem por isso a correia dentada se desintegrou.

Lembrando que o meu carro não é o Golf versão "tratado a leite de pera" de pera Edition.

Aliás, a tão falada e subestimada turbina, que tanto disseram que ia danificar em 2/3 anos, lá em 2013, quando comprei o carro. Essa turbininha, eu coloquei logo foi para operar por praticamente 17 horas seguidas (quase que seguidas). Se eu não tivesse que parar o carro para abastecer, ou mijar... mas foram 1600Km em 17 horas.


203699

Outra coisa bizarra... certa vez o carro fez 905Km com um tanque da tão famosa mijolina....

203700

Mas eu sou meio suspeito para falar de resistência mecânica, eletrônica, ou tecnológica do Golf.... são apenas 8 anos, e 207.000Km de uso....
 

DeuteroScóleX

Bam-bam-bam
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Morando no DF que é uma cidade planejada e plana, até um Citroen dos anos 90 rodando sem óleo no cárter vai durar

Verdade. Frota automotiva de quase 3.5 milhões de veículos, e eu praticamente não vejo carro quebrado nas pistas. Melhor lugar do Brasil para dirigir é aqui. O Waze já atestou isso.


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konata

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Verdade. Frota automotiva de quase 3.5 milhões de veículos, e eu praticamente não vejo carro quebrado nas pistas. Melhor lugar do Brasil para dirigir é aqui. O Waze já atestou isso.


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Pois é, junta tecnologia alemã mais um bom terreno, dá num carro durável. Só não vale se for um BMW.
 

alefmm

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Imóvel não valoriza também. Tudo não passa de uma grande ilusão idiótica

Relaxa ai.
Quis dizer exatamente o contrário, sendo irônico mas vc n entendeu.

Em qualquer um dos casos (bens passivos) a perda de grana ocorrerá inevitavelmente.
A questão é que não vejo sentido em considerar isso no cálculo projetando possível venda.
Exceto se quiser fazer uma simulação hipotética do valor do veículo investido em ativos vs a desvalorização que teve.

Nada disso interessa a pergunta do tópico: "Quanto custa ter um carro? Além da gasolina".
Ele quer saber quanto custa, não se vale mais investir no lugar X ou Y.
 

DeuteroScóleX

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Relaxa ai.
Quis dizer exatamente o contrário, sendo irônico mas vc n entendeu.

Em qualquer um dos casos (bens passivos) a perda de grana ocorrerá inevitavelmente.
A questão é que não vejo sentido em considerar isso no cálculo projetando possível venda.
Exceto se quiser fazer uma simulação hipotética do valor do veículo investido em ativos vs a desvalorização que teve.

Nada disso interessa a pergunta do tópico: "Quanto custa ter um carro? Além da gasolina".
Ele quer saber quanto custa, não se vale mais investir no lugar X ou Y.


A resposta para o user vai ser sempre depende. Tudo é muito relativo. Manter um carro novo é diferente de manter um carro velho.

E aqui conta uma historinha que aconteceu comigo no mês maio: Peguei o carro da minha namorada emprestado, e fui até a padaria distante mais ou menos 2Km de casa. Nesse percurso um pedestre acenou para passar na faixa de pedestres, e eu parei. Via de 60km/h, bem sinalizada. Sujeito que vinha logo atrás de mim (provavelmente olhando para a po*ra da tela do smartphone) chumbou na traseira do meu carro. Perguntei se ele possuía seguro, e sujeito disse que não. Então eu disse que ele poderia pagar a minha franquia, e encerraríamos o caso ali. No outro dia, ele fez o pagamento na minha maquinha. Motorista não tinha nem 20 anos direito. Pediu para dividir os R$ 2.500,00 em quantas vezes fosse possível no cartão. Dividi em 6X: ele teve que usar 2 cartões de crédito emprestado!

Algumas informações interessantes:

1 - Sujeito trabalhava de estoquista de supermercado, e andava num carro financiado em 36X (havia comprado o ano passado). Fiquei curioso em entender como ele fazia para colocar combustível, pagar os impostos, prestação do carro, apenas com R$ 1. 200,00 de salário.

2 - Pagou R$ 2.652,00 da franquia, e gerou um prejuízo +R$ 6.530,41 para a seguradora. Seguradora me pediu todos os dados dele. Fui comunicado pelo meu corretor que a seguradora iria processá-lo para obter o ressarcimento do prejuízo causado. Isso eu não contei para o sujeito.

3 - Reparo na frente do carro dele custou +R$ 3.000,00 (ele me contou).

Prejuízo de maio 2021 para o sujeito que ganha apenas R$ 1.200,00, e insistiu em colocar um carro nas pistas do DF: R$ 2.652,00 (franquia) + R$ 6.530,41 (ressarcimento da seguradora) + R$ 3.000,00 (reparo do carro dele) = R$ 12.182,41

O carro dele era um Siena EL 1.0 de 2011, valendo R$ 24.000,00 na tabela fipe.

O sujeito não fez o seguro do próprio carro. Não tinha dinheiro guardado para pagar o prejuízo gerado. E ainda não contava que poderia bater o carro dele e gerar prejuízos a terceiros.

Então, além dos custos aí com o combustível, o OP deve refletir sobre essa situação acima.
 
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Dr. Pregos

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De 2013 a 2018 eu gastei R$0,32/km numa moto 150cc, incluindo tudo nesse valor, gasolina, óleo, pneus, impostos, revisões, manutenção corretiva.
Um carro, por mais popular que seja, teria gasto sem duvida nenhuma mais que o dobro disso. Aí coloca também a inflação acumulada de 2018 pra cá.
Moto praticamente se paga, mesmo sendo até média cilindrada. Eu com minha Street Triple 675, mesmo abastecendo na Podium gasto ainda menos (incluindo revisão) do que gastava quando tinha um voyage G5.

Pneu. Ninguém olha pra preço de pneu até ter que trocar os 4.
Quero ver a surpresa desse povo que compra SUV pq acha bonito.
Interessante esse detalhe. Eu ultimamente vejo o "aumento" de ofertas de SUV's nas agências de carros. Do lado da clinica que frequento, tem uma agência de carros que em menos de 4 meses, apareceu 4 camionetes seminovas para venda.
 

konata

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A resposta para o user vai ser sempre depende. Tudo é muito relativo. Manter um carro novo é diferente de manter um carro velho.

E aqui conta uma historinha que aconteceu comigo no mês maio: Peguei o carro da minha namorada emprestado, e fui até a padaria distante mais ou menos 2Km de casa. Nesse percurso um pedestre acenou para passar na faixa de pedestres, e eu parei. Via de 60km/h, bem sinalizada. Sujeito que vinha logo atrás de mim (provavelmente olhando para a po*ra da tela do smartphone) chumbou na traseira do meu carro. Perguntei se ele possuía seguro, e sujeito disse que não. Então eu disse que ele poderia pagar a minha franquia, e encerraríamos o caso ali. No outro dia, ele fez o pagamento na minha maquinha. Motorista não tinha nem 20 anos direito. Pediu para dividir os R$ 2.500,00 em quantas vezes fosse possível no cartão. Dividi em 6X: ele teve que usar 2 cartões de crédito emprestado!

Algumas informações interessantes:

1 - Sujeito trabalhava de estoquista de supermercado, e andava num carro financiado em 36X (havia comprado o ano passado). Fiquei curioso em entender como ele fazia para colocar combustível, pagar os impostos, prestação do carro, apenas com R$ 1. 200,00 de salário.

2 - Pagou R$ 2.652,00 da franquia, e gerou um prejuízo +R$ 6.530,41 para a seguradora. Seguradora me pediu todos os dados dele. Fui comunicado pelo meu corretor que a seguradora iria processá-lo para obter o ressarcimento do prejuízo causado. Isso eu não contei para o sujeito.

3 - Reparo na frente do carro dele custou +R$ 3.000,00 (ele me contou).

Prejuízo de maio 2021 para o sujeito que ganha apenas R$ 1.200,00, e insistiu em colocar um carro nas pistas do DF: R$ 2.652,00 (franquia) + R$ 6.530,41 (ressarcimento da seguradora) + R$ 3.000,00 (reparo do carro dele) = R$ 12.182,41

O carro dele era um Siena EL 1.0 de 2011, valendo R$ 24.000,00 na tabela fipe.

O sujeito não fez o seguro do próprio carro. Não tinha dinheiro guardado para pagar o prejuízo gerado. E ainda não contava que poderia bater o carro dele e gerar prejuízos a terceiros.

Então, além dos custos aí com o combustível, o OP deve refletir sobre essa situação acima.
Quem dirige mexendo no celular merecia perder a carteira definitivamente e ter o veículo aprendido
 

BAKADESU

Bam-bam-bam
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Imóvel não valoriza também. Tudo não passa de uma grande ilusão idiótica. A inflação no Brasil sempre "come" a suposta valorização das coisas. Único imóvel que "valoriza", de fato, é aquele que o sujeito herda dos pais, e/ou não teve os custos primários de aquisição, construção, manutenção, impostos, etc. Ou aqueles terrenos invadidos e comprados e preço de banana por serem de origem ilegal.

Como investimento imóvel é basicamente uma furada, principalmente casa.

Moro num imóvel próprio, mas já cheguei a conclusão que morar de aluguel compensaria muito mais.

Só uma continha boba: Em 2016 comprei um apartamento de 80 metros quadrados por módicos R$ 236.000,00 (R$ 10.000,00 foram só impostos). Não vou nem entrar no mérito da reforma que tive que promover antes de fazer usufruto real dele. E agora em 2021, veja só, consegui uma proposta de R$ 315.000,00 nele. Aí você fala: Tá vendo! Tá vendo, Tá vendo: O seu imóvel valorizou +R$ 79.000,00. Você tá no lucro seu trouxa!

E eu respondo assim:

Você sabe o quanto foi de montante que eu paguei de taxas extras acumuladas entre 2016 e 2021, para a reforma coletiva e outras manutenções do prédio?
Sabe quanto eu gastei na reforma interna do meu apartamento?
Sabe o quanto já foi pago de condomínio, inclusive para moradores jogarem água pelo ralo?
Sabe o quanto já foi pago de impostos desse imóvel ao governo?
Sabe o que é itbi?
Sabe o quanto eu teria que pagar ao Leão, de ganho de capital, quando eu vender e obrigatoriamente lançar isso no imposto de renda?

Esquece os pontos acima e vamos apenas calcular o que eram os R$ 236.000,00 de 2016 como poder de compra agora em 2021.....

Visualizar anexo 203682

Ou seja, esses R$ 385.000,00 estão bem longe da oferta de R$ 315.000,00 que consegui (R$15.000,00 ficaria para a corretora), e a receita ainda ia sugar uma parte do meu suposto lucro. O comprador, coitado, ainda teria que pagar uns R$ 13.000,00 (cartório e taxas) da transação. E digo mais, da reforma (em 2016), devo ter gasto algo em torno de -R$ 40.000,00 (sem atualização de valores por tabela) que obviamente eu não recuperaria.

Lucro não existe, a não ser para cartórios e o governo, e/ou herdeiros. O que existe é a satisfação psicológica de morar em algo que é seu, e reformado ao seu gosto, e só.

Se eu tivesse ganhado esse apartamento dos meus pais (ou como doação de alguém), eu ia sim defender o discurso de que imóvel valoriza (mesmo com o gasto da reforma que tive que realizar). Mas ninguém me deu nada não. Comprei exclusivamente como fruto do meu suor.

Fiz várias simulação na cadeia dominial desse meu imóvel, e ao longo (década de 90 para cá) do tempo, absolutamente nenhum dos proprietários teve lucro.


Cara se é pica memo , está dando uma aula pra galera aqui e pra mim fez até eu mudar de ideia sobre isso kkk pior que tem sentido.
 

DeuteroScóleX

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Já tenho apartamento quitado, to pensando em alugar o meu e alugar mais próximo do trabalho da esposa antes da gente sair do Brasil.

Eu não posso ser radical no meu conselho até porque existem coisas que simplesmente não tem preço. Realização pessoal é algo intangível, e que dinheiro nenhum alcança. A satisfação psicológica que esse “algo” te traz, conforta a alma de uma maneira que não dá para explicar. Estou falando porque preciso defender o motivo pelo qual eu me aventurei em comprar o imóvel próprio: qualidade de vida + ego ferido.

Trabalho desde os 12 anos. Minha família, como a de muitos brasileiros, era de baixíssima renda. Minha mãe, por exemplo, é semi-analfabeta. Ignorância, poranto, sempre predominou com conselho. Aos 15 anos consegui o meu primeiro emprego com carteira assinada. Saí de casa aos 18 anos, quando ganhava um salário comercial razoável, além da poupança acumulada (sempre guardei 1/3 do que ganhava) que não era lá grandes coisas, mas me dava alguma segurança. No meu último emprego CLT, trabalhando de vendedor, eu ganhava bem (salário + comissão), e somado aos ganhos do meu segundo emprego (técnico em informática) me gerava uma renda bem satisfatória. Mas era uma rotina cansativa: 08h00 as 18h00, no regime CLT, com 1 hora de almoço, segunda a sábado. Depois, 18h30 até as 23h00 em trabalhos avulsos como técnico em informática e freelancer de suporte. Sim: eu trabalhava algo em torno de 12 horas por dia, e me acostumei. Quando percebi que 60% das minhas receitas financeiras vinham exclusivamente do meu trampo com informática, tomei uma decisão radical e perigosa: pedi demissão da empresa na qual trabalhei por 10 anos como vendedor. Sempre guardei 1/3 dos meus holerites, e a essa altura eu já tinha dinheiro suficiente para ficar sossegado (mantendo o meu padrão de vida) por cerca de 10 anos. Eu morava de aluguel num apartamento de 65 metros, não tinha que me preocupar com manutenções, e também não tinha maiores dívidas. Sem filhos, dependentes e nem nada para atrapalhar o meu sossego. O ano era março de 2015 e eu estava pedindo demissão da empresa na qual trabalhei por 10 anos, ao mesmo tempo que a economia do Brasil despencava 3,5% ao ano, e afundava numa recessão. Eu morava de aluguel, tinha meus trabalhos avulsos com informática, e a minha poupança de segurança. Foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas. Com a retração da economia, os custos de praticamente tudo começou a subir vertiginosamente. De um ano para o outro, a projeção de segurança de 10 anos das minhas economias, caiu para 7 anos se eu mantivesse o mesmo padrão de vida. Em 2016, por exemplo, o meu aluguel aumentava 10%. Enquanto isso, o Brasil estava alcançando quase 12 milhões de desempregados. Acabei percebendo que todos os meus custos estavam ficando, na média, 12% mais altos. Minhas suadas economias derretiam. Decidi bater o pé, e disse ao proprietário do imóvel (no qual eu morava) que ele teria que aguardar a economia estabilizar um pouco para promover o reajuste do aluguel. Que ele precisava ser flexível à situação do país. Mas ele soltou um curto e grosso: se você não pode pagar, procura outro lugar, porque tem gente na fila para morar nesse imóvel. Eu vou reajustar o aluguel sim senhor. Proprietário sequer levou em consideração que eu morava lá há 10 anos, pagava sempre em dia, e jamais havia questionado os reajustes anteriores. Mas a situação econômica do país era completamente diferente dos outros anos, não dava para engolir todos os aumentos. Enfim, ele elevou o valor do aluguel do imóvel em seus 10%, me mandou o contrato de renovação, e isso me enfureceu bastante. Decidi, naquele mesmo dia eu compraria um imóvel próprio, e não me sujeitaria mais a esse tipo de situação: refém do dono do imóvel.

Antes fiz algumas ponderações mínimas:

1 – Precisava de um imóvel mais próximo do centro de Brasília, para economizar combustível e tempo. No imóvel alugado eu estava numa média de 50Km do centro de Brasília. Ida e volta: 100Km/diários, e perdia 1,5 horas diárias no carro.

2 – Precisava de um imóvel com uma boa posição em relação ao Sol, preferencialmente apenas sol nascente. No imóvel alugado eu tinha um gasto considerável com energia elétrica, pois ele recebia o sol da tarde inteira, superaquecia o imóvel, o que me obrigava a usar ar-condicionado (e até ventiladores) com uma frequência fora do normal.

3 – Em 2013 eu já imaginava a possibilidade de uma grande crise hídrica no DF. Falava para os meus parentes, mas eles me rotulavam de louco. A disponibilidade de um bom reservatório de água seria uma prioridade incondicional no novo imóvel que eu fosse adquiri. O antigo imóvel alugado possuía uma caixa d’água de 500 litros apenas (por unidade domiciliar), e me servia bem, embora não me tivesse tanta segurança com relação a falta d'água. A crise hídrica explodiria no DF em 2017.

4 – Precisava de um imóvel localizado em alguma área com facilidade para acesso ao comércio local (a pé) e uma parada de ônibus relativamente próxima. Eu não queria ter que ligar o carro para resolver besteiras como comprar um papel higiênico. Eu já tinha essa comodidade no imóvel anterior, e não gostaria de perder. A parada de ônibus seria para facilitar a vida da minha diarista.

5 – O imóvel precisava estar localizado numa região com poucos quebra-molas. Odeio com todas as minhas forças os quebra-molas, e me mataria de raiva se tivesse que enfrentar 30 ou 40 deles todos os dias. Imagina num ano inteiro!

6 – O imóvel precisava ter estacionamento fechado para pelo menos 2 veículos: o meu e o da minha namorada. Já tentaram me assaltar no acesso do estacionamento do imóvel anterior, mas o bandido não conseguiu penetrar o local.

7 – O imóvel precisava estar num local assistido por internet cabeada de razoável velocidade, no mínimo, com a disponibilidade de pelo menos os 15Mbs. Era a velocidade que eu tinha contratado na época, e me atendia muito bem para os trabalhos com assistência remota.

8 – O imóvel não poderia ultrapassar o custo de R$ 220.000,000, e nem ser menor que 50m². A essa altura o meu aluguel já estava reajustado em R$ 1.000,00, num imóvel de 72m².

9 – A sala do novo imóvel deveria ser a mais ampla possível, porque era outro critério que eu estava acostumado no imóvel anterior, e não gostaria de abrir mão.

10 – O imóvel não poderia estar em local irregular, porque eu não estava disposto a participar de nenhum embate judicial no futuro, e ainda correr o risco de perder o meu suado dinheiro.

Cheguei a visitar uns 30 apartamentos, mais ou menos, na nova cidade escolhida, até que finalmente encontrei o que me agradou. Porém o proprietário queria R$ 268.000,00, na época, e me pareceu irredutível. No final a negociação deu certo, e ambos ficaram satisfeitos.

E aqui cito os requisitos atendidos: de 1 a 10

1 – O novo imóvel estava estrategicamente localizado a 18Km do centro de Brasília. Proveria uma economia de 32km por percurso, totalizando 64km diários (em vez de 100Km anteriores). Minha economia diária seria de 36Km (ida/volta) e o tempo diário ganho seria de -1 hora. Imagina 1 hora de vida fora do trânsito durante 1 ano, durante 10 anos, durante 20 anos!

2 – Este imóvel era vazado, com o Sol na posição Nascente para Poente. Com uma janela imensa na sala medindo 4.5m² (sim a janela tem 4.5m², não a sala). Isso permitiria uma troca de calor bastante eficiente, pois o fluxo de ventos era totalmente favorável. Além disso, esse prédio era pastilhado (revestido) 85% na cor branca, o que praticamente o impedia de absorver os comprimentos de onda do Sol. Resultado: prédio frio com o calor do sol na medida certa.

3 – A questão da água era interessante. O prédio possuía 24 apartamentos, mas com 2 tanques reservatórios (subterrâneo e superior) que totalizavam 40.000L. 40.000L / 24 unidades = 1600L/unidade. Mas geralmente a ocupação dos APS gira na ordem de 80%. Então, 40.000L/20 = 2000L por unidade. A crise hídrica estourou em meados de 2016. O DF sofreu racionamento severo, mas os apartamentos desse prédio escolhido não ficaram 1 único dia sequer sem água. A crise hídrica durou até 2018, e nunca faltou água no prédio.

4 – Plenamente atendido, e sem ruídos. Tenho uma infinidade de serviços relativamente próximos: padaria, mercados, choperia, hamburgueria, farmácias, restaurantes, etc. Dá para fazer tudo a pé, se eu quiser.

5 – 2 quebra-molas apenas é o que me separa da felicidade: pista com velocidade constante. Isso mesmo: 2 quebra-molas!

6 – Precisava de 2 vagas. O novo imóvel oferecia 1 vaga particular (e coberta), porém mais 50 vagas rotativas em local fechado. Isso me permitiu possuir 3 veículos, e mesmo assim observar que sempre há mais de 15 vagas livres mesmo quando está em ocupação máxima. Ou seja eu nunca precisei disputar vagas de garagem, mesmo possuindo 3 carros. Meus amigos podem me visitar e estacionar os seus carros na garagem coletiva, e sem mimimis.

7 – Até então eu poderia continuar com os meus 15mbps de internet. Porém... porém... porém.... o prédio oferecia infraestrutura livre para operadoras concorrentes: disponibilizando 2 antenas 4G (Oi e Tim) 99% de sinal, além de operadoras de fibra óptica Oi ou Vivo, ou cabo Net limitado a 240 Megas. Acabei migrando a tecnologia para Oi Fibra, ficando 400 Megas Down por 200 Megas Up, e uma latência ridícula. Oferecem já 1Gb aqui, mas não tenho como usar tanta velocidade.

8 – Aqui ocorreu um embate. Sujeito queria R$ 268.000,00 porque alegava uma séria de questões verdadeiramente pertinentes, inclusive o pastilhamento do prédio (revestimento) que havia acabado de ser concluído. Porém, é bom lembrar que o ano era 2016, negociações quase avançado para 2017, e o país estava mergulhando numa recessão séria. Eu barganhei até o limite do limite: ofertando os R$ 220.000,00 apenas (e a vista). Foram 3 meses de negociações. Ele não encontrava comprador, e o imóvel já completava 1 ano de anunciado. O proprietário já havia quitado 24 prestações. O imóvel estava financiado para 30 anos, com a prestações de R$ 2.400,00 na época. Por fim, eu acabei fazendo a última oferta, xeque-mate, que foi de R$ 236.000,00. Calculei os R$ 220.000,00 (que julguei justo como valor real) + 12.000,00 (que eu pagaria de aluguel para aquele proprietário que eu tomei um ódio profundo), + R$ 4.000,00 de “cala a a boca” e se conforma. Mas só paguei esse montante mesmo porque a parte complicada da reforma ele já tinha realizado: troca de piso, janelas, portas, e o layout do ap me agravada. Estava, aparentemente, em bom estado de conservação, embora eu tivesse que executar outra reforma para adequá-lo as minhas necessidades. Enfim, o sujeito perderia uns R$ 35.000,00 apenas com a reforma e o ITBI pagos, numa única transação. Mas era isso e encerrar a dívida de 28 anos, ou arriscar propostas cansativas. Não quis entrar no mérito de motivos da venda, mas em 2017 o Brasil atingiria a marca dos 14 milhões de desempregados. Eu estava fazendo o que tinha que fazer: barganhar na minha tacada, antes que a economia do país derretesse o valor do meu dinheiro cada vez mais.

9 – Uma sala boa: com 12 metros quadrados. Me atendeu plenamente.

10 – Imóvel perfeitamente regular, tanto que era financiado pelo Banco do Brasil. Quitei a dívida do sujeito, paguei os impostos e cartórios, em menos de 24 horas, estava tudo já no meu nome.


Aí entrou aquele ponto inicial da satisfação psicológica, e a vontade de fazer o inevitável: eu era proprietário de um apartamento já, e poderia me mudar imediatamente se quisesse. Eu poderia mandar o dono do imóvel anterior socar os 10% de reajuste, bem no meio do rabo dele, rasgar o contrato de aluguel não assinado, e manda-lo ofertar aquele imóvel outro trouxa. Eu estava cagando para o aumento do aluguel dele. Mas essa era apenas a minha expectativa do que gostaria de fazer para comemorar a aquisição. A realidade foi que eu segurei o meu “ego”, e fiquei despistando-o, quase 2 meses, para não assinar o novo contrato de aluguel anual. A reforma que eu precisei promover no novo imóvel me custaria R$ 40.000,00, e levaria 2 meses para ser plenamente concluída.

No final das contas, 2 meses se passaram. Entreguei as chaves, e saí caladinho. Preferi manter a boa relação, até porque a gente nunca sabe o que o futuro pode reservar para as nossas atitudes.

Mudei em fevereiro de 2017, com o apartamento reformado de acordo com as minhas necessidades, e vamos as vantagens:

- Sistema elétrico 100% reformado, com abertura de 2 postos de tomadas (cada qual com 3 tomadas), em cada parede existente. Não importa a comutação que eu precise fazer (em qualquer dos cômodos), há sempre tomadas disponíveis nas paredes, dispensado uso de extensões elétricas, T elétrico ou qualquer similar.

- Reforma completa do banheiro, tirando ele da década de 90 e trazendo para o século 21. É lá que que me sinto limpo, me transformo em cantor, e tomo todas as decisões da minha vida. Os R$ 14.000,00 mais bem gastos da minha vida.

- Transformei 1 quarto num escritório, apoiado com 3 telas, prevendo (ainda em 2016) que eu trabalharia cada vez mais em casa, prestando assistência remota. A essa altura eu jamais imaginaria que o Covid19 se tornaria uma crise mundial, e que eu usaria cada vez mais esse espaço.

- Automatizei o apartamento todo. Aliás, os sensores de temperatura e humidade indicaram que eu não precisaria instalar ar-condicionado, apenas humidificadores para os meses de estiagem aqui no DF. Mesmo assim o ap está pronto para receber 3 condicionadores de ar, se no futuro necessitar.

- A crise hídrica estourou em 2017 eu nem senti nesse prédio. Passou tranquila. Minha previsão deu bom com o grande reservatório de água desse prédio.

- A crise dos caminhoneiros de 2018, eu não havia previsto. Mas com 3 Carros, com os tanques cheios, e com -36Km diários, imagina a sorte que eu tive por ter me mudado de endereço!

- A crise do Covid estourou e o AP já estava completamente adequado a nova modalidade de trabalho.

- Vista livre e verde, na sala e no quarto, sem ninguém para bisbilhotar a minha privacidade. Não só isso, mas 75% de abertura num janelão de 4 folhas, totalizando 4,5m²

- O prédio é cheio de idosos: eles não transam, não gritam, não fazem barulho, não fazem festa, nem porra nenhuma. Parece até que moro num prédio fantasma. Fora isso, as paredes dos imóveis possuem 22Cm de espessura a base de tijolo de cimento. De noite, de dia, ou de tarde, é um silêncio total. As minhas melhores noites de sono, até então, tem sido aqui.


Então, e embora e não recomende a compra de imóveis, no meu caso em particular eu tive uma série de condições muito favoráveis e determinantes para a minha tomada de decisão, e que praticamente me forçaram a inevitavelmente investir na aquisição. Na época, eu precisava converter o meu dinheiro porque eu não sabia o que aconteceria coma economia do Brasil. Precisava ficar mais perto dos clientes para economizar tempo e combustível. Eu queria parar de pagar aluguel por estar com ego inflamado (provocado pelo aumento descabido do valor do aluguel), e eu queria morar num espaço com o qual eu pudesse me identificar. Me sinto realizado e gosto muito desse AP. Gosto tanto (e sei que é um ótimo imóvel) que não tive dificuldades para achar comprador. Praticamente falei num dia com uma corretora e no outro o apartamento já estava praticamente vendido para um casal. Tem gente que leva anos para conseguir transformar imóvel em dinheiro e eu precisei de apenas 1 visita de 1 casal para conseguir uma oferta minimamente justa, e mais importante de tudo: a vista.

Em tempo: Só não vendi o imóvel porque a minha namorada/esposa acabou desistindo de ter filho esse ano. Mas a ideia era vender esse apartamento, e morar de aluguel. Eu alugaria outro imóvel com 3 ou 4 quartos, e investiria o dinheiro da venda do AP num negócio qualquer. Tá cheio de empresas falidas por aqui, por conta da pandemia. Uma ótima oportunidades de comprar alguma delas a preço de banana.
 
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Set_10

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Então, o meu é um Up Tsi.

Tu acha que essa recomendação da correia vale pra cá também? Meu carro tem 30 mil rodados e falaram que tem que trocar por causa do tempo (5 anos).

Gol é caro pra cacete de manter!! Eu não sei como a galera ainda continua mantendo ele. Antes do Up eu também tinha um gol g4.

Eu tenho um novo Polo e é tranquilo para manter. Esse ano fui renovar o seguro e deu 1200 reais. Achei um preço razoavel. Gasto mais ou menos 1 tanque de gasosa por mês e a manutenção deu 600 reais ano passado. Só deu isso pq troquei pastilhas de freio senao era pra ser mais em conta.
Ipva q é osso pq é a unica coisa q o valor é acima do fiestinha 1.0 q eu tinha.
Por essas razoes q fico na duvida se vendo meu carro e comeco a usar busão


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BAKADESU

Bam-bam-bam
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Eu não posso ser radical no meu conselho até porque existem coisas que simplesmente não tem preço. Realização pessoal é algo intangível, e que dinheiro nenhum alcança. A satisfação psicológica que esse “algo” te traz, conforta a alma de uma maneira que não dá para explicar. Estou falando porque preciso defender o motivo pelo qual eu me aventurei em comprar o imóvel próprio: qualidade de vida + ego ferido.

Trabalho desde os 12 anos. Minha família, como a de muitos brasileiros, era de baixíssima renda. Minha mãe, por exemplo, é semi-analfabeta. Ignorância, poranto, sempre predominou com conselho. Aos 15 anos consegui o meu primeiro emprego com carteira assinada. Saí de casa aos 18 anos, quando ganhava um salário comercial razoável, além da poupança acumulada (sempre guardei 1/3 do que ganhava) que não era lá grandes coisas, mas me dava alguma segurança. No meu último emprego CLT, trabalhando de vendedor, eu ganhava bem (salário + comissão), e somado aos ganhos do meu segundo emprego (técnico em informática) me gerava uma renda bem satisfatória. Mas era uma rotina cansativa: 08h00 as 18h00, no regime CLT, com 1 hora de almoço, segunda a sábado. Depois, 18h30 até as 23h00 em trabalhos avulsos como técnico em informática e freelancer de suporte. Sim: eu trabalhava algo em torno de 12 horas por dia, e me acostumei. Quando percebi que 60% das minhas receitas financeiras vinham exclusivamente do meu trampo com informática, tomei uma decisão radical e perigosa: pedi demissão da empresa na qual trabalhei por 10 anos como vendedor. Sempre guardei 1/3 dos meus holerites, e a essa altura eu já tinha dinheiro suficiente para ficar sossegado (mantendo o meu padrão de vida) por cerca de 10 anos. Eu morava de aluguel num apartamento de 65 metros, não tinha que me preocupar com manutenções, e também não tinha maiores dívidas. Sem filhos, dependentes e nem nada para atrapalhar o meu sossego. O ano era março de 2015 e eu estava pedindo demissão da empresa na qual trabalhei por 10 anos, ao mesmo tempo que a economia do Brasil despencava 3,5% ao ano, e afundava numa recessão. Eu morava de aluguel, tinha meus trabalhos avulsos com informática, e a minha poupança de segurança. Foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas. Com a retração da economia, os custos de praticamente tudo começou a subir vertiginosamente. De um ano para o outro, a projeção de segurança de 10 anos das minhas economias, caiu para 7 anos se eu mantivesse o mesmo padrão de vida. Em 2016, por exemplo, o meu aluguel aumentava 10%. Enquanto isso, o Brasil estava alcançando quase 12 milhões de desempregados. Acabei percebendo que todos os meus custos estavam ficando, na média, 12% mais altos. Minhas suadas economias derretiam. Decidi bater o pé, e disse ao proprietário do imóvel (no qual eu morava) que ele teria que aguardar a economia estabilizar um pouco para promover o reajuste do aluguel. Que ele precisava ser flexível à situação do país. Mas ele soltou um curto e grosso: se você não pode pagar, procura outro lugar, porque tem gente na fila para morar nesse imóvel. Eu vou reajustar o aluguel sim senhor. Proprietário sequer levou em consideração que eu morava lá há 10 anos, pagava sempre em dia, e jamais havia questionado os reajustes anteriores. Mas a situação econômica do país era completamente diferente dos outros anos, não dava para engolir todos os aumentos. Enfim, ele elevou o valor do aluguel do imóvel em seus 10%, me mandou o contrato de renovação, e isso me enfureceu bastante. Decidi, naquele mesmo dia eu compraria um imóvel próprio, e não me sujeitaria mais a esse tipo de situação: refém do dono do imóvel.

Antes fiz algumas ponderações mínimas:

1 – Precisava de um imóvel mais próximo do centro de Brasília, para economizar combustível e tempo. No imóvel alugado eu estava numa média de 50Km do centro de Brasília. Ida e volta: 100Km/diários, e perdia 1,5 horas diárias no carro.

2 – Precisava de um imóvel com uma boa posição em relação ao Sol, preferencialmente apenas sol nascente. No imóvel alugado eu tinha um gasto considerável com energia elétrica, pois ele recebia o sol da tarde inteira, superaquecia o imóvel, o que me obrigava a usar ar-condicionado (e até ventiladores) com uma frequência fora do normal.

3 – Em 2013 eu já imaginava a possibilidade de uma grande crise hídrica no DF. Falava para os meus parentes, mas eles me rotulavam de louco. A disponibilidade de um bom reservatório de água seria uma prioridade incondicional no novo imóvel que eu fosse adquiri. O antigo imóvel alugado possuía uma caixa d’água de 500 litros apenas (por unidade domiciliar), e me servia bem, embora não me tivesse tanta segurança com relação a falta d'água. A crise hídrica explodiria no DF em 2017.

4 – Precisava de um imóvel localizado em alguma área com facilidade para acesso ao comércio local (a pé) e uma parada de ônibus relativamente próxima. Eu não queria ter que ligar o carro para resolver besteiras como comprar um papel higiênico. Eu já tinha essa comodidade no imóvel anterior, e não gostaria de perder. A parada de ônibus seria para facilitar a vida da minha diarista.

5 – O imóvel precisava estar localizado numa região com poucos quebra-molas. Odeio com todas as minhas forças os quebra-molas, e me mataria de raiva se tivesse que enfrentar 30 ou 40 deles todos os dias. Imagina num ano inteiro!

6 – O imóvel precisava ter estacionamento fechado para pelo menos 2 veículos: o meu e o da minha namorada. Já tentaram me assaltar no acesso do estacionamento do imóvel anterior, mas o bandido não conseguiu penetrar o local.

7 – O imóvel precisava estar num local assistido por internet cabeada de razoável velocidade, no mínimo, com a disponibilidade de pelo menos os 15Mbs. Era a velocidade que eu tinha contratado na época, e me atendia muito bem para os trabalhos com assistência remota.

8 – O imóvel não poderia ultrapassar o custo de R$ 220.000,000, e nem ser menor que 50m². A essa altura o meu aluguel já estava reajustado em R$ 1.000,00, num imóvel de 72m².

9 – A sala do novo imóvel deveria ser a mais ampla possível, porque era outro critério que eu estava acostumado no imóvel anterior, e não gostaria de abrir mão.

10 – O imóvel não poderia estar em local irregular, porque eu não estava disposto a participar de nenhum embate judicial no futuro, e ainda correr o risco de perder o meu suado dinheiro.

Cheguei a visitar uns 30 apartamentos, mais ou menos, na nova cidade escolhida, até que finalmente encontrei o que me agradou. Porém o proprietário queria R$ 268.000,00, na época, e me pareceu irredutível. No final a negociação deu certo, e ambos ficaram satisfeitos.

E aqui cito os requisitos atendidos: de 1 a 10

1 – O novo imóvel estava estrategicamente localizado a 18Km do centro de Brasília. Proveria uma economia de 32km por percurso, totalizando 64km diários (em vez de 100Km anteriores). Minha economia diária seria de 36Km (ida/volta) e o tempo diário ganho seria de -1 hora. Imagina 1 hora de vida fora do trânsito durante 1 ano, durante 10 anos, durante 20 anos!

2 – Este imóvel era vazado, com o Sol na posição Nascente para Poente. Com uma janela imensa na sala medindo 4.5m² (sim a janela tem 4.5m², não a sala). Isso permitiria uma troca de calor bastante eficiente, pois o fluxo de ventos era totalmente favorável. Além disso, esse prédio era pastilhado (revestido) 85% na cor branca, o que praticamente o impedia de absorver os comprimentos de onda do Sol. Resultado: prédio frio com o calor do sol na medida certa.

3 – A questão da água era interessante. O prédio possuía 24 apartamentos, mas com 2 tanques reservatórios (subterrâneo e superior) que totalizavam 40.000L. 40.000L / 24 unidades = 1600L/unidade. Mas geralmente a ocupação dos APS gira na ordem de 80%. Então, 40.000L/20 = 2000L por unidade. A crise hídrica estourou em meados de 2016. O DF sofreu racionamento severo, mas os apartamentos desse prédio escolhido não ficaram 1 único dia sequer sem água. A crise hídrica durou até 2018, e nunca faltou água no prédio.

4 – Plenamente atendido, e sem ruídos. Tenho uma infinidade de serviços relativamente próximos: padaria, mercados, choperia, hamburgueria, farmácias, restaurantes, etc. Dá para fazer tudo a pé, se eu quiser.

5 – 2 quebra-molas apenas é o que me separa da felicidade: pista com velocidade constante. Isso mesmo: 2 quebra-molas!

6 – Precisava de 2 vagas. O novo imóvel oferecia 1 vaga particular (e coberta), porém mais 50 vagas rotativas em local fechado. Isso me permitiu possuir 3 veículos, e mesmo assim observar que sempre há mais de 15 vagas livres mesmo quando está em ocupação máxima. Ou seja eu nunca precisei disputar vagas de garagem, mesmo possuindo 3 carros. Meus amigos podem me visitar e estacionar os seus carros na garagem coletiva, e sem mimimis.

7 – Até então eu poderia continuar com os meus 15mbps de internet. Porém... porém... porém.... o prédio oferecia infraestrutura livre para operadoras concorrentes: disponibilizando 2 antenas 4G (Oi e Tim) 99% de sinal, além de operadoras de fibra óptica Oi ou Vivo, ou cabo Net limitado a 240 Megas. Acabei migrando a tecnologia para Oi Fibra, ficando 400 Megas Down por 200 Megas Up, e uma latência ridícula. Oferecem já 1Gb aqui, mas não tenho como usar tanta velocidade.

8 – Aqui ocorreu um embate. Sujeito queria R$ 268.000,00 porque alegava uma séria de questões verdadeiramente pertinentes, inclusive o pastilhamento do prédio (revestimento) que havia acabado de ser concluído. Porém, é bom lembrar que o ano era 2016, negociações quase avançado para 2017, e o país estava mergulhando numa recessão séria. Eu barganhei até o limite do limite: ofertando os R$ 220.000,00 apenas (e a vista). Foram 3 meses de negociações. Ele não encontrava comprador, e o imóvel já completava 1 ano de anunciado. O proprietário já havia quitado 24 prestações. O imóvel estava financiado para 30 anos, com a prestações de R$ 2.400,00 na época. Por fim, eu acabei fazendo a última oferta, xeque-mate, que foi de R$ 236.000,00. Calculei os R$ 220.000,00 (que julguei justo como valor real) + 12.000,00 (que eu pagaria de aluguel para aquele proprietário que eu tomei um ódio profundo), + R$ 4.000,00 de “cala a a boca” e se conforma. Mas só paguei esse montante mesmo porque a parte complicada da reforma ele já tinha realizado: troca de piso, janelas, portas, e o layout do ap me agravada. Estava, aparentemente, em bom estado de conservação, embora eu tivesse que executar outra reforma para adequá-lo as minhas necessidades. Enfim, o sujeito perderia uns R$ 35.000,00 apenas com a reforma e o ITBI pagos, numa única transação. Mas era isso e encerrar a dívida de 28 anos, ou arriscar propostas cansativas. Não quis entrar no mérito de motivos da venda, mas em 2017 o Brasil atingiria a marca dos 14 milhões de desempregados. Eu estava fazendo o que tinha que fazer: barganhar na minha tacada, antes que a economia do país derretesse o valor do meu dinheiro cada vez mais.

9 – Uma sala boa: com 12 metros quadrados. Me atendeu plenamente.

10 – Imóvel perfeitamente regular, tanto que era financiado pelo Banco do Brasil. Quitei a dívida do sujeito, paguei os impostos e cartórios, em menos de 24 horas, estava tudo já no meu nome.


Aí entrou aquele ponto inicial da satisfação psicológica, e a vontade de fazer o inevitável: eu era proprietário de um apartamento já, e poderia me mudar imediatamente se quisesse. Eu poderia mandar o dono do imóvel anterior socar os 10% de reajuste, bem no meio do rabo dele, rasgar o contrato de aluguel não assinado, e manda-lo ofertar aquele imóvel outro trouxa. Eu estava cagando para o aumento do aluguel dele. Mas essa era apenas a minha expectativa do que gostaria de fazer para comemorar a aquisição. A realidade foi que eu segurei o meu “ego”, e fiquei despistando-o, quase 2 meses, para não assinar o novo contrato de aluguel anual. A reforma que eu precisei promover no novo imóvel me custaria R$ 40.000,00, e levaria 2 meses para ser plenamente concluída.

No final das contas, 2 meses se passaram. Entreguei as chaves, e saí caladinho. Preferi manter a boa relação, até porque a gente nunca sabe o que o futuro pode reservar para as nossas atitudes.

Mudei em fevereiro de 2017, com o apartamento reformado de acordo com as minhas necessidades, e vamos as vantagens:

- Sistema elétrico 100% reformado, com abertura de 2 postos de tomadas (cada qual com 3 tomadas), em cada parede existente. Não importa a comutação que eu precise fazer (em qualquer dos cômodos), há sempre tomadas disponíveis nas paredes, dispensado uso de extensões elétricas, T elétrico ou qualquer similar.

- Reforma completa do banheiro, tirando ele da década de 90 e trazendo para o século 21. É lá que que me sinto limpo, me transformo em cantor, e tomo todas as decisões da minha vida. Os R$ 14.000,00 mais bem gastos da minha vida.

- Transformei 1 quarto num escritório, apoiado com 3 telas, prevendo (ainda em 2016) que eu trabalharia cada vez mais em casa, prestando assistência remota. A essa altura eu jamais imaginaria que o Covid19 se tornaria uma crise mundial, e que eu usaria cada vez mais esse espaço.

- Automatizei o apartamento todo. Aliás, os sensores de temperatura e humidade indicaram que eu não precisaria instalar ar-condicionado, apenas humidificadores para os meses de estiagem aqui no DF. Mesmo assim o ap está pronto para receber 3 condicionadores de ar, se no futuro necessitar.

- A crise hídrica estourou em 2017 eu nem senti nesse prédio. Passou tranquila. Minha previsão deu bom com o grande reservatório de água desse prédio.

- A crise dos caminhoneiros de 2018, eu não havia previsto. Mas com 3 Carros, com os tanques cheios, e com -36Km diários, imagina a sorte que eu tive por ter me mudado de endereço!

- A crise do Covid estourou e o AP já estava completamente adequado a nova modalidade de trabalho.

- Vista livre e verde, na sala e no quarto, sem ninguém para bisbilhotar a minha privacidade. Não só isso, mas 75% de abertura num janelão de 4 folhas, totalizando 4,5m²

- O prédio é cheio de idosos: eles não transam, não gritam, não fazem barulho, não fazem festa, nem porra nenhuma. Parece até que moro num prédio fantasma. Fora isso, as paredes dos imóveis possuem 22Cm de espessura a base de tijolo de cimento. De noite, de dia, ou de tarde, é um silêncio total. As minhas melhores noites de sono, até então, tem sido aqui.


Então, e embora e não recomende a compra de imóveis, no meu caso em particular eu tive uma série de condições muito favoráveis e determinantes para a minha tomada de decisão, e que praticamente me forçaram a inevitavelmente investir na aquisição. Na época, eu precisava converter o meu dinheiro porque eu não sabia o que aconteceria coma economia do Brasil. Precisava ficar mais perto dos clientes para economizar tempo e combustível. Eu queria parar de pagar aluguel por estar com ego inflamado (provocado pelo aumento descabido do valor do aluguel), e eu queria morar num espaço com o qual eu pudesse me identificar. Me sinto realizado e gosto muito desse AP. Gosto tanto (e sei que é um ótimo imóvel) que não tive dificuldades para achar comprador. Praticamente falei num dia com uma corretora e no outro o apartamento já estava praticamente vendido para um casal. Tem gente que leva anos para conseguir transformar imóvel em dinheiro e eu precisei de apenas 1 visita de 1 casal para conseguir uma oferta minimamente justa, e mais importante de tudo: a vista.

Em tempo: Só não vendi o imóvel porque a minha namorada/esposa acabou desistindo de ter filho esse ano. Mas a ideia era vender esse apartamento, e morar de aluguel. Eu alugaria outro imóvel com 3 ou 4 quartos, e investiria o dinheiro da venda do AP num negócio qualquer. Tá cheio de empresas falidas por aqui, por conta da pandemia. Uma ótima oportunidades de comprar alguma delas a preço de banana.


Top tudo na sua vida foi meramente calculado haha , ultimamente estou em free em T.I. etc... pelas credenciais sei como é aqui em SP sempre está aparecendo trabalho na região central ai antes de sair da BANANIA to pensando em alugar e mesmo eu que tenha moto é cansativo kkk.
Vlw seus pontos de vista vai ajudar pakas!
 

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Top tudo na sua vida foi meramente calculado haha , ultimamente estou em free em T.I. etc... pelas credenciais sei como é aqui em SP sempre está aparecendo trabalho na região central ai antes de sair da BANANIA to pensando em alugar e mesmo eu que tenha moto é cansativo kkk.
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Eu podia estar rico..... deduzindo o óbvio....

204047

Mas assim caminha a humanidade....
204049
 

Set_10

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Q viagem esse topico ! Era pra falar de carro mas o assunto virou imovel e agora investimentos na bolsa de valores kkkkkk


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Dinheiro quando mal investido pode virar uma despesa, uma alegria ou uma glória...
 

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@icardex, se fosse trocar seu Golf, por qual carro seria?

Por uma questão alinhada à versatilidade e confiança compraria o Honda Fit . Mesmo com aquele motor xoxô, plataforma simples, etc, ele cumpre muito bem todas as atribuições esperadas para um carro. Aliás, ninguém consegue me convencer que existe um carro melhor adaptador que o Fit para rodar em grandes centros urbanos. Se fosse para subir o nível da minha escolha, eu mergulharia de cabeça no S-CROSS 1.4L 4STYLE.




Em tempo: quem experimenta carro com motor turbinado fica preconceituoso para sempre com os motores aspiradores.
 
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