Grose
Bam-bam-bam
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Para fechar a trinca dos principais consoles da quinta geração, um videogame que mais do que contribuições técnicas, promoveu uma comoção social que determinou o comportamento de uma grande massa de jogadores, os mais jovens são hoje, tidos pejorativamente como, Geração Playstation, o que considero besteira, fazemos parte de muitas coisas, algumas conscientes, não vejo demérito em ser parte e preferir uma geração tão próspera, tudo aquilo foi muito bonito.
Apesar do primeiro videogame da Sony ser o meu preferido da empresa, não tive o Playstation na geração Playstation, nem foi por birra, tanto que mesmo sem ter o console, comprava as revistas dedicadas a ele e babava por seus jogos com os meus dois amigos que, como eu, admiravam a SEGA, Capcom e Nintendo em primeiro lugar, sonhávamos com um videogame da Capcom inclusive. Porém, pegava o Playstation emprestado de amigos e familiares. Não via e não vejo nada de mal ou errado nele, foi apenas questão de preferência, nem tinha noção de que as pessoas brigavam por marcas antes de frequentar o forum.
Hoje tenho dois, o PS One bloqueado e completo, branquinho, o único desgaste é a caixa bem amassada, o fat clássico está desbloqueado como era de se esperar. Também possuo mais três controles comuns, daqueles sem o analógico, e mais um dual shock.
Na verdade nesta época estava tão focado nos fliperamas, cinema, coleção de gibis e com as plataformas ao meu alcance (NES, Mega Drive, Saturn, Nintendo 64 e posteriormente o Dreamcast) que nem percebia a febre que o Playstation havia se tornado, até por ser isolado, desde criança não curtia muito ficar sociabilizando, queria apenas jogar o máximo que pudesse e qualquer videogame era bem vindo, se fosse o Jaguar, 32x, Virtual Boy ou 3DO, não me importava. Ainda não me importo na verdade.
Entretanto, quem pensava até então que o Playstation passou batido por mim, está enganado, ele salvou a minha vida, ao menos a vida de jogador. Acontece que em 2004 me desfiz de boa parte da minha pequena coleção de games e praticamente toda a de HQs, livros e CDs de música, queria recomeçar, agora magro e sem passatempos de nerdão virjão, me reerguer perante a sociedade, trabalhar num emprego decente e ter uma namorada, logo após concluir o ensino médio. O problema é que eu abandonei minha vida de gordo mas a vida de gordo não me abandonou, ainda me comportava quase da mesma maneira, e com o tempo fui readmitindo quem era de verdade, um dos grandes empurrões para perceber o quanto isso era importante foi através do Playstation, que o meu sobrinho deixava por aqui.
Alguns dos jogos que descobri e detonei quando ganhei o Playstation 2, devo ter jogado tantos ou até mais jogos da geração anterior nele, sempre fui assim, enquanto o pessoal se anima com as coisas novas eu me animo com as coisas que ainda não conheço, por mais ultrapassadas que sejam. Estão faltando na coleção os salvadores Klonoa e In the Hunt, foram dois dos primordiais para voltar a minha dedicação para os games, pena que originais sejam tão caros, por isso havia comprado piratas para o meu sobrinho, com o In the Hunt vindo renomeado por Metal Slug Submarine.
Falando em pirataria, não podia deixar de tocar neste assunto quando se fala em Playstation, e não digo isso com menosprezo, apesar de tentar usufruir o mínimo dela, por gostar de colecionar, sou 100% a favor deste meio, que acredito mais ajudar que atrapalhar, afinal eu não teria comprado a maioria dos meus jogos se não os tivesse alugado um dia, só não investia em piratas na época por medo de estragar os consoles, desconhecimento e por gostar muito de ir na locadora. Nunca vi problema em não manter os jogos, naquela época, até porque com relação aos gastos com mídias falsificadas comparado aos aluguéis, dava praticamente na mesma, o pessoal investia num jogo que gostaria de conhecer e com este mesmo dinheiro eu podia alugar cerca de 4 jogos, e poucos compravam meia dúzia de medalhões piratas para servir de parâmetro, o que era ótimo, chegar na casa dos outros e ter muitas opções para desfrutar.
E estes são alguns momentos importantes que tive com o Playstation, recomendo olhar os outros tópicos que falamos de videogames menos expressivos e observar a importância deles na vida de outros jogadores, os mais fanáticos dizem que o Playstation é o melhor ridicularizando a concorrência, eu pelo contrário, acredito que ele é ótimo porque a concorrência ofereceu coisas muito boas, só que ele se saiu ainda melhor. Afinal, ser o melhor entre os piores é fácil, o torna o menos pior entre os piores, agora se todos são bons e ele é o melhor, é porque é bom de verdade, e é assim que eu o enxergo, mesmo tendo outras plataformas em primeiro plano.
Agora é com vocês! Aproveitem e abram seus corações nos outros tópicos.
Nós e as revistas de videogame
Como é ter um Neo Geo AES em sua vida?
Nintendo 64: 22 anos de vida
XBOX Clássico em nossas vidas
Dreamcast: Por 18 anos em nossas vidas
Sega Saturn em nossas vidas
Como era ter um PC em nossas vidas nos anos 90 e início de 2000?
Como foi seu primeiro contato com videogames? E qual o seu primeiro console?
As coleções em nossas vidas
Street Fighter II em nossas vidas
The King of Fighters em nossas vidas
Mortal Kombat em nossas vidas
Tekken em nossas vidas
Bomberman em nossas vidas
[SHMUP Official] SHMUPs em nossas vidas
Os jogos de corrida de nossas vidas
Jogos de inverno para o verão
Apesar do primeiro videogame da Sony ser o meu preferido da empresa, não tive o Playstation na geração Playstation, nem foi por birra, tanto que mesmo sem ter o console, comprava as revistas dedicadas a ele e babava por seus jogos com os meus dois amigos que, como eu, admiravam a SEGA, Capcom e Nintendo em primeiro lugar, sonhávamos com um videogame da Capcom inclusive. Porém, pegava o Playstation emprestado de amigos e familiares. Não via e não vejo nada de mal ou errado nele, foi apenas questão de preferência, nem tinha noção de que as pessoas brigavam por marcas antes de frequentar o forum.
Hoje tenho dois, o PS One bloqueado e completo, branquinho, o único desgaste é a caixa bem amassada, o fat clássico está desbloqueado como era de se esperar. Também possuo mais três controles comuns, daqueles sem o analógico, e mais um dual shock.
Na verdade nesta época estava tão focado nos fliperamas, cinema, coleção de gibis e com as plataformas ao meu alcance (NES, Mega Drive, Saturn, Nintendo 64 e posteriormente o Dreamcast) que nem percebia a febre que o Playstation havia se tornado, até por ser isolado, desde criança não curtia muito ficar sociabilizando, queria apenas jogar o máximo que pudesse e qualquer videogame era bem vindo, se fosse o Jaguar, 32x, Virtual Boy ou 3DO, não me importava. Ainda não me importo na verdade.
Entretanto, quem pensava até então que o Playstation passou batido por mim, está enganado, ele salvou a minha vida, ao menos a vida de jogador. Acontece que em 2004 me desfiz de boa parte da minha pequena coleção de games e praticamente toda a de HQs, livros e CDs de música, queria recomeçar, agora magro e sem passatempos de nerdão virjão, me reerguer perante a sociedade, trabalhar num emprego decente e ter uma namorada, logo após concluir o ensino médio. O problema é que eu abandonei minha vida de gordo mas a vida de gordo não me abandonou, ainda me comportava quase da mesma maneira, e com o tempo fui readmitindo quem era de verdade, um dos grandes empurrões para perceber o quanto isso era importante foi através do Playstation, que o meu sobrinho deixava por aqui.
Alguns dos jogos que descobri e detonei quando ganhei o Playstation 2, devo ter jogado tantos ou até mais jogos da geração anterior nele, sempre fui assim, enquanto o pessoal se anima com as coisas novas eu me animo com as coisas que ainda não conheço, por mais ultrapassadas que sejam. Estão faltando na coleção os salvadores Klonoa e In the Hunt, foram dois dos primordiais para voltar a minha dedicação para os games, pena que originais sejam tão caros, por isso havia comprado piratas para o meu sobrinho, com o In the Hunt vindo renomeado por Metal Slug Submarine.
Falando em pirataria, não podia deixar de tocar neste assunto quando se fala em Playstation, e não digo isso com menosprezo, apesar de tentar usufruir o mínimo dela, por gostar de colecionar, sou 100% a favor deste meio, que acredito mais ajudar que atrapalhar, afinal eu não teria comprado a maioria dos meus jogos se não os tivesse alugado um dia, só não investia em piratas na época por medo de estragar os consoles, desconhecimento e por gostar muito de ir na locadora. Nunca vi problema em não manter os jogos, naquela época, até porque com relação aos gastos com mídias falsificadas comparado aos aluguéis, dava praticamente na mesma, o pessoal investia num jogo que gostaria de conhecer e com este mesmo dinheiro eu podia alugar cerca de 4 jogos, e poucos compravam meia dúzia de medalhões piratas para servir de parâmetro, o que era ótimo, chegar na casa dos outros e ter muitas opções para desfrutar.
E estes são alguns momentos importantes que tive com o Playstation, recomendo olhar os outros tópicos que falamos de videogames menos expressivos e observar a importância deles na vida de outros jogadores, os mais fanáticos dizem que o Playstation é o melhor ridicularizando a concorrência, eu pelo contrário, acredito que ele é ótimo porque a concorrência ofereceu coisas muito boas, só que ele se saiu ainda melhor. Afinal, ser o melhor entre os piores é fácil, o torna o menos pior entre os piores, agora se todos são bons e ele é o melhor, é porque é bom de verdade, e é assim que eu o enxergo, mesmo tendo outras plataformas em primeiro plano.
Agora é com vocês! Aproveitem e abram seus corações nos outros tópicos.
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