£øk
Mil pontos, LOL!
- Mensagens
- 31.996
- Reações
- 24.782
- Pontos
- 1.014
[SIZE="3"][COLOR="Black"]Mulher é presa acusada de racismo em cinema da Barra [/COLOR][/SIZE]
Ela chamou vendedora de negrinha e disse que ela devia estar na Rocinha
Marcelo Bastos
Rio - Uma acusação de racismo foi parar na delegacia, na noite de quarta-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu no cinema do Shopping Downtown, quando a vítima, que trabalha como atendente, alega ter sido chamada de "negrinha" pela produtora Ana Cristina de Paiva, de 40 anos, que acabou presa. Ela vai responder pelo crime de injúria por preconceito racial, cuja pena pode chegar a três anos de prisão.
De cordo com a vítima, que preferiu não se identificar, e com testemunhas, a confusão começou quando Ana Cristina entregou o cartão de crédito para pagar por pipocas que havia comprado.
"O pagamento não foi autorizado. Eu informei e ela disse que eu é que não estava sabendo usar o equipamento. Eu disse, então, para que ela mesma tentasse, já que pensava que eu não sabia trabalhar. Ela ficou furiosa, quis passar para o lado de dentro do balcão para me bater e disse que eu era uma negrinha e que devia estar morando na Rocinha", contou a jovem.
Enquanto a produtora gritava e a balconista chorava, muitas pessoas ficaram indignadas com a cena. "Foi um absurdo o que aconteceu. A mulher ainda perguntou: "quer que eu a descreva como? Ela é negrinha da Rocinha mesmo, não é nenhuma princesinha da Barra." Espero que ela seja punida, porque a impunidade deixa a gente ainda mais indignado", contou o professor de inglês Davi Ferreira de Pinho, uma das quatro testemunhas que foram à 16ª DP (Barra) acompanhar a vítima.
"Eu vim aqui cumprir meu papel de cidadã. Nós iríamos assistir ao filme "O caçador de pipas", que fala sobre preconceito, e de repente acontece uma coisa dessas. Só de saber que essa mulher vai ficar presa, fico mais aliviada. Ela é uma criminosa. Não faz idéia do dano psicológico que pode causar a uma pessoa", disse outra testemunha, lembrando que a delegacia recebeu telefonemas para denunciar o caso.
Para a vítima, a sensação foi de constrangimento. "Não pensei que isso fosse acontecer comigo. Ela ameaçou me bater e disse que negrinha tem que morrer de trabalhar", lembrou.
O marido de Ana Cristina, que não teve o nome revelado, defendeu a mulher: "Chamar uma negrinha de negrinha e um crioulo de crioulo é crime? Como é que eu diferencio? Acho que isso é síndrome de novela", comentou. Já a advogada de Ana Cristina não quis comentar o caso.
=======================================================
Depois dizem que não existe racismo no Brasil....
Deplorável !
Ela chamou vendedora de negrinha e disse que ela devia estar na Rocinha
Marcelo Bastos
Rio - Uma acusação de racismo foi parar na delegacia, na noite de quarta-feira, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu no cinema do Shopping Downtown, quando a vítima, que trabalha como atendente, alega ter sido chamada de "negrinha" pela produtora Ana Cristina de Paiva, de 40 anos, que acabou presa. Ela vai responder pelo crime de injúria por preconceito racial, cuja pena pode chegar a três anos de prisão.
De cordo com a vítima, que preferiu não se identificar, e com testemunhas, a confusão começou quando Ana Cristina entregou o cartão de crédito para pagar por pipocas que havia comprado.
"O pagamento não foi autorizado. Eu informei e ela disse que eu é que não estava sabendo usar o equipamento. Eu disse, então, para que ela mesma tentasse, já que pensava que eu não sabia trabalhar. Ela ficou furiosa, quis passar para o lado de dentro do balcão para me bater e disse que eu era uma negrinha e que devia estar morando na Rocinha", contou a jovem.
Enquanto a produtora gritava e a balconista chorava, muitas pessoas ficaram indignadas com a cena. "Foi um absurdo o que aconteceu. A mulher ainda perguntou: "quer que eu a descreva como? Ela é negrinha da Rocinha mesmo, não é nenhuma princesinha da Barra." Espero que ela seja punida, porque a impunidade deixa a gente ainda mais indignado", contou o professor de inglês Davi Ferreira de Pinho, uma das quatro testemunhas que foram à 16ª DP (Barra) acompanhar a vítima.
"Eu vim aqui cumprir meu papel de cidadã. Nós iríamos assistir ao filme "O caçador de pipas", que fala sobre preconceito, e de repente acontece uma coisa dessas. Só de saber que essa mulher vai ficar presa, fico mais aliviada. Ela é uma criminosa. Não faz idéia do dano psicológico que pode causar a uma pessoa", disse outra testemunha, lembrando que a delegacia recebeu telefonemas para denunciar o caso.
Para a vítima, a sensação foi de constrangimento. "Não pensei que isso fosse acontecer comigo. Ela ameaçou me bater e disse que negrinha tem que morrer de trabalhar", lembrou.
O marido de Ana Cristina, que não teve o nome revelado, defendeu a mulher: "Chamar uma negrinha de negrinha e um crioulo de crioulo é crime? Como é que eu diferencio? Acho que isso é síndrome de novela", comentou. Já a advogada de Ana Cristina não quis comentar o caso.
=======================================================
Depois dizem que não existe racismo no Brasil....
Deplorável !