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"Eu os declaro marido e mulher !!". Até que se cansem...

4 Ton Mantis

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http://br.noticias.yahoo.com/s/080215/48/gjk6fr.html


Apesar de as pessoas continuarem amando, casando e fazendo juras de amor eterno, estatísticas no mundo ocidental revelam que a quantidade de pedidos de divórcio aumenta em uma velocidade maior que a de casamentos realizados, como conseqüência dos novos modelos sociais que impedem que o casal se conheça a fundo e aprenda a conviver em harmonia. Na Espanha, um dos países do mundo ocidental onde a "crise do matrimônio" é mais forte, os 96.700 pedidos de divórcio apresentados nos nove primeiros meses de 2007 superaram a quantidade registrada em 2005, primeiro ano de aplicação da lei do divórcio expresso no país.

Os pedidos de separação, cerca de 7.666, caíram 86% no mesmo período. Dados oficiais indicam ainda que a cada cinco divórcios (20,19%), um acontece entre casais casados há menos de cinco anos e quase 27% dos que terminam a relação estavam junto há vinte anos ou mais.

Os números espanhóis revelam a crise de uma instituição cada vez mais questionada por diversos grupos e que leva pessoas marcadas por uma experiência negativa a preferir uma solidão tranqüila a um inferno acompanhado.

A Itália também chama a atenção. As estatísticas mais recentes revelam um divórcio a cada quatro minutos e uma redução no número de casamentos de 32,4% nos últimos 30 anos. Os divórcios aumentaram 66% na última década e a maioria dos rompimentos aconteceu entre o terceiro e o quinto ano de união.

Por trás das frias estatísticas, o casamento costuma revelar-se um elemento oficial alheio ao amor, que atenta contra sua pureza à medida que hipoteca a liberdade e a espontaneidade futuras. E se a tudo isso acrescentarmos o desencanto do momento em que a paixão e o interesse pelo sexo vão embora, se entenderá o porquê do fracasso da união legal.

Os psicólogos avisam que um casamento baseado somente no amor erótico é uma relação de alto risco que cedo ou tarde acaba em divórcio. Nesse tipo de união, procura-se o prazer próprio. A outra pessoa fica como um objeto com características que nos agradam, das quais se quer desfrutar. Os especialistas acreditam que uma relação baseada exclusivamente neste tipo de amor sempre fracassa porque uma hora ou outra o casal descobre que não era nada daquilo que pensavam.

O escritor russo Leon Tolstoi, que sucumbiu a uma difícil relação com sua esposa Sonia, escreveu pouco antes de se casar que "não pode ser que isso (o casamento) acabe com a vida". O autor de Guerra e Paz casou-se profundamente apaixonado por sua esposa moscovita, mas a atração pelo mundo rural e a decisão de renunciar aos alimentos vindo de seres mortos e alimentar-se somente de frutas, verduras e leite, levou o casamento a desentendimentos e a uma convivência impossível.

Tolstoi faleceu em uma estação de trem na qual procurou refúgio após mais uma das discussões que teve com Sonia.

O filósofo dinamarquês Sören Kierkegaard (1813-1855), precursor do existencialismo, disse que "o desprezo moderno do casamento é motivado pelo medo de que se possa chegar a um momento em que se perca o gozo do presente. Desta forma a união fica neutralizada pela covardia e pelo egoísmo".

Para a Igreja Católica, as crianças são as principais vítimas da mudança de modelo social que proporcionou o aumento do número de divórcios e da existência de famílias em que somente um dos pais está presente. Muitas crianças lamentam não ter um confidente que não seja exclusivamente um pai ou uma mãe a quem confiar suas aflições, inquietações e problemas em relação ao despertar sexual.

Um estudo publicado pelo jornal The Washington Post, a partir de um documento da Universidade Estadual de Michigan, revela que o divórcio é prejudicial não somente à saúde, mas também ao meio ambiente, já que casais que separados consomem mais água e energia que quando viviam juntos.

Pesquisadores calcularam que, em 2005, famílias americanas separadas consumiram até 61% mais recursos por pessoa que antes do divórcio, ao gastarem 46% mais em eletricidade e 56% mais com água.

O relatório também revela que se casais divorciados tivessem permanecido juntos em 2005, os EUA teriam economizado 73 bilhões de quilowatts/hora de eletricidade e 2,370 bilhões de litros de água nesse ano.

Talvez tudo isso seja conseqüência do estado depressivo comum ao final de um relacionamento. Estudos revelam que os homens são mais frágeis ao divórcio e os que mais se afundam na depressão. ...

[Na] Áustria, onde metade dos casamentos acaba em divórcio. Somente em Viena, este número chegou a 65%.
 

THE_PLAYER

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O povo de hoje é muito orgulhoso e não sabe pedir desculpas para abafar confusões dentro de casa. No primeiro sinal de fumaça o pessoa já separa logo e pronto, não tá nem aí para os filhos, para a casa etc.
Tudo bem que as pessoas devem prezar pelo respeito e pela honra, mas quem não tem paciência acaba perdendo tempo mesmo...
 

Soulzito

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THE_PLAYER;2774198 disse:
O povo de hoje é muito orgulhoso e não sabe pedir desculpas para abafar confusões dentro de casa. No primeiro sinal de fumaça o pessoa já separa logo e pronto, não tá nem aí para os filhos, para a casa etc.
Tudo bem que as pessoas devem prezar pelo respeito e pela honra, mas quem não tem paciência acaba perdendo tempo mesmo...

O que sempre comparo nesses casos são casais problemáticos com a relação entre PC problemático e técnico preguiçoso: em ambos os casos, a parte que se sente incômoda apela para a solução mais drástica. Um dos cônjuges termina a relação e o técnico formata o PC problemático.

E o interessante em ambos os casos é que o que sempre apela para a solução drástica agora, curiosamente aplica-a sempre. Por pura conveniência e comodidade, talvez. Mas mesmo se deparando sempre com o mesmo problema por causa, provavelmente, dos mesmos fatos, ambos nunca páram e pensam como podem solucionar o problema para que aquilo não seja um episódio repetitivo na vida.

Daí, por causa desse comportamento, surgem os frustrados: o cônjuge frustrado que, por nunca conseguir um(a) companheiro(a) que se encaixe nos seus requisitos quando na verdade quem deveria mudar é ele próprio, sempre fica com o discurso que mulher/homem é tudo igual; e o técnico frustrado, que sempre xinga e mete o pau numa marca "X" por causa de um produto "Y" sendo que ele próprio nunca teve o trabalho de tentar saber o porquê do erro "Z" sempre acontecer .
 
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