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Receita diz que só rico lê, e livro pode perder isenção com unificação tributária

Sgt. Kowalski

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Receita diz que só rico lê, e livro pode perder isenção com unificação tributária


BRASÍLIA - Em novo documento sobre perguntas e respostas sobre o projeto de fusão da PIS/Cofins em um único tributo, a Receita Federal diz que os livros podem perder a isenção tributária porque são consumidos pela faixa mais rica da população (acima de 10 salários mínimos). Com a arrecadação a mais, a Receita diz que o governo poderá "focalizar" em outras políticas públicas, como ocorre em medicamentos, na área de saúde, e em educação.

O documento “Perguntas e Respostas” da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) foi atualizado ontem pela área da Receita que cuida da proposta de reforma tributária e já é motivo de críticas dos tributaristas por incorporar mudanças de interpretação que não constam no projeto de lei enviado no ano passado. O projeto cria a CBS - tributo no modelo de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) - não tem nem relator indicado e está no limbo da discussão da reforma no Congresso.

Livraria
Com fim da isenção para livros, Receita poderá 'focalizar' em outras políticas públicas. Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Hoje, existe uma lei que isenta o mercado de livros e papel para a sua impressão de pagar o PIS e Cofins. A equipe do ministro Paulo Guedes propõe substituir as duas contribuições federais pela CBS, com alíquota de 12%, e acabar com os benefícios fiscais, incluindo o concedido ao mercado editorial.

Na época da divulgação, o fim da imunidade tributária foi bastante polêmica e recebeu críticas de vários setores. Agora na atualização dos “Perguntas e Respostas” não só reitera a medida como tenta dar uma justificativa para o fim da isenção, concedida a partir de 2014.
A Receita argumenta que não existem avaliações que indiquem que houve redução do preço dos livros após a concessão da isenção. “Não foi identificada nem correlação entre uma coisa e outra”, acrescenta o texto.

Para justificar o fim do benefício, o documento acrescenta que dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2019 do IBGE apontam que famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos e a maior parte desses livros é consumido pelas famílias com renda superior a 10 salários mínimos. "Neste sentido, dada a escassez dos recursos públicos, a tributação dos livros permitirá que o dinheiro arrecadado possa ser objetivo de políticas focalizadas, assim como é o caso dos medicamentos, da saúde e da educação no âmbito da CBS”, argumenta a Receita. Essas justificativas não constavam na primeira versão do documento.

Para o especialista em educação e Orçamento, Joao Marcelo Borges, a justificativa da Receita é elitista e piora a situação que já é ruim no País. “Os livros no Brasil já são caros, o que por si só já afasta as pessoas mais pobre, e torna mais caros”, diz Borges, que é pesquisador do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Segundo ele, a ideia de tributar mais os ricos se aplica a “iates, helicópteros e outros produtos consumidos pela classe mais alta” e não a livros.

Borges destaca que o Brasil, de fato, consome muito poucos livros, com um mercado editorial pequeno e concentrado nos mais ricos. “Uma alíquota sobre os livros tende a ficar concentrada nas famílias mais ricas. Mas, por outro lado, dificulta ainda mais o acesso da população à leitura”, ressalta. Para ele, num Orçamento que roda no vermelho, que falta dinheiro para tudo, a arrecadação maior com essa tributação vai sumir na conta geral do governo.

O tributarista Luiz Bichara, que fez uma leitura atenta do documento da Receita, diz que o governo está usando uma estatística de uma maneira turva e não pode desconsiderar o livro didático, que também será afetado pelo fim da isenção. “Estão usando a estatística como bêbado que usa o poste mais para apoiar do que iluminar”, compara Bichara.

Bichara diz que esse é caso inédito de projeto de lei que fica sendo reinterpretado sem nenhuma alteração no texto. “Têm pontos que através do 'perguntas e respostas' ficam discrepantes do projeto de lei”, critica. Segundo ele, a Receita deveria alterar o projeto de lei e não fazer um novo tira dúvidas. Um exemplo citado por ele é a tributação da atividade fim das empresas e o corte dos benefícios fiscais. Segundo ele, a CBS prevê um corte abrupto dos benefícios do PIS/Cofins, mas no “perguntas e respostas” tem a previsão de manutenção de benefícios a prazo certo.

Procurada, a Receita diz que foi feita uma atualização conforme dúvidas foram surgindo. E que a questão do fim da isenção do livro didático poderá ser debatida na tramitação do projeto no Congresso. E, no caso dos livros didáticos, são itens comprados e entregues pelo setor público.
 

♈he Øne

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- Chegamos a conclusão que somente os ricos leem, o que podemos fazer sobre essa estátisca ?

- Vamos aumentar o imposto sobre ela, para ter certeza que só os ricos vão ler mesmo.
 
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Sega&AMD

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concordo e vou além (tudo que só rico usa precisa ser taxado):

somente os ricos usam helicóptero, jatinho, tem casa nas Angra da vida e carros importados, vamos tributar também , mas isso o zé ruela não quer né !
 


Alberon

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O CU desses caras chora/pisca pra querer meter impostos em tudo é impressionante.
Eles já devem acordar de manhã cedo e pensar, quem nós vamos tributar ou retirar uma isenção hoje?
São umas putas, aliás, putas não por que elas não obrigam ninguém a pagar nada.

Usa de a desculpa vagabunda dessas pra ganhar dinheiro alheio, "Ah só ricos lêem livros, vamos voltar a taxar essa m****", no base do total achismo, mesmo que seja verdade, esse tipo de declaração e puro achismo.

"Ah mas o probre não gosta de ler", Como é que lê seu arrombado, se tudo que ele produz, vai mais da metade pro Estado?
Se o cara passa mais da metade de um ano trabalhando feito um cavalo, pra sustentar essa máquina, seu desgraçado?





Pois é. A leitura deveria ser incentivada e não restringida mais ainda.


No estado em que estamos, não tem como.
O indivíduo, por mais amante da leitura que seja, está mais preocupado em pagar as contas, sustentar a família, sobreviver do que pensar em comprar um livro.
Claro que deve existir um incentivo, mas que seja de maneira natural, e respeitando as demandas do Mercado.
Mas não tem como o Estado é insaciável.

 

edineilopes

Retrogamer
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, a Receita Federal diz que os livros podem perder a isenção tributária porque são consumidos pela faixa mais rica da população (acima de 10 salários mínimos). Com a arrecadação a mais, a Receita diz que o governo poderá "focalizar" em outras políticas públicas, como ocorre em medicamentos, na área de saúde, e em educação.
Para essa imprensa governo está errado quando reduz imposto e quando aumenta.

Manchete "Receita diz que só rico lê" soa como uma tremenda distorção . Mais perto do que está dito no texto é "Só rico compra livro" e isso pode ser confirmado ou não com indicadores. É possível que seja assim mesmo. A classe pobre mal paga as próprias contas básicas, por isso a absoluta importância de bibliotecas públicas para acesso a leitura, muitas delas fechadas, infelizmente.

Sou contra aumento de imposto e espero que não aumentem dos livros. Desculpa que depois investirá em educação e saúde não justificam. O estado vem sempre cheio de "boa intenção" meter a mão no bolso do contribuinte e no final devolve quase nada de retorno.
 

NÃOMEQUESTIONE

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Para essa imprensa governo está errado quando reduz imposto e quando aumenta.

Manchete "Receita diz que só rico lê" soa como uma tremenda distorção . Mais perto do que está dito no texto é "Só rico compra livro" e isso pode ser confirmado ou não com indicadores. É possível que seja assim mesmo. A classe pobre mal paga as próprias contas básicas, por isso a absoluta importância de bibliotecas públicas para acesso a leitura, muitas delas fechadas, infelizmente.

Sou contra aumento de imposto e espero que não aumentem dos livros. Desculpa que depois investirá em educação e saúde não justificam. O estado vem sempre cheio de "boa intenção" meter a mão no bolso do contribuinte e no final devolve quase nada de retorno.

Meu caro aumento de impostos super necessário, como é que vai se garantir a manutenção da saúde de nossos nobres deputados?

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/camara-deputados-eleva-teto-de-reembolso-gastos-saude/
 
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PicaPauBiruta

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só passando pra lembrar que quando mais ignorantes as pessoas de um país/região/nação e etc.. forem, mais dependentes e apoiadores do estado elas são, é só ver o brasileiro, vive idolatrando paraistas públicos achando que isso vai melhorar algo, e muitos brigam por isso, mas esses mesmos "analfabetos funcionais" sequer pegaram um livro pra ler, nem que seja de economia básica, daí vemos como é o clico vicioso estatal, o estado impede e dificulta o acesso a cultura , ROUBA metade dos ganhos do trabalhador, o que dificulta o máximo para que as pessoas possam adiquirur cultura e conhecimento através de livros ou outra mídia descentralizada, que não seja as merdas que a mídia televisionada b*sta , daí essas pessoas ficam cada vez mais ignorantes e com isso passam a acreditar cegamente em democracia, estado e políticos , e o ciclo de repente infinitamente.


uma das frases mais certas que eu já vi, foi a de que

""o estado não pode dar educação/cultura , por que a educação/cultura DERRUBA o estado""

é interessante para os políticos manterem a população de um país na ignorância, por que isso facilita o trabalho deles roubarem e manipularem a população
 

f0rg0tten

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Primeiro, apesar de defender MUITO a simplificação da nossa tributação, tendo a pensar que sempre vão aumentar imposto toda a vez que mexem em algo, independente do que falam. Ou seja, politico sempre vai dar um jeito de colocar mais imposto, independente do projeto de reforma tributária.

(tl:dr precisa fazer algo sim, mas vai dar errado)

Agora, colocando o chapéu estatista, a justificativa do governo para remover a isenção tem lógica, afinal em 2014 a isenção foi feita para incentivar a população com renda menor a ter mais livros, mas nosso mercado se especializou em quem tem renda maior e praticamente só esta parcela está se beneficiando disto. A isenção não conseguiu cumprir o objetivo dela mesmo passados 7 anos? Faz sentido querer remover ela e utilizar esse dinheiro em outra coisa., se o objetivo é que o pessoal de baixa renda leia mais.

Sendo mais estatista ainda, faz mais sentido colocar esse dinheiro no vale-cultura (lembro transferência de renda direta tem sido os programas sociais com mais sucesso dos nossos últimos governos) ou mesmo outro formato para mesma mídia, como os audiobooks, visto que nossa população é mais propensa a escutar um audio do que ler algo.

Claro, isso só seria provável se no mesmo projeto tratasse para onde iria esta arrecadação extra, do jeito que está só vejo mais dinheiro em bolso de político.

E os livros didáticos? Também só são lido por ricos?

Na matéria coloca que isso vai ser algo para câmara ajustar. O que não duvido que tenha alguma verdade (congresso gosta de alterar as propostas do executivo), mas como falamos de mais dinheiro para politico, acho que deve passar batido e eles vão alterar outra coisa para roubar mais.
 

UT_Killer

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Se livros didáticos entrarem nessa reforma, vai ser um enorme aumento dos gastos com educação.
Livros didáticos precisam estar sempre atualizados.
Na área que estudei, contabilidade, precisamos sempre buscar a última versão dos livros da área devido às constantes mudanças na legislação e nos normas contábeis.
Praticamente, é preciso renovar a biblioteca todo ano.
 

Sega&AMD

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Grande bozo, soma isso de encarecer o livro; com a saída de alunos das escolas particulares a caminho da escola publica e temos o combo neoliberal, onde os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres. Na boa aumentar uma mixaria no livro não fará com que o rico pare de consumir...esse não será afetado, agora o classe média (portanto, pobre) essa sim será limitado novamente (e maldosamente pelo Guedes, assim como nas viagens estrangeiras) na busca do conhecimento, visto que pobres já não leem mesmo pois precisam se preocupar com outras coisas como por exemplo pagar as contas do mês.
 

MobiusRJ

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O q prova q apenas o incentivo financeiro a cultura não serve de nada.

O cidadão médio muitas vezes é burro pq quer e tem orgulho disso. Só ver o quanto as pessoas escrevem errado em redes sociais. Entrar em grupo de bairro é se deparar com coisas como: "fasso frete"; "istrupo"; "com muito amo"; "precuro quem fassa mudança" e um monte de semianalfabetíssimo que vemos por aí.

Hj em dia com o advento da internet vc encontra e aprende de tudo de forma gratuita, mas as pessoas só querem saber de usar internet para tretas e big brother.

Enquanto não houver um incentivo real a busca do aprendizado, seremos sempre essa m****.


Eu mesmo tenho um grande amigo que trabalhou comigo por anos e tá no perrengue trabalhando em sub emprego. Coloquei ele em uma fita para ela estudar uns cursos da Udemy que garantiria que ele entrasse aonde eu trabalho e sabe o q ele fez? Nada! Outro dia estava pegando freelancer com a diária de 100 reais.

Uma amiga minha tb fiz isso e ela tb cagou. Tá presa em um empresa m****, sendo humilhada, mas tá mais preocupada de correr atrás do namorado professor de skate q ela arrumou a pouco tempo.

Então f**a-se.
 
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edineilopes

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"fasso frete"; "istrupo"; "com muito amo"; "precuro quem fassa mudança" e um monte de semianalfabetíssimo que vemos por aí. (...) Enquanto não houver um incentivo real a busca do aprendizado, seremos sempre essa m****.
Sintoma tangível do fracasso da educação básica. E isso é muito diferente de "investir mais" ou de manter a criança na sala de aula.
 

Soldado!

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Sintoma tangível do fracasso da educação básica. E isso é muito diferente de "investir mais" ou de manter a criança na sala de aula.
Manolo, vai achar até que é papinho, mas é verdade: Colégio particular e a professora da minha filha no meio da aula começa a falar que o Bolsonaro é o culpado das mortes e blá-blá-blá. Então, mesmo que fosse verdade, eu estou pagando Colégio pra ficarem falando de política agora?

E se eu for reclamar lá tem toda uma narrativa da importância de amadurecer politicamente o cidadão do futuro e tal.

Imagina agora o Colégio público.
 

O Rei Rubro

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Até na argentina livro é bem mais barato que aqui...aqui já é caro...e vamos deixar mais caro ainda.

Não vou entrar nessa de quem lê é pobre ou rico, mas eu leio. e compro um livro a cada dois meses pelo menos. Me ferrei nessa.

Mas também...eu só me ferro desde que me conheço por gente.
 

The Kong

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Até na argentina livro é bem mais barato que aqui...aqui já é caro...e vamos deixar mais caro ainda.

Não vou entrar nessa de quem lê é pobre ou rico, mas eu leio. e compro um livro a cada dois meses pelo menos. Me ferrei nessa.

Mas também...eu só me ferro desde que me conheço por gente.

tudo nessa desgraça aqui chamada BraZil é caro... tnc viu
 

edineilopes

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Manolo, vai achar até que é papinho, mas é verdade: Colégio particular e a professora da minha filha no meio da aula começa a falar que o Bolsonaro é o culpado das mortes e blá-blá-blá. Então, mesmo que fosse verdade, eu estou pagando Colégio pra ficarem falando de política agora?

E se eu for reclamar lá tem toda uma narrativa da importância de amadurecer politicamente o cidadão do futuro e tal.

Imagina agora o Colégio público.
Podridão na classe. Em vez de professores, muitos são militantes pé sujo sem vergonha na cara querendo doutrinar filho dos outros.

180619

180620
 

PHMN

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Chiii lá vem a esquerdaida cheia de pedra nas mãos dizendo que Bolsonaro é contra a cultura e o c***lho a 4.

A equipe do ministro Paulo Guedes propõe substituir as duas contribuições federais pela CBS, com alíquota de 12%, e acabar com os benefícios fiscais, incluindo o concedido ao mercado editorial.

é o que está na matéria... nao sei se reflete com a realidade
 

Sega&AMD

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referência fudida mesmo.

tu acha que o amoedo vai falar isso ? enfim, tu provou meu ponto, a tributação de livro o prejudica mas duvido muito que prejudica os mega empresários

o brasil só cobra 3,9% em imposto sobre herança e patrimônio os eua cobram 27%
só no brasil (e Estônia) não se tributa lucro e dividendos, a argentina que tu citou tributa
veículos de luxo, como jatinho, lancha, iate não paga imposto
o imposto de renda é regressivo dessa forma a classe dos milionários pagam alíquota similar a da classe média (isso penaliza a classe média) portanto é preciso trocar pelo sistema progressivo, mais grana mais imposto, etc
tem a questão da isenção e renuncia fiscal bilionária de empresas etc

Tudo isso o Ciro fala e fala sozinho, por isso o baronato odeia ele.
 
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O Rei Rubro

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tu acha que o amoedo vai falar isso ? enfim, tu provou meu ponto, a tributação de livro o prejudica mas duvido muito que prejudica os mega empresários

o brasil só cobra 3,9% em imposto sobre herança e patrimônio os eua cobram 27%
só no brasil (e Estônia) não se tributa lucro e dividendos, a argentina que tu citou tributa
veículos de luxo, como jatinho, lancha, iate não paga imposto
o imposto de renda é regressivo dessa forma a classe dos milionários pagam alíquota similar a da classe média (isso penaliza a classe média) portanto é preciso trocar pelo sistema progressivo, mais grana mais imposto, etc
tem a questão da isenção e renuncia fiscal bilionária de empresas etc

Tudo isso o Ciro fala e fala sozinho, por isso o baronato odeia ele.

Se você for ver isoladamente como ele faz, tu chega nessa conclusão. O que tu não coloca na conta - e nem ele, porque ele surfa nessa miséria de querer empurrar os pobres contra os ricos, essa luta de classes varzeana, esse é o eleitorado dele - é quanto o Brasil cobra em termos de outros impostos de todo mundo (sendo pobre ou sendo rico) para se conseguir viver aqui.

Olha que interessante: o rico, tem mais condições de empregar pessoas do que o pobre (discernimento básico, no discussion) mas ele tem um custo monstruoso para empregar pessoas...para investir em novos negócios...para gerar mais empregos...

Não seria melhor largarmos mão dessa conversa safada de colocar pobre de um lado e rico do outro e lutarmos por uma carga tributária menor para todo mundo?

Pensa um pouquinho...vai perceber que todo mundo sai ganhando numa dessas. E assim tu vai perceber como vai te fazer bem deixar de dar ouvidos a "Ciros Gomes da vida".
 

Baralho

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Nem só não é papinho, como é até esperado.
Por isso o Escola Sem Partido, foi e é combatido dentro e fora do governo (salvo engano o min. da educação foi o que mais houve trocas de ministros).

Manolo, vai achar até que é papinho, mas é verdade: Colégio particular e a professora da minha filha no meio da aula começa a falar que o Bolsonaro é o culpado das mortes e blá-blá-blá. Então, mesmo que fosse verdade, eu estou pagando Colégio pra ficarem falando de política agora?

E se eu for reclamar lá tem toda uma narrativa da importância de amadurecer politicamente o cidadão do futuro e tal.

Imagina agora o Colégio público.

Ensinar a ter educação financeira, responsabilidade, ou passar a matéria decentemente.. pra que né.
Como o post seguinte do edinei mostrou, a classe de formados (e formandos) em pedagogia já está comprometida há décadas, virou puxadinho de partidos socialistas desde lá na Une, passando pela Ujs e Dces das federais.

Deixam de formar cidadãos para formar militantes.
Sobretudo nas escolas públicas, sejam municipais ou estaduais.
 

Sgt. Kowalski

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Não é só rico que lê no Brasil, respondem editores a documento da Receita sobre taxação do livro



Não é só rico que lê no Brasil e o preço médio do livro caiu 40% desde 2004. A informação do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), com base em levantamentos realizados para o setor por renomados institutos de pesquisa, como a Fipe, rebate dados de um documento da Receita Federal com perguntas e respostas sobre o projeto de fusão da PIS/Cofins em um único tributo. Dentro desse projeto, está a proposta da taxação do livro.

O livro é um produto isento de impostos desde a Constituição de 1946, proteção que foi mantida pela atual carta, de 1988. Em 2004, o mercado editorial foi desonerado também do PIS e Cofins, que, pela proposta do governo, seria substituído pela Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que tornaria os livros sujeitos à tributação mais uma vez, sob alíquota de 12%. Vale lembrar que embora o produto livro seja isento, as editoras pagam outras taxas. No caso de uma empresa de lucro presumido, esse valor fica em cerca de 2%.

Livraria Martins Fontes
Livraria Martins Fontes, em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

O documento “Perguntas e Respostas” da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) foi atualizado nesta terça-feira, 6, pela Receita, que cuida da reforma tributária. Em nota enviada ao Estadão, Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel, comenta três pontos do projeto que vem gerando crítica, debate, apreensão e mobilização do mercado editorial e de leitores desde o ano passado e voltou à tona agora.

O documento diz que “não existem indicativos que confirmem a redução do preço dos livros após a concessão de PIS/COFINS”. Pereira responde: “A Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, produzida pela FIPE entre os anos 2004 e 2019, e agora pela Nielsen, indica uma queda do preço médio dos livros de 40% no período”.

Segundo o governo, que cita a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2019, do IBGE, famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos e a maior parte desses livros é consumida pelas famílias com renda superior a 10 salários mínimos. “Analisando o quadro 1.1.1 da POF de 2017-2018, o consumo de livros não didáticos é dividido 50% entre as famílias com renda acima e abaixo de 10 salários mínimos. Mas a tese da receita confirma a profecia autorrealizável, de que o livro no Brasil é para os ricos”, rebate o editor.

Por fim, no que diz respeito à afirmação “a tributação dos livros permitirá que o dinheiro arrecadado possa ser objeto de políticas focalizadas no âmbito da CBS”, o presidente do Snel diz: “Até parece. Nunca o Brasil investiu em Cultura e Educação, o resultado está refletido nas posições vergonhosas que ocupamos no IDH e no PISA”.

Já a Câmara Brasileira do Livro (CBL) comentou que a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, mostra que existe um contingente de 27 milhões de brasileiros das classes C, D e E que são consumidores de livros. "Isso significa que a aplicação da CBS, ao aumentar o preço dos livros, vai prejudicar o acesso justamente da população mais vulnerável. A visão elitista e ultrapassada do consumo de livros apenas por ricos em nada contribui com a inclusão e melhoria da educação no país", diz Vitor Tavares, presidente da CBL.

Ele completa: "O livro é uma ferramenta básica de educação, conhecimento, cidadania e de mobilidade social. Existe uma comprovada correlação entre crescimento econômico, melhoria da escolaridade e aumento da acessibilidade ao livro no país. A Câmara Brasileira do Livro enfatiza que onerar e encarecer os livros será um desinvestimento no crescimento futuro do Brasil, sem falar em desestímulo no combate contra a desigualdade. Além disso, a proposta de taxar o livro vai na contramão da Lei 10.753/2003, que instituiu a Política Nacional do Livro e que tem como objetivo garantir o acesso e uso do livro a todos os cidadãos". Segundo o presidente da CBL, o setor calcula que o impacto da taxação tornará o livro mais caro em cerca de 20%.
 

Sega&AMD

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Não seria melhor largarmos mão dessa conversa safada de colocar pobre de um lado e rico do outro e lutarmos por uma carga tributária menor para todo mundo?

eu também acho besteira o que o Ciro diz, principalmente porque eu não sou burro, eu sei o que acontece se tributar o rico, eles possuem poder de mídia fazem uma choradeira capaz de implodir o governo, boicotes contra o brasil feito em parceria com parceiros internacionais, então no fim tributar o rico é o mesmo que empobrecer o país ainda mais, a solução mais correta é a que o Lula defende, um pacto entre a classe rica e os pobres onde ambos subiriam de patamar, hoje (e sempre) a solução inicial para o brasil é a multiplicação de postos de emprego.
 

Goris

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23:59 - Temos que cobrar mais impostos, o Estado precisa de mais impostos de quem tem dinheiro.

00:00 - Como assim o Estado vai cobrar impostos de algo que eu gosto?


Chama-se cuspir para cima. Você alimenta um monstro e as pessoas dizem: Ele vai te pegar, mas você ri e diz que ele é seu monstro. Alimenta, faz ele crescer, diz as monstruosidades que ele vai fazer com os outros.

Um dia acorda e ele está com a bocarra aberta pra te devorar.


Enfim, durmam com essa.
 
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