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Reforma da Previdência - é tudo isso msm?

PVC

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  • Em 2015, o Brasil gastou 501 bilhões de reais, que corresponde a cerca de 8,5% do PIB com, provavelmente 75 mil pessoas.
  • Enquanto no mesmo ano, o Brasil gastou com a Previdência cerca 430 bilhões de reais e beneficiou diretamente mais de 27 milhões de pessoas (sendo alguns ainda com as chamadas super aposentadorias). Se somar essas pessoas com os membros de suas famílias, esse número pode, inclusive, ultrapassar 40 milhões de pessoas.

501.000.000.000 / 75000 = 6.680.000 por pessoa, what? Acho que nem os juizes do stf custam tudo isso.
 

Baralho

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Só dois pontos...

Faltando um voto para passar a idade mínima em 1998, o deputado Germano Rigotto, do PMDB, votou contra. Depois, alegou que foi sem querer, que errou ao apertar os botões. Em tese, o próprio governo se sabotou, à época. O PT era contra, como era contra tudo, na era FHC, mas a idade mínima não passou em 1998 por culpa do próprio governo FHC.

O ministro Kandir do mesmo partido do FHC na época, ''errou'' na votação final na câmara, e marcou abstenção em vez de ''a favor'' ou ''verde'' pra proposta já emendada com a idade mínima; daí o governo ia ter de refazer o caminho todo de volta, comissões, análises e etc, mas já tava com a - necessária naquele tempo - lei de responsabilidade fiscal na fila pra tramitar.

Link do arquivo da Folha de S Paulo, 07/05/1998. https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc07059825.htm

P.S. O uso de aspas no ''errou'', foi proposital sim, mas nunca saberemos o por quê de tal ''erro'' em um simples clique, com uma decisão tão importante que já devia estar resolvida e fundamentada, essa resposta fica pra o futuro talvez.

Rombo não há, porque o Ministério da Saúde e Assistência Social, dentro do qual está o INSS, é superavitário. No entanto, todo ano precisa tirar dinheiro bom do bolso (e deixar de investir uma boa grana em hospitais, por exemplo), pra pagar as contas do INSS. A longo prazo, isso vira um problema. Hoje, ainda dá conta, por isso o argumento da esquerda, mas, a longo prazo, quebra. Os contrários à reforma não estão errados quando falam que não há déficit/rombo, mas não conseguem ver que isso a longo prazo não é sustentável. Se todo mês eu preciso pegar dinheiro da poupança pra pagar conta, um dia a poupança seca.

Só um adendo, o contribuinte - compulsório ou não - recolhe pra o INSS vai ter direito a usar o SUS da mesma forma que o não-contribuinte do INSS, por esse argumento {não só esse} se analisam rúbricas separadas.

O financiamento de SUS, centros de saúde, repasses a PSF, e UPAS não é o alvo do recolhimento previdenciário, é justamente por esse ser insuficiente, que precisa de contingenciamento de outras pastas.

O fato é, quer use o modelo que havia postado, ou a sua forma de analisar, o defícit é - ou vai ser - certo e fatal.
 

Sharrakor_FO

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É nossas horas que todos vocês devem deixar de lado o lado partidário que gosta/idolatra/morre e tudo mais para se conscientizar que estão mexendo numa coisa que vai afetar a grande maioria daqui do fórum. Portanto, essa briguinha idiota que os políticos tentam alimentar entre direita vs esquerda, entre mortadela vs coxinha e por aí vai, só favorecem a eles que sempre terão as vantagens.

Dito isso, vamos aos fatos:


A reforma da previdência é um dos tripés da chamada Seguridade Social, juntamente com a Saúde e a Assistência Social.

As contribuições são pagas por todos os setores. Então:
  • empresas contribuem sobre o lucro (CSLL) e pagam a parte patronal da contribuição sobre a folha de salários (INSS);
  • trabalhadores contribuem sobre seus salários (INSS);
  • e toda a sociedade contribui por meio da contribuição embutida em tudo o que adquire (COFINS).
Temos, atualmente, a DRU (Desvinculação de Receita da União). Que nada mais é que um repasse que está se fazendo de forma probatória do dinheiro que iria ser destinado exclusivamente à previdência para outras áreas (inclusive, a título de pagamento da dívida pública, percebe a loucura aqui?!).

Pelo site oficial do governo temos a seguinte informação:

"A Desvinculação de Receitas da União (DRU) é um mecanismo que permite ao governo federal usar livremente 20% de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou despesas. A principal fonte de recursos da DRU são as contribuições sociais, que respondem a cerca de 90% do montante desvinculado.
Criada em 1994 com o nome de Fundo Social de Emergência (FSE), essa desvinculação foi instituída para estabilizar a economia logo após o Plano Real. No ano 2000, o nome foi trocado para Desvinculação de Receitas da União.
Na prática, permite que o governo aplique os recursos destinados a áreas como educação, saúde e previdência social em qualquer despesa considerada prioritária e na formação de superávit primário. A DRU também possibilita o manejo de recursos para o pagamento de juros da dívida pública."

Acontece que a DRU era para ser uma medida provisória já que na época que ela foi criada o Brasil tinha um superávit favorável e permitia sem nenhum tipo de exoneração a veiculação desses recursos para outras áreas. No entanto, o prazo de entendeu muito e em 2015, nosso lindo governo teve a proeza de aumentar a sua alíquota dos 20% para 30%, segundo a PEC 87/2015 (link).

Então, você já como bom cara inteligente que é logo pensa: Porra, Lands, tão tirando até 30% da grana na previdência e depois vem reclamar de rombo?

A coisa não para por aí:

A prorrogação da suspensão da DRU para 2023 (link) é uma estratégia para forçar uma situação calamitosa e criar justificativas falsas para a reforma, ou melhor, uma reforma que poderia ser feita mas que poderia beneficiar ou onerar menos os que mais dependem da seguridade social. O mais engraçado é que a mídia tradicional pouco se fala nisso ou insiste em bater o martelo em coisas que o governo poderia fazer para ajustar o rombo fiscal.

Em 1996, o governo através da Lei Kandir (link), meus caros outerspacianos, deixou que latifundiários pagassem até 50 bilhões de reais anuais aos cofres públicos. A lei foi vendida com o slogan de "Exportar é o que importa". :kfeliz A questão que a lei apenas ajudou aos grandes proprietários de terras e os pequenos e médios produtores não tiveram acesso ao recurso, mais um mecanismo fraudulento de exoneração fiscal.

A coisa não para por aí (Parte II):

Através de um documento 253 páginas (link oficial do governo). É apresentado um relatório com informação de 450 bilhões de reais que não foram pagos à previdência por empresas privadas.

Segundo esse documento, temos:

"Segundo o relatório da CPI, as empresas privadas devem R$ 450 bilhões à previdência e, para piorar a situação, conforme a Procuradoria da Fazenda Nacional, somente R$ 175 bilhões correspondem a débitos recuperáveis."

"Esse débito decorre do não repasse das contribuições dos empregadores, mas também da prática empresarial de reter a parcela contributiva dos trabalhadores, o que configura um duplo malogro; pois, além de não repassar o dinheiro à previdência esses empresários embolsam recursos que não lhes pertencem — alegou."
"É importante destacar que a previdência social brasileira não é deficitária. Ela sofre com a conjunção de uma renitente má gestão por parte do governo, que, durante décadas: retirou dinheiro do sistema para utilização em projetos e interesses próprios e alheios ao escopo da previdência; protegeu empresas devedoras, aplicando uma série de programas de perdão de dívidas e mesmo ignorando a lei para que empresas devedoras continuassem a participar de programas de empréstimos e benefícios fiscais e creditícios; buscou a retirada de direitos dos trabalhadores vinculados à previdência unicamente na perspectiva de redução dos gastos públicos; entre outros”, resume Hélio José em seu relatório."

A coisa não para por aí (Parte III):

Mais de 27 milhões de brasileiros estão na informalidade não contribuindo para a previdência. Uma hora essas pessoas vão recorrer à Seguridade Social, seja por programas de Assistência Social ou mesmo programas de saúde (SUS).

O Brasil perdoa a dívida de centenas de empresas milionárias e bilionárias, sempre com a desculpa que deve-se ao máximo salvar os empregos dos trabalhadores. Porém, essas dívidas perdoadas remetem a um rombo anual na ordem superior a 100 bilhões de reais. Se alguma forma esse dinheiro fosse pago, teríamos um superávit ainda maior e uma tranquilidade fiscal sem precedentes.

Paulo Guedes, o Guru da economia que tá matando mais de 800 velhinhos por suicídio ao ano no Chile

O objetivo da privatização é torná-la muito parecida com a privatização que ocorreu no Chile, que, diferentes da brasileira é a de capitalização. O objetivo é eliminar a contribuição patronal, criar alternativas com a previdência privada em forma de capitalização.

Essas mudanças foram feitas no Chile ainda na era Pinochet, sendo hoje já comprovado que o sistema de capitalização lá deu muito errado. A maioria dos idosos estão se aposentando com poucos meios de sustentos. O Chile é, também em proporção, o país com a maior quantidade de idosos na ativa, devido a precarização do sistema de privatização e a necessidade de uma renda complementar por parte da grande maioria dos idosos. Paulo Guedes foi um dos responsáveis pela reforma tributária no Chile.

No Brasil, enquanto temos disparidades como o caso do Ministro da Ciência, Marcos Pontos, que sofre um processo por improbidade administrativa e por ter montado empresas de origem estranhas, o mesmo se aposentou aos 43 anos de idade. Isso mesmo, 43 anos de idade, praticamente a idade de um moderador daqui do fórum. Vejamos:

"Tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, o ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, se aposentou – ou “foi para a reserva”, como determina a legislação em caso de militares – aos 43 anos, um mês depois de retornar de sua famosa missão ao espaço, em 2006. Sua excelente saúde lhe permitiu emendar o fim da carreira militar com o início de uma profícua atividade como palestrante. Nesses treze anos, antes de entrar para a política, Pontes também se tornou coach, consultor e autor de livros de autoajuda. Sua realidade é distante daquela idealizada pela legislação que diz que os militares, na situação de inatividade, têm o dever de “disponibilidade para o serviço” até a morte, mesmo sujeitos a “sacrifícios dos interesses pessoais”.

Falando em militares, por que essa demora em apresentar uma solução para os mesmos?

O governo intencionalmente deixará para os 45 do segundo tempo para entregar a proposta de reforma dos militares. Mudanças teremos, mas essa demora já deixa claro que os militares não largarão assim o osso dos privilégios.

"No caso dos militares, porém, como a expectativa do subgrupo nunca havia sido mensurada, o mesmo argumento, até agora, estava ausente do debate. A “ilha de Suécia”, entretanto, ajuda a explicar a participação do segmento militar em 47% no rombo do sistema de Previdência do funcionalismo público no país. De 2017 para 2018, o aumento na despesa só com militares foi superior a 16%, passou de 37,7 bilhões de reais para 43,9 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional. No caso dos aposentados no setor privado, o déficit aumentou 7%. Embora os militares neguem esse percentual com uma série de argumentações sobre as especificidades da carreira, a expectativa de vida ou a de sobrevida (usada nos sistemas de Previdência e no cálculo, por exemplo, do fator previdenciário) resiste acima das peculiaridades."

Portanto, é muito estranho essa demora do governo em apresentar um projeto à previdência dos militares.

A coisa não para por aí (Parte IV):

Deve-se existir a reforma da previdência? Sim. Contudo que corte privilégios e as anomalias que hoje existem. Os poderes têm a onde recorrer, e por isso a seguridade para eles sempre vão, na prática, funcionar de uma forma diferente.

Um dos motivos dessa reforma além de forçar com o passar do tempo o brasileiro a pegar a uma previdência de capitalização é também pagar o tão famigerado juros da dívida pública.

Só para ficar claro e objetivo aqui:

  • Em 2015, o Brasil gastou 501 bilhões de reais, que corresponde a cerca de 8,5% do PIB com, provavelmente 75 mil pessoas.
  • Enquanto no mesmo ano, o Brasil gastou com a Previdência cerca 430 bilhões de reais e beneficiou diretamente mais de 27 milhões de pessoas (sendo alguns ainda com as chamadas super aposentadorias). Se somar essas pessoas com os membros de suas famílias, esse número pode, inclusive, ultrapassar 40 milhões de pessoas.
Ou seja, não precisa ser um génio para perceber que poucos receberam tão muito e muitos receberam tão pouco, tudo por causa das taxas de juros. Essa taxa Selic que o governo mantem um patamar médio de 14%, o Governo tem que controlar a liquidez da economia. Então, parte importante da dívida é feita com operações compromissadas que são lançamentos de títulos públicos que são vendidos em leilões pelo Tesouro, pelo Banco Central (títulos do tesouro) e, para controlar o câmbio também.

Finalização:

É difícil acreditar que teremos uma reforma ampla e justa que beneficie a população e não crie distorções. Temos que ficar encima do governo para uma reforma justa, é nessa hora que temos que deixar opiniões ideológicas de lado e partir com dados para as coisas que são reais.
Um wall of text de pura desinformação...

Primeiro começa com um comentário genérico de que não quer briga de direita e esquerda(apesar de que partes do texto colado se encontra em sites de sindicatos vinculados à cut, ou sites como "vermelho.org"), para dar impressão de isenção, depois começa a descrever "fatos"...

Se a previdência arrecada 10 e tem que pagar 20. Ela tem déficit, ponto final. DRU nenhuma muda isso. Então pegar o saldo da seguridade que é previdência + assistência + saúde e dizer que é positivo, não muda o fato que a previdência é negativo. E com matemática básica dá pra entender como é um raciocínio frágil.
Seguridade = Previdência + Assistência + Saúde.
Se o valor da seguridade for fixado e a previdência/assistência for negativa, você tá tirando dinheiro da saúde pra colocar na conta de marajá que recebe 30K de aposentadoria.

Sobre as dívidas de empresas com a previdência: você mesmo postou que só parte é recuperável(e não postou que a parte recuperável ainda é passível de questionamento na justiça, alongando o prazo do recebimento). Vai fazer o que então pra receber esse dinheiro de empresa quebrada? Não adianta nada dizer que tem um passivo. Além disso, só em 2018 o déficit foi de quase 200 bilhões, que é um valor maior que esse passivo que você citou que é recuperável.

Sobre a previdência do Chile, não tem nada a ver com a do Brasil. O regime continua sendo de solidariedade, com a capitalização podendo ser posteriormente regulada por lei complementar como um regime auxiliar. Ainda assim o benefício mínimo será de um salário mínimo.

Reclama de pagar juros, mas esquece que tem que pagar porque tá pegando emprestado. Nos últimos anos por exemplo, país teve déficit e teve que pegar emprestado pra fechar as contas. E muito do déficit foi pela previdência. Você quer parar de pagar a dívida? E vai cobrir o rombo como, sem dinheiro emprestado? Alguém vai deixar de receber(Dá uma olhadinha em Minas/Rio pra ver o que acontece quando o dinheiro acaba e você não têm mais crédito na praça por ter o nome sujo...)

Enfim, diz querer que acabem os privilégios, mas ignora que esse é um dos grandes méritos dessa reforma. Colocar todo mundo no mesmo barco(leia-se diminuir a mordomia das grandes coorporações de funcionários públicos privilegiados, que fingem estar defendendo o aposentado rural enquanto ganham seus 30k mensais). Você quer uma reforma justa, então diga aí: o que seria uma reforma justa(e que resolva o problema obviamente)?
 

JmB!

Lenda da internet
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Votei no mito no segundo turno contando com esta e outras reformas....

Se esta não for aprovada, o Bolsonaro não durará nem um ano (depois da votação).

Mas se ele conseguir, se ele conseguir, amiguinhos... Pode acontecer o maior "efeito rebote" da história, onde todas a críticas que estão fazendo contra ele, juntamente com suas trapalhadas, se tornariam sua maior arma de reconhecimento e popularidade positiva...

Tenho até o slogan:

"ALO CRIANÇADA O BOZO MITOU!"

T+
 


_alef_

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ou aprova ou quebra o país.
Só o ministério da educação tem mais de 30% do orçamento destinado a previdência.
Muito estado quebrado pq fica pagando aposentadoria.

Tem muito estudo coeso sobre o tema, eu mesmo, já postei uns 3 no tópico do Bolsonaro.
 

Léo Stanbuck

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A reforma é a obrigação do Bolsonaro, votei nele para que a economia gire de novo, e pela pasta de segurança pública, o resto é bônus.

É obrigação moral, ética e cabalística dele passar essa porra.

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Aparentemente a preocupação real do bolsonaro é se todo mundo vai para a igreja no domingo.

No mais, a reforma da previdência é apenas uma ponta. Somente ela não terá efeito algum se não for seguida por reformas fiscal etc..
 

Lost Brother

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A reforma e necessária desde que só inclua como opcional a capitalização para quem ganha bem acima do teto do INSS e que mudem o valor pretendido do benefício para o idoso pobre que ė de 400 reais.


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Lost Brother

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Tornar a capitalização opcional e tirar a ajuda do Estado/empresas na contribuição vai deixar muita gente fudida ainda mais se optarem pela capitalização que deixou uma legião de idosos chilenos recebendo bem abaixo do salário minimo do pais

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Ataru

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Tornar a capitalização opcional e tirar a ajuda do Estado/empresas na contribuição vai deixar muita gente fudida ainda mais se optarem pela capitalização que deixou uma legião de idosos chilenos recebendo bem abaixo do salário minimo do pais

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Não é o caso da Nova Previdência, que prevê um piso do regime de capitalização de um salário mínimo.

Você não acha no mínimo moral que a pessoa financie a sua própria aposentadoria? Ou você prefere que os ativos de hoje financiem a aposentadoria dos aposentados de hoje, e não as suas próprias no futuro?
 

_alef_

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Tornar a capitalização opcional e tirar a ajuda do Estado/empresas na contribuição vai deixar muita gente fudida ainda mais se optarem pela capitalização que deixou uma legião de idosos chilenos recebendo bem abaixo do salário minimo do pais

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Se o estado continuar, ele quebra.

É simples. Não tem mais condições. Ele quebra!
 

Crystal

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Aparentemente a preocupação real do bolsonaro é se todo mundo vai para a igreja no domingo.

No mais, a reforma da previdência é apenas uma ponta. Somente ela não terá efeito algum se não for seguida por reformas fiscal etc..
Sim, não só essa da previdência, votei nele para que reforme a porra toda, menos casa de politico.
 

Lost Brother

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Não é o caso da Nova Previdência, que prevê um piso do regime de capitalização de um salário mínimo.

Você não acha no mínimo moral que a pessoa financie a sua própria aposentadoria? Ou você prefere que os ativos de hoje financiem a aposentadoria dos aposentados de hoje, e não as suas próprias no futuro?
Depende de como será o resultado final e se o valor médio dos benefícios cair muito. Vão existir garantia que o aposentado irá receber pelo menos o mínimo e que o valor das pensões serão reajustadas segundo a inflacao anualmente ?.

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Doutor Sono

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_alef_

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Sim, precisa chegar no meio termo entre o estado quebrar e a população idosa morrer de fome.

Por isso precisamos de potencia pra neste período de transição segurar a p*roca que está vindo.
E pra isso, tem que ser dura. Pra isso, precisamos segurar as rédeas. Pq os mais velhos estarão com este salário, mas e os que estão chegando e os que estão se aposentando?
 

Doutor Sono

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Governo estuda dobrar ‘bônus’ e vai manter aposentadoria integral de militares

Militar que passa à reserva ganha hoje uma ‘ajuda de custo’ equivalente a quatro remunerações máximas de sua escala na hierarquia. Por apoio das Forças Armadas, governo sinaliza dobrar esse valor



-------------------------

Como eu já falei algumas vezes, bobo é quem apoia uma reforma da previdência que só vai prejudicar os pobres e a classe média.
 
Ultima Edição:

Crystal

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Bom depois dessa do STF, essa previdência não passar, daqui uns 3 anos todo mundo quebrado, ninguém recebendo um centavo ai eu quero ver amigo.
Esse país só abaixo do caos e do fogo pra acontecer alguma coisa, desisto.
 

redfield jr.

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Governo estuda dobrar ‘bônus’ e vai manter aposentadoria integral de militares

Militar que passa à reserva ganha hoje uma ‘ajuda de custo’ equivalente a quatro remunerações máximas de sua escala na hierarquia. Por apoio das Forças Armadas, governo sinaliza dobrar esse valor



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Como eu já falei algumas vezes, bobo é quem apoia uma reforma da previdência que só vai prejudicar os pobres e a classe média.

A parte de "manter a aposentadoria integral", ao que parece, não procede. Todavia, li outras fontes que dizem acerca das bonificações e criação de um outro cargo.
Absurdo.
A ideia da Reforma da Previdência é cortar custos, não aumentá-los. Será ridículo se o governo abrir as pernas pra qualquer categoria que for. Que se dane que seja a categoria dos militares. Não tem que abrir exceções a ninguém. Caso abra, a pressão para a reforma não passar será absurda e com razão.
E dane-se que o rombo com os militares é de um valor irrisório. De valor irrisório em valor irrisório, concessões vão sendo feitas e a reforma ficará super fatiada. Todo mundo tem que se sacrificar. Não importa se é magistrado ou militar. E agora que os militares fazem parte do governo, dar o exemplo é ainda mais fundamental. Cadê a porra do amor à pátria? Vai ter que se sacrificar sim, fardado ou não. Ou corremos o risco de não ter reforma.
 

Ultima Weapon

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Infelizmente governar no br é disputar privilégios, recuando perante os militares outros também vão querer.
Li que a economia junto a essa classe cairia de uns 90bi pra 4. E vai recuar, são muitos ministros militares, muita pressão politica pra perderem menos que os demais.
Esse pais não tem futuro.
 

Gentleman

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Enfim, diz querer que acabem os privilégios, mas ignora que esse é um dos grandes méritos dessa reforma. Colocar todo mundo no mesmo barco(leia-se diminuir a mordomia das grandes coorporações de funcionários públicos privilegiados, que fingem estar defendendo o aposentado rural enquanto ganham seus 30k mensais). Você quer uma reforma justa, então diga aí: o que seria uma reforma justa(e que resolva o problema obviamente)?

Exatamente! Sempre fui contra a reforma da previdencia, pois ao meu ver não passava de discursinho barato, que no final manteria o privilégio de juízes, deputados, etc. NÃO É O QUE ESTÁ OCORRENDO! Essa reforma pega geral, inclusive os militares q terão q reduzir o número de oficiais para q a conte feche.

O q o pessoal não entende é que a população está tendo uma longevidade BEM MAIOR é no caso do funcionalismo público, o sujeito ainda aposenta com salário INTEGRAL! Não dá! Ou passa a reforma que é JUSTA, pois pega todo mundo, ou o país não vai ter verba nem pra pagar os salários dos servidores atuais!
 

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Militares sem vergonha. Com essa proposta idiota vão complicar imensamente a reforma geral que o governo quer passar. Tiro no pé. Menos mal que a reforma dos militares vem por Projeto de Lei, logo, o Bolsonaro pode vetar maracutaias e mamatas. E o Bolsonaro disse que não pratica a velha política, logo, é possível concluir que irá vetar maracutaias e mamatas. Certo?
 

Lost Brother

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O Estado com um put* de um déficit fiscal criado pelo PT e os militares querendo reestruturação de carreira bastante generosa com uma reforma da previdência bem branda pra eles. Já que estão no governo agora deveriam dar o exemplo. Se for pra fazer uma reforma da previdência tem que sacrificar TODO mundo.

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Só vai servir pro peão trabalhar até morrer.

A classe política vai continuar ganhando muito dinheiro e aposentando com 4 anos.
 

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A proposta patética para militares


No Brasil, uma verdade é certa: corporações no poder jamais cederão em seus privilégios. Foi o que se viu ontem na reforma ridícula sugerida para a Previdência das Forças Armadas.

Por Helio Gurovitz

21/03/2019 06h56 Atualizado há 12 horas


É uma verdade eterna da política brasileira: políticos defenderão quanto puderem o interesse das corporações que os elegeram. Quando, em fevereiro, o governo enviou ao Congresso sua proposta de reforma da Previdência, ficaram de fora os militares. Ontem ficou claro por quê.

O motivo é o óbvio, aquele que todos imaginavam: as Forças Armadas foram privilegiadas na proposta de mudança. Para compensar novas regras de aposentadoria que representam economias de R$ 97 bilhões em dez anos, receberam de brinde uma “reeestruturação da carreira”, que custará R$ 87 bilhões ao país.

O saldo, R$ 10,5 bilhões em dez anos (mais R$ 52 bilhões levando em conta as economias nos estados), é ridículo perto do custo das aposentadorias e pensões militares aos cofres públicos. O governo transfere algo como R$ 8 mil anuais para cobrir o rombo gerado por um único beneficiário do INSS e R$ 60 mil para o rombo de cada servidor federal. O rombo de um militar custa R$ 114 mil ao ano.

Em 2017, o militar aposentado recebeu em média R$ 11,5 mil ao mês – ante R$ 2 mil mensais concedidos ao aposentado por tempo de contribuição no INSS, R$ 1,2 mil ao aposentado por idade, R$ 1 mil ao aposentado rural, R$ 935 a quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e R$ 10,1 mil ao servidor público aposentado.

Por mais que a carreira militar tenha suas singularidades – como o governo fez questão de exibir em sua apresentação –, a discrepância não justifica o tratamento generoso concedido na proposta de reforma. Os pontos positivos (maior tempo de serviço, em linha com o padrão internacional, e alta na alíquota de contribuição) não compensam os privilégios concedidos.

Não à toa, a proposta do governo foi recebida com escárnio no Congresso Nacional. Em vez de ter sido elaborada por técnicos do Ministério da Economia, ela veio de dentro do próprio Ministério da Defesa. A presença maciça de militares neste governo (mais de um terço dos ministérios e cargos de confiança) permitiu que eles próprios assumissem o protagonismo nas mudanças que os afetam.



Críticas vieram de todos os lados – e não só da oposição. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, principal articulador da reforma no Congresso, e até o líder do governo, Delegado Waldir, se manifestaram contra. A consequência é óbvia: as demais corporações que se julgam prejudicadas exigirão a mesma colher de chá dada aos militares e, no final, as economias ficarão muito aquém do almejado.

O resultado prático do envio da proposta sobre os militares também é óbvio: dificultar ainda mais a tramitação de um projeto já em si difícil e impopular, que ainda não conta com o apoio de três quintos dos deputados e senadores, necessário para sua aprovação. Em vez de conquistar aliados para a Previdência, a proposta de ontem os afasta.

Com sua popularidade despencando – a avaliação positiva do governo caiu 15 pontos percentuais desde janeiro, segundo o Ibope –, Bolsonaro se vê sem nenhuma ponte eficaz com o Congresso.

O grau de indefinição dos congressistas é grande. Mesmo excluindo as mudanças no BPC e na aposentadoria rural, o apoio à reforma mal soma 180 dos 513 votos na Câmara. Quase 230 se dizem indecisos. Parecem à espera de mudanças substanciais ou de saber o que receberão em troca.

Sairá nesta semana o relator do projeto que irá a votação na Câmara, provavelmente o deputado Eduardo Cury (PSDB-SP). Não se sabe que tipo de alteração ele fará no projeto enviado, nem se cederá às pressões inevitáveis de todas as corporações que querem ser poupadas.

Um fato é inequívoco: se a popularidade de Bolsonaro continuar a cair, a receptividade ao texto do governo cairá junto. Cairá o interesse de políticos em atrelar o próprio nome a um tema impopular, capitaneado por um presidente impopular. Nesse caso, a reforma provavelmente naufragará, lançando o governo numa crise sem paralelo.



Para evitar o pior, a saída é a articulação política veloz, profissional e eficaz. É preciso ser rápido. Não há tempo a perder com novos tropeços como a lamentável proposta apresentada para os militares.


 

Imortal

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Ainda não entendi, os militares, políticos e servidores vão continuar com aposentadoria integral, enquanto o celetista se fode? É isso mesmo produção?

Enviado furando fila no SUS
 

ptsousa

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Ainda não entendi, os militares, políticos e servidores vão continuar com aposentadoria integral, enquanto o celetista se fode? É isso mesmo produção?

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Servidor que ingressou de 2003 em diante já não aposenta integral
 

Sharrakor_FO

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Governo deu um tiro no pé com essa proposta dos militares. Mata seu discurso forte entre a população. Vamos ver se volta atrás. Se não, mesmo que se aprove alguma coisa daqui 4 anos já estamos discutindo previdência de novo.
 
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