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Tópico oficial Reforma ministerial do Governo Bolsonaro

Flame Vicious

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Não, o dólar ia tá em 5 reais, a gasolina também, além mudança como de leis, como juiz de garantias, nova lei de licitação e etc...

Com o Haddad seria exatamente isso, com a diferença que o dólar estaria a 30 e não a 5.

O grande mal do Governo Bolsonaro foi ter virado um PT 2.0 pra salvar o Flávio, nada mais que isso.
 

onurb88

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a mais nova da deepweb do zapzap bolsonarista:




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onurb88

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Comandantes militares colocam cargos à disposição e descartam golpismo


Os comandantes do Exército, Marinha e Força Aérea decidiram colocar seus cargos à disposição do novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, em uma reunião no começo da manhã desta terça (30).

Eles querem acompanhar a saída do general Fernando Azevedo da pasta, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda após seguidas negativas de apoio político ao governo federal.

Segundo um interlocutor de Azevedo, o limite da relação dos dois foi atingido a partir da semana passada, quando Bolsonaro voltou a insinuar que queria o apoio do Exército para aplicar medidas de exceção como o estado de defesa em unidades da Federação que aplicam lockdowns contra a pandemia.

A relação entre ambos já vinha desgastada pelo que um aliado do presidente qualificou de falta de apoio político das Forças Armadas, decididas a se afastar dos fardados que ocupam o governo federal.

Para esse aliado, há pouco reconhecimento ao fato de que Bolsonaro trabalhou para manter benesses à categoria com a reforma previdenciária e administrativa das Forças, aprovada em 2019, além de garantir investimentos na maioria dos programas bélicos prioritários.

O problema foi explicitado por Azevedo em sua carta de demissão, na qual omite que foi demitido, mas ressalva que buscou preservar as Forças Armadas como instrumentos de estado —em oposição à ideia bolsonarista de uma milícia de apoio ao governo.

O combinado entre os comandantes, que se encontraram com Azevedo e depois fizeram uma reunião, era entregar o cargo conjuntamente. Braga Netto pediu para que eles esperassem e se encontrassem na terça.

Se Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) saírem juntos, isso terá sido inédito.

Dos três, Pujol é o único cuja permanência não é especulada por ninguém, dado o grau de animosidade entre ele e Bolsonaro. O presidente já havia tentado tirá-lo do cargo no ano passado, como a Folha revelou.

É uma disputa que vem do ano passado, simbolizada no dia em que Pujol ofereceu o cotovelo a um aperto de mão do presidente. O comandante chamou o esforço contra a Covid-19 de maior missão de sua geração enquanto o chefe promovia aglomerações e falava em "gripezinha".

Tal diferença se acentuou. Como chefe da Força mais importante, coube a Pujol riscar a linha no chão ao dizer em uma palestra que os militares tinham de ficar fora da política. A crise seguiu com a insistência do general Eduardo Pazuello em se manter na ativa enquanto conduzia a sua criticada gestão no Ministério da Saúde.

Com as novas insinuações de Bolsonaro sobre os usos do que chamou de "meu Exército", as insatisfações foram transparecendo, como a Folha mostrou na semana passada. Agora, transboradaram.

Em reunião posterior com os integrantes do Alto-Comando do Exército, por videoconferência, Pujol discutiu os cenários.

Segundo o pouco que transpareceu até aqui do encontro, as Forças querem dar um recado claro a Braga Netto de que não aceitariam ser usadas por Bolsonaro em qualquer iniciativa golpista.

Uma forma de isso acontecer sem sugerir insubordinação é a costura dos nomes dos novos comandantes. Na FAB e na Marinha a situação é relativamente tranquila, por serem forças de menor peso relativo.

No Exército, o ideal debatido seria a apresentação de um nome com apoio consensual do Alto-Comando e que não fosse muito próximo do bolsonarismo. Há uma questão a avaliar, prezada pelos militares, que é a antiguidade.

Tradicionalmente, o ministro da Defesa apresenta três nomes para o presidente escolher para o comando, todos os mais antigos da Força, e na maioria das vezes o que tem mais tempo de caserna leva.

Seja qual for o desfecho da reunião desta terça, o certo é que Bolsonaro contratou uma ameaça de crise militar com sua mudança ministerial desta segunda. E na quarta (31) se completam 57 anos do golpe de 1964, uma data central e sensível do calendário militar brasileiro.
 


Flame Vicious

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Rapaiz... olha aí o resultado do Bolsopetismo... o petismo ressuscitando....

:facepalm

E sempre que a gente alertou, a gente era chamado de "calshenha laranjia", "isentões", "MAVs tucanos" e outros "elogios" da parte da patota bolsopetista. Ta aí o resultado, com o PT ganhando popularidade eleitoral de novo e petistas saindo da toca aqui no Fórum. Isso é culpa direta dos bolsopetistas.
 

onurb88

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Comandantes dizem a novo ministro da Defesa que não darão um passo para contrariar a Constituição


MARCH 30, 2021

BRASÍLIA - Dos três comandantes militares, apenas o do Exército, general Edson Leal Pujol, está decidido a sair do governo em qualquer circunstância. Os comandantes da Marinha, Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, Moretti Bermudes, vão também entregar os cargos formalmente, mas a permanência deles nos cargos depende da conversa e da reação do novo ministro da Defesa, general Braga Netto.

Pujol reuniu o Alto Comando do Exército na segunda-feira à noite e os três comandantes vêm discutindo cenários desde que o presidente Jair Bolsonaro demitiu o seu velho amigo Fernando Azevedo e Silva do Ministério da Defesa – ou “pediu o cargo”, no linguajar de Brasília. Nesta terça-feira, 30/3, os três têm encontro com o ministro que sai e com o ministro que entra.

Eles apoiam a postura do general Fernando, de impor limites ao envolvimento das Forças Armadas na política, mas conhecem e elogiam o sucessor Braga Neto e não acham que ele possa “ultrapassar limites”. A intenção dos três comandantes é deixar claro que não darão um passo que possa contrariar a Constituição ou caracterizar ingerência nos outros Poderes, o Judiciário e o Legislativo.

Assim, a bola está com Braga Neto e tudo depende de como evoluir a conversa. Pujol está fora, tanto por vontade própria quanto por decisão de Bolsonaro, que vem acumulando divergências com o comandante do Exército desde que ele disse, no ano passado, que “a política não pode entrar nos quartéis”. Esse é um dos grandes mandamentos militares em regimes democráticos, mas Bolsonaro não gostou.

Quanto ao almirante Ilques e o brigadeiro Bermudes, há dúvidas ainda. Eles podem sair por discordar das investidas de Bolsonaro para sugar as Forças Armadas para a política – a sua política -, ou podem ficar por seguir uma regra militar: missão se cumpre.

De toda forma, há muitas dúvidas ainda sobre a troca no Ministério da Defesa e as maiores delas são qual a orientação que Bolsonaro deu para Braga Neto e se ele, o novo ministro, está disposto a seguir o mantra do general Eduardo Pazzuelo na Saúde: “um manda, o outro obedece”. Ou seja, se, ao contrário de Fernando Azevedo Silva, Braga Neto está sendo nomeado para seguir à risca tudo o que seu mestre Bolsonaro mandar.

O recado, porém, está dado. Se havia a sensação na sociedade de que os militares são um monobloco, pensam todos da mesma forma, são todos a favor de Bolsonaro e estão todos dispostos a seguir com ele em qualquer aventura antidemocrática, essa sensação evaporou com a posição firme do general Azevedo e Silva a favor da legalidade e da institucionalidade. Há resistência nas três forças armadas, sim, a qualquer tipo de projeto autoritário. Essa é uma grande novidade, a ser comemorada – e mantida.
 

onurb88

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Bolsonaro queria que Pujol se manifestasse contra decisão do STF sobre Lula


MARCH 30, 2021

A gota d'àgua que fez o presidente Jair Bolsonaro pedir a cabeça do comandante do Exército, Edson Pujol, foi a recusa do general em se manifestar sobre a decisão judicial que anulou as condenações do ex-presidente Lula no início do mês. "O presidente esperava um posicionamento e ele não veio", afirmou um assessor palaciano.

Bolsonaro cobrava de Pujol uma iniciativa semelhante à que teve o ex-comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, em 2018. Naquele ano, às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal do habeas corpus que poderia tornar Lula elegível, o general publicou um tuíte dizendo que o Exército repudiava a impunidade — no que foi interpretado como uma tentativa dos militares de pressionar o STF a barrar a candidatura do petista.

Pujol, embora crítico da decisão que tornou Lula ficha-limpa, tomada no dia 9 de março pelo ministro Edson Fachin, se recusou a endossar qualquer manifestação pública contra ela.

Seu superior imediato, o agora ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva, por sua vez, disse ao presidente que não poderia obrigar o comandante do Exército a fazer o que ele, Bolsonaro, desejava, e que uma tomada de posição do Exército naquele momento poderia lançar as Forças Armadas num terreno perigoso.

O governo já discute os nomes que poderão substituir Pujol, cujas convicções legalistas lhe renderem no entorno de Bolsonaro o epíteto de "isentão".

A iminente substituição do comandante do Exército, a saída do ministro da Defesa e a demissão do Advogado-Geral da União, José Levi, fazem parte de um mesmo pacote (que não comporta a exoneração do chanceler Ernesto Araújo nem a nomeação de Flávia Arruda para a Secretaria de Governo, estes movimentos da cota do centrão).

Levi foi dispensado ontem por motivo semelhante ao que empurrou Azevedo e Silva para fora do governo: ao se recusar a assinar a ação que o Executivo apresentou ao STF há dez dias visando a impedir governadores de decretarem lockdown, o Advogado-Geral da União, como Azevedo e Silva e Pujol, estava se negando a cumprir uma ordem presidencial que achou indevida.

Com o pacote de demissões na área militar e na entidade responsável por representar judicialmente a União, Bolsonaro pretendeu "dar um recado" àqueles que, acredita, têm "esticado a corda" - o que inclui não apenas o STF (a mudança de voto da ministra Carmem Lúcia na ação que julgou a parcialidade do ex-ministro Sergio Moro e beneficiou Lula no caso do tríplex do Guarujá foi o mais recente motivo para irritação do presidente com a Corte), como também lideranças no Congresso.

A Arthur Lira, por exemplo, o ex-capitão quis indicar que, se o presidente da Câmara, como disse, dispõe de "remédios amargos" e "até fatais" contra o governo, ele, Bolsonaro, também tem os seus.

A possibilidade, aventada pelo ex-capitão onze dias atrás, de tomar uma "ação dura", por exemplo, não sumiu do radar presidencial.

Diz o assessor palaciano que uma eventual decretação do estado de defesa teria um importante efeito político: "Seria uma forma de restaurar a autoridade federal".

Bolsonaro cortou cabeças, mostrou os dentes e libertou seus cachorros para latirem alto nas redes sociais. Mas é cedo para dizer se com isso sossegará.
 

Sega&AMD

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Sobre o Lula estar conversando com "liberais", não tenho como confiar nisso.
Ele atropelou a população toda decisão do estatuto do desarmamento, já se mostrou simpático várias vezes a governos como o de Cuba e da Venezuela, não tem como confiar nesse cara.
Sim estamos em situações de terra arrasada, em uma hipoteca vinda do PT, vai ser uma situação totalmente oposta quando o Lula, assumiu o país do governo FHC.

eu vejo que vc é irredutível mas preciso mandar a real, o brasil é presidencialismo de coalizão, sempre converge para o centro não espere nada de mal por parte do Lula somente o bom e velho populismo social que todo brasileiro gosta, a questão do lula eu já disse qual é, está atrelada ao ódio aos pobres e como lula tem essa origem a elite tenta envenenar o povo contra ele, no brasil a classe politica toda tem alguma pendencia, o Artu lira era ou é reu mas eu poderia fazer um lista com quase todos, por isso o tema da corrupção seletiva acho hipocrisia, tipo é válida desde que atinja quem eu não gosto.

por fim o armamento, tu defende isso ? a bandidagem vai triplicar os homicídios, não somente isso, bandidos possuem laranjas que podem comprar as armas legais para eles para eles evitarem os grandes traficantes de armas, os caras vão ter ainda mais opção para incrementar o arsenal, o bozo está claro que queria arma a população no sentido de milícia politica e não no sentido americano do armamento, conforme mostra a reunião disponibilizada a pedido da defesa de sergio moro, ele é um cara da barbarie.
 
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badvision79

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cara não é o apocalipse, o PT voltar talvez (quem sabe) seja até melhor assim. Todos os indicadores eram melhores quando o PT estava no poder mesmo a guerreira, o partido precisa recuperar fama e para isso terá de mostrar serviço, Já tem reportagem dizendo que o Lula está conversando com liberais, em todo caso quem ganhar precisa ter um projeto pois isso aqui já é terra arrasada
Credo.
Mano, petista ou leva uma graninha por fora ou é masoquista pelamordedeus.
 

Sega&AMD

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bolsonaro pelo visto já tentou golpe pelo menos umas 4 vezes, saí encosto !

Credo.
Mano, petista ou leva uma graninha por fora ou é masoquista pelamordedeus.

só estou dizendo para pararmos de ter politico de estimação, se o Pt voltar e não andar na linha, mete-se o impeachment o que não pode e ter um cara igual o bolsonaro toda hora causando instabilidade, o cara acabou com o brasil, o itamarati foi destruído, a educação só de permitir aquele enem, nem sei se existe floresta mais, extremos precisam ser inaceitáveis na politica.

a maior parte do ódio ao PT é artificial influência de Veja, Estadão e afins, um ódio fabricado e irrefletido ou na pior das hipóteses um ódio a pobres fruto de uma vida cheia de preconceitos diversos, e esse tem sido o caso em parte da sociedade infelizmente, mas a tendência é que isso mude nos próximos anos.
 
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badvision79

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bolsonaro pelo visto já tentou golpe pelo menos umas 4 vezes, saí encosto !



só estou dizendo para pararmos de ter politico de estimação

E vc esta fazendo oque querendo a volta do pt? Contradição issae.
Pt ,Lula, Bolsonaro ja eram, tiveram sua chance e cagaram.
Politica não é futebol se seu time não prestou não da p ficar insistindo bora virar a pagina é o futuro da nossa nação em jogo.
 

Sega&AMD

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E vc esta fazendo oque querendo a volta do pt? Contradição issae.
Pt ,Lula, Bolsonaro ja eram, tiveram sua chance e cagaram.
Politica não é futebol se seu time não prestou não da p ficar insistindo bora virar a pagina é o futuro da nossa nação em jogo.

sim só que não somos só nós dois (existe abstenção, e milhões de outros brasileiros para votar, ninguém vota em politico nanico é desperdício de voto) fora que sempre tem essas coisas que atrapalham o andamento da eleição, como aquela fakada por exemplo, porque aquele infeliz tinha de fazer aquilo e catapultar o bolsonaro ?

espero que um terceira via consiga se construir viável, se não o PT volta, pois não acredito que o jenossida será reeleito, seria fim de era.
 

onurb88

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Comandantes das Forças Armadas pedem demissão em protesto contra Bolsonaro


MARCH 30, 2021

Pela primeira vez na história, os três comandantes das Forças Armadas pediram renúncia conjunta por discordar do presidente da República.

Todos reafirmaram que os militares não participarão de nenhuma aventura golpista, mas buscam uma saída de acomodação para a crise, a maior na área desde a demissão do então ministro do Exército, Sylvio Frota, em 1977 pelo presidente Ernesto Geisel.

Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) colocaram seus cargos à disposição do general da reserva Walter Braga Netto, novo ministro da Defesa, nesta manhã.

Braga Netto tentou dissuadi-los de seguir o seu antecessor, o também general da reserva Fernando Azevedo, demitido por Jair Bolsonaro na segunda-feira (29).

O mal-estar pelo anúncio inesperado da saída de Azevedo, que funcionava como pivô entre as alas militares no governo, o serviço ativo e o Judiciário, foi grande demais.

O motivo da demissão sumária do ministro foi o que aliados dele chamaram de ultrapassagem da linha vermelha: Bolsonaro vinha cobrando manifestações política favoráveis a interesses do governo e apoio à ideia de decretar estado de defesa para impedir lockdowns pelo país.

O presidente falou publicamente que "meu Exército" não permitiria tais ações. Enquanto isso, foi derrotado no Supremo Tribunal Federal em sua intenção de derrubar restrições em três unidades da Federação, numa ação que não foi coassinada pelo advogado-geral da União, José Levi —ajudando a levar à sua queda, também na segunda.

Enfrentar medidas de governadores para tentar restringir a circulação do novo coronavírus, que já matou 310 mil pessoas, é a obsessão do presidente desde que ele capitulou ante o governador João Doria (PSDB-SP) e abraçou a causa da vacinação.

As restrições têm menos apoio popular do que a imunização, e o presidente acredita que lockdowns e afins dificultarão ainda mais seus planos de reeleição pelo natural efeito negativo na economia. Sua popularidade vem em queda.

Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, deixa governo Bolsonaro
Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, deixa governo Bolsonaro
Ele chegou a comparar as medidas a um estado de sítio, uma impropriedade, mas só a referência a um instrumento de exceção levou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a questionar suas intenções.

Em reuniões na segunda, segundo interlocutores, os três comandantes concordaram que seria importante fazer uma transição pacífica e controlada, com consenso sobre os nomes dos substitutos.

Há o temor de agitação nos quartéis, até porque nesta quarta (31) serão completados 57 anos do golpe que deixou os militares mais de duas décadas no poder, até 1985. A palavra de ordem é acalmar os ânimos.

A lembrança do episódio de Frota em 1977 é viva na cabeça dos oficiais-generais, todos formados em turmas em anos próximos.

Mas há diferenças: vivia-se uma ditadura em abertura por Geisel, e Frota se opunha a isso. Além do mais, ele era ministro —a pasta da Defesa só viria a ser criada em 1999, e ficou com civis à sua frente até 2018. O ministério, aliás, se acostumou com crises: 5 de seus 12 titulares até aqui saíram de forma conturbada.

Os comandantes se encontraram com Azevedo nesta manhã, na Defesa. Braga Netto conversou com eles na sequência. Todos eles são mais antigos do que o ministro, jargão militar para dizer que se formaram em turmas anteriores à dele. Isso tem um peso grande no esquema hierárquico das Forças.

O mais agastado era Pujol, desafeto de Bolsonaro desde o ano passado, por divergências na condução do combate à pandemia: enquanto o presidente adotava uma agenda negacionista, o general lhe ofereceu o cotovelo em vez de um aperto de mão.

O presidente tentou removê-lo do comando, sem sucesso por falta de apoio de Azevedo. Recentemente, cobrou uma posição crítica ao Supremo Tribunal Federal devido à restauração dos direitos políticos de Luiz Inácio Lula da Silva.

Azevedo e Pujol não repetiram o ex-comandante Eduardo Villas Bôas, que gerou celeuma ao pressionar a corte em 2018 a não conceder um habeas corpus ao ex-presidente, o que abriu caminho para seus 580 de prisão.

Pujol também foi duro ao dizer claramente que os militares tinham de ficar fora da política, no fim de 2020. A insatisfação do serviço ativo com a gestão do general Eduardo Pazuello, que não foi à reserva, à frente da Saúde foi outra fonte de estresse.

O trabalho de Braga Netto agora será acertar uma acomodação de nomes. Para Marinha e Aeronáutica, Forças de menor peso relativo, a sucessão deverá ser menos nevrálgica do que no Exército.

Em reunião na noite de segunda, o Alto-Comando da Força elencou os nomes à mesa, todos os mais longevos com quatro estrelas sobre os ombros.

A partir desta quarta (31), o mais longevo será José Luiz Freitas (Operações Terrestres), que irá à reserva em agosto. O mais antigo, Decio Schons (Departamento de Ciência e Tecnologia), deixa a ativa neste dia.

O segundo mais antigo é o chefe do Estado-Maior, o número 2 da hierarquia, Marco Antônio Amaro dos Santos. Ele trabalhou com Dilma Rousseff (PT), o que dificulta suas chances.

Mais obstáculos se colocam para o terceiro, Paulo Sérgio (Diretoria de Pessoal, que cuida da saúde dos fardados). Ele concedeu uma entrevista elencando as medidas restritivas que fizeram o Exército ter um índice de contaminação muito menor do que o da população, irritando o presidente.

Laerte Souza Santos (Comando Logístico) é o próximo da lista, mas era chefe do general Eugênio Pacelli, que perdeu o cargo após ter portarias de controle de armas derrubadas por ordem de Bolsonaro.

O próximo na fila é o comandante do Nordeste, Marco Antônio Freire Gomes.

Todos são próximos de Pujol, mas Freire Gomes tem simpatia no Palácio do Planalto por ter seguido uma carreira muito próxima à de Luiz Eduardo Ramos (Brigada Paraquedista, Forças Especiais), o general que agora foi para a Casa Civil e é um dos mais antigos amigos de Bolsonaro.
 

Paiva :)

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Sem teorias conspiratórias mirabolantes, mas é difícil enxergar essa troca com bons olhos.

Tanta coisa pra resolver nesse país, e o Bolsonaro parece fazer questão de criar mais polêmica ao invés de arregaçar as mangas.
 

Resu Anera

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Falem o que quiserem das Forças Armadas, mas essas três posturas:

-Criticar e se afastar da gestão Pazuzu no MS;
-Não embarcar em onda política do presidente
-Renúncia conjunta em protesto contra arbitrariedades

são posturas de pessoas honradas
 

Superd7br

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Bolsonaro talvez tente alguma coisa. Porém, não é como se os bancos, empresários, centrão, mídia e demais partidos fossem deixar barato.

O próprio Mourão vai ficar contra ele se isso acontecer. Vai ser impeachment na hora.
Não há conjuntura internacional favorável a um golpe militar, e a julgar pela postura dos ex-comandantes militares, vai ter resistência.
O que eu acho que vai acontecer: Bolsonaro deve decretar estado de defesa pra tentar afastar os governadores que insistirem no fechamento do comércio (a começar por SP), mas na hora de mandar as tropas, haverá um contragolpe e será o fim desse desgoverno...
 

Haagenti

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eu n como e nem bebo exercito
#estamoscomvcpresidente
#xadrez4²D
#foguetenaotemre
#fraudemia
 

Bonk

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Não rola golpe nunca, vai ser a chance que muitos esperam, impeachment na hora, Mourão tem muito mais apoio do exército que Bolsonaro.
Trocam birô por Mourão sem pensar duas vezes.
 

Sega&AMD

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Quer dizer no que no BR ao invés das Forças Armadas darem golpe, elas levam o golpe?

é o poste mijar no cachorro

mas enfim se ele se pronunciar como golpe sofrerá impeachment a toque de caixa, se bem que o papel não evita o calibre, mas enfim é crime master sem progressão, espero que ele apenas renuncie após pressão é intolerável a todo momento ficar de ameaça.
 

Sega&AMD

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América latina nunca muda os golpes são sempre os mesmo

entra um presidente
chama militares para o governo e dar dinheiro
vai aparelhando os ministérios
troca via ministério a liderança da policia, do exército etc
que por sua vez vai substituindo os subordinados
substitui parte dos soldados por cusões fanáticos
em 4 ou 5 anos dão o golpe, após uma forte cultura pro conflito
depois que dão o golpe, o país em questão fica 100% mais pobre

e de lá não saem nunca, sem que haja intervenção externa.

o Bolsonaro vai tentar algo pois já investiu demais, portanto haverá no mínimo mais uma tentativa de golpe os entusiastas pelo visto não querem deixar para depois, já teve oficialmente 1 (segundo revista piaui) e extra oficialmente 2 (essa tentativa de motim foi uma)

O ponto é que o estado de direito esta deixando ele avançar, sendo conivente com constantes ameaças, depois não reclamem.
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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E sempre que a gente alertou, a gente era chamado de "calshenha laranjia", "isentões", "MAVs tucanos" e outros "elogios" da parte da patota bolsopetista. Ta aí o resultado, com o PT ganhando popularidade eleitoral de novo e petistas saindo da toca aqui no Fórum. Isso é culpa direta dos bolsopetistas.

Nunca foi tão satisfatório ser um "isentão". Sério...foi tão gratificante ver esse bando de otário que me chamou de comunista e afins (isentão era o mais básico) calar a boca e simplesmente SUMIR de uma hora pra outra, que se eu pudesse...viveria esses dois anos de novo.

E para ser bem maldoso (e verdadeiro), posso dizer: o petismo ainda tem décadas de idolatria e um governo Lula que ainda quando não apareceu os podres...tava todo mundo surfando numa boa...Lula é um sacana...mas quando ele tava lá...fez o jogo. A conta veio né...verdade. Mas se o petista ainda quiser bancar de ignorante, ele até pode afirmando "no tempo do Lula era bão". E era mesmo...pro Brasileiro médio, era ótimo.

E não...eu não quero o Lula de novo. Mas o petismo ainda tem um período de prosperidade para sustentar a sua devoção. Ainda existe uma desculpa.

O Bolsonarismo nem isso. Foi vaporware do começo ao fim. Dois anos e só sobrou tia do zap e evangélico nóia. E chupa que é de uva.
 
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