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Resident Evil – Code: Veronica Vale a pena?

SagaOPC

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Joguei todos os ré até hoje e zerei o 2, 3, 4, 5 e 6, os outros não cheguei a zerar mas cheguei perto e o pior dos antigos é o 3 e o code verônica um dos melhores.

Enviado de meu LG-H815 usando o Tapatalk
 

Lucio Felipe

Bam-bam-bam
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Agradeço a todos os comentarios sobre esse jogo. Zerei esse jogo no ano passado e concordo com a maioria das opiniões sobre esse jogo, Code Veronica é muito bom mesmo. Historia boa, jogabilidade tambem boa, trilha sonora "ok" e graficos bons tambem. Resumindo minha nota do jogo é 8,0. Um jogo muito bom.
 

DEFCON

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Basicamente isso.

Considero CV o pior mais fraco RE da série clássica / estilo tanque. É obrigatório pra quem é fã e fez muito sucesso na época por causa do trailer da E3 99 pro DC (lembro até hoje quando vi na TV), além de ter sido o primeiro RE totalmente 3D.



É um bom jogo, mas aquém do resto da franquia. O potencial pra fazer algo fora de série era ilimitado (ilha Rockford era um local perfeito pra uma sequencia do RE3), mas teve muitos problemas:

_História mais nonsense da série clássica: tem furos absurdos (Claire mandando email pro Leon, que manda email pro Chris...) e personagens ruins (Steve Di Caprio adolescente xiliquento e vilão Ashford travequeiro), tudo isso embrulhado com diálogos temerosos. Parada mal costurada e com mixagem de vozes bem vergonha alheia.
_Estrutura de fases ruim: não é das melhores. Ilha Rockford após o bombardeio e a mansão dos Ashford é legal até, tem clima de RE mesmo. Mas depois que vai pra base da Antártida na segunda metade do jogo, tenta virar um Silent Hill das neves com roupagem de RE, e não consegue. E ficar jogando hora com Claire, hora com Chris, sem cada um no seu cenário, já era simplista demais.
_Sem inovação no sistema: é o único RE da série clássica que não inova no sistema de jogabilidade em nenhuma parte. Tem apenas quickturn e... só. Não tem sistema de pólvora, sistema de escolhas, arrange mode ou esquiva (como RE3), sistema de partner (RE0), sistema de zapping (RE2) ou mesmo sistema de Easy-Hard (RE1). Nem minigame tinha... Também não acrescenta armas novas (só 2 uzis toscas em burst mode/semi auto) e fica nisso mesmo. Originalidade zero, é bem burocrático.
_Detalhamento 3D: por ser o primeiro em 3D, tem áreas bem construídas, outras não, texturas lavadas etc. Também usa modelos 3D simplificados no jogo e outros mais detalhados nas custscenes (truque usado na época pra aliviar processamento). Resident Evil 3, que saiu 1 ano antes e tinha cenários estáticos, tinha mais detalhamento que ele.
_Viagem no conceito de ação: galera reclama de RE4 ter se voltado inteiramente pra ação, com cenas viajadas, mas a coisa começou de forma embrionária mesmo aqui, nas cutscenes e enredo do Code Veronica... Abertura com o helicóptero dando tiros de minigun é Matrix total (o jogo saiu após o filme). Quando se tem 12 anos, é "massa, véio", mas hoje a parada foi feita exclusivamente pelo momento do mercado. Terem inserido Wesker com olhos de gato dando pulos estilo Neo e uma variação do T-Virus que faz o host pegar fogo/virar monstro e Chris pilotando um Harrier foi bem exagerado. Eu diria que basicamente a semente de RE4-5-6 foi posta ali, 5 anos antes...

No geral, é basicamente isso. Gosto da série, tenho o CVX do PS2, mas admito que é o RE mais ''problemático'' da série antiga (e é difícil pra c***lho, por causa de munição escassa E respawn).

Divide com o zero o posto de pior resident com jogabilidade clássica.
Concordo, mas considero o Zero um pouco acima: engine do RE1 remake é top (jogar com cenários estáticos foto realistas é melhor que cenários 3D medianos), se passava em Raccoon e traz personagens bons da trama (Wesker, William, até o Billy é razoável como sidekick) e introduziu o sistema de partner (ruim, mas ao menos tentaram). CV nem isso teve.

O Rei Rubro. disse:
- ilha desconhecida com prisão particular - pra quê montar um laboratório no meio de um bosque nos USA, nos arredores de uma cidade americana, se você é tão pica das galáxias que tem até uma ilha deserta e uma outra base na antartida? f**a-se a lógica e o lore anterior...os jogadores de videogame nem são tão inteligentes assim.
Não, Dingus... Porque a ilha e Raccoon tem propósitos totalmente diferentes. Rockford não é pra produção de vacina-vírus-BOWs e sim treinar os milicos da Umbrella, isso tá nos vários files do jogo.

Attn: Mr. Alfred Ashford, head of the facility
Today at 16:32, I arrived successfully from the Umbrella transport base with the large-scale B.O.W. capsule. Extreme care was taken during transport, and all 108 check points were confirmed condition "green" in accordance with standard procedures. It is currently being stored in a freezer.
There's one thing that I don't understand. We are normally assigned to special missions. Why were we ordered to transport a frozen capsule this time? I understand that this may be classified as top-secret, but without knowledge of the contents, our safety could be at risk during this transport. This is especially important if the contents are potentially harmful. We would like to ask you provide us with more information, should we be assigned similar missions in the future?
I still remember the good old days in the military training center. Nothing has changed since then. We will gear up for the next mission today at 23:00.
Umbrella Special Forces Unit

HUNK

Pra produzir vacina-virus-BOWs, você precisa estar no continente e ter acesso a toda uma rede de insfraestrutura (e ainda pagar a polícia corrupta pra te acobertar), logo Raccoon era perfeita pras instalações biológicas da empresa, que detinha economicamente o poder na cidade. Já a ilha Rockford era local de treinamento de um bando de assassinos da UBCS e USS (por isso os tanques, aviões, alojamento, base militar etc em águas internacionais), logo... ter uma operação paramilitar explícita no continente, ainda mais numa cidade pequena e nos States, seria o máximo da estupidez.

O Rei Rubro. disse:
- menina que não passava de uma universitária comum mas que de alguma forma em 03 meses consegue se infiltrar na corporação mais pica das galáxias do planeta. Consegue ser presa no processo, e ao invés de ser morta, levam ela para uma "prisão escondida numa ilha que ninguém sabia da existência" e que ainda fica na américa do sul - ninguém conhece a américa do sul pelo jeito...
Oficialmente, fica no hemisfério sul, mais de 2000 quilômetros da Costa do Chile, sudeste do Pacífico.

O Rei Rubro. disse:
Infantil é pouco.
Relaxe. Todos sabemos que você tem problemas com títulos antigos e gosta do RE7.
Ninguém precisa gostar e o jogo envelheceu mal, mas é obviamente razoável dar os descontos da devida época.
Pra curtir jogos antigos de forma honesta, isso é essencial.

O problema é a mecânica. Hj em dia deve estar duro de encarar.
Sistema de jogo é o de menos. Quem é fã, curte jogabilidade tanque numa boa.
Só os mais novos não conseguem jogar.

Digamos que é um RE "raiz" mas com a jogabilidade refinada.
Raiz sim, jogabilidade refinada.... nem. RE3, só pra efeito de comparação, saiu 1 ano antes, pra console 1 geração anterior e, mesmo assim, trouxe BEM mais elementos pra jogabilidade da série do que ele.

Esse na verdade seria o RE3 nao eh? E por contrato com a sony de exclusividade pelo numero acabaram lancado com esse titulo no DC
Essa história foi difundida de forma errada e pessoal propagada isso...

Depois do sucesso de RE2, Capcom deu sinal verde pra vários spin-offs da série (RE Nemesis, RE Gun Survivor, RE Zero, RE Dead Aim, RE Outbreak, Gun Survivor 2...) e 1 sequencia que seria o 3 (sem nome ainda). Se criaram 3 projetos simultâneos:

_ Hideki Kamiya, diretor do RE2, iria fazer o 3 direto no PS2, mas o console só sairia em 2000, logo foi engavetado e retomado bem depois.
_ Shinji Mikami, diretor do RE1, iria portar o RE2 pro Saturn. Como não deu, fizeram o Code Veronica pro DC, sequencia da história do RE2, mas sem numeração (queriam manter a numeração no PS simplesmente por ter sido a base do console).
_ Yoshiki Okamoto, de SF e gerente da Capcom, iria portar o RE2 pro N64 (conseguiu) e logo depois fazer o RE0 pro N64.

2 jogos ok, 1 na espera. Como a Capcom não queria ter que esperar 2 anos e pouco até o PS2, queriam lançar um spin-off pra PS1 que se passasse durante RE2, mas sem usar as equipes principais, nem gastar muito, e fazê-lo em 1 ano. Chamaram o novato Kazuhiro Aoyama, que tinha feito o 4th Survivor do RE2. Ele seria, a princípio, um prelúdio do RE2, com o Carlos, Nicolai e Mikhail (foi chamado internamente de RE 1.9), mas pensaram bem e viram que seria melhor se tivesse Jill como personagem principal, e fizeram ele até a parte da Clock Tower (metade do jogo, ou seja, era pra ser o RE mais curto de todos, mas com alto replay devido ao arrange mode, caminhos, jogabilidade mais rápida, Nemesis pra enfrentar várias vezes dando upgrades etc). Era um jogo pensado em ser zerado rapidamente e várias vezes.

Com o atraso do RECV do DC pra 2000, resolveram mudar os planos: lançar o jogo em 99 (pra não perder o ritmo). Com isso, adicionaram a numeração 3 ao jogo do Aoyama (“Biohazard 3 Last Escape” e “Resident Evil 3: Nemesis“) e pediram pra aumentar a cidade, inserir o hospital, parque, dead factory e o modo Mercenaries. Esperavam vender 1.4 milhão de cópias, mas venderam 3.5 milhões. Assim como o RE1 e RE2, foi uma das decisões mais acertadas da Capcom.

O resto é história... CVX saiu no ano seguinte, em 2000 (e apesar de não ser numerado, faz parte da cronologia oficial, porque a história dele é continuação real de RE3 Nemesis e fecha o arco da Umbrella), enquanto RE0 do N64 foi cancelado e postergado pro Gamecube. Kamiya, no final das contas, tinha mudado tanto o "RE3 dele" que resolveram mudar o nome pra Devil May Cry (esse sim, saindo pro PS2) e Shinji Mikami voltou pra fazer o RE4 (que teve aquelas várias versões até chegar na Espanha).

No fim, galera que não gosta meio que "menospreza" o RE3 sempre puxando o fato dele "ter surgido como um spin-off", mas no fundo ele mostrou muitas qualidades, cresceu de tamanho e virou título oficial, e repetiu o sucesso do RE1 e RE2. Pra mim, é o RE tanque mais gostoso de jogar e o suposto hate de alguns é pura bobeira de quem não jogou pra valer a franquia.
 
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