Sulu
Ei mãe, 500 pontos!
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[size="1"]:!: Lembrete: este tópico pode ser encontrado no [color="Sienna"]RETROINDEX - O índice do Retrospace[/color]. Conheça-o![/size]
Título: The Adventures of Batman & Robin
Produtora: Konami
Ano de lançamento: 1994
Gênero: Ação/Aventura/Plataforma
Tamanho do cartucho: 16 megabit
A Konami desde o começo apoiou massiçamente o Super Nintendo e, já nos primeiros anos de vida do console, lançou diversos jogos que se tornaram clássicos. Como questionar a competência de uma empresa que lança em pouquíssimo tempo obras-primas como Super Castlevania IV, Contra III, Axelay, TMNT IV: Turtles in Time e, grata surpresa, o excelente beat’em up Batman Returns? Da mesma forma o histórico do Homem-Morcego nos consoles Nintendo era extremamente favorável, com dois jogaços lançados pela Sunsoft para o NES. Com um ótimo material em mãos, a excelente série animada do Batman dos anos 90, a Konami honra suas tradições (e as do Cavaleiro das Trevas) e produz mais um grande game para o SNES.
VISÃO GERAL
Diferentemente da ação pura de Batman Returns, esse título do morcego agrega elementos de plataforma e aventura no jogo. Isso garante uma maior variação na jogabilidade e, consequentemente, um maior fator replay ao jogo. Apesar de o nome ser The Adventures of Batman & Robin, o menino prodígio (graças aos céus!!!) participa apenas ocasionalmente das missões e não pode ser controlado. O motivo para isso é que o desenho era chamado originalmente de Batman: The Animated Series e mudou de nome quando o jogo já estava em produção. Então, apesar do título, esse acaba sendo um jogo estrelado apenas pelo bom e velho Batman.
HISTÓRIA
O game não possui um único enredo ou um objetivo final. Cada fase é baseada em episódios da série animada e possui um enredo próprio, sem ligação com as demais. Eu não queria estragar a surpresa e falar das fases do jogo, mas nesse caso em especial vou ter que falar delas porque foi justamente quando um amigo as descreveu é que eu me interessei pelo jogo.
AS FASES
Coringa toma o controle do parque de diversões de Gotham e prepara ‘surpresinhas’ para os garotinhos e garotinhas. Claro que não passa de uma armadilha para o nosso Homem-Morcego.
Comentário: Excelente fase de introdução. O clímax se dá num espetacular combate contra o Coringa na montanha-russa com direito a efeitos especiais incríveis para o console.
Batman percebe um crescimento anormal de árvores e plantas exóticas numa área florestal de um subúrbio da cidade e desconfia que seja um trabalho da Hera Venenosa. Não havendo outra opção, ele próprio vai lá investigar.
Comentário: Aqui a fase é mais puxada para o gênero plataforma, com Batman tendo que escalar as árvores.
Robin avisa que o museu de Gotham City foi invadido e que parece o trabalho de uma gangue numerosa. Batman parte imediatamente para investigar.
Comentário: Fase inovadora. Batman usa seus dotes de detetive para encontrar os funcionários do museu seqüestrados. A fase termina com uma luta contra o Pingüim no topo do prédio.
O Cavaleiro das Trevas tem uma sensação de algo vai acontecer essa noite em Gotham e vai para as ruas fazer sua ronda.
Comentário: Talvez a melhor fase do jogo. Batman persegue a Mulher-Gato pelos prédios de Gotham. Destaque para o belo efeito gráfico causado pelos holofotes da polícia.
Duas-Caras assalta o banco de Gotham e imediatamente a dupla dinâmica pega o Batmóvel e começa a perseguição pelas ruas da cidade.
Comentário: A fase que eu menos gosto. Com uma visão superior, você tem que perseguir o Duas-Caras e evitar sua fuga. No meio do caminho os lacaios de Duas-Caras farão de tudo para te impedir.
Espantalho planeja estragar uma festa da Gotham State University em homenagem aos professores para obter sua vingança contra a universidade e fazer um de seus experimentos com gases. Batman percebe isso e parte rapidamente para tentar impedi-lo.
Comentário: Ótima fase. O destaque vai para a parte do dirigível e a luta final, nas asas de um avião prestes a se estraçalhar no chão.
Charada cria um programa de computador simulando o Labirinto do Minotauro e prende o Comissário Gordon e sua filha nele. Batman, então, entra no labirinto e deve resolver os enigmas para conseguir salvá-los.
Comentário: Outra fase mais puxada para a aventura. Batman tem que encontrar o caminho pelo labirinto e desvendar os enigmas do Charada para progredir. A fase termina numa luta contra as peças do tabuleiro virtual de xadrez do vilão.
Gordon avisa que Coringa e os outros vilões escaparam do Asilo Arkhan e querem encontrar Batman num armazém abandonado no porto de Gotham. Batman acha que isso ‘talvez’ seja uma armadilha, mas ainda assim vai atrás deles.
Comentário: Única fase não baseada em roteiros do desenho. Aqui você reenfrenta todos os chefes, com exceção da Hera Venenosa e do Duas-Caras. Cara de Barro e Morcego Humano entram no lugar deles.
JOGABILIDADE
O controle é bom. O ritmo do jogo é mais cadenciado que a média dos jogos do gênero e o Batman demora uma eternidade para se recuperar dos golpes. Se você errar uma voadora, por exemplo, é quase certeza que será atingido pelo inimigo. Se juntarem três inimigos ao mesmo tempo é bem difícil escapar ileso. A boa noticia é que os inimigos são bem fraquinhos e quase não oferecem desafio. Além disso, Batman tem a disposição todo um arsenal para enfrentá-los, desde shurikens até explosivos plásticos, passando por um gás que nocauteia os adversários. Esse ritmo lento, a meu ver, é uma qualidade que ajuda a diferenciar esse jogo de outras produções do gênero. A variação no estilo das fases também conta pontos já que deixa o jogo mais dinâmico.
A dificuldade não é muito alta depois que o jogador se familiariza com os controles. Os maiores desafios acabam sendo os chefes de fase e as partes de plataforma, já que os inimigos normais apresentam pouca resistência. O jogo tem três níveis de dificuldade e, como em outras produções da Konami, só dá pra ver o final verdadeiro terminando no Hard. A maior diferença entre os níveis de dificuldade é a pontuação necessária para ganhar uma vida extra e o fato de o Hard não ter passwords.
GRÁFICOS
Os gráficos do jogo são excelentes e muito, muito fiéis ao desenho animado. Os personagens são grandes e possuem ótimas animações. Os cenários são muito bem desenhados e variados, alguns até impressionam pela semelhança com os da série. Como o jogo é da Konami, efeitos de zoom e rotação não poderiam faltar e eles aparecem em boa quantidade, como na montanha-russa, dentro do dirigível do Espantalho e na luta contra o Morcego Humano. Há também uma grande quantidade de cutscenes, sempre antes das fases. Elas são apenas razoáveis, mas bem funcionais e ajudam no clima do jogo.
[SIZE="1"]Cenários fiéis ao desenho animado[/SIZE]
A única ressalva aqui é que poderia existir uma maior variedade de inimigos e não só mudar a cor deles. De resto tudo OK.
SOM
O som também é ótimo. Os efeitos sonoros são muito bons, eu diria até acima da média. Eles existem em grandes quantidades e se adequam perfeitamente a ação.
O principal destaque nesse departamento, porém, são as músicas. O empolgante tema principal da série (aquele mesmo dos filmes do Tim Burton) marca presença numa versão muito boa. As outras músicas, algumas retiradas do desenho, também são muito boas e combinam perfeitamente com as fases. Nota 10 nesse quesito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Konami conseguiu de novo e fez outro ótimo jogo do Homem-Morcego. Todo o clima do desenho está presente nesse jogo, que é um perfeito exemplo de como um material licenciado deve ser tratado. A virtude do jogo está na grande variação das fases e na representação perfeita do universo do Batman, com todos os principais vilões incluídos. Mais uma vez ponto para a Konami!
PASSWORDS
As passwords são do modo normal de dificuldade.
Espero que tenham gostado. Me alonguei demais de novo, mas é que gosto muito desse jogo e pretendia fazer jus a ele. Críticas e sugestões são muito bem-vindas :kongpositivo:
Título: The Adventures of Batman & Robin
Produtora: Konami
Ano de lançamento: 1994
Gênero: Ação/Aventura/Plataforma
Tamanho do cartucho: 16 megabit
A Konami desde o começo apoiou massiçamente o Super Nintendo e, já nos primeiros anos de vida do console, lançou diversos jogos que se tornaram clássicos. Como questionar a competência de uma empresa que lança em pouquíssimo tempo obras-primas como Super Castlevania IV, Contra III, Axelay, TMNT IV: Turtles in Time e, grata surpresa, o excelente beat’em up Batman Returns? Da mesma forma o histórico do Homem-Morcego nos consoles Nintendo era extremamente favorável, com dois jogaços lançados pela Sunsoft para o NES. Com um ótimo material em mãos, a excelente série animada do Batman dos anos 90, a Konami honra suas tradições (e as do Cavaleiro das Trevas) e produz mais um grande game para o SNES.
VISÃO GERAL
Diferentemente da ação pura de Batman Returns, esse título do morcego agrega elementos de plataforma e aventura no jogo. Isso garante uma maior variação na jogabilidade e, consequentemente, um maior fator replay ao jogo. Apesar de o nome ser The Adventures of Batman & Robin, o menino prodígio (graças aos céus!!!) participa apenas ocasionalmente das missões e não pode ser controlado. O motivo para isso é que o desenho era chamado originalmente de Batman: The Animated Series e mudou de nome quando o jogo já estava em produção. Então, apesar do título, esse acaba sendo um jogo estrelado apenas pelo bom e velho Batman.
HISTÓRIA
O game não possui um único enredo ou um objetivo final. Cada fase é baseada em episódios da série animada e possui um enredo próprio, sem ligação com as demais. Eu não queria estragar a surpresa e falar das fases do jogo, mas nesse caso em especial vou ter que falar delas porque foi justamente quando um amigo as descreveu é que eu me interessei pelo jogo.
AS FASES
Coringa toma o controle do parque de diversões de Gotham e prepara ‘surpresinhas’ para os garotinhos e garotinhas. Claro que não passa de uma armadilha para o nosso Homem-Morcego.
Comentário: Excelente fase de introdução. O clímax se dá num espetacular combate contra o Coringa na montanha-russa com direito a efeitos especiais incríveis para o console.
Batman percebe um crescimento anormal de árvores e plantas exóticas numa área florestal de um subúrbio da cidade e desconfia que seja um trabalho da Hera Venenosa. Não havendo outra opção, ele próprio vai lá investigar.
Comentário: Aqui a fase é mais puxada para o gênero plataforma, com Batman tendo que escalar as árvores.
Robin avisa que o museu de Gotham City foi invadido e que parece o trabalho de uma gangue numerosa. Batman parte imediatamente para investigar.
Comentário: Fase inovadora. Batman usa seus dotes de detetive para encontrar os funcionários do museu seqüestrados. A fase termina com uma luta contra o Pingüim no topo do prédio.
O Cavaleiro das Trevas tem uma sensação de algo vai acontecer essa noite em Gotham e vai para as ruas fazer sua ronda.
Comentário: Talvez a melhor fase do jogo. Batman persegue a Mulher-Gato pelos prédios de Gotham. Destaque para o belo efeito gráfico causado pelos holofotes da polícia.
Duas-Caras assalta o banco de Gotham e imediatamente a dupla dinâmica pega o Batmóvel e começa a perseguição pelas ruas da cidade.
Comentário: A fase que eu menos gosto. Com uma visão superior, você tem que perseguir o Duas-Caras e evitar sua fuga. No meio do caminho os lacaios de Duas-Caras farão de tudo para te impedir.
Espantalho planeja estragar uma festa da Gotham State University em homenagem aos professores para obter sua vingança contra a universidade e fazer um de seus experimentos com gases. Batman percebe isso e parte rapidamente para tentar impedi-lo.
Comentário: Ótima fase. O destaque vai para a parte do dirigível e a luta final, nas asas de um avião prestes a se estraçalhar no chão.
Charada cria um programa de computador simulando o Labirinto do Minotauro e prende o Comissário Gordon e sua filha nele. Batman, então, entra no labirinto e deve resolver os enigmas para conseguir salvá-los.
Comentário: Outra fase mais puxada para a aventura. Batman tem que encontrar o caminho pelo labirinto e desvendar os enigmas do Charada para progredir. A fase termina numa luta contra as peças do tabuleiro virtual de xadrez do vilão.
Gordon avisa que Coringa e os outros vilões escaparam do Asilo Arkhan e querem encontrar Batman num armazém abandonado no porto de Gotham. Batman acha que isso ‘talvez’ seja uma armadilha, mas ainda assim vai atrás deles.
Comentário: Única fase não baseada em roteiros do desenho. Aqui você reenfrenta todos os chefes, com exceção da Hera Venenosa e do Duas-Caras. Cara de Barro e Morcego Humano entram no lugar deles.
JOGABILIDADE
O controle é bom. O ritmo do jogo é mais cadenciado que a média dos jogos do gênero e o Batman demora uma eternidade para se recuperar dos golpes. Se você errar uma voadora, por exemplo, é quase certeza que será atingido pelo inimigo. Se juntarem três inimigos ao mesmo tempo é bem difícil escapar ileso. A boa noticia é que os inimigos são bem fraquinhos e quase não oferecem desafio. Além disso, Batman tem a disposição todo um arsenal para enfrentá-los, desde shurikens até explosivos plásticos, passando por um gás que nocauteia os adversários. Esse ritmo lento, a meu ver, é uma qualidade que ajuda a diferenciar esse jogo de outras produções do gênero. A variação no estilo das fases também conta pontos já que deixa o jogo mais dinâmico.
A dificuldade não é muito alta depois que o jogador se familiariza com os controles. Os maiores desafios acabam sendo os chefes de fase e as partes de plataforma, já que os inimigos normais apresentam pouca resistência. O jogo tem três níveis de dificuldade e, como em outras produções da Konami, só dá pra ver o final verdadeiro terminando no Hard. A maior diferença entre os níveis de dificuldade é a pontuação necessária para ganhar uma vida extra e o fato de o Hard não ter passwords.
GRÁFICOS
Os gráficos do jogo são excelentes e muito, muito fiéis ao desenho animado. Os personagens são grandes e possuem ótimas animações. Os cenários são muito bem desenhados e variados, alguns até impressionam pela semelhança com os da série. Como o jogo é da Konami, efeitos de zoom e rotação não poderiam faltar e eles aparecem em boa quantidade, como na montanha-russa, dentro do dirigível do Espantalho e na luta contra o Morcego Humano. Há também uma grande quantidade de cutscenes, sempre antes das fases. Elas são apenas razoáveis, mas bem funcionais e ajudam no clima do jogo.
[SIZE="1"]Cenários fiéis ao desenho animado[/SIZE]
A única ressalva aqui é que poderia existir uma maior variedade de inimigos e não só mudar a cor deles. De resto tudo OK.
SOM
O som também é ótimo. Os efeitos sonoros são muito bons, eu diria até acima da média. Eles existem em grandes quantidades e se adequam perfeitamente a ação.
O principal destaque nesse departamento, porém, são as músicas. O empolgante tema principal da série (aquele mesmo dos filmes do Tim Burton) marca presença numa versão muito boa. As outras músicas, algumas retiradas do desenho, também são muito boas e combinam perfeitamente com as fases. Nota 10 nesse quesito.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Konami conseguiu de novo e fez outro ótimo jogo do Homem-Morcego. Todo o clima do desenho está presente nesse jogo, que é um perfeito exemplo de como um material licenciado deve ser tratado. A virtude do jogo está na grande variação das fases e na representação perfeita do universo do Batman, com todos os principais vilões incluídos. Mais uma vez ponto para a Konami!
PASSWORDS
As passwords são do modo normal de dificuldade.
Espero que tenham gostado. Me alonguei demais de novo, mas é que gosto muito desse jogo e pretendia fazer jus a ele. Críticas e sugestões são muito bem-vindas :kongpositivo: