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Quem nasceu na era da internet não faz ideia da dor e do prazer que era usar um computador nos anos 1980 e 1990. Pra começar, a gente precisava decorar uma série de comandos para que acontecesse alguma coisa na tela, e o hardware era muito, mas muito mais fraquinho que o netbook mais fraquinho de hoje.
Se você já executou algum desses comandos ou fez alguma coisa da lista abaixo, conforme-se: você é um dinossauro da informática
Formatar disquete de 360 Kb
Antes dos pendrives, os arquivos eram guardados em disquetes de 3,5 polegadas ou de 5,25 polegadas. Para guardar uma foto de 2 MB, tamanho básico atualmente, seriam precisos cinco disquetes daqueles mais antigos, além de um programa compactador que dividisse o conteúdo em várias unidades. Antes de usar um disquete, era preciso formatá-lo, ou seja, definir como seriam suas divisões internas para armazenamento de arquivos. O grandão da foto, de oito polegadas, não chegou a se popularizar no Brasil
Dar boot pelo drive A:
Hoje, você liga o micro, espera um minuto e pronto, pode usar. Na idade da pedra, era preciso iniciar o sistema operacional, que podia estar instalado no disco rígido. Mas como discos rígidos eram coisas caras, muita gente "dava o boot" com o disco do sistema e depois trocava pelo disquete do programa que queria usar. "A:" era o nome do drive leitor de disquetes
Afirmar que o DOS 3 era melhor que o DOS 5
O sistema operacional mais famoso daquela época era o MS-DOS, da Microsoft, apelidado de apenas DOS. Ao ligar o micro, ele mostrava apenas uma linha de comando na tela preta, e o usuário tinha que se virar para acessar os programas, criar diretórios e localizar arquivos. Uma das versões mais usadas do DOS foi a 5, lançada em 1991, mas os puristas insistiam que a versão 3, de 1984, era mais confiável
Imprimir textos com Ctrl K P P
Um dos mais famosos processadores de textos do paleolítico era o Wordstar. Seus comandos eram acionados por combinações de teclas, como Ctrl + K + P + P para imprimir o documento que estava na tela
Jogar Gorillas em QBasic
Sim, existiam joguinhos antes do Paciência e do Campo Minado do Windows. No Gorillas, cada macaco devia atirar bananas para derrubar o adversário que estava no alto de outro prédio
Compactar arquivos com ARJ
Na hora de gravar arquivos grandes em disquetes, era imprescindível recorrer a um programa compactador. Assim, dava para gravar, por exemplo, uma imagem bitmap de 5 Mb em um disquete de 1,2 Mb. Um dos programas mais usados era o ARJ
Catalogar LPs e cassetes no dBase III Plus
O dBase era uma ferramenta para criação de tabelas de dados. Se você quisesse colocar seus discos de vinil em ordem, podia criar uma tabela com os campos título, intérprete e ano, por exemplo, e registrar todas as informações. Dava até para gerar um relatório em ordem alfabética!
Compilar em Clipper
Os bancos de dados criados com dBase podiam ser agrupados a sequências de comandos que, compilados pelo Clipper, viravam um programa executável. Quer dizer, dava para acionar seu banco de dados digitando apenas uma palavra na linha de comando do DOS
Esperar a quarta versão do Lotus 123
A versão 4 do Lotus era uma piada da época, já que o nome do programa era Lotus 123. Era o equivalente ao atual Excel, usado para automatizar planilhas de cálculos
Estacionar o winchester antes de desligar o micro
Winchester? Era assim que se chamava o disco rígido do computador no Velho Oeste. O apelido surgiu por uma associação da capacidade dos primeiros discos com os rifles da marca Winchester. Mas e pra que estacionar? Os discos rígidos de antigamente sofriam um desgaste maior se estivessem fora da posição adequada na hora de desligar o computador. Para resolver isso, era usado um programa chamado PARK, que levava o leitor de volta para sua vaga na garagem
Acessar BBS com modem de 2.400
Qual a velocidade da sua conexão à internet? 2 Mb? 10 Mb? 200 Mb? Pois saiba que houve um tempo em que o máximo que se conseguia era 2,4 Kb, ou cerca de um milésimo da velocidade das bandas largas mais comuns atualmente. E antes do surgimento dos sites, a gente só acessava BBS, que eram, basicamente, servidores de murais de mensagens. Alguém entrava e deixava um recado. Outra pessoa entrava, lia o recado e, se quisesse, deixava uma resposta
Instalar o Windows 3.11 com disquetes
O Windows só chegou à grande maioria dos micros em sua versão 3.11, em 1992. O programa era nada mais que uma cara mais alegre para o velho sistema operacional DOS, mas já permitia jogar Campo Minado. O programa era fornecido em nove disquetes de 1,44 Mb, bem antes da popularização do CD
Instalar kit multimídia
Os velhos computadores pessoais não tinham sistema de som. Então, quem tivesse uma grana sobrando, podia importar um kit multimídia de Miami ou do Paraguai. O conjunto era composto por placa de som, alto falantes, leitor de CD e microfone
Ficar boquiaberto com um monitor VGA color
Durante anos os micreiros tiveram de se contentar com os monitores CGA monocromáticos. Havia os de fósforo âmbar (letras laranjas sobre fundo preto), verde e, mais tarde, cinza. Quando chegaram os monitores coloridos da Gold Star, começaram a se popularizar os programas protetores de tela com imagens de aquários, náufragos e torradeiras voadoras
Digitar "Format C: "
Isso era mais ou menos como matar o computador. Formatar, como vimos no item dos disquetes, define as partições onde serão gravados os arquivos, ou seja, deixa tudo zerado. E C: era a letra que designava o disco principal do computador, onde ficavam instalados o sistema operacional e todos os programas. Se você digitasse Format C: e confirmasse a operação, puf, perdia tudo
E não me venha falar em cartões perfurados
Isso é bem mais velho, e é assunto para outra lista
Fonte: Gizmodo
Se você já executou algum desses comandos ou fez alguma coisa da lista abaixo, conforme-se: você é um dinossauro da informática
Formatar disquete de 360 Kb
Antes dos pendrives, os arquivos eram guardados em disquetes de 3,5 polegadas ou de 5,25 polegadas. Para guardar uma foto de 2 MB, tamanho básico atualmente, seriam precisos cinco disquetes daqueles mais antigos, além de um programa compactador que dividisse o conteúdo em várias unidades. Antes de usar um disquete, era preciso formatá-lo, ou seja, definir como seriam suas divisões internas para armazenamento de arquivos. O grandão da foto, de oito polegadas, não chegou a se popularizar no Brasil
Dar boot pelo drive A:
Hoje, você liga o micro, espera um minuto e pronto, pode usar. Na idade da pedra, era preciso iniciar o sistema operacional, que podia estar instalado no disco rígido. Mas como discos rígidos eram coisas caras, muita gente "dava o boot" com o disco do sistema e depois trocava pelo disquete do programa que queria usar. "A:" era o nome do drive leitor de disquetes
Afirmar que o DOS 3 era melhor que o DOS 5
O sistema operacional mais famoso daquela época era o MS-DOS, da Microsoft, apelidado de apenas DOS. Ao ligar o micro, ele mostrava apenas uma linha de comando na tela preta, e o usuário tinha que se virar para acessar os programas, criar diretórios e localizar arquivos. Uma das versões mais usadas do DOS foi a 5, lançada em 1991, mas os puristas insistiam que a versão 3, de 1984, era mais confiável
Imprimir textos com Ctrl K P P
Um dos mais famosos processadores de textos do paleolítico era o Wordstar. Seus comandos eram acionados por combinações de teclas, como Ctrl + K + P + P para imprimir o documento que estava na tela
Jogar Gorillas em QBasic
Sim, existiam joguinhos antes do Paciência e do Campo Minado do Windows. No Gorillas, cada macaco devia atirar bananas para derrubar o adversário que estava no alto de outro prédio
Compactar arquivos com ARJ
Na hora de gravar arquivos grandes em disquetes, era imprescindível recorrer a um programa compactador. Assim, dava para gravar, por exemplo, uma imagem bitmap de 5 Mb em um disquete de 1,2 Mb. Um dos programas mais usados era o ARJ
Catalogar LPs e cassetes no dBase III Plus
O dBase era uma ferramenta para criação de tabelas de dados. Se você quisesse colocar seus discos de vinil em ordem, podia criar uma tabela com os campos título, intérprete e ano, por exemplo, e registrar todas as informações. Dava até para gerar um relatório em ordem alfabética!
Compilar em Clipper
Os bancos de dados criados com dBase podiam ser agrupados a sequências de comandos que, compilados pelo Clipper, viravam um programa executável. Quer dizer, dava para acionar seu banco de dados digitando apenas uma palavra na linha de comando do DOS
Esperar a quarta versão do Lotus 123
A versão 4 do Lotus era uma piada da época, já que o nome do programa era Lotus 123. Era o equivalente ao atual Excel, usado para automatizar planilhas de cálculos
Estacionar o winchester antes de desligar o micro
Winchester? Era assim que se chamava o disco rígido do computador no Velho Oeste. O apelido surgiu por uma associação da capacidade dos primeiros discos com os rifles da marca Winchester. Mas e pra que estacionar? Os discos rígidos de antigamente sofriam um desgaste maior se estivessem fora da posição adequada na hora de desligar o computador. Para resolver isso, era usado um programa chamado PARK, que levava o leitor de volta para sua vaga na garagem
Acessar BBS com modem de 2.400
Qual a velocidade da sua conexão à internet? 2 Mb? 10 Mb? 200 Mb? Pois saiba que houve um tempo em que o máximo que se conseguia era 2,4 Kb, ou cerca de um milésimo da velocidade das bandas largas mais comuns atualmente. E antes do surgimento dos sites, a gente só acessava BBS, que eram, basicamente, servidores de murais de mensagens. Alguém entrava e deixava um recado. Outra pessoa entrava, lia o recado e, se quisesse, deixava uma resposta
Instalar o Windows 3.11 com disquetes
O Windows só chegou à grande maioria dos micros em sua versão 3.11, em 1992. O programa era nada mais que uma cara mais alegre para o velho sistema operacional DOS, mas já permitia jogar Campo Minado. O programa era fornecido em nove disquetes de 1,44 Mb, bem antes da popularização do CD
Instalar kit multimídia
Os velhos computadores pessoais não tinham sistema de som. Então, quem tivesse uma grana sobrando, podia importar um kit multimídia de Miami ou do Paraguai. O conjunto era composto por placa de som, alto falantes, leitor de CD e microfone
Ficar boquiaberto com um monitor VGA color
Durante anos os micreiros tiveram de se contentar com os monitores CGA monocromáticos. Havia os de fósforo âmbar (letras laranjas sobre fundo preto), verde e, mais tarde, cinza. Quando chegaram os monitores coloridos da Gold Star, começaram a se popularizar os programas protetores de tela com imagens de aquários, náufragos e torradeiras voadoras
Digitar "Format C: "
E não me venha falar em cartões perfurados
Isso é bem mais velho, e é assunto para outra lista
Fonte: Gizmodo