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Ruby Bridges: a história de uma menina que enfrentou o racismo de todo um país

Wolf.

Canis lupus
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Quando perceberam que a inclusão da garota no colégio era inevitável, os pais dos alunos brancos resolveram entrar no colégio e retirar seus filhos do local; os professores também se recusaram a ensinar a garota.

A História de Ruby Bridges

Em 1960, a Suprema Corte americana ordenou que todas as escolas públicas do país cessassem a segregação racial e passassem a integrar alunos negros em suas salas de aula.

Neste contexto, a família da garota Ruby Bridges decidiu matriculá-la em um colégio “All White” de Nova Orleans, chamado William Frantz.

Seu pai era relutante, mas a mãe disse que a mudança era necessária não apenas por uma melhor educação para sua filha, mas também para “dar um passo a frente à todas as crianças afro-americanas”.


Temendo algum tipo de represália, seus pais pediram escolta da polícia local, para que Ruby pudesse ir à escola em segurança.

Para surpresa (nem tanto) da família, a polícia da cidade recusou o pedido, e disse que não ajudaria na segurança da garota. Com isso, a presença dos oficiais federais foi solicitada e, assim, a menina pôde caminhar de sua casa até à escola (é esta a cena que a pintura de Normam faz referência). Chegando no colégio, uma multidão de pais enfurecidos protestavam contra a presença da negra no colégio. Insultavam e, até mesmo, ameaçavam a integridade física da família Bridges.

Quando perceberam que a inclusão da garota no colégio era inevitável, os pais dos alunos brancos resolveram entrar no colégio e retirar seus filhos do local; os professores também se recusaram a ensinar a garota. Barbara Henry, uma jovem docente, foi a única que se mostrou disposta a ser professora de Ruby e, com isso, a criança resolveu continuar no colégio, mesmo com tantas manifestações contra.

Durante todo o ano letivo, Ruby era ensinada em uma classe que só tinha ela como aluna. Nos primeiros dias conviveu com ameaças de morte, inclusive por funcionárias do colégio, que ameaçavam envenenar sua comida. Os agentes federais decidiram que a garota só poderia consumir alimentos trazidos de casa pela própria aluna. Outra funcionária colocou uma boneca negra em um caixão de madeira e protestou com ela fora da escola.

A família de Bridges sofreu com todo este processo: seu pai perdeu o emprego, e seus avós (que eram meeiros no Mississippi) foram desligados de suas terras.

O acontecimento, porém, possui alguns bons exemplos. A comunidade negra, com alguns poucos integrantes brancos opostos ao racismo, tentaram ajudar.

Um vizinho conseguiu outro emprego para seu pai. Além disso, algumas famílias brancas continuaram a enviar seus filhos ao colégio.

Em 1998, foi lançado em Hollywood o filme “A História de Ruby Bridges” que, mesmo de uma maneira mais dramatizada, retrata de maneira bem satisfatória o episódio de 1960.

 

Jeal

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O racismo nos EUA é uma coisa nojenta. Muito se fala no Apartheid da África do Sul, mas pouca atenção é dada ao segregacionismo dos EUA. Eu imagino como alguém pode tratar alguém diferente pela cor da pele. Será que essas pessoas não se tocam que depois da morte vão apodrecer do mesmo jeito?
 

yage

Lenda da internet
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Fiquei pensando nessa parte:

"Seu pai era relutante, mas a mãe disse que a mudança era necessária não apenas por uma melhor educação para sua filha, mas também para “dar um passo a frente à todas as crianças afro-americanas”.

O que essa menina deve ter sofrido por causa da decisão da mãe não é brincadeira, você tomar decisões onde só afetam você é uma coisa, mas que afeta terceiros principalmente se for sua filha é um pouco questionável, mesmo que seja uma causa justa como essa. Sei lá, não colocaria um filho meu em uma exposição dessas. Lutaria de outras maneiras.
 

Dreamscape

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O racismo nos EUA é uma coisa nojenta. Muito se fala no Apartheid da África do Sul, mas pouca atenção é dada ao segregacionismo dos EUA. Eu imagino como alguém pode tratar alguém diferente pela cor da pele. Será que essas pessoas não se tocam que depois da morte vão apodrecer do mesmo jeito?
Nos EUA o segregacionismo era quase recíproco, os afro-americanos também não queriam se misturar c/ os brancos. Abraham Lincoln por exemplo além de libertar os escravos deu ajuda financeira a eles. Mas ele não deu ajuda porque era bonzinho, mas porque queria que eles usassem o dinheiro p/ voltar p/ África. Isso não aconteceu, os ex-escravos foram inteligentes e investiram em suas próprias sociedades. Por isso as comunidades afro norte-americanas são tão desenvolvidas quanto as caucasianas nos EUA.
 


Josuke Higashikata

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Nos EUA o segregacionismo era quase recíproco, os afro-americanos também não queriam se misturar c/ os brancos. Abraham Lincoln por exemplo além de libertar os escravos deu ajuda financeira a eles. Mas ele não deu ajuda porque era bonzinho, mas porque queria que eles usassem o dinheiro p/ voltar p/ África. Isso não aconteceu, os ex-escravos foram inteligentes e investiram em suas próprias sociedades. Por isso as comunidades afro norte-americanas são tão desenvolvidas quanto as caucasianas nos EUA.
Isso ja foi assunto para debates Homericos em minha roda com colegas de esquerda. Nao nego que o Huezil seja racista. Mas ele se pa e o melhor exemplo que se vai ver no mundo de diversidade pacifica.
Europa e EUA sao tudo preconceituosos. Ate Asiatico e preconceituoso para com quem e de fora. Uns amigos da minha mae foram morar no Japao e so conseguiam empregos de faxineiro e lavador.
Mas taxar os brancos de "viloes" no caso dos EUA e apressado. Os negros tambem nao gostam de se misturar. Fica mais cada um no seu quadrado.
 

Dreamscape

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Europa e EUA sao tudo preconceituosos.
Tudo? Sabe aquele Daniel Molo do canal Você Sabia? Ele é descendente de europeu c/ africanos. Sabe como sei disso? Porque a Europa tá repleta de mestiços como ele. Os europeus estão longe de ser tudo preconceituosos. Na minha opinião de pessoa que já viveu na Europa, são de longe o povo mais mente aberta do mundo.
Ate Asiatico e preconceituoso para com quem e de fora.
Esses são sim, mas tem diminuído bastante. Exceto nos países islâmicos. Japão por exemplo, era um país extremamente racista e nacionalista, hoje em dia um dos países mais pacíficos do mundo.
edit
Inclusive a Índia é o país mais racista do mundo.
Mas taxar os brancos de "viloes" no caso dos EUA e apressado. Os negros tambem nao gostam de se misturar. Fica mais cada um no seu quadrado.
Talvez a existência de separatistas como Malcolm X seja uma reação ao segregacionismo imposto inicialmente pelos brancos. Mas isso é uma redução simplista. A ignorância vai para todas as etnias.
 

Josuke Higashikata

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Tudo? Sabe aquele Daniel Molo do canal Você Sabia? Ele é descendente de europeu c/ africanos. Sabe como sei disso? Porque a Europa tá repleta de mestiços como ele. Os europeus estão longe de ser tudo preconceituosos. Na minha opinião de pessoa que já viveu na Europa, são de longe o povo mais mente aberta do mundo.

Esses são sim, mas tem diminuído bastante. Exceto nos países islâmicos. Japão por exemplo, era um país extremamente racista e nacionalista, hoje em dia um dos países mais pacíficos do mundo.
edit
Inclusive a Índia é o país mais racista do mundo.

Talvez a existência de separatistas como Malcolm X seja uma reação ao segregacionismo imposto inicialmente pelos brancos. Mas isso é uma redução simplista. A ignorância vai para todas as etnias.
Depois da crise de refugiados encheu de mestico na europa. E a midia a nivel mundial sempre foi progressista. Ate mesmo nos EUA se voce procurar ira encontrar mesticos. Nao lembro mais das reportagens. Mas lembro que li uns descontentamentos dos ingleses em relacao a quantidade de islamicos morando na capital. Os alemaes nem se fala, os mais tradicionalistas ate abominam o pessoal.
No mais,concordo com o que dissestes.
 

Dreamscape

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Depois da crise de refugiados encheu de mestico na europa. E a midia a nivel mundial sempre foi progressista. Ate mesmo nos EUA se voce procurar ira encontrar mesticos. Nao lembro mais das reportagens. Mas lembro que li uns descontentamentos dos ingleses em relacao a quantidade de islamicos morando na capital. Os alemaes nem se fala, os mais tradicionalistas ate abominam o pessoal.
No mais,concordo com o que dissestes.
No final do século passado os países europeus estavam em crise porque tinha muitos velhos e poucos jovens. Por isso os países europeus, principalmente a França, abriram as fronteiras pros africanos, assim conquistando força de trabalho. Esses mestiços são nascidos na Europa.

Esses aí são extremistas, não representam a maioria da população. A maioria dos europeus não dão a mínima pra isso.
 

geist

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Acho o Brasil bem receptivo. Nosso problema aqui é basicamente social, com segregação dos pobres.
Esse relato sobre a garotinha é impressionante. Ser humano não tem limite quanto a podridão moral.
 

Guy_Debord

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Nos EUA o segregacionismo era quase recíproco, os afro-americanos também não queriam se misturar c/ os brancos. Abraham Lincoln por exemplo além de libertar os escravos deu ajuda financeira a eles. Mas ele não deu ajuda porque era bonzinho, mas porque queria que eles usassem o dinheiro p/ voltar p/ África. Isso não aconteceu, os ex-escravos foram inteligentes e investiram em suas próprias sociedades. Por isso as comunidades afro norte-americanas são tão desenvolvidas quanto as caucasianas nos EUA.

Não necessariamente. Ainda há muitos reflexos materiais daquela época. E a época atual também tem gerado o mesmo tipo de contradições, especialmente quando vc considera o preconceito contra latino americano.

Ou seja, as cicatrizes do passado ainda estão abertas, e o sistema ainda dá facadas.


 

Baralho

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Nesse quote, o mapa mostra o Brasil ''legal'' como esperado, e do mesmo modo, a Argentina ''honrando'' sua tradição de repúdio a toda influência que não seja europeia, talvez reflexo de um passado soberbo (que os fizeram cair) onde era o país mais desenvolvido do hemisfério sul.

Os países europeus menos receptivos são justamente os do leste europeu, como Polônia, Ucrânia e Romênia.
openness2.jpg

Continuando, não é surpreendente o repúdio do leste europeu (ex-cortina de ferro) aos migrantes do sul, mas há boas surpresas de Itália e Aussie não estarem em vermelho também (pois são países de tradição xenófobica até recente).

P.s.: Sinceros parabéns e exéquias à Suprema Corte norte-americana, o FBI, aos familiares da menina, à professora que a atendeu, enfim, que fique o registro, que todo soldado que se arrisca em prol de vidas inocentes, sempre deve ser reconhecido, a qualquer tempo.
 

Dreamscape

Bam-bam-bam
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Nesse quote, o mapa mostra o Brasil ''legal'' como esperado, e do mesmo modo, a Argentina ''honrando'' sua tradição de repúdio a toda influência que não seja europeia, talvez reflexo de um passado soberbo (que os fizeram cair) onde era o país mais desenvolvido do hemisfério sul.
A Argentina se doía até c/ imigrantes italianos pois preferiam imigrantes do norte da Europa.

É um país extremamente racista.
 

Goris

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O acontecimento, porém, possui alguns bons exemplos. A comunidade negra, com alguns poucos integrantes brancos opostos ao racismo, tentaram ajudar.

Um vizinho conseguiu outro emprego para seu pai. Além disso, algumas famílias brancas continuaram a enviar seus filhos ao colégio.
O texto seria impecável, não fosse eu (que sou negro) perceber que a pessoa que o escreveu tem uma agenda política (que defende uma visão também racista, já falada na OS em outros tópicos) que me desagrada.

Como sabe que foram poucos? Porque essa razão de enfatizar que só poucas pessoas são contra o racismo? E esse "poucos" são quantos?

É tipo se uma criança gay fosse às aulas e muitos pais héteros fossem contra. Mas outros fossem a favor... "Poucos héteros eram bons"?

Enfim, bom texto, ótima história, que me perdeu ao reclamar do preconceito propagando preconceito.
 

Josuke Higashikata

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O texto seria impecável, não fosse eu (que sou negro) perceber que a pessoa que o escreveu tem uma agenda política (que defende uma visão também racista, já falada na OS em outros tópicos) que me desagrada.

Como sabe que foram poucos? Porque essa razão de enfatizar que só poucas pessoas são contra o racismo? E esse "poucos" são quantos?

É tipo se uma criança gay fosse às aulas e muitos pais héteros fossem contra. Mas outros fossem a favor... "Poucos héteros eram bons"?

Enfim, bom texto, ótima história, que me perdeu ao reclamar do preconceito propagando preconceito.
Relativizacao. Em relacao aos que eram contra. A quantidade dos que eram a favor era bem menor. Se nao fosse assim. O racismo seria algo mais velado. Mas nao e o caso, nos EUA era escancarado.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
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Relativizacao.

Em relacao aos que eram contra. A quantidade dos que eram a favor era bem menor. Se nao fosse assim. O racismo seria algo mais velado. Mas nao e o caso, nos EUA era escancarado.
Sim, nem duvido que fosse uma maioria, mas o texto - que, de resto é ótimo - tem que dar essa lacrada. De repente você não percebe, mas é nessas lacradas, repetidas um milhão de vezes, que você cria uma narrativa que, com o tempo se torna verdade.

Só repetindo o lance dos abolicionistas do Brasil. Os caras ficaram um século explicando pra sociedade escravagista que a escravidão era errada, eles arricaram suas reputações, muitos devem ter se estrepado pra caramba indo contra tudo que a sociedade acreditava ser certo... Buscaram trazer leis para minimizar a escravidão, faziam petições e o escambau...

Sabe o que as pessoas sabem do fim da escravidão? Foi porque os capitalistas malvados queriam mercado consumidor. Só isso. Ah, isso e a grande influência do quilmbo dos palmares. Todo o resto é nada.
 

Jeal

Supra-sumo
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O texto seria impecável, não fosse eu (que sou negro) perceber que a pessoa que o escreveu tem uma agenda política (que defende uma visão também racista, já falada na OS em outros tópicos) que me desagrada.

Como sabe que foram poucos? Porque essa razão de enfatizar que só poucas pessoas são contra o racismo? E esse "poucos" são quantos?

É tipo se uma criança gay fosse às aulas e muitos pais héteros fossem contra. Mas outros fossem a favor... "Poucos héteros eram bons"?

Enfim, bom texto, ótima história, que me perdeu ao reclamar do preconceito propagando preconceito.
Cara, e é mentira? Certamente naquela época(e acho que ainda hoje) americanos não eram contra o racismo. Ou eram á favor ou eram indiferentes. Acha mesmo que se fossem muitos contra o racismo, esse tipo de coisa teria acontecido?

Se favorece a esquerda ou não, isso é irrelevante. É a verdade. Esse é o problema do pessoal aqui, fica nessa birrinha de esquerda e direita. O certo é certo e o errado é errado independente de ideologias, parem de pensar de forma ideológica e passem a pensar por si mesmos. Isso mancha a direita, porque passa a mensagem de que ela não se importa com problemas da sociedade como esse, e óbvio que a esquerda vai se aproveitar disso. ''Tão vendo? Eles não são contra o racismo, eles apoiam, votem em nós e isso vai acabar''.
 

Aet3rnus

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A Argentina se doía até c/ imigrantes italianos pois preferiam imigrantes do norte da Europa.

É um país extremamente racista.

Negativo, o argentino é um povo muito amável e com um forte senso de DIGNIDADE (pessoas que olham nos olhos e apertam a mão forte). E essa característica é generalizada (dignidade) na sociedade argentina, desde um simples gari, garçom, policial ou médico. Morei lá e nunca fui discriminado, pelo contrário... quando descobriam que era brasileiro só melhorava.

Não há nada o que fazer quando a própria pessoa presumi determinadas coisas e se sente mal por isso... e a culpa é do argentino? Por exemplo, diversas vezes quando ia comprar maçã numa loja de um boliviano, o cara simplesmente se desmoronava emocionalmente na minha frente (era visível isso), de uma maneira que me perguntava (será que eu fiz algo? Dei bom dia e pedi uma maçã). Em frente do meu ex ap, tinha um restaurante peruano, tb eram tímidos (diria complexados). Ao lado tinha um restaurante argentino já era completamente diferente, eram fortes e confiantes (e nem brancos eram, faziam a linha Riquelme). Na rua quando eu perguntava informações a alguém, um humilde gari argentino (sotaque), ele falava com desenvoltura (riqueza de detalhes)(sem complexo\olhando nos olhos)(isso se chama dignidade). Com os chineses lá já é diferente, não te dá abertura e é só negócio. Vc vai nos "chinos" (mercadinho) e eles dizem o preço e vc paga. Somente começa a mudar com os "chinos argentinos" (que nasceram lá), esses já fazem o estilo argentino (características supramencionadas).

Com o tempo eu comecei a entender que a sociedade argentina valoriza "vida\paixão", no melhor estilo grego antigo: um grego não pergunta se o morto viveu muito, ele pergunta se viveu com paixão.

Quer uma demonstração? Olha a postura do Riquelme nesse video... repare como ele fala com os jornalistas (isso é a pegada argentina):



Se não entender, coloca a legenda em PTBR que ajuda.
 
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Dreamscape

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Negativo, o argentino é um povo muito amável e com um forte senso de DIGNIDADE (pessoas que olham nos olhos e apertam a mão forte). E essa característica é generalizada (dignidade) na sociedade argentina, desde um simples gari, garçom, policial ou médico. Morei lá e nunca fui discriminado, pelo contrário... quando descobriam que era brasileiro só melhorava.

Não há nada o que fazer quando a própria pessoa presumi determinadas coisas e se sente mal por isso... e a culpa é do argentino? Por exemplo, diversas vezes quando ia comprar maçã numa loja de um boliviano, o cara simplesmente se desmoronava emocionalmente na minha frente (era visível isso), de uma maneira que me perguntava (será que eu fiz algo? Dei bom dia e pedi uma maçã). Em frente do meu ex ap, tinha um restaurante peruano, tb eram tímidos (diria complexados). Ao lado tinha um restaurante argentino já era completamente diferente, eram fortes e confiantes (e nem brancos eram, faziam a linha Riquelme). Na rua quando eu perguntava informações a alguém, um humilde gari argentino (sotaque), ele falava com desenvoltura (riqueza de detalhes)(sem complexo\olhando nos olhos)(isso se chama dignidade). Com os chineses lá já é diferente, não te dá abertura e é só negócio. Vc vai nos "chinos" (mercadinho) e eles dizem o preço e vc paga. Somente começa a mudar com os "chinos argentinos" (que nasceram lá), esses já fazem o estilo argentino (características supramencionadas).

Com o tempo eu comecei a entender que a sociedade argentina valoriza "vida\paixão", no melhor estilo grego antigo: um grego não pergunta se o morto viveu muito, ele pergunta se viveu com paixão.

Quer uma demonstração? Olha a postura do Riquelme nesse video... repare como ele fala com os jornalistas (isso é a pegada argentina):



Se não entender, coloca a legenda em PTBR que ajuda.

Pois é, agora você sabe como me sinto quando os vejo generalizando um povo com o qual já convivi.

Eu tirei isso de algumas fontes como essa, da wikipédia:
"Em segundo lugar, as elites argentinas acreditavam que os imigrantes, ao se mesclarem com a população local, com o tempo iriam produzir uma população mais progressiva. As classes dominantes, embora considerassem os imigrantes do Norte da Europa superiores, tiveram que se contentar com a vinda maciça de povos do Sul da Europa (principalmente italianos e espanhóis), pois a Argentina nunca conseguiu atrair grandes quantidades de pessoas do Norte da Europa (estes preferiam imigrar para os Estados Unidos)"

Se é verídico ou não, não sei. Só sei que os dados indicam que a Argentina é um país extremamente racista.

Bem mais que muitos países da Europa.
 

Aigaion

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mas pouca atenção é dada ao segregacionismo dos EUA.
Jovem, entenda: lá, é o segregado que se afasta dos outros. Poucos são os negros que cumprimentam os brancos. Latino também, mas menos. Tem gente que nasceu para viver numa caixinha, e lá eles se aglomeram.
 

Aet3rnus

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Pois é, agora você sabe como me sinto quando os vejo generalizando um povo com o qual já convivi.

Eu tirei isso de algumas fontes como essa, da wikipédia:
"Em segundo lugar, as elites argentinas acreditavam que os imigrantes, ao se mesclarem com a população local, com o tempo iriam produzir uma população mais progressiva. As classes dominantes, embora considerassem os imigrantes do Norte da Europa superiores, tiveram que se contentar com a vinda maciça de povos do Sul da Europa (principalmente italianos e espanhóis), pois a Argentina nunca conseguiu atrair grandes quantidades de pessoas do Norte da Europa (estes preferiam imigrar para os Estados Unidos)"

Se é verídico ou não, não sei. Só sei que os dados indicam que a Argentina é um país extremamente racista.

Bem mais que muitos países da Europa.

No futebol, chamar o adversário de macaco não é um privilégio do argentino... deveria colocar brasileiro, em especial o cearense. E sobre citar a Argentina como um País extremamente racista, é bem típico mesmo.

Extremamente racista é a Nigéria, por exemplo, que se vc pertencer a um etnia tida como inferior vc morre, e sua mulher e filha são estupradas para gerarem descendentes da "etnia" desejada. Isso sim é digno de nota. Preciso citar os costumes do Mundo Árabe? É típico de NPC, falam de colonialismo europeu, mas não dissertam sobre o colonialismo árabe.
 

Aet3rnus

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eZatamente

Tanto é que eu amo repetir essa listinha aqui:

Visualizar anexo 88730

E eu enfatizei aqui mesmo no tópico que o país mais racista do mundo é a Índia.

Sobre a Nigéria e Mundo Árabe (indaguei se haveria a necessidade), citei componentes raciais e não de orientação sexual (muito embora aqui no Brasil seja equiparado), pois aqui o seu comentário falou de "extremamente racista". E outra, se vc acha que printar mensagens te dá salvo conduto para falar do que não sabe, vc está engando. É o que eu já te falei a "realidade não é um debate em roda de faculdade (onde vc cita Foucault e é tido como efetivo\real). Vc não pode dizer "Se é verídico ou não, não sei..." e classificar a Argentina como extremamente Racista. Ao fazer isso vc repete o mesmo padrão de quem roga de racista um pessoa, sem saber se é de fato.
 
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Dreamscape

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Sobre a Nigéria e Mundo Árabe (indaguei se haveria a necessidade), citei componentes raciais e não de orientação sexual (muito embora aqui no Brasil seja equiparado), pois aqui o seu comentário falou de "extremamente racista". E outra, se vc acha que printar mensagens te dá salvo conduto para falar do que não sabe, vc está engando. É o que eu já te falei a "realidade não é um debate em roda de faculdade, onde vc cita Foucault e é tido como efetivo\real) vc não pode dizer "Se é verídico ou não, não sei..." e classificar a Argentina como extremamente Racista. Ao fazer isso vc repete o mesmo padrão de quem roga de racista um pessoa, sem saber se é de fato.
Seu comentário nem fez sentido, cara. Sendo que o que estou tentando comprovar aqui é que os países europeus são menos preconceituosos. Quem falou de Argentina foi o Baralho, eu apenas complementei.

Eu tenho completa noção de como funcionam as castas na Índia e a segregação na Nigéria. Não é a primeira vez que você faz afirmação mendaz sobre mim e não vai ser a última (provavelmente).
Esses são sim, mas tem diminuído bastante. Exceto nos países islâmicos.
 

Aet3rnus

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Seu comentário nem fez sentido, cara. Sendo que o que estou tentando comprovar aqui é que os países europeus são menos preconceituosos. Quem falou de Argentina foi o Baralho, eu apenas complementei.

Mas o @Baralho , não falou isso aqui:

A Argentina se doía até c/ imigrantes italianos pois preferiam imigrantes do norte da Europa.

É um país extremamente racista.

E isso é muito errado, nas duas assertivas... é tão errado que o acento argentino é praticamente o italiano (e eles sentem orgulho dessa ascendência). Ao contrário de nós, o Argentino não tem vergonha da própria história e ama de verdade o próprio país. O nosso maior pecado é justamente isso.

Não é a primeira vez que você faz afirmação mendaz sobre mim e não vai ser a última (provavelmente).

Eu não tenho nada contra vc... eu apenas retruco. E de fato eu peguei pesado com vc a um tempo atrás, porém não é mais assim... então pare de complexo.
 

Dreamscape

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E isso é muito errado, nas duas assertivas... é tão errado que o acento argentino é praticamente o italiano (e eles sentem orgulho dessa ascendência). Ao contrário de nós, o Argentino não tem vergonha da própria história e ama de verdade o próprio país. O nosso maior pecado é justamente isso.
Parabéns, acabou de descobrir por que eu disse "doía" (no passado).
 

Baralho

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Sumonado nesse thread...

Pensando que era pra responder algo, mas não, só o Aet3rnus, de novo, tretando com o Dream, mas pelo menos o debate tá sendo em bom nível

Sobre o caso da Argentina, se é xenofóbica ou não... ninguém chegou a pesquisar como a Argentina virou essa ''Noruega'' perdida no hemisfério sul???

Pois foi até o início do séc. XIX um país com muito trabalho escravo, mas, após o advento da fotografia o país platino parecia uma versão sulamericana de algum país nórdico, ou do norte ibérico.

O que aconteceu e por quê é tão pouco debatido???

E não foi essa ''solução'' argentina, o que se tentou fazer em ex-colônias britânicas do sul, como ''Aussie e NZ''???

Pode ser bom pra esse tópico, levantar e estudar essas questões.
 

Aet3rnus

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Pensando que era pra responder algo, mas não, só o Aet3rnus, de novo, tretando com o Dream, mas pelo menos o debate tá sendo em bom nível

Eu vou retrucar... não tem jeito. Se fosse @Lost Brother ou alguém dessa linha, eu não perderia tempo.

Sobre o caso da Argentina, se é xenofóbica ou não... ninguém chegou a pesquisar como a Argentina virou essa ''Noruega'' perdida no hemisfério sul???

Pois foi até o início do séc. XIX um país com muito trabalho escravo, mas, após o advento da fotografia o país platino parecia uma versão sulamericana de algum país nórdico, ou do norte ibérico.

Escravidão foi\é um fenômeno humano, e todo mundo em algum ponto da história "rodou\roda", independente de "cor de pele". Eu falo isso porque "escravidão" é SEMPRE associada ao EUROPEU... é impressionante como isso acontece: a escravidão é errada e foi praticada por todas as civilizações humanas... MAS O EUROPEU É O MAIS CULPADO, mesmo o "Califado" tendo colonizado e escravizado infinitamente mais e ainda o faz.

E de fato, a Argentina em seus tempos dourados foi "um pedaço da Europa perdido na América do Sul".

O que aconteceu e por quê é tão pouco debatido???

E não foi essa ''solução'' argentina, o que se tentou fazer em ex-colônias britânicas do sul, como ''Aussie e NZ''???

Pode ser bom pra esse tópico, levantar e estudar essas questões.

Nesse quesito eu admito que eu precisaria ler sobre, pois nunca me interessei por essa parte do Mundo.
 

Baralho

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Bom post, confrade, é fato notório que a Argentina já foi o país mais desenvolvido do hemisf. sul há cem anos, enfim, só conceda a licença de uma correção. Não se ignora que a escravidão existe desde que o primeiro neadertal fez o primeiro prisioneiro pra trabalhar pra si, e desde sempre, independente de cor, religião.

Mas pra o bem do debate, os post do tópico estão contextualizados nas Américas, começando a resenha com os Eua e chegou-se a Argentina, Brasil.

Então, nesse caso, não tem como ignorar o elemento (negativo) chamado colonialismo europeu (isso não significa que o expansionismo árabe foi menos perverso, mas que não é contexto das Américas em princípio). E postar por esse lado, assim, não é uma abordagem partidária (esquerda, direita, centro), mas no intuito de buscar mais informação sempre.
 

Lost Brother

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Eu vou retrucar... não tem jeito. Se fosse @Lost Brother ou alguém dessa linha, eu não perderia tempo.



Escravidão foi\é um fenômeno humano, e todo mundo em algum ponto da história "rodou\roda", independente de "cor de pele". Eu falo isso porque "escravidão" é SEMPRE associada ao EUROPEU... é impressionante como isso acontece: a escravidão é errada e foi praticada por todas as civilizações humanas... MAS O EUROPEU É O MAIS CULPADO, mesmo o "Califado" tendo colonizado e escravizado infinitamente mais e ainda o faz.

E de fato, a Argentina em seus tempos dourados foi "um pedaço da Europa perdido na América do Sul".



Nesse quesito eu admito que eu precisaria ler sobre, pois nunca me interessei por essa parte do Mundo.
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Goris

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Cara, e é mentira? Certamente naquela época(e acho que ainda hoje) americanos não eram contra o racismo. Ou eram á favor ou eram indiferentes. Acha mesmo que se fossem muitos contra o racismo, esse tipo de coisa teria acontecido?

Se favorece a esquerda ou não, isso é irrelevante. É a verdade. Esse é o problema do pessoal aqui, fica nessa birrinha de esquerda e direita. O certo é certo e o errado é errado independente de ideologias, parem de pensar de forma ideológica e passem a pensar por si mesmos. Isso mancha a direita, porque passa a mensagem de que ela não se importa com problemas da sociedade como esse, e óbvio que a esquerda vai se aproveitar disso. ''Tão vendo? Eles não são contra o racismo, eles apoiam, votem em nós e isso vai acabar''.
O que seria poucas pessoas, pra você. Só pra eu entender.

Havia mil brancos contra a segregação e isso é pouco?

Ou havia 10 mil americanos brancos e isso era pouco?

Ou havia 100 mil americanos brancos contra a segregação e isso era pouco?

E se havia 1.000.000 de americanos brancos contra a segregação e isso era pouco?

O que você entende como verdade, pode não ser a verdade, mas uma narrativa.

Percebe a beleza da narrativa?

Enquanto a gente ficou sem guerrilhas de narrativas, dos anos 80 a 2000/2010, sabe quem "ganhou" a guerra? A Esquerda. A mesma esquerda que defende corruptos, ditadures, bilionários parasitas e todo tipo de gente ruim, enquanto jogava a população contra ela mesma.

O destino de quem não liga pra guerras narrativas é ser dominado por quem liga.
 
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