Grose
Bam-bam-bam
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Vendo alguns tópicos pelo forum e jogando Donkey Country 3 ontem , fiquei com vontade de fazermos este tópico.
No fim de 1994, quando o mundo era consumido pelo ressurgimento desta grandiosa franquia, eu estava seguista de coração, era uma criança que apesar desejar ter todos os vidoegames adorava o Mega Drive e curtia muito o concorrente Suoer Nintendo, porém, não trocaria um pelo outro. A chegada de Donkey Kong Country não mudou este sentimento e nem me senti deslumbrado pelos gráficos, foi quando eu joguei que fiquei encantado por esta maravilha.
Uma coisa engraçada é que quando conheci o jogo, ainda em 1994, um amigo me convidou para irmos numa locadora perto da casa dele, onde havia gravado o jogo, eu como não gostava de me relacionar e pouco falava de videogame com os outros, pensei que ele havia gravado o jogo num VHS e não via sentido algum naquilo, talvez para assistir e rever como fazer determinada fase. Este era um recurso ainda pouco utilizado e as revistas nem comentavam sobre e nos jogos vinha escrito Save e não Gravar ou coisa equivalente. Como era boa esta ingenuidade.
Então no começo de 1995 insisti bastante para me comprarem um SNES que em minha cabeça estava barato na Progames, completo por 149R$, se não me engano, cheguei até a procurar o videogame para alugar, pensei que ganharia no natal de 1994 mas recebi uma máquina fotográfica que nunca me interessei e um par de patins que nunca aprendi a andar, seria como hoje se me dessem 20 litros de gasolina ou créditos para celular, sendo que não dirijo e detesto telefone, quem dirá utilizar smartphone. Com o aparelho em mãos foi só alegria, além dos medalhões terminei a trilogia 1, 2, 3, 4 ,5, 6... quantas vezes o tempo me permitiu, intercalando com gloriosos momento de Super Mario World, Biker Mice from Mars, Bombermans e os Final Fights.
Terminei todos eles fazendo máximo possível muito mais de uma vez, é tão significativo que no que passei dos 18 anos, na expectativa de mudar de vida, investi no visual, emagreci, mudei as vestimentas, coloquei meu par de alargadores que uso até hoje, e fiz algumas tatuagens no braço esquerdo, uma delas é do Donkey Kong. Só que isto não mostrarei para vocês, ao menos não por enquanto.
Quando saiu a continuação consegui alugar no lançamento, ali eu soube que estava diante de uma das maiores obras da indústria, era sombrio, desafiador, variado, divertido, trilha sonora deslumbrante, tudo encaixava, era perfeito! Me incomodava quando torciam o nariz falando que não era Donkey Kong só porque não dava para jogar com ele, também adoro o macacão mas, olhem este jogo! Depois de mais de 20 anos permanece no meu top10 com bastante facilidade.
O terceiro não me decepcionou, tenho orgulho de dizer que consegui fazer os 103% sozinho, levei quase 10 horas para fazer isto, sendo que hoje termino sossegadamente em menos de 3. Obtive a Super Game Power 35, na parada de uma rodoviária caminho das praias, lembrando que DKC 3 também foi lançado em novembro, mas no detonado deles havia menos informações do que eu havia conseguido sem ajuda, apenas auxiliavam a dar uns pulos bestas e terminar o jogo apenas por terminar, tanto que se redimiram por esta porcaria posteriormente.
A geração passou e estava felizão com o meu Nintendo 64, até que saiu o tão aguardado Donkey Kong 64, tão diferente dos outros, nem continha o Country no nome, não sabia muito o que pensar, gostei muito dele, gostei mais com o tempo, gostei especialmente da possibilidade de poder jogar o primeiro Donkey Kong dos anos 80 controlando o Jumpman, no entanto, no geral não me conquistou de primeira como a cada lançamento da trilogia, mas o coloco entre por ser o único desta perspectiva tridimensional e o último em moldes tradicionais antes do longo hiato da franquia Country.
Volta Donkey Kong!
Até que 11 anos depois, a franquia ressurge, apesar de ser o meu menos preferido afirmo que o retorno foi em grande estilo, feito agora por uma novata, que desde 2002 com a Nintendo havia se dedicado apenas a série Metroid, onde fez um trabalho reconhecido como entre os melhores da série e da indústria no geral, com jogos da série Prime figurando entre os melhores da geração, ou seja, não eram pouca b*sta, capacidade eles tinham de fazer melhor e viriam provar logo na segunda tentativa.
Ano de 2014, Nintendo estava empipinada com o insucesso do Wii U, não por falta de bons jogos, dizem que pela baixa frequência, o que não importa agora, dentre as pérolas estava ele, o retorno merecido que deveria ter ocorrido no Returns, Tropical Freeze faz a série Country brilhar novamente, um jogaço, mais um baita de um jogaço, com poucos mundos mas com muitas fases, fases muito longas, muita variedade no gameplay, desafio interessante e o melhor, cooperativo offline simultâneo, o tornando o melhor até então neste aspecto.
Coloco Tropical Freeze como o meu segundo Donkey Kong preferido, é complicado bater o 2 ainda, quem sabe se a Retro conseguir superar esta obra, porque se fizer pior ainda será excelente mas pensemos que seja possível, afinal nós aqui da retrospace mais do que os outros, confiamos no poder do retrocesso.
Agora é com vocês, se quiser aproveitem para ler ou participar dos outros tópicos.
Nós e as revistas de videogame
Como é ter um Neo Geo AES em sua vida?
Nintendo 64: 22 anos de vida
XBOX Clássico em nossas vidas
Dreamcast: Por 18 anos em nossas vidas
Sega Saturn em nossas vidas
Como era ter um PC em nossas vidas nos anos 90 e início de 2000?
Como foi seu primeiro contato com videogames? E qual o seu primeiro console?
As coleções em nossas vidas
Quais são os seus videogames preferidos?
Street Fighter II em nossas vidas
The King of Fighters em nossas vidas
Mortal Kombat em nossas vidas
Tekken em nossas vidas
Bomberman em nossas vidas
[SHMUP Official] SHMUPs em nossas vidas
Os jogos de corrida de nossas vidas
Jogos de inverno para o verão
No fim de 1994, quando o mundo era consumido pelo ressurgimento desta grandiosa franquia, eu estava seguista de coração, era uma criança que apesar desejar ter todos os vidoegames adorava o Mega Drive e curtia muito o concorrente Suoer Nintendo, porém, não trocaria um pelo outro. A chegada de Donkey Kong Country não mudou este sentimento e nem me senti deslumbrado pelos gráficos, foi quando eu joguei que fiquei encantado por esta maravilha.
Uma coisa engraçada é que quando conheci o jogo, ainda em 1994, um amigo me convidou para irmos numa locadora perto da casa dele, onde havia gravado o jogo, eu como não gostava de me relacionar e pouco falava de videogame com os outros, pensei que ele havia gravado o jogo num VHS e não via sentido algum naquilo, talvez para assistir e rever como fazer determinada fase. Este era um recurso ainda pouco utilizado e as revistas nem comentavam sobre e nos jogos vinha escrito Save e não Gravar ou coisa equivalente. Como era boa esta ingenuidade.
Então no começo de 1995 insisti bastante para me comprarem um SNES que em minha cabeça estava barato na Progames, completo por 149R$, se não me engano, cheguei até a procurar o videogame para alugar, pensei que ganharia no natal de 1994 mas recebi uma máquina fotográfica que nunca me interessei e um par de patins que nunca aprendi a andar, seria como hoje se me dessem 20 litros de gasolina ou créditos para celular, sendo que não dirijo e detesto telefone, quem dirá utilizar smartphone. Com o aparelho em mãos foi só alegria, além dos medalhões terminei a trilogia 1, 2, 3, 4 ,5, 6... quantas vezes o tempo me permitiu, intercalando com gloriosos momento de Super Mario World, Biker Mice from Mars, Bombermans e os Final Fights.
Terminei todos eles fazendo máximo possível muito mais de uma vez, é tão significativo que no que passei dos 18 anos, na expectativa de mudar de vida, investi no visual, emagreci, mudei as vestimentas, coloquei meu par de alargadores que uso até hoje, e fiz algumas tatuagens no braço esquerdo, uma delas é do Donkey Kong. Só que isto não mostrarei para vocês, ao menos não por enquanto.
Quando saiu a continuação consegui alugar no lançamento, ali eu soube que estava diante de uma das maiores obras da indústria, era sombrio, desafiador, variado, divertido, trilha sonora deslumbrante, tudo encaixava, era perfeito! Me incomodava quando torciam o nariz falando que não era Donkey Kong só porque não dava para jogar com ele, também adoro o macacão mas, olhem este jogo! Depois de mais de 20 anos permanece no meu top10 com bastante facilidade.
O terceiro não me decepcionou, tenho orgulho de dizer que consegui fazer os 103% sozinho, levei quase 10 horas para fazer isto, sendo que hoje termino sossegadamente em menos de 3. Obtive a Super Game Power 35, na parada de uma rodoviária caminho das praias, lembrando que DKC 3 também foi lançado em novembro, mas no detonado deles havia menos informações do que eu havia conseguido sem ajuda, apenas auxiliavam a dar uns pulos bestas e terminar o jogo apenas por terminar, tanto que se redimiram por esta porcaria posteriormente.
A geração passou e estava felizão com o meu Nintendo 64, até que saiu o tão aguardado Donkey Kong 64, tão diferente dos outros, nem continha o Country no nome, não sabia muito o que pensar, gostei muito dele, gostei mais com o tempo, gostei especialmente da possibilidade de poder jogar o primeiro Donkey Kong dos anos 80 controlando o Jumpman, no entanto, no geral não me conquistou de primeira como a cada lançamento da trilogia, mas o coloco entre por ser o único desta perspectiva tridimensional e o último em moldes tradicionais antes do longo hiato da franquia Country.
Volta Donkey Kong!
Até que 11 anos depois, a franquia ressurge, apesar de ser o meu menos preferido afirmo que o retorno foi em grande estilo, feito agora por uma novata, que desde 2002 com a Nintendo havia se dedicado apenas a série Metroid, onde fez um trabalho reconhecido como entre os melhores da série e da indústria no geral, com jogos da série Prime figurando entre os melhores da geração, ou seja, não eram pouca b*sta, capacidade eles tinham de fazer melhor e viriam provar logo na segunda tentativa.
Ano de 2014, Nintendo estava empipinada com o insucesso do Wii U, não por falta de bons jogos, dizem que pela baixa frequência, o que não importa agora, dentre as pérolas estava ele, o retorno merecido que deveria ter ocorrido no Returns, Tropical Freeze faz a série Country brilhar novamente, um jogaço, mais um baita de um jogaço, com poucos mundos mas com muitas fases, fases muito longas, muita variedade no gameplay, desafio interessante e o melhor, cooperativo offline simultâneo, o tornando o melhor até então neste aspecto.
Coloco Tropical Freeze como o meu segundo Donkey Kong preferido, é complicado bater o 2 ainda, quem sabe se a Retro conseguir superar esta obra, porque se fizer pior ainda será excelente mas pensemos que seja possível, afinal nós aqui da retrospace mais do que os outros, confiamos no poder do retrocesso.
Agora é com vocês, se quiser aproveitem para ler ou participar dos outros tópicos.
Nós e as revistas de videogame
Como é ter um Neo Geo AES em sua vida?
Nintendo 64: 22 anos de vida
XBOX Clássico em nossas vidas
Dreamcast: Por 18 anos em nossas vidas
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Como era ter um PC em nossas vidas nos anos 90 e início de 2000?
Como foi seu primeiro contato com videogames? E qual o seu primeiro console?
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Jogos de inverno para o verão