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'Só mudando o modelo neoliberal a Terra pode ser salva'

4 Ton Mantis

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http://cartamaior.com.br/?/Editoria...elo-neoliberal-a-Terra-pode-ser-salva/3/34701

Há quinze anos a então jovem jornalista e escritora canadense Naomi Klein, de 30 anos, lançou um livro, Sem Logo – A tirania das marcas em um planeta vendido, que logo se transformou em manifesto do movimento ambientalista e pela antiglobalização. Dois anos depois ela publicou Cercas e Janelas, outro sucesso em toda parte, quando já escrevia para a mídia internacional, para a conceituada revista The Nation e para o inglês The Guardian.

Nesta época, Naomi se tornara uma das principais ativistas críticas do modelo econômico neoliberal, causa do empobrecimento das populações, o padrão perverso que enriquece cada vez mais uma pequena parcela de grupos de capitalistas inescrupulosos e que reprime, com violência, ao redor do mundo, com as forças policiais dos seus governos, os protestos de movimentos populares organizados que ousam confrontar políticas oportunistas que avançam, originadas da ambição sem medidas, desastres naturais, guerras e outros choques culturais.

Sobre a violência da repressão aos que não concordam com o paradigma, Klein lembra, em suas análises, do Chile do Pinochet, do Brasil da ditadura civil-militar, da Argentina das ditaduras militares e da China das repressões depois dos protestos da Praça da Paz Celestial. A Doutrina do Choque: a Ascensão do Capitalismo de Desastre foi esse outro título lançado com grande sucesso, em 2007.

Agora, o filme Isso muda tudo (This changes everything/ 2015), dirigido por seu marido, Avi Lewis, é a adaptação de um dos mais recentes livros da escritora canadense, best seller planetário com o mesmo título do documentário. Ele desembarca no Festival do Rio no rastro do seu sucesso em diversos países. Foi realizado durante quatro anos e filmado nos cinco continentes. Desafia e provoca o espectador a repensar as mudanças climáticas. Diz Naomi: “Podemos aproveitar a crise das mudanças climáticas para transformar o nosso sistema econômico fracassado em algo radicalmente melhor.”

Narradora, é a própria Naomi Klein quem conduz o espectador na apresentação de algumas situações dramáticas de comunidades que se encontram expostas, nas linhas da frente, em regiões que sofrem com alterações climáticas, e lutam para reverter a impressionante destruição que as empresas de conglomerados transnacionais promovem no ambiente, com o estímulo e a benção de governos que administram países como se eles fossem empresas privadas – suas e dos amigos, é claro.

Seus personagens são os índios cheyenne da bacia hidrográfica do rio Powder, no estado de Montana, nos Estados Unidos; os que vivem, desde tempos ancestrais, próximos das areias betuminosas de Alberta, no Canadá – e hoje precisam de passe (que o estado não lhes fornece) para entrar em territórios sagrados, cemitérios e vastas áreas que sempre foram de sua propriedade -; gregos das ilhas, alemães e moradores da costa sul da Índia e da cidade de Pequim.

Não se percebe a hora e meia de duração do filme mostrando assunto afinal nem tão ameno - a relação do carbono existente no ar que é colocado lá pelo próprio sistema econômico vigente; a intoxicação do ser humano causada pelo dinheiro (e pela ganância desmedida); a exploração enfurecida e irresponsável de óleo, de xisto, carvão ao redor do planeta. O ritmo dinâmico, mas preciso da montagem, não o do tic-tac dos vídeos clipes alucinados, prende o espectador do começo ao fim.

No estado de Montana, uma das chamadas “áreas de sacrifício” (cada vez elas são maiores), nomeadas assim por Barack Obama em um discurso mostrado no filme, no qual o presidente dos EUA quer dizer que há regiões, no mundo, que precisam ser devastadas em nome do... progresso (!) Lá, a Shell destrói as chamadas florestas dorsais. “Podemos fazer tudo,” diz um personagem, “em terras como essas, quase sem habitantes.”
Com certeza. Vizinho, “sem habitantes” está situado o fabuloso parque de Yellowstone.

A cidadezinha de Fort McMurray, em Montana, hoje, é conhecida como Fort McMoney: a rapaziada chega, permanece algum tempo trabalhando na rapina da terra, reúne seu milhão de dólares e volta para casa deixando para trás a região exaurida e arruinada.

Na província de Alberta, orgulho do governo canadense que se gaba de ser ela uma das maiores economias do país, o ‘progresso’ é resultado da incessante extração de gás e óleo que contaminam fazendas antes paradisíacas. Alberta é a terceira maior reserva mundial e petróleo do mundo. Pode-se imaginar (e assistir, no filme) o massacre da plácida região.

Obama também se envaidece – vê-se em Isso muda tudo, num discurso de três anos atrás - dos 23 estados americanos que trabalham, freneticamente, em oleodutos, perfurações e congêneres.

Na Grécia, escavam-se áreas lindíssimas, montanhosas, para explorar ouro e perfura-se o Mar Egeu. “Para pagarmos os nossos credores...” diz uma ativista. No Sul da Índia, na cidade de Sompeta, em Andhra Pradesh, as comunidades locais conseguiram bloquear a construção de novas usinas. E na China, Pequim, sufocada pelo crescimento, há “uma máquina devoradora”, comenta Naomi. Em 2013, apenas em 175 dias do ano as crianças puderam sair de dentro de casa. O número cresceu para 220 dias/ano logo depois.

Hoje, depois de muitos protestos e da pressão das ruas lideradas por movimentos ambientalistas bem organizados, algumas ações de estado, bem mais efetivas que as americanas, criaram importantes sistemas de aquecimento solar que fornecem água e energia aos moradores de 90 por cento de gigantescos edifícios residenciais. “Nosso objetivo,” diz a líder de uma dessas organizações, “é cuidar da Terra e cuidarmos uns dos outros.”

No entanto, vê-se, em uma reunião internacional dos céticos (por conveniência) do Hearthland Institute, EUA, um dos ninhos dos think tank do mercado desregulado, um dos membros reclamando: ”A China é uma ameaça à vida na Terra.” Para ele, a crise climática é “um cavalo de Troia do marxismo vermelho...”

Na Alemanha, onde os verdes são uma força efetiva e combativa, trinta por cento da energia já vem de fontes renováveis.

Estas histórias das lutas de ação direta desembocam na ideia central do filme – e do livro: podemos aproveitar a crise das alterações climáticas para transformar o sistema econômico num outro, radicalmente melhor. Para chegar lá, segundo Klein, os protestos populares precisam continuar cada vez mais fortes, frequentes e corajosos. O objetivo é fazer pressão para proporcionar mais igualdade, mais empregos e menos “zonas de sacrifício.”

O alerta de Naomi Klein é este: o aquecimento global pode ser a última chance que temos de mudar de modelo econômico para a espécie humana sobreviver.
*Jornalista
 

Coffinator

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Tá de sacanagem que eu vou ler um textão desses, né? Ainda mais vindo da Caixa2 Maior.
 

MASTER FAST

Bam-bam-bam
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aCHO QUE O TEXTO USA O DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO HUMANO derivado do neoliberalismo como uma potencial ameaça à ecologia do planeta.
No entanto, o texto esquece de explica que o desenvolvimento científico só ocorre nos países de economia liberal.
Como as soluções para o planeta e sua população só vem através do denenvolvimento científico, podemos notar que o verddeira idéia por trás do texto é defender o socialismo e atacar o capitalismo.
 
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PCdubaum

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Foda, esse modelo econômico já fracassou desde antes da primeira guerra e não morre nunca.
 

Protogen

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Eu não sei se rio ou se choro quando leio, em pleno 2015, esses panfletos apelando pro emocional e pregando o fim do modelo econômico, mas com a manutenção do progresso que esse modelo econômico traz.

E lembrando que um empresário ou empresa não pode simplesmente usar um país, cidade ou estado como esgoto sem que o governo não dê o aval.
 


$delúbio$

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os companheiros Stalin e Brejnev podem dar umas dicas de como secar um mar inteiro e explodir uma usina sucateada liderada por burocratas querendo ascender na hierarquia partidária
 

Ghost·

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Talvez esteja na hora de criar novos sistemas como por exemplo o serialismo e o honestismo...
Seria excelente
 

sebastiao coelho neto

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aCHO QUE O TEXTO USA O DESENVOLVIMENTO SOCIO-ECONOMICO HUMANO derivado do neoliberalismo como uma potencial ameaça à ecologia do planeta.
No entanto, o texto esquece de explica que o desenvolvimento científico só ocorre nos países de economia liberal.
Como as soluções para o planeta e sua população só vem através do denenvolvimento científico, podemos notar que o verddeira idéia por trás do texto é defender o socialismo e atacar o capitalismo.

E o que é pior, os países comunistas foram os que mais degradaram o meio ambiente. O exemplo maior disso foi o acidente de Chernobyl, que só foi divulgado ao mundo 4 dias depois através de uma estação de monitoramento radioativo na Dinamarca. Quantos outros acidentes não foram escondidos por anos?

A China só começou a ter algum tipo de preocupação ambiental com o aumento da globalização, e por pressão de seus clientes capitalistas.
 

Poor_Boy

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Realmente precisa melhorar, mas pelo menos não é tão ruim quanto os sistemas empregados em países como Venezuela, Cuba, Best Korea.

A China é um país comunista de mercado capitalista, não é a toa que caminha a ser o país mais rico do mundo e aos poucos sua população vai ganhando qualidade de vida considerável.

O maior verdade é que o problema não está no modelo econômico, mas no egoísmo natural da espécie, que foi evoluído conforme as necessidades de sobrevivência dos tempos antigos. Acredito que em um futuro a longo prazo vamos melhorar isso, afinal, países fechados como Japão, Suécia, Finlândia etc, conseguem dar a seu povo, quase que em totalidade uma qualidade de vida decente.
 

WnextLevel

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Um texto da Carta Maior que recebe dindin do governo pra esquerdar não é muito confiável... enfim...

O que observamos na prática é que de forma geral, todos os países que são fechados ou "esquerdaram" ao longo da história são péssimos para cuidar do meio ambiente... Vide China, Cuba, Venezuela e ex-URSS... Compare o cuidado com o meio ambiente e com a natureza desses países com os países mais Liberais (não Neoliberais, mas liberais!) como Canadá, Nova Zelândia, Alemanha, Japão... Enfim, o texto é tudo baboseira político-emocional pra falar mal do capitalismo. Mas observamos que se é ruim com ele, muito pior sem ele. Inclusive nesse aspecto do cuidado com a natureza.

Me deixa muito p... da vida que essas merdas são passadas em larga escala nas escolas... pelos livros "esquerdistas" do MEC... Enquanto não abrirmos as portas do Brasil para o Liberalismo econômico de verdade estamos ferrados, vamos ser sempre esse país de b*sta com "voos de galinha" na economia...
 

Entwistle

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Um texto da Carta Maior que recebe dindin do governo pra esquerdar não é muito confiável... enfim...

O que observamos na prática é que de forma geral, todos os países que são fechados ou "esquerdaram" ao longo da história são péssimos para cuidar do meio ambiente... Vide China, Cuba, Venezuela e ex-URSS... Compare o cuidado com o meio ambiente e com a natureza desses países com os países mais Liberais (não Neoliberais, mas liberais!) como Canadá, Nova Zelândia, Alemanha, Japão... Enfim, o texto é tudo baboseira político-emocional pra falar mal do capitalismo. Mas observamos que se é ruim com ele, muito pior sem ele. Inclusive nesse aspecto do cuidado com a natureza.

Me deixa muito p... da vida que essas merdas são passadas em larga escala nas escolas... pelos livros "esquerdistas" do MEC... Enquanto não abrirmos as portas do Brasil para o Liberalismo econômico de verdade estamos ferrados, vamos ser sempre esse país de b*sta com "voos de galinha" na economia...
Triste é ver países vizinhos abraçando a economia mais aberta, fazendo acordo com potências econômicas e o Brasil parado no tempo junto com o Mercosul.

Enviado do meu ZenFone 5 usando Tapatalk
 

WnextLevel

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Triste é ver países vizinhos abraçando a economia mais aberta, fazendo acordo com potências econômicas e o Brasil parado no tempo junto com o Mercosul.

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Concordo plenamente!!! Visão nem é míope, mas cega mesmo desse governo ideológico de b*sta que temos hoje.
 

antonioli

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Divulgando um texto graças a internet, graças ao seu computador, recebendo congratulações pelo smartphone, etc.

O que foi que possibilitou isso na vida dessa criatura? Uma coisa é buscar ajustar, melhorar e tal, outra é novamente querer demonizar e ainda usufruindo e sem propor nada melhor e palpável.
 

MASTER FAST

Bam-bam-bam
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E o que é pior, os países comunistas foram os que mais degradaram o meio ambiente. O exemplo maior disso foi o acidente de Chernobyl, que só foi divulgado ao mundo 4 dias depois através de uma estação de monitoramento radioativo na Dinamarca. Quantos outros acidentes não foram escondidos por anos?

A China só começou a ter algum tipo de preocupação ambiental com o aumento da globalização, e por pressão de seus clientes capitalistas.

Bem lembrado


Atualmente o país que mais polui o ambiente é a China.
Adivinha se o Partido Comunista está preocupado em diminuir a poluição mundial :brbr ?? :viraolho:viraolho:viraolho

Ah é esqueci, o motivo deles poluirem tanto sem se preocupar com os outros é por que deturparam Marx de novo, mais uma vez, novamente, pela primeira vez na televisão brasileira. :viraolho:viraolho
 

Poor_Boy

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O que foi que possibilitou isso na vida dessa criatura? Uma coisa é buscar ajustar, melhorar e tal, outra é novamente querer demonizar e ainda usufruindo e sem propor nada melhor e palpável.
Pois é. Meu ex professor de ciências sociais na faculdade era de esquerda. Em vez de nos passar matérias com teor de uso profissional ou com relação ao curso, só fica passando Marx, etc.

O mais sem nexo e contraditório de tudo é o veículo dele. Uma Harley Davison (zerada na época) e ele até fazia parte do clube rs
 

antonioli

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Pois é. Meu ex professor de ciências sociais na faculdade era de esquerda. Em vez de nos passar matérias com teor de uso profissional ou com relação ao curso, só fica passando Marx, etc.

O mais sem nexo e contraditório de tudo é o veículo dele. Uma Harley Davison (zerada na época) e ele até fazia parte do clube rs
Se usasse Apple seria praticamente um americano :coolface
 

rbregalda

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Ponto de vista cada um tem o seu... Se está certo, se condiz com a realidade, se a opinião é parcial, aí, meu caro, é uma história totalmente diferente...
 

Charrua

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Caramba.. eu li tudo e fica claro o teor dos livros dela e do filme que ele produziu... e a quem servem..
Entretanto, fica sempre o mesmo assunto batido ('capitalismo explora a natureza, desmata tudo') e nunca respondem a pergunta: Houve algum sistema que não explorou o meio ambiente? Sendo muitas vezes de forma absurda?
O modelo atual, capitalista, permite explorar com mais rapidez já que é um sistema mais sólido e eficiente em todos setores da sociedade. Compare esta capacidade com qualquer outro sistema e a derrota é clara, sem nem precisar citar qual tu pensou.
Diante disto, sabendo que todos possuem isto em comum, qual seria a solução? A que explora de forma ineficiente? A mais lerda, que chegará no mesmo destino mas de forma mais precária e lerda?

Creio que a volta por cima se dará com mais liberdade. Com uma injeção maior de capitalismo. Com a liberdade certa, empresas irão sintetizar mais matérias primas, reciclar de forma mais eficiente e explorar de forma mais consciente (que é o que já ocorre). Próprio consumidor quer isto. Penso que virá com mais liberdade e não com mais repreensão. Já é um caminho do qual estamos andando
 
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$delúbio$

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malditos rapanui, que já eram capetalistas neoliberais destruidores do meio ambiente antes mesmo de saberem o que era capitalismo
 
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