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Saiu a lista de indicados ao Oscar 2019. [+ Premiação hoje, às 22:00!!!] [ao vivo na TNT]

Na sua opinião, qual filme ganhará na categoria ''melhor filme"?

  • Pantera Negra

    Votes: 2 20,0%
  • Infiltrado na Klan

    Votes: 0 0,0%
  • Bohemian Rhapsody

    Votes: 2 20,0%
  • A Favorita

    Votes: 1 10,0%
  • Green Book: O Guia

    Votes: 0 0,0%
  • Roma

    Votes: 4 40,0%
  • Nasce Uma Estrela

    Votes: 1 10,0%
  • Vice

    Votes: 0 0,0%

  • Total voters
    10
  • Poll closed .

Max pierre

Bam-bam-bam
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Já passei da época de ficar ansioso pelo oscar, acompanhar a premiação, etc. Acho que hoje em dia faço o contrário, os que são premiados por eles, as vezes eu fujo rs. O vencedor de melhor filme com certeza é ROMA, ele tem bem a linha "cult" que a premiação adora dar o prêmio principal. E o pantera está aí só para preencher cota, isso é fato, e se perder o prêmio, vão acusar a academia de racismo (igual fizeram quando a Adele venceu prêmio da Beyoncé no grammy). Podem esperar. O filme do ano é guerra infinita e merecia o prêmio principal por tudo que conquistou.
 

Snorlax Junior

Ei mãe, 500 pontos!
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Vi o Green Book
Rapaz...
Que filme maravilhoso!
Atuações dos dois atores principais muito boas, história excelente, boa música, gostei muito, das premiações só vi o Bohemian Rhapsody, Pantera Negra e esse agora
Oscar fácil para ele
 

Comic Sans

Bam-bam-bam
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Assisti Glass e não sei se o filme não teve tempo para entrar como concorrente, mas ignorar McAvoy nos dois trabalhos nestes longas é de uma cretinice da Academia que simplesmente não dá para entender.
Questão de tempo até o McAvoy ganhar o Oscar. Os trabalhos dele sempre são um misto de talento e dedicação incríveis.
 
D

Deleted member 219486

Vi o Green Book
Rapaz...
Que filme maravilhoso!
Atuações dos dois atores principais muito boas, história excelente, boa música, gostei muito, das premiações só vi o Bohemian Rhapsody, Pantera Negra e esse agora
Oscar fácil para ele

Você assiste filme de terno e com um cachimbo na mão?
 

ysuran

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Vi o Green Book
Rapaz...
Que filme maravilhoso!
Atuações dos dois atores principais muito boas, história excelente, boa música, gostei muito, das premiações só vi o Bohemian Rhapsody, Pantera Negra e esse agora
Oscar fácil para ele

Vi ontem nasce uma estrela, pra mim por enquanto ele tá levando o Oscar, mas ainda não vi esse Green Book entre outros.

Vi Roma também, não falo que o filme é ruim, mas achei bem chatinho, esses filmes muito parados e com muita contemplação não são pra mim, mesma coisa com Moonlight que não aguentei ver inteiro.

Geralmente gosto dos filmes indicados ao Oscar, posso não concordar 100%, mas acho que é sempre um boa lista de próximos filmes para ver, maioria dos filmes indicados acabo achando excelentes.
 

Dr. Pregos

Xbox Power!
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Pois é, se ignorou em Split tinha que ter compensado neste, mas não...:kclassic
Aí você o nível de infantilidade anda o Oscar. Só faltaram empurrar pantera negra no melhor drama, mas o McAvoy nada.

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Kamui Senketsu

Bam-bam-bam
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Ah cara, conta a história de um músico negro, tem algumas cenas mostrando o racismo q ele sofria naquela época, mas não achei nada muito forçado não. Filme muito bom.

Enviado de meu ASUS_Z01KD usando o Tapatalk
Assisti hoje, ambientação impecável, o filme não força nem um discurso e mantém a imersão.
Bohemian e Nasce uma Estrela tem momentos mais marcantes mas não têm a consistência dele.
 

Wayne Gretzky

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torcendo muito por Bohemian Rhapsody.

falta eu assistir Vice, mas creio que não mudarei meu voto.
 

rossetto

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Assisti o do Queen, atuação do Rami foi foda, eu gosto da banda mas não senti conexão de verdade com o filme em nenhum momento, sei lá, um ótimo filme mas não sei se PRA MIM merecia uma indicação de melhor filme.
Cena final é épica.
 

Malaquias Duro

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Olha... Pantera Negra é um filme razoável.

Se ganhar de melhor filme será um absurdo.
 

billpower

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Olha... Pantera Negra é um filme razoável.

Se ganhar de melhor filme será um absurdo.

Esse Oscar está bem manjado velho. Chato pacas. Não por sabermos os prêmios de antemão, mas pela razão por trás das premiações.

- Melhor filme: Roma
- Direção: Roma
- Ator: Rami ou Bale. Eu aposto no Rami.
- Atriz: Glenn Close

O resto é de menor relevância.
 

doutordoom

Lenda da internet
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Nego põe a mão no fogo pelos críticos de cinema em pleno 2019... ta louco.

Pantera Negra é um filme mediano da Marvel alçado a status de obra-prima por pessoas preconceituosas que acham que negros são inferiores e precisam de estrelinha de participação.

O mais doentio é lembrar que é um filme safado da Disney que esta usando essa pseudo causas sociais para ganhar dinheiro e se promover.

Blade era negro, fez sucesso, todo mundo assistia de boa e não tinha toda essa papagaiada.


Claro... Pois ao invés de dar crédito (diferente de por a mão no fogo) pela crítica, devemos dar crédito a opinião de cinema de usuários de fórum de videogame, pois eles sim são capazes de ver o que ninguém mais vê.

pleno 2019 e tem gente que ainda dá importância pra nota de site.

primeiro que não existe nenhum critério para mensurar a qualidade real de uma obra artística, ou vc dá uma nota subjetiva (gostei/não gostei) ou cria um critério artificial (bilheteria/prêmios).
segundo que nesses sites, salvo engano, não existe uma lista de itens a serem votados. posso dar nota 10 pra preenchimento de cota e nota 0 pra história.
é necessário ter categorias básicas comuns para que as contas fantasmas dos internautas possam votar.

no mais, Pantera Afro é lacrador e sjw, um produto simplesmente feito para agradar o politicamente correto.

Nota de site? Pantera Afro é lacrador e sjw?

Eu ri ha ha ha


As prints foram erradas, acabou parecendo tendencioso de minha parte, eu tinha tirado 4 prints de cada e peguei as erradas.
Ta aqui top critics de ambos
M02BxYX.png

cAkRSbb.png


Continua o mesmo absurdo que citei.

As críticas de ambos são recentes, você olhou elas?
E outra, as críticas do 2016 também sao argumentadas EM COMPARATIVO com o 2 e o 1. Ou seja não é nota defasada por defasada, o review do 2016 ta baseando justamente na nota do 2.

Sim, eu sei que são recentes. Por isso mesmo falei que não servem para avaliar recepção da crítica. 7 críticas apenas. Isso dá base pra que? Absolutamente nada.

A "curadoria" do rotten de críticas especializadas é justamente o que transformou ele num omele basicamente.
Eu posso ir muito longe nisso para mostar o nível de bolha "agenda" que virou a panela de de "críticos" de lá.
Já fica adendo que são todos apenas da crítica.
xTi81Xg.png

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Tardiamente eu percebi que me tornei um defensor de The Last Jedi quando vi que aqui no fórum ele bem mal falado. Também dividiu fãs lá fora, mas foi caso de um episódio de hackers russos e bots criticando negativamente o filme (parece história de ficcção, mas é real). De qualquer maneira, tudo que eu tinha pra falar do filme e desse assunto está lá no tópico do próprio filme


E que tal agora transformamos em algo super interessante?
taram taram taram...
FMe0Yca.png

Top critics. Nota geral é maior. Mas veja o consenso positivo que existe sobre o filme. A figura não mostra, mas a audiência também gostou mais do filme do que a crítica.

Mas vamos falar da curadoria: O problema continua sendo a visão que você tem da ferramenta. Você já viu quem são os top critics? Principais veículos de comunicação norte americanos.

Wall Street Journal, Rolling Stones, Washington Post, Los Angeles Times, New York Times, Hollywood Reporter, Revista Time e etc.

Que tal ver algumas dessas pessoas que falaram de Interestellar (que até hoje não vi) ou avaliam outros filmes?

Joe Morgenster do Wall Street Journal: 1693 críticas publicadas no site. Já ganhou o prêmio pullitzer da crítica em 2005.
Grupo de Críticos: Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles


Peter Travers (bem polêmico por lá faz tempo): 3167 críticas publicadas.
Publicações:Rolling Stone, revista PeopleGrupo de Críticos:Sociedade Nacional de Críticos de Cinema, New York Film Critics Circle

Ann Hornaday: 1642 críticas. Já foi finalista do prêmio Pullitzer da Crítica.
Publicações:Baltimore Sun, Washington Post, Jornal News (Westchester, NY).


AO Scott: 2350 críticas publicadas. Ele também é professor de Crítica de Cinema na Wesleyan University
Publicações:New York Times, nos filmesGrupo de Críticos:New York Film Critics Circle

Richard Collis: 793 críticas publicadas. Crítico desde anos 70 e falecido em 2015. Carreira notável.
Publicações:Revista de Comentários de Filmes, Revista TIMEGrupo de Críticos:New York Film Critics Circle


Maioria absoluta de top críticos trabalha na área faz dez anos ou mais na área. Pegando alguns poucos novos críticos que encontrei:



Chris Klimek: Aprovou Interestellar


David Thomson: Não gostou do filme, mas não tem nada publicado no Rotten desde 2010.
https://www.rottentomatoes.com/critic/david-thomson/movies#

Mara Reinsten: Aprovou Interestellar
https://www.usmagazine.com/entertai...cconaugheys-gripping-film-stands-out-2014511/

Ignatiy Vishnevetsky: Aprovou Interestellar
https://film.avclub.com/christopher-nolan-s-interstellar-is-an-uneven-space-ody-1798181805



Agora eu preciso tentar entender o que você está dizendo: O Rotten selecionou os críticos de acordo com seu gosto por filmes com agenda? Ele fez isso muito antes do termo agenda existir? O Rotten tem interferido na crítica desse pessoal? Ou simplesmente fez lavagem cerebral neles?

Curadoria é organizar e definir com zelo quem pode ter suas publicações no site e quem merece uma classificação maior (Top Critic). Não tem o que inventar aqui quando os críticos mais gabaritados estão publicando nos veículos mais gabaritados. Tente encontrar pessoas que não deveriam estar com essa classificação, tente encontrar quem entrou só nos últimos anos e tem opiniões sempre favoráveis a "agenda". Tente encontrar qualquer indício real de que esses Top Critics não são formados pela nata da crítica norte americana (eu olhei quase todos, mas não vou colocar tudo aqui, isso seria absurdo). Também não vou buscar todos os críticos de vários veículos de comunicação cadastrados (entre eles, só um brasileiro até onde sei).


A questão é muito clara: Rotten só agrega a crítica desse pessoal. Se você tiver algum problema não é com a ferramenta e sim com a crítica norte americana. Ou simplesmente não está fazendo a leitura correta dos dados que tem à sua disposição.


Absolutamente tudo que você imaginar que segue a agenda é sucesso lá
xkVjuY6.png

Olha aí. Eu não faço idéia de como é essa She-Ra (e nem me interesso, pois não me parece um produto feito pra mim), mas você quer usar duas críticas pra provar que tudo que segue a agenda lá faz sucesso? Duas críticas???

Todavia, é interessante perceber que Rotten é extremamente incompleto pra crítica de TV. Sempre poucas avaliações, pois quem a maioria dos críticos cadastrados está mais focado em cinema do que em TV. Nesse ponto eu prefiro muito mais o IMDB também.

Que tal olharmos as críticas cadastradas no IMDB?

https://www.imdb.com/title/tt7745956/externalreviews?ref_=tt_ov_rt

13 reviews de várias partes do mundo.

TODOS aprovam o desenho. Nehuma delas está cadastrada no Rotten pelo que eu vi. Enfim, pode clicar e ler todas as criticas se estiver duvidando.

De qualquer maneira não muda o fato do Rotten ser realmente inferior ao IMDB para medir recepção de TV.





Sua comparação de notas não estou entendo doom.
Eu deixei MUITO explícito que para indicação de varios filmes a oscar de melhor filme muitas vezes seguem com algum background empurrando eles.
Ou seja um "bloco" que fez o filme ganhar e não apenas destaque puro isolado(o que é quase impossível)

Dos oscares das 3 listas temos:
  1. Birdman tem indicação a ator, diretor, ator coadjuvante e atriz coadjuvante.
  2. 12 years a slave tem indicação a ator, diretor, ator coadjuvante, atriz coadjuvante e direção de arte(sozinho não é nada, mas junto com outros tipo edição se transforma em algo)
  3. Argo tem indicação roteiro adaptado, edição, direção de arte e ator coadjuvante.


Agora indo para os de nota mais baixa das 3 listas.
  1. American sniper tem roteiro adaptado, ator coadjuvante, edição.
  2. Beasts of the Southern Wild tem diretor, roteiro adptado e atriz.
  3. American rustler tem ator, diretor, ator coadjuvante, direção de arte, atriz, edição, atriz coadjuvante e roteiro original.


Eu posso ficar o dia inteiro nisso, eu já avia afirmado isso na primeira página.

"Ah então oscar de melhor filme é um bloco e não necessariamente nota do filme por sí so boa?"
Exatamente, o filme pode ser por sí só excelente também.

O filme pode ser mediano e indicado a oscar?
Sem dúvida alguma, olha o deuso do Daniel Day-Lewis. Ele sozinho fez Lincoln e Trama Fantasma serem indicados a oscar. Lincoln não é nada de diferente, seria mais um mediano recente do spilberg mas ai daniel foi lá e puxou brilhantismo todo.
É o suficiente para subir nota inteira muita alta do filme? Não. Mas é o suficiente para puxar indicação a oscar do filme apenas por ter ele.

Mas existem milhares de casos de ganhar pelo bloco inteiro atrás e não pelo filme.
Olhe titanic, é um filme bom sim, porém não é nada de outro mundo se considerar só o núcleo dele. Roteiro/história não são nada demais.
Porém ai tu tem um bilhão de coisas atrás nele: Fotografia, Direção de Arte, Edição.
Efeitos especiais junto com edição de som e sons(são separados). Ou seja um bloco gigante que faz a academia dar uma premiação de melhor filme.

Parecido com Oscar final já citado do senhor dos anéis, deram Oscar de melhor filme apenas no último e não os outros porque resolveram pegar o conjunto todo(apesar que senhor dos anéis consegue ser isoladamente um bom filme)

Olha... Sua frase no final deu a entender isso: "Não foi nem o melhor filme da marvel do ano, bagulho é um 7.4 mediano de imdb". Meu comentário de IMDB foi exatamente em cima disso. Sociedade dos Aneis e Duas Torres também entraram concorrendo como Oscar de melhor filme sem ter essas indicações que você falou. Logo, nem é a primeira nem a última vez que isso ocorre. Duvido que tenha existido um planejamento de "deixar pra premiar Senhor dos Anéis no final". Na época comentaram que a Academia nunca gostou de filmes de Fantasia (aliás, desconheço outro vencedor de melhor filme que seja desse gênero).


Eu entendo seu argumento de tentar mostrar que outros aspectos podem ajudar a indicar um filme entre os melhores, mas não é sempre fator determinante quando você tem 6 mil pessoas votando livremente nos melhores filmes, mas divisões específicas para se votar em categorias:

Para a categoria de Melhor Filme, todos os membros que quiserem votar (o voto não é obrigatório) fazem as suas listas. Para todas as outras categorias, os votantes encaixam-se em suas funções reais (suas áreas de atuação). Por exemplo: o diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite), que foi convidado para ser membro da Academia em 2013, tem o poder de votar apenas na categoria de Melhor Direção – além da de Melhor Filme. Meryl Streep (The Post: A Guerra Secreta), por sua vez, tem o poder de votar na categoria de Melhor Filme e nas categorias de atuação feminina (Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante).

A conta mágica – lá vem a matemática!
Para entrar na lista final de indicados, você precisa ter sido indicado no topo da lista por, pelo menos, um membro da Academia. Quanto mais vezes você receber esse status, maiores são suas chances de ser indicado. Divide-se, então, a quantidade de votantes pela quantidade de possíveis indicados + 1.
https://canaltech.com.br/cinema/como-sao-escolhidos-os-indicados-e-os-vencedores-do-oscar-109234/

O ponto aqui é o que eu disse: Pantera está entrando, assim como outros casos recentes, por causa da popularidade. Mesmo caso de Bohemian (que dividiu criticas). Pantera é um filme que a crítica norte americana amou e que o público também amou. Isso é fato.



Como eu disse, IMDB é 200% anti-bots e spam. Só isso qualifica ele totalmente acima de todo o resto grosseiramente. Fora o fato de sempre desconsiderar estatisticamente os "extremos". O filme do edir macedo foi um spam MONSTRUOSO de notas. Chegou ao ponto de estar 9.1 acho, bagulho top histórico. Porém ai o sistema do IMDB ativou e fez a nota ir para seis e pouco mesmo com milhares de milhares de bots extremamente forçados, sem precisar o imdb "meter um dedo de controle isolado" nele.
Ao contrário do rotten que é festival de bot e a "curadoria" virou um bloco agenda progressista na hora de avaliar como citei exemplos. Vou nem comentar fato do rotten não ter nota muito precisa, ser mais "gostei ou não"


Veja que seu entendimento de curadoria sobre Rotten está completamente equivocado (igual mostrei lá em cima). Existe um padrão para definir "aprovação" e outro para calcular nota (Average Rating). Não sei de bots na nota do público (pode existir ou nao), mas não existe em bot em crítica. Você está misturando duas coisas completamente diferentes. Não vou discordar que o IMDB é melhor para ver a recepção do público, mas ele não conta com absolutamente nada para aferir nota somente de críticos.




E tem bem mais coisa, se quiser leia artigos da "curadoria" deles dizendo que Dia de Fúria(1993 com Michael Douglas) é um filme completo de privilégio branco
https://editorial.rottentomatoes.co...ction-of-modern-americas-persecution-complex/
https://editorial.rottentomatoes.co...ction-of-modern-americas-persecution-complex/


Mais uma vez: O ROtten agrega críticas de diversos veículos. Ele não agrega sua própria opinião sobre os filmes. Esse cara aí é um crítico e fala por si.

https://www.rottentomatoes.com/critic/nathan-rabin/movies?page=3

(nunca vi alguém dar tantas notas ruins para tantos filmes)

Ou eles sairem apagando quase tudo que é review mediano/negativo da pantera negra com justificativa de "controlar hate speech" e deixar filme com nota altíssima.
https://www.oneangrygamer.net/2018/...tive-hate-speech-reviews-black-panther/51050/

Me ajuda Passos. Olha esse link que você mandou:

“Devido ao aumento súbito dos descontentes com as práticas comerciais da Disney, especialmente devido às manipulações corporativas que criaram a má imprensa falsificada para o DCEU, sinto que é hora de revidar todos aqueles que estão sob a Disney e derrubar a casa das ações do mouse. por pagar os críticos que prejudicaram a DC Comics no cinema e por outras partes afetadas por eles.


O Pantera Negra pode acabar sendo uma grande bomba nos cinemas se esse nível de autoritarismo persistir, especialmente ao se juntar a críticas sociopolíticas sobre racismo, etnóstatos e imigração.

Aqueles que se autoproclamem Ativistas da Justiça Social já foram ao Twitter para classificar o Pantera Negra como uma vitória para o seu lado, o que provavelmente diminuirá ainda mais a probabilidade de pessoas que não são esquerdistas de querer ver o filme nos cinemas. .

Se esse tipo de favorecimento político é tão evidente no filme quanto nas resenhas, o Black Panther não durará muito como uma história de sucesso na maioria das redes de cinemas , e provavelmente acabará se tornando um enorme sinal de alerta para o futuro da Marvel. filmes.

Teoria da conspiração sobre imprensa contra DCEU e a favor do MCU. Mimimi sobre quem não é de esquerda ir ver o filme... Me arrependi amargamente de ler isso aí.








Só de adendos finais:
-Novamente, pantera negra não é um filme agenda nem nada, eu não vi nada e nem procurei me esforçar para achar nada disso.
-Porém pantera negra não tem "bloco" nenhum para empurrar nenhum tipo de indidação, não é bom isoladamente e nem no "conjunto". Filme é a nível normal estilo homem formiga por exemplo.
-Oscar "tirou" o apresentador por ele não ficar se desculpando a cada 10s sobre twitters de 20 anos atrás que ofendem os "flocos de neve progressistas"
-Academia tem um medo evidente e declarado de não fazer "inclusão" nas suas indicações, isso foi totalmente dito por eles depois do suposto "oscar branco"
-É uma m**** citar qualquer politização aqui na pasta cinema que é tão limpinha e bonita? Eu acho uma m****, eu nem topo na pasta política e evito totalmente ficar citando sjw e essas porra no geral, se fosse falar a vera eu ia citar sem parar isso.
Porém é IMPOSSÍVEL comentar qualquer coisa da academia sem esbarrar nisso, não tem como. Negócio é ignorar e seguir em frente, meu post inicial era apenas uma besteira de 2 linhas.
Só fiz esse grande para responder a você que se deu ao trabalho de fazer bom embasamento na sua resposta e com boa pesquisa, nada mais justo que eu tentar retribuir esse esforço seu.


Mas eu cago e ando, vejo que gosto e ligo bostas para toda essa balela.
Eu quero que os sjw e os anti-sjw se explodam junto, to mais preocupado com o remake do super maior bros de 1993 do que se os caras querem colocar mais negros, se querem herois e remakes com mulhres ou o c***lho, se o filme só tem brancos ou se luigi não tem bigode.
Eu assisto, se for bom ok se for m**** ignoro e sigo minha vida e não ficar me preocupando em alguma b*sta de tendência, só quero ver filme e usar imdb para ajudar na escolha do que assisto.

Então...No fim parece que você diz que o filme não é de agenda, mas também diz que ele só está bem avaliado pelos críticos que estão no Rotten por causa de... Agenda. Ficou engraçado ha ha


O ponto é que eu me esforço para argumentar justamente quando eu acho que é uma ocasião que merece um bom argumento. Então:

Entendo perfeitamente seu argumento do "bloco" que empurra o filme para melhor indicado. Todavia, Pantera não é o primeiro nem o último a ser indicado como melhor filme sem categorias melhor ator, diretor e etc. Também é óbvio que Pantera e Bohemian entram por causa das mudanças de 2015 em diante para trazer mais filmes populares. Inclusive ERA pra ter uma categoria assim esse ano, mas desistiram.

A leitura que você faz o Rotten é muito incorreta. Na boa, muito mesmo. Você quer ver o que ele não pode oferecer. É boa ferramenta para aferir recepção da crítica norte americana e filtrar essas críticas. Nada mais. Ótimo para medir o fenômeno que foi Pantera Negra entre TODOS os maiores críticos de lá. Logo, seu problema não pode ser contra a ferramenta, mas contra os críticos de lá. E eu sei que você é inteligente o suficiente para não tentar dizer que esse monte de crítico renomado jogou o profissionalismo de lado pra avaliar bem um filme que você nem considera ter agenda. A crítica de cada um deles está disponível na íntegra fora do Rotten. Eu recomendo fortemente que selecione os mais renomados e leia para pelo menos tentar entender o ponto de vista desse pessoal.
 

doutordoom

Lenda da internet
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Suas percepções estão corretas e eu concordo com elas, mas o grande problema não é termos Pantera Negra concorrendo na premiação, mas sim o número de indicações. Tivemos outros Blockbusters que concorreram com justiça por diversas premiações como Retorno do Rei, Avatar, até Transformers já concorreu a Oscar nas categorias que ele se destacava. O prêmio de melhor filme ou até para roteiro é algo que comporta as razões enumeradas por você para que estivesse entre os indicados, mas não na avalanche de 7 categorias.

A definição dada pelo Hitmanbadass é perfeita para o caso e explica porque Pantera Negra concorre a tantos prêmios:



Isso está a se repetir em inúmeros casos, neste ano Pantera Negra e Infiltrado na Klan são as bolas da vez, ano passado foi o filme apenas razoável do Denzel Washignton e Moonlight. Todo ano quando saem os indicados há um chororô dizendo que não tem filmes negros concorrendo. O filme negro não é para concorrer porque é um filme negro é para ele concorrer porque é um filme bom como Doze Anos de Escravidão, Django etc. Esta imposição de valorização independente de mérito ou porque sempre há mérito numa obra com negros por causa de uma questão racial está um porre.

Quando você minimiza a ação dessas ideias no entendimento das pessoas (desprestigiando aspectos técnicos, por exemplo) está incorrendo num erro grave e ignora um movimento real que insiste em tomar o mundo em todos os sentidos não apenas no âmbito político. Eu imagino que sua resistência em crer em tudo isso seja por achar extremamente chato e desapontador, mas isso não afasta que está acontecendo meu querido.

Muitas vezes eu me deparo com pessoas bem intencionadas como você que ainda querem ver as coisas como sempre foram, inclusive com suas mensagens políticas embutidas, o problema não está nisso, mas não é porque o filme trata de um assunto que ele automaticamente deve ser galgado a um degrau superior, não é assim que funciona, mas é assim que estão agindo e isso meu caro segue uma intenção que se alinha com os ideais de um determinado grupo.


O grande ponto aqui, na minha mais sincera opinião, é que Pantera não brilha para grande parte das pessoas que são contra as mensagens que ele promove. É uma especulação do mesmo nível que você e outros estão fazendo. Mas não vou tentar entender o que se passa nas cabeças das pessoas. Prefiro falar do filme.


Já fica claro que muitos sequer ENTENDEM o papel da crítica de arte. Não falo do seu caso, falo de várias manifestações aqui e fora do fórum. Se a pessoa não compreende isso, já fica complicado argumentar. Se o indivíduo não entende isso, no mínimo precisa procurar se informar.

Para quem entende e para quem não entende crítica de arte, recomendo fortemente esse texto gigante abaixo:


A Crítica Vista pelo Crítico

A entrevista a seguir foi realizada em julho de 1997 por Mário Vitor Santos, então ombudsman da Folha de S. Paulo.

À época, foram colhidos depoimentos de diversos outros críticos do jornal (não apenas de cinema), numa enquete sobre a atividade e os rumos da crítica de arte que se estendeu por duas das colunas dominicais de Mário Vitor – nas quais alguns fragmentos dos depoimentos foram citados.

A íntegra desta entrevista foi publicada pela primeira vez nas páginas da revista IDE, editada pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. É esta a versão que reproduzimos abaixo.

*

Para quem você escreve?

Eu tento não pensar nisso, ou pelo menos não fazer disso um problema. Num jornal com a penetração que tem a Folha, não há um público, há leitores. Existem as pessoas que procuram apenas um guia de consumo, isto é, a indicação de uma autoridade sobre se um filme é bom ou mau. Para essas, o critério de estrelas, ou de carinhas, serve como baliza. Mas a crítica propriamente dita é endereçada sobretudo ao leitor que procura um diálogo mais detido com o filme. É claro que toda pessoa pode estar em uma ou outra categoria, conforme a hora. Agora, há pouco tempo, numa entrevista a Veja, Décio de Almeida Prado falava da diferença entre o público de teatro dos anos 1950/1960 e o de agora. Ele diz que, naquele tempo, as pessoas viam uma peça de teatro e depois aquilo era motivo para conversa e reflexão, durante dias. Com o cinema não é tão diferente. O que se vê mais recentemente é a substituição de uma arte que nasceu popular por uma atividade de massa. É o que se pode chamar de cultura do blockbuster: a pessoa quer um filme agitado, com explosões, correria. Até aí, tudo bem. Não é por ter isso que um filme deixa de ter importância. Mas o que se está sedimentando, que me parece muito perigoso, é a ideia de que cinema é movimento. Muito bem. Estou até de acordo. Mas o que é movimento? Não é agitação. De algum modo, espero escrever para quem ainda se dispõe a fazer uma distinção entre essas coisas.

Quais os seus objetivos?

Eu penso que hoje existe um paradoxo: nós vivemos em um mundo povoado por imagens. Existe até a imagem como metáfora: a imagem de fulano, a imagem de um partido político. Hoje, a alfabetização para a imagem começa muito antes do que para as letras. Com alguns meses, a criança já vê filmes, já assiste comerciais de TV. Mas não existe nenhuma iniciativa pedagógica, ao menos que eu conheça, no sentido de difundir e sistematizar os conhecimentos sobre imagem. Então, nós somos indefesos diante da imagem. Por exemplo, sabe-se que os políticos usam técnicas para criar uma imagem, para se mostrar confiáveis. Como essas técnicas – que têm origem no cinema – são desconhecidas, nós não as apreendemos como técnicas. E nem apreendemos os políticos como imagens. Vamos imaginar, por exemplo, o ministro Paulo Renato. Quando ele cria o provão, está também criando uma imagem de si mesmo como administrador da educação, como alguém que zela pelos alunos, etc. Isso acontece quer ele queira, quer não. Agora, seria interessante que os alunos pudessem ter acesso a conhecimentos que os levassem a decifrar como se dá essa construção da imagem dos políticos. Como os secretários e ministros de Educação são políticos, é improvável que um dia a imagem venha a fazer parte do currículo. Mas então eu pergunto: para que tantas TVs e computadores nas escolas, se o instrumental para utilizá-los criticamente não existe? Essa é a questão crítica. A crítica não é dizer se tal filme é bom ou ruim, é uma tentativa de compreender o mundo.

Você acha que tem algum poder? Qual?

Há algum tempo, uma menina escreveu uma carta ao Painel do Leitor da Folha. Ela dizia mais ou menos o seguinte: todos os filmes de que eu e meus amigos gostamos, a Folha não gosta. Vocês não acham que, quando os filmes forem feitos para crianças, deveriam ser criticados por crianças? Eu acho que essa carta deveria merecer a maior reflexão. Existe uma desmoralização da crítica, é evidente, porque quando uma menina de 10 ou 11 anos acha que pode estabelecer uma escala de valores sobre uma arte, é que algo está muito errado. Essa menina viu Chaplin, viu Buster Keaton, viu os Irmãos Marx, viu Jerry Lewis? Não. Ela só pode ver esse lixo industrial, que é quase tudo que os cinemas passam. Quer dizer, os canais (de TV inclusive) são muito estreitos. Seja como for, quando a menina diz isso, deve ser escutada: não só coloca a crítica em crise, como nos lembra que a formação do espírito crítico – em matéria de imagem – pode ser desenvolvida desde muito cedo. E não é. Agora mesmo, está aí a exposição Monet. Alguma criança vai chegar e dizer: Olha, eu acho esse pintor uma bobagem? Não. Para o cinema, isso é muito bom, porque indica que não há uma ordem eterna, já constituída e assimilada. Mas é ruim pelo mesmo motivo, porque essa pessoa acha que o entendimento da imagem é imediato, não tem mediação alguma. Ora, a imagem não é óbvia. Existe um campo no qual isso acontece de maneira saudável, que é a MPB. É um assunto que qualquer brasileiro sabe discutir com pertinência. Você pode divergir sobre o presente. Mas ninguém precisa dizer que Noel Rosa ou Cartola, ou tantos outros, são auto-res preciosos: todo mundo sabe, desde a infância. Em outros setores, não. O professor vai te ensinar que Guimarães Rosa é bom. E você vai engolir aquilo, goste ou não, porque senão não passa de ano. Também não é uma situação perfeita. Penso que poderia haver um meio-termo entre os critérios estabelecidos e a rediscussão das coisas, que é a experiência de cada um em relação a ela. Ninguém tem obrigação de ler Guimarães Rosa, acho até difícil gostar. Mas, se não forçar um pouco, você se entrega à preguiça e não lê o livro nunca.

Agora, há outra maneira de responder à pergunta: a palavra impressa tem uma força, uma violência de que a gente tende a não se dar conta. É óbvio que se você escreve sobre um filme infantil tomando Dreyer ou Eisenstein como paradigma, é sinal de que está um tanto perdido. Há temas, como a sexualidade, vitais para quem está na adolescência. Dizer que tal comédia é ruim só porque é erótica me parece uma atitude tão acrítica quanto o inverso, quer dizer, aceitar qualquer coisa só porque visa a esse mercado. Os adolescentes são adolescentes, não são imbecis. Para resumir: quer queira, quer não, você tem um certo poder. O problema é que você não controla esse poder, porque a rigor ele diz respeito ao jornal, à crítica como instituição, não a tal ou tal fulano. Em compensação, você tem uma responsabilidade que, essa sim, é pessoal. Esse poder exerce-se em relação aos pequenos filmes, que saem com uma ou duas cópias. O que o jornal diz ou deixa de dizer sobre um filme do Spielberg, por exemplo, não faz a menor diferença. Para quem escreve a quente, de uma hora para outra, é lógico que é mais confortável falar sobre filmes que estão fora do seu alcance. Quando você fala de um pequeno filme, sempre pensa que pode estar interferindo na recepção do público ao filme, o que é muito ruim.

Você acha que o crítico tem obrigação de achar alguma coisa, alguma falta a registrar?

Quando eu comecei a trabalhar em cinema, eu era assistente de um diretor chamado Ozualdo Candeias. E, certo dia, eu disse a ele que uma cena ficaria melhor se ele a fizesse de tal jeito, e não como ele fez. E o Candeias, que é um cara de poucas palavras, virou e disse: Falar é fácil, fazer é difícil. É uma coisa de que eu não esqueci, porque a rigor quer dizer o seguinte: quando você vê um filme, sua obrigação é tentar – pelo menos tentar – entender o que vê, e não ficar imaginando o que você faria se estivesse no lugar do cara que filmou aquilo. Em suma, a questão não é achar defeitos. Agora, por minha formação – eu fui montador de cinema –, sou tentado a encontrá-los. Sempre pensava que o montador era o primeiro crítico do filme, o sujeito que está lá para achar defeitos e suprimi-los. Então, defeitos existem. Tento não tratá-los de maneira mesquinha. Por outro lado, essa pergunta traz implícita uma outra: o que é a crítica? Há duas definições de que eu gosto muito. Uma é a de Jean Douchet. Ele diz que a crítica é a arte de amar. E o que significa isso? Nós vemos um filme, gostamos dele, tentamos explicá-lo, defendê-lo. E claro que não se ama indiscriminadamente – nem no cinema, nem na vida –, então você não pode gostar de tudo. Para gostar de certo filmes, é preciso que outros não despertem teu interesse, não te mobilizem, às vezes por razões estéticas, outras por motivos pessoais. Mas, como disse há pouco Rodrigo Naves, um crítico só se afirma pelo que defende, nunca pelo que nega. Negar faz parte do trabalho, mas não é o essencial. A segunda definição é de Roland Barthes. Ele diz que criticar quer dizer pôr em crise.

Isto é, nosso trabalho é, de certa forma, desmontar a ordem estabelecida. É claro que Barthes, ou Truffaut, faziam isso e eu talvez não consiga fazer. Mas vale a pena tentar. Caso contrário, você fica sendo pombo-correio da indústria de cinema, fica dizendo o que eles querem que seja dito.

Você se arrepende de alguma crítica que fez? Qual?

Arrepender é uma palavra forte. Significa que eu coloquei motivos pessoais à frente dos estéticos, que quis fazer mal a alguém. Isso eu nunca fiz. Mas às vezes eu revejo tal ou tal filme, tempos depois, e percebo que o que eu disse estava errado. Às vezes, nem preciso rever o filme. Converso com um amigo, ele me aponta coisas que não notei e muda a minha opinião. Mas a questão principal não é essa. Se sua crítica tem valor de uso – tenta ser reflexiva, inserir o filme numa história, numa tradição, etc. – a questão do arrependimento não existe. Agora, se ela tem meramente um valor de troca – aconselha o público a ver ou não tal filme –, se tenta interferir no mercado, talvez haja razão para arrependimento. Pega uma filme como Antes da Chuva, por exemplo, que muita gente acha ótimo. Eu acho uma bomba, uma mercantilização vil da guerra, portanto tenho de dizer isso. Mas por que dizer não veja? Se a pessoa não vê muitas coisas diferentes, discrepantes, nunca chegará a formar sua própria opinião. O ideal é que as pessoas façam sua experiência da coisa. Quando isso acontecer, e se acontecer, a crítica deixará de ser confundida com juiz de futebol, o cara que apita falta, diz se foi gol ou não. E essa é a parte chata da coisa. Há que se acrescentar uma coisa. No Brasil, existem duas distorções. Uma delas, a que você se referiu, é a tendência a confundir crítica com prepotência. O fato de você dispor de espaço num veículo de grande circulação leva o sujeito a se achar meio demiurgo, a pensar que pode pôr e dispor, a determinar o sucesso ou não de um objeto artístico qualquer, o que é um desvio demiúrgico idiota. A História é que vai dizer se você estava certo ou não, se tal filme permanecerá ou não. Existem grandes críticos, como André Bazin, por exemplo, do qual deriva praticamente todo o pensamento cinematográfico moderno. Mas os autores que Bazin defendia – William Wyler, por exemplo – se mostraram bem menos duradouros do que outros de que ele desconfiava, como Hitchcock ou Howard Hawks. Então, os juízos imediatos de Bazin não foram os melhores, mas suas ideias é que levaram outros a juízos que se mostraram corretos. Então, esse terreno é muito difícil. A crítica não é ciência. É mais fácil compará-la a um jogo de futebol. Você faz jogadas, elas às vezes dão certo, às vezes, não. A segunda distorção, mais séria, é uma certa cultura do não me toques, que existe aqui. Essa história de o artista se julgar um demiurgo, um profeta, alguém necessariamente acima da crítica. No ano passado, o Jorge Coli publicou no Mais! uma crítica sobre um espetáculo do Oficina que me pareceu muito justa. Justa ou injusta, não importa. Na semana seguinte, o Zé Celso escreveu um artigo de umas duas ou três páginas, completamente vazio, para desqualificar a crítica. Eu digo para desqualificar. Não para defender o que fez, o que seria justo. Eu também acho, como Jorge Coli, que Zé Celso hoje é uma sombra do que foi no passado, mas isso é outro assunto. Eu acho muito justo um artista defender e explicar o seu trabalho. Às vezes você não compreendeu mesmo o que o cara quis fazer. Agora, essa história de achar que o artista é uma figura meio sagrada, essa espécie de neorromantismo tecnológico, fica um pouco ridículo, isso. Não há diferença, a rigor, entre crítica e criação na modernidade. Todo grande cinema, desde os anos 1940, pelo menos, é crítico. Todos na Nouvelle Vague eram críticos. Wim Wenders era crítico. Lindsay Anderson, também. Pega o Fassbinder, tem uma série de artigos notáveis sobre Douglas Sirk. No Brasil, cada entrevista do Walter Lima Jr. ou do Carlos Reichenbach, por exemplo, são peças críticas finíssimas. Quer dizer, o cara não precisa nem escrever, nem publicar, mas todo o cinema é uma reflexão sobre o cinema já existente. Quando você pega o capítulo do Scorsese na série Cem Anos de Cinema, o que é aquilo? Grande crítica, só isso. Não admira que ele seja um grande cineasta. No Brasil, em matéria de cinema, existe um problema adicional. Como a produção é muito frágil, como os grandes circuitos são associados aos estúdios americanos, o cineasta sempre espera que você seja uma espécie de aliado.

Então ele faz um filme banal e espera que você diga que não, que aquilo é uma beleza. Há pouco tempo, o Alain Fresnot veio com essa história. Paulo Emílio é que era bom. Paulo Emílio sempre mandava ver os filmes brasileiros. Ora, leia o Paulo Emílio: não é isso que está lá. Isso corresponde a um momento específico, polêmico, em que ele queria chamar a atenção para o estágio colonial em que vivíamos. Isso é uma coisa, e foi muito importante. Agora, você não vai ficar a vida toda fazendo isso. Em dois meses, o leitor ia perceber que você estava fazendo uma tapeação. Isso é postular o acriticismo como crítica. É confortável para o cara, sem dúvida. Em vez de ralar, de ter ideias, você diz: é brasileiro, então é bom. É confortável, mas não leva a nada, vamos falar o que é.

Em seu trabalho, você sente alguma necessidade de fugir do gosto médio?

Se fosse possível saber o que é gosto médio... O que é? O gosto médio é uma superstição de que o jornalismo precisa, a fim de avaliar o que vai dar no alto da primeira página e o que vai ficar na parte de baixo da página 4, digamos. Você já perguntou sobre o poder do crítico. Não é de hoje, o crítico tem algum poder quando se trata de um filme pequeno, lançado com uma ou duas cópias. Quando se trata de um blockbuster, que entra com 50 ou 60 cópias, de um filme que concorreu ao Oscar, não. Eu posso escrever o quanto quiser que O Paciente Inglês não é tudo isso. A questão é que o mecanismo de marketing montado é muito sofisticado e muito agressivo. Muito antes de o crítico entrar em cena já houve matérias sobre a filmagem, o lançamento nos EUA, as indicações ao Oscar, etc. É uma questão publicitária, não é cinematográfica. Então, eu penso que o crítico deve responder, tanto quanto possível, pelo cinema, pelo que ele vê, pelo que há de subjetivo (sua experiência pessoal) e de objetivo (a história da própria arte), porque a observação da arte comporta uma parte objetiva e outra subjetiva, como escreveu Giulio Carlo Argan. Agora, ao mesmo tempo essa pergunta é muito ampla, porque você pode remontar toda a história do cinema, desde a sua constituição, quando era uma diversão de feira. Para resumir, me parece importante fugir de conceitos como o de gosto médio, do qual a gente deveria se aproximar ou se distanciar.

De alguma maneira, você leva em consideração os sentimentos da pessoa que criou a obra criticada?

Sim, embora isso não tenha a ver com a crítica propriamente dita. É uma atitude diante das coisas. Não gosto de ser agredido, e também não gosto de agredir ninguém. Mas, fatalmente, se eu não gosto do filme, e por mais respeitosa que seja a forma como minha discordância é exposta, as pessoas não apreciam. Se, ao contrário, eu gosto, elas apreciam. Na verdade, a circulação de sentimentos numa crítica pode ser enorme. Se eu disser que não gosto de Antes da Chuva, um filme com muito prestígio entre espectadores letrados, e eu não gosto, tenho de ir com jeito, senão quem se ofende é a pessoa que lê. Já não me lembro quem disse que todo homem, fora de sua especialidade, é um ingênuo. Com o cinema não é diferente. Aí vem aquele filme contra a guerra, todo mundo é contra a guerra, a pessoa diz: É um bom filme. Esse é um aspecto delicado, porque se você pegar pesado a pessoa que gostou do filme vai se sentir insultada, como se estivesse sendo chamada de idiota. Por isso é importante ir com calma e, num caso como esse, mostrar como, num filme, o assunto é apenas um dos aspectos e que, em suma, você pode ser contra a guerra sem gostar desse filme, e pode gostar de um filme do John Woo e ser contra a violência. Em alguns momentos, porém, você precisa marcar as diferenças com clareza. Quando o Godard faz JLG por ILG, e o Godard hoje é um cara estigmatizado pela cultura de massa e por causa da cultura de massa, aí é preciso ser até violento na defesa. No mais, penso que existe uma mudança curiosa, que é cultural, não diz respeito à crítica, nem ao jornalismo. Eu leio críticas desde a adolescência, pelo menos, e com certeza aprendi muito mais com críticos dos quais discordava. De alguma forma, eram os que mais me ampliavam os horizontes. Será que isso era uma atitude pessoal? Não creio. Há alguns anos, o mundo ainda era mais constituído. Se o sujeito passava a vida inteira estudando um assunto, você pelo menos admitia que ele tinha alguma coisa a dizer sobre aquilo. Hoje, o leitor de jornais não se toma mais por um leitor, mas por um consumidor. Então, ele quer que o produto – a crítica, no caso – corresponda exatamente àquilo que comprou. Ou seja, que esteja de acordo com ele. Existia um corpo a corpo, uma vontade de entendimento que, no fim, era interessante para todo mundo, e que não existe mais. Eu acho muito saudável combater o critério de autoridade, mas não sei se é isso que acontece. É uma espécie de indiferenciação. O sujeito vai ao cinema uma vez por mês. Ele olha a cotação de um filme como, digamos, A Estrada Perdida, de David Lynch, na Folha. Ele vai lá, acha que aquilo é um filme sem pé nem cabeça e escreve uma carta para o jornal dizendo que o filme é muito mal feito e os críticos são uns idiotas. Essa pessoa nem leu o que estava escrito. Só viu as estrelinhas, não gostou do filme e a primeira coisa que pensa é em reclamar. É incrível, isso. Existe um império da subjetividade – o que eu acho é certo, é o que vale – mais ou menos completo. A partir daí, não existe mais possibilidade alguma de entendimento. É uma pane. O cinema não tem mais a ver com entendimento. Mas eu pergunto: as outras coisas têm? Não. Elas também respondem aos mecanismos de marketing. Você tenta ir ao MASP para ver o Monet e está abarrotado. Você vai a um museu a dois quilômetros dali e o museu está às moscas. Há alguma coisa que não funciona.

Como crítico, você acha importante considerar as intenções do criador?

É uma questão que embute um mito. O que são as intenções do criador? Ninguém sabe. Qual era a intenção de Leonardo? Qual a de Shakespeare?
O que você tem atualmente são entrevistas do diretor, ou do produtor, ou do ator, que são em geral peças publicitárias, nas quais eles dizem o que lhes convém. O único esforço crítico possível é afastar essa sombra da intenção, da interpretação. E ver o que está no filme. Veja: até os anos 1950, o Hitchcock, o Howard Hawks não valiam nada. Eram considerados apenas bons diretores de filmes comerciais. Aí vieram os jovens turcos dos Cahiers du Cinéma e revisaram tudo. Não foi fácil. Lendo hoje os artigos de Truffaut, Rohmer, Godard, Rivette, Douchet, você percebe que eles tiveram até de se opor com certa violência ao André Bazin, que era o mestre que todos reverenciavam, para impor esses cineastas. E qual a particularidade dessa operação? É que esses cineastas eram extremamente populares. Então, os Cahiers são um momento em que o pensamento crítico e o gosto popular se encontram. Vendo retrospectivamente, nós podemos observar que, sobretudo para o cinema americano, o público tinha um olhar muito mais sofisticado, muito mais aparelhado que o dos críticos da época. Por que isso? Porque os críticos interpretavam. Eles não olhavam. Eles viam a literatura atrás da imagem. Essa é a grande lição dos Cahiers. É ter visto o cinema como arte autônoma. Fizeram para a crítica mais ou menos o que Griffith fez para o cinema. O que aconteceu de lá para cá, porém, é curioso. O cinema se elitizou. E o público passou, ele próprio, a interpretar, a procurar significados ocultos. Quer dizer, um público com formação literária é que passou a ditar o gosto e daí, talvez, é que tenha nascido o filme de arte, no mau sentido da palavra, esses filmes cheios de pretensão, cheios de coisa, mas que, você vai ver, não servem nem para lamber as botas de um Murnau, de um Fritz Lang. Por fim, você tem uma reação a isso, que é o Spiel-berg, o blockbuster. No início, é sensacional. Tubarão é um grande filme. O problema é que depois vai se criar – talvez não seja culpa dos filmes, mas de outras coisas da vida – um outro público, bem atual, que não é nem literário, nem popular, mas é o que cria a ignorância militante. Ele tem nostalgia do cinema original, inocente, dos velhos seriados. Ele quer que
o tempo volte, que o velho cinema popular volte a imperar. Mas, como o tempo não volta, as contrafações são abundantes. E quando você tem um belo filme popular, como O Segredo, de James Foley, ou Um Sonho de Liberdade, ou os do Clint Eastwood, acabam quase passando em branco, não raro.

O que você acha da afirmação segundo a qual os críticos pertencem à espécie dos autores frustrados, a avaliar obras que eles não teriam competência ou coragem para buscar realizar?

Faz algum tempo que não escuto isso, o que de certo modo é mau sinal. Significa que o crítico, o especialista, a autoridade se tornou um mediador indispensável, quando na verdade deveria ser só um interlocutor, aquele com quem você discute o seu próprio entendimento do filme. Essa interlocução costumava ser mal compreendida por algumas pessoas, que viam no crítico uma espécie de sujeito interferente no seu prazer. Talvez a época atual seja de institucionalização, de assentamento, como resposta aos anos 1960/1970, quando ninguém sabia seu lugar. Os estudantes ensinavam, os professores iam para o campo, como aconteceu na China. Então, já faz tempo que não escuto esse tipo de afirmação. Seja como for, ela é curiosa. De um modo geral, se penso nos meus colegas, é uma injustiça. Acho que Sérgio Augusto ou o Rubens Ewald estão perfeitamente felizes como estão. De quem faz crítica, acho que o único a quem você pode chamar de autor frustrado sou eu mesmo, que me preparei a vida inteira não para ser crítico, mas para realizar. O problema é que, quando eu estava pronto para isso – havia feito um episódio de um longa-metragem –, o cinema entrou em pane. Ao mesmo tempo, a Folha me convidou para escrever, isso em 1983, e eu vim. Desde então, arquivei minhas pretensões. Há frustração nisso, claro, porque existe uma renúncia. Mas escrever também me dá muito prazer, e a formação que tive de algum modo me possibilita defender o cinema de que eu gosto. É claro, às vezes eu vejo um filme tão vagabundo que penso que o dinheiro empregado nesse abacaxi estaria melhor em minhas mãos. Mas é uma coisa que passa rápido. O cinema, fazer cinema, no Brasil dá muito mais dor de cabeça do que outra coisa. Meu romance Casa de Meninas foi originalmente um roteiro. Com mais frequência eu fico pensando que eu, no fim, é que estou com a melhor parte da coisa.


Vou destacar uma parte:
Para quem você escreve?

Eu tento não pensar nisso, ou pelo menos não fazer disso um problema. Num jornal com a penetração que tem a Folha, não há um público, há leitores. Existem as pessoas que procuram apenas um guia de consumo, isto é, a indicação de uma autoridade sobre se um filme é bom ou mau. Para essas, o critério de estrelas, ou de carinhas, serve como baliza. Mas a crítica propriamente dita é endereçada sobretudo ao leitor que procura um diálogo mais detido com o filme. É claro que toda pessoa pode estar em uma ou outra categoria, conforme a hora. Agora, há pouco tempo, numa entrevista a Veja, Décio de Almeida Prado falava da diferença entre o público de teatro dos anos 1950/1960 e o de agora. Ele diz que, naquele tempo, as pessoas viam uma peça de teatro e depois aquilo era motivo para conversa e reflexão, durante dias. Com o cinema não é tão diferente. O que se vê mais recentemente é a substituição de uma arte que nasceu popular por uma atividade de massa. É o que se pode chamar de cultura do blockbuster: a pessoa quer um filme agitado, com explosões, correria. Até aí, tudo bem. Não é por ter isso que um filme deixa de ter importância. Mas o que se está sedimentando, que me parece muito perigoso, é a ideia de que cinema é movimento. Muito bem. Estou até de acordo. Mas o que é movimento? Não é agitação. De algum modo, espero escrever para quem ainda se dispõe a fazer uma distinção entre essas coisas.

Quais os seus objetivos?

Eu penso que hoje existe um paradoxo: nós vivemos em um mundo povoado por imagens. Existe até a imagem como metáfora: a imagem de fulano, a imagem de um partido político. Hoje, a alfabetização para a imagem começa muito antes do que para as letras. Com alguns meses, a criança já vê filmes, já assiste comerciais de TV. Mas não existe nenhuma iniciativa pedagógica, ao menos que eu conheça, no sentido de difundir e sistematizar os conhecimentos sobre imagem. Então, nós somos indefesos diante da imagem. Por exemplo, sabe-se que os políticos usam técnicas para criar uma imagem, para se mostrar confiáveis. Como essas técnicas – que têm origem no cinema – são desconhecidas, nós não as apreendemos como técnicas. E nem apreendemos os políticos como imagens. Vamos imaginar, por exemplo, o ministro Paulo Renato. Quando ele cria o provão, está também criando uma imagem de si mesmo como administrador da educação, como alguém que zela pelos alunos, etc. Isso acontece quer ele queira, quer não. Agora, seria interessante que os alunos pudessem ter acesso a conhecimentos que os levassem a decifrar como se dá essa construção da imagem dos políticos. Como os secretários e ministros de Educação são políticos, é improvável que um dia a imagem venha a fazer parte do currículo. Mas então eu pergunto: para que tantas TVs e computadores nas escolas, se o instrumental para utilizá-los criticamente não existe? Essa é a questão crítica. A crítica não é dizer se tal filme é bom ou ruim, é uma tentativa de compreender o mundo.


Então vamos assumir que os grandes críticos norte americanos compreendam tudo isso, mas obviamente ainda precisam dar seu parecer no final sobre cada filme. De um jeito ou de outro você vai usar essas informações para tentar atestar a qualidade de uma obra. É o parâmetro mais técnico possível.

Não sei se você leu meu textão chato respondendo o Passo's, mas lá exemplifico claramente que Rotten mediu a recepção dos maiores críticos norte americanos (pelo menos aqueles que publicam para algum lugar). Eu sei que você também não vai tentar me convencer de que um monte de profissional renomado que critica cinema faz anos e anos simplesmente deixou o profissionalismo de lado pra defender uma qualidade que não existe. Precisamos de MUITO mais do que simples conjecturas para tentar desqualificar um profissional gabaritado.

Tendo isso em vista, quero trazer aqui alguns comentários desse pessoal que amou o filme:

A primeira coisa a ser dita sobre "Black Panther" é que é um ótimo filme. Se não fosse, toda a conversa sobre ser um marco na representação de Hollywood do fortalecimento afro-americano seria um prêmio de consolação. É facilmente o melhor dos filmes de super-heróis da Marvel, mas também é um filme que mostra uma profusão de rostos, trajes, tradições e conflitos negros poderosos. É um filme furtivo: como "Get Out", é um filme de gênero repleto de relevância social.

Eu posso imaginar como seria ser uma criança afro-americana assistindo esse filme pela primeira vez (ou pela terceira vez). Não é pouca coisa “ver” a si mesmo, ou o próprio eu da fantasia, na tela. Para melhor ou pior, os filmes funcionam como os grandes validadores em nossa sociedade. Ver pessoas como nós no grande ecrã é uma forma de autenticação.

O diretor Ryan Coogler, que é afro-americano e que anteriormente fez as características “Fruitvale Station” e “Creed”, é também co-autor de “Black Panther”, com Joe Robert Cole, e ele entende melhor do que qualquer um dos outros. outros maestros da Marvel que para um filme de super-herói ser mais do que um jamboree de pipoca, ele precisa ter um propósito além da mera cacofonia e brincadeira. O conflito em “Pantera Negra” é esboçado com ousadia: Deveria T'Challa trazer Wakanda das sombras para a arena global e usar sua energia movida a vibranium para unir o mundo e ajudar a curar seus males?

Seu principal antagonista é um primo perdido há muito tempo, Erik “Killmonger” Stevens (Michael B. Jordan), que cresceu pobre em Oakland racialmente dividido e se tornou um soldado de operações secretas. Cheio de raiva pelo que ele percebe ser a impotência global dos negros para lutar contra seus opressores, ele encontra seu caminho para Wakanda e luta contra T'Challa pelo trono porque acredita que o aproveitamento da energia de Wakandan criará uma nova ordem mundial de negros. supremacia. A questão é feita quase explicitamente: Killmonger é Malcolm X para Martin Luther King, de T'Challa.

Por mais confusa que esta mensagem seja, ela atinge um nervo visceral. O endireitamento dos erros raciais recebe um impulso de poder de fantasia aqui, mas, para o crédito de Coogler, ele torna a missão de Killmonger extremamente compreensível e derrotista. Como muitos libertadores loucos por poder antes dele, ele se torna seu próprio inimigo.

A injeção desse material racialmente carregado em um filme de quadrinhos de super-heróis é às vezes tensa e, embora as seqüências de ação sejam habilmente feitas, elas não derrubam a casa. Coogler está tentando fazer muitas coisas em “Black Panther”, provavelmente demais, mas também há uma modéstia vencedora em sua ambição: ele não está tentando criar uma nova ordem mundial nos filmes, apenas um filme de franquia que entrega as emoções necessárias ao mesmo tempo em que fornece o lastro de uma verdadeira consciência social. Quando você pensa sobre isso, isso é bastante. Você não tem a impressão de que Coogler inseriu o material político em “Pantera Negra” para justificar este projeto para si mesmo. Ele tem uma verdadeira sensibilidade popular: as armadilhas dos quadrinhos não diminuem a seriedade. Eles aumentam a seriedade.
https://www.csmonitor.com/The-Cultu...asily-the-best-of-the-Marvel-superhero-movies
Peter Rainer
Christian Science Monitor


"Pantera Negra", o super-herói que ganhou vida durante o tumulto dos anos 60, chega esta semana com um rugido. Como todos os melhores filmes de quadrinhos, este tem um vilão (Michael B. Jordan) tão convincente que ele quase rouba o show do herói (Chadwick Boseman). E com certeza, o país africano futurista de Wakanda pode ser fictício, mas está repleto de ressonância cultural, fazendo com que “Pantera Negra” se sinta mais ligado ao mundo real do que qualquer outro recurso da Marvel desde a comédia militar complexa de 2008 “Homem de Ferro”.

O último ato se transforma no tipo de luta entorpecente e em larga escala que tantas vezes deixa de lado os filmes de super-heróis, mas Coogler se redime no final com uma codificação comovente, baseada em Oakland, à medida que as opiniões de T'Challa crescem e mudam. Se houver alguma justiça, o mesmo acontecerá com a opinião da indústria cinematográfica sobre a raça, já que “Black Panther” provavelmente quebrará recordes de bilheteria.
https://nypost.com/2018/02/13/black-panther-is-so-much-more-than-another-superhero-movie/
Sara Stewart
New York Post


"Black Panther", uma adaptação do icônico livro de quadrinhos que vem se aproximando, prova que vale a pena esperar. Este filme exuberante e impressionantemente bem-sucedido, sobre um rei africano aprendendo a melhor maneira de organizar as superpotências com as quais ele foi dotado, vem coberto de antecipação, não apenas de fãs incondicionais do material original, mas também de cineastas já mergulhados em hype ofegante . O diretor Ryan Coogler, trabalhando com um roteiro que ele co-escreveu com Joe Robert Cole, não apenas atende, mas excede essas expectativas, entregando um filme que preenche as demandas mais complexas do espetáculo de super-heróis, mas o faz com estilo e subtexto , com alegria inovadora.

Embora o universo da história em quadrinhos não pareça precisar de outra história de origem, esta possui urgência e genuíno interesse de propulsão que a maioria dos outros não possui. Uma vez que o verdadeiro desafio de T'Challa é revelado, “Pantera Negra” se torna algo mais profundo que a mera formação de um super-herói, envolvendo assuntos como: o legado do colonialismo; memória coletiva e geografia interior; a tensão entre autonomia e consciência social; e a necessidade de solidariedade dentro de uma diáspora africana em condições políticas e culturais.
Não se engane: o Coogler não usa o “Black Panther” como um sistema de entrega desajeitado para essas Deep Ideas. Em vez disso, ele as tece de maneira orgânica e sutil. "Black Panther" é muito divertido de se ver e ser filmado com delicados fios de humor despreocupado, em grande parte transmitidos por Martin Freeman, o garoto atrevido e sarcástico de Wright, que aparece no meio do filme como um aliado improvável, ainda que improvável.

São esses atores - seus rostos, seu compromisso, sua atenção ao artesanato e detalhes - que elevam o “Pantera Negra” a alturas agitadas, quer estejam surfando em carros em alta velocidade pelas ruas iluminadas de Busan, argumentando contra o pano de fundo de uma cidade abundante e futurista ou comungar com os anciãos falecidos no plano ancestral. E, enquanto dominam a tela em um filme enraizado firmemente em sua própria história e narrativas, eles fornecem uma repreensão real e emocionante à ausência crônica e à denegrência dos corpos negros no cinema americano. "Pantera Negra" pode ser baseado nos loops, batidas, rimas e ganchos da gramática cinematográfica contemporânea, mas parece uma linguagem totalmente nova.
https://www.washingtonpost.com/goin...8b8600ade23_story.html?utm_term=.38c8527fb21e
Ann Hornaday
Washington Post

Aqui estão três razões, em ordem decrescente de obviedade, por que “Black Panther” de Ryan Coogler é um evento de cinema singular.

Esta ação espetacular da Marvel Studios é o primeiro megabudget blockbuster-for-sure com um super-herói negro e um elenco principalmente negro. A ação atende ou excede a maioria dos padrões para o gênero e funciona excepcionalmente ...

(não consegui pegar o resto da crítica).
https://www.wsj.com/articles/black-panther-review-an-epic-to-pounce-on-1518468626
Joe Morgenstern
Wall Street Journal


Uma sacudida de um filme, "Pantera Negra", cria maravilha com grande talento e sentimento, em parte por algo que Hollywood raramente sonha mais: mito. A maioria das grandes fantasias de estúdio leva você para um passeio de alegria apenas para bater a mesma história exausta e batidas de expansão de franquia. Esse não. Seu eixo é a fantástica nação de Wakanda, um Éden africano onde paisagens verdejantes se encontram com ficção científica de céu azul. Lá, naves espaciais com materiais rodantes que lembram máscaras tribais voam sobre majestosas cachoeiras, tocando em uma história que tem muito mais a oferecer do que a marca.

Floresce assim (juntamente com uma peruca divertida no ar e, mais tarde, rinocerontes rinocerontes) e o pano de fundo de Wakandan dão ao chute das cenas de ação e personalidade real, mas os pontos fortes do Sr. Coogler são mais íntimos. Há sequências em “Pantera Negra” que podem fazer você chorar por causa de onde elas vão e o que dizem, mas também por causa da sensibilidade que ele traz para elas. Ele faz algumas escolhas de histórias inteligentes também. E assim, antes que Serkis possa roubar muitas cenas, o Sr. Coogler volta sua atenção para Killmonger e empurra o filme para outra direção, longe de um vilão branco que engana negros a negros que vivem suas vidas.

A rejeição da divisão de um ou outro se estende a Killmonger, cuja história emocional e carregada dá ao filme mais peso e fricção do mundo do que qualquer outra explosão de super-heróis da Marvel. Como muitas aventuras, “Pantera Negra” transforma um drama familiar de pai e filho - há um assassinato, um vácuo de poder e um herdeiro um pouco relutante - uma intriga patrilinear que é preenchida aqui com confrontações intensas envolvendo perguntas de ascendência, identidade, a diáspora africana, o novo mundo e o velho. Um dos contos narrativos particularmente emocionantes é Sterling K. Brown, um ator trêmulo e vibrantemente sensível que transmite capítulos inteiros de luto. (Ele poderia chorar Juliette Binoche.)

A raça é importante em “Pantera Negra” e tem importância profunda, não em termos de bons e maníacos, mas também como um meio para explorar preocupações humanas maiores sobre o passado, o presente e os usos e abusos do poder. Isso, por si só, torna mais pensativo o funcionamento do mundo do que muitos filmes convencionais, mesmo que essas ideias sejam intercaladas com muitas posturas de quadrinhos. Não seria uma produção da Marvel sem escaramuças masculinas e avatares digitais. Ainda em sua ênfase na imaginação negra, criação e libertação, o filme se torna um emblema de um passado que foi negado e um futuro que parece muito presente. E ao fazê-lo abre o seu mundo e o seu, lindamente.
https://www.nytimes.com/2018/02/06/movies/black-panther-review-movie.html
Manohla Dargis
The New York Times



Com um timing incomum, a Marvel leva seus super-heróis a um domínio que eles nunca habitaram antes, e é ainda melhor em Black Panther.

O Pantera Negra também se diferencia por meio de uma divisão ideológica entre dois campos dentro da liderança wakandana. A realeza e os tradicionalistas, incluindo T'Challa, insistem que o vibranium deve permanecer exclusivamente em sua posse, já que tem sido o segredo de seu sucesso desde tempos imemoriais. Uma minoria acredita que essa substância extraordinária deve ser compartilhada com o mundo, ou pelo menos com os vizinhos africanos em luta do reino, no interesse do bem comum. É uma comunidade poderosa e disputa política que presumivelmente continuará a informar a série em outras parcelas.

Muito intenso drama e ação seguem; há um real e sustentado senso de risco para o reino, e a luta envolve significativamente as mulheres guerreiras, que são realmente muito legais. Assim como ele encenou o boxe em Creed com intensidade e invenção, Jordan lida com as coisas mais extensas do confronto aqui com frescor e brio, construindo um clímax tenso e estimulante. Para um filme moderno tão cheio de ação, é surpreendente como pequenas figuras de sangue neste épico de combate. Um breve retorno a Oakland no final dá uma volta completa, enquanto o usual teaser de pós-créditos da Marvel nos lembra que sua próxima oferta será Vingadores: Guerra Infinita, em 4 de maio e na qual T'Challa / Black Panther também aparece.
https://www.hollywoodreporter.com/review/black-panther-review-1080811
Todd McCarthy
Hollywood Reporter


Mais do que apenas um filme de super-herói: por que o Black Panther merece o reconhecimento do Oscar
O épico épico de super-heróis de Ryan Coogler sobre uma nação africana escondida que ostenta superioridade tecnológica ultrajante sobre o resto das nações do mundo merece sua elevação, tanto por sua verve, espírito e bravura intelectual quanto por sua entrega de um elenco quase inteiramente negro floresce dentro de um continuum orgulhosamente afrocêntrico ao longo do filme. O inteligente e politicamente astuto roteiro de Coogler faz perguntas a todos nós, não importa nossa cor de pele, e as respostas com as quais surgem são profundamente humanas e universais.

Quem é o herói do filme? Erik Killmonger Stevens, de Michael B Jordan, que acredita que o poder e o poder de Wakanda deveriam ser usados para corrigir os erros cometidos por nações ocidentais brancas contra os de origem africana? Ou o T'Challa de Chadwick Boseman, que em última análise favorece uma abordagem mais conservadora para exaltar seu próximo?


A resposta depende inteiramente do ponto de vista de alguém. A atitude de Jordan como Killmonger, e a disposição do filme em nos mostrar a história por trás de seu ódio, marcam Black Panther como um filme no qual heróis e vilões são bem menos definidos do que poderíamos esperar do gênero. As regras usuais e simplistas dos filmes de super-heróis são largamente descartadas, e isso faz com que seja um relógio muito mais atraente.

São esses aspectos que tornam o filme de Coogler um que ainda valerá a pena assistir daqui a 50 anos, e por mais do que apenas entretenimento leve. A Marvel lançou pelo menos meia dúzia de filmes que são tão empolgantes de se ver nos últimos anos - 2018 também nos deu os céticos Avengers: Infinity War e o afiado Ant-Man e o Wasp - mas é incrível. É raro que o estúdio tenha mergulhado tão profunda e habilmente em áreas cruciais de discussão.
O Pantera Negra tem alguma chance de receber o prêmio? Ou é sua inclusão mera simbolização, não importa quão admirável seja um exemplo? A realidade é que isso importa pouco. As chances são de que o chefe da Marvel, Kevin Feige, não vá para o palco do Dolby Theater, em Los Angeles, para receber o prêmio de melhor filme na noite do Oscar. Muito poucos espectadores provavelmente assistirão ao filme de Coogler que ainda não o viu - a brigada de artemis certamente teria sido desenhada com mais naturalidade ao estilo psicodélico do doutor Strange do estúdio - mas isso não importa nem um pouco.

Aqueles de nós que amamos os filmes de quadrinhos podem simplesmente ser gratos por Hollywood ser capaz de entregar um filme de super-herói com uma qualidade tão ousada e ponderada que pode justificadamente desafiar o gong mais alto. Já faz um tempo, desde a época de Nolan Batman, que fomos capazes de aproveitar uma realidade tão agradável.
https://www.theguardian.com/film/20...why-black-panther-deserves-oscars-recognition
Crítica do The Guardian


https://www.theguardian.com/film/2018/feb/06/black-panther-review-marvel-wakanda-chadwick-boseman

A mais recente história de super-heróis de tela grande é uma ação-aventura subversiva e barulhenta, na qual os estereótipos africanos são derrubados e a história é reescrita

O diretor Ryan Coogler e o co-roteirista Joe Robert Cole abordam a questão dos super-heróis da cor com esta versão surreal e barulhenta da lenda da Pantera Negra da Marvel, na qual o puro prazer de todos os envolvidos bombeia o filme com diversão. É um mito de origem de ação e aventura que se apresenta menos como um filme de super-herói convencional e mais como um Brigadoon radical ou uma aventura delirante de Jules Verne ou Edgar Rice Burroughs. Esses eram os criadores de mitos da era colonial cujo exotismo certamente influenciaria Stan Lee e Jack Kirby quando criaram as histórias em quadrinhos nos anos 60, fornecendo aos afrodescendentes do Pantera Negra que gerações de fãs valorizaram e reivindicaram como uma alternativa. para a cultura pop da América branca. Mas é o futurismo que dá a Pantera Negra seu poder distintivo.




Tem muitos outros exemplos de pessoas gabaritadas falando bem desse filme. O ponto aqui é: Tantas opiniões aclamando algo e vamos desqualificar todas elas porque supostamente obedecem uma agenda progressista ao exercer suas atividades profissionais? Esse é o nível de paranóia que atingimos?


Agora vou dar minha opinião sobre o filme.

ANTES DE MAIS NADA: Sou Cristão. Jesus Cristo é meu único e verdadeiro caminho. Tenho horror a grande parte da agenda progressista que fere princípios cristãos e estimulam práticas condenáveis segundo os preceitos do cristianismo.

Dito isso, espero estar acima de qualquer suspeita para comentar.

Pantera Negra é um filme de super heróis que traz um conteúdo e uma importância que poucas obras do gênero carregam. Alguns não percebem isso? Claro. Sem querer ofender, mas é necessário ter algum grau de empatia bem desenvolvida pra se colocar na pele de variás pessoas negras ao ver esse tipo de filme. Exemplifico: Quando vi o primeiro Aranha do Raimi foi mágico, pois como leitor de quadrinhos cansei de ser ridicularizado por gostar de "revistinha de super heróis" feitas para crianças. Peter Parker sempre foi meu personagem favorito, pois era o nerd socialmente inapto (parecido comigo e com vários outros leitores de hqs) que se torna super herói e ganha confiança. Quando a história que marcou minha infância ganhou um filme que fez um sucesso estrondoso para a época, ganhando elogios até de quem falava mal de quadrinhos, o sentimento que me tomou foi de orgulho e satisfação por ver reconhecido o valor de algo que sempre foi importante pra mim.

Pantera Negra já começa nesse sentido para jovens negros. Assim como o filme do Aranha arrancou depoimentos parecidos com o meu de profissionais da área como Roberto Sadoviski (fã do personagem), Pantera arranca depoimentos assim de pessoas negras:


Eu gostaria que isso tivesse sido verdade quando eu estava no ensino médio no final dos anos 90 em Oklahoma. Eu joguei futebol porque eu tenho seis pés de altura e é isso que eu pensei que deveria fazer. Mas muitas vezes eu pularia o treino para me esconder no vestiário e ler histórias em quadrinhos com personagens negros como o Lucas Bishop dos X-Men . Eu queria fugir para um mundo de fantasia povoado por personagens que pareciam comigo. Cheia de angústia juvenil, passei muitas noites sem dormir pensando se havia algo errado comigo; nenhum dos meus amigos tinha interesses semelhantes. Eu não conhecia uma pessoa negra que lesse histórias em quadrinhos.
https://www.nytimes.com/2018/02/16/opinion/sunday/black-panther-nerds-cool.html


E se até aqui eu estabeleci a importância do filme, preciso detalhar o que dá essa importância a ele:

O Filme adapta perfeitamente os dilemas de uma nação Negra que sobreviveu incólume ao colonialismo, mas que para isso se isolou do resto do mundo. O grande problema capaz de destruir Wakanda não é ação de brancos, mas os erros cometidos no passado por eles mesmos. Ainda que sejam superiores tecnologicamente, Wakanda está longe de ser mais evoluída moralmente do que outras nações. Está presa nos mesmos erros cometidos por humanos de qualquer cor de pele.

T'challa vive no filme os dilemas que sempre viveu nas HQs: Ele é um rei. Possui uma responsabilidade para com o seu povo. Todavia, em seu íntimo ele é mais do que um rei: Ele é um herói. O Rei precisa proteger e salvar o seu povo, mas o verdadeiro Herói precisa salvar TODO O MUNDO. O conflito de papéis sempre o levou a ter que escolher entre o dever de um soberano e o altruísmo de um verdadeiro herói. O Preço? Quase sempre colocar em risco o próprio povo e a própria posição. A jornada de T'challa no filme é justamente essa que o leva de Rei mítico para herói global.


E como isso acontece? Confrontando T'challa com erros do passado do próprio pai dele (alguém que ele idolatrava). Killmonger é um vilão incomum e muito parecido com Magneto em X-men. A causa dele é justa, mas os métodos não. Ele não só foi abandonado por conta de uma visão de mundo extremamente limitada do Rei de Wakanda, como também sofreu as agruras que todos os afro americanos sofreram ao longo das décadas. O sofrimento de Judeus é sempre mais fácil de identificar e entender, mas o sofrimento de quem é vítima de racismo, marginalização e discriminação é algo muito mais delicado para pessoas que mal começaram a entender o que essas pessoas passaram (como exemplo mais próximo, posso falar da minha própria avó que ainda dá exemplos de pequenos atos de racismo que ela aprendeu a praticar naturalmente, fora amigos que tive ao longo da vida).

O ponto de vista de Killmonger é tão poderoso que no fim é o grande transformador das ações de T'challa para que ele se torne o herói que vemos nos quadrinhos. Ainda que o filme seja bastante irregular em seus efeitos especiais no final, o diálogo derradeiro entre Pantera e Killmonger é algo de uma sensibilidade extraordinária.

A crítica ao Governo Trump? Extremamente bem vinda quando Wakanda guarda tanta similaridades com as ideias de Trump. Não vamos ser maniqueístas e reduzir toda essa questão a algo com respostas simples e fáceis, mas nem de longe alguém como Trump está próximo de ter essas respostas.


Todo esse conteúdo não é exposto de forma gratuita, descuidada ou sem um bom desenvolvimento. Não importa que o público ache que outros filmes de super heróis do ano passado são melhores que Pantera Negra, mas indiscutivelmente o conteúdo do filme de T'challa é muito mais profundo, relevante e corajoso do que os outros filmes desse ano.

Encerrada minha opinião sobre o filme, quero falar como o Cristão conservador que sou:

É lamentável... Deplorável a incapacidade que alguns cristãos, ou até de alguns conservadoras não-cristãos, têm para escolher os VERDADEIROS inimigos nessa luta contra ideologias que consideramos malignas. Ataca-se obras que exaltam a igualdade de etnias e gênero, algo que o próprio Jesus Cristo pregou (vamos entender a diferença de simples submissão e submissão a um homem que ama a mulher ao ponto de dar sua própria vida por ela). Alguns falam como se esse mundo desgraçado em que vivemos não fosse uma completa fossa imunda produzindo todo o tipo de discriminação, preconceito, violência e degradação moral por milênios. Conforme está escrito na própria bíblia:

Estamos cientes de que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno.
1 João 5:19

Não tem novidade aí. Ainda pode-se argumentar que todos os filmes feitos por mãos humanas fazem parte desse mundo maligno, mas sendo menos radical e acreditando na capacidade que temos de fazer algumas coisas boas, Pantera Negra está longe de ser ou representar o inimigo a ser combatido aqui. Não pertence a uma agenda artificial para ideologias muitas vezes degradantes, não é uma obra mediana alçada artificialmente a um status indevido por propaganda ideológica desprezível ou vazia.

Pantera Negra é um blockbuster com coração (mesma coisa que falaram do primeiro homem aranha), um crítica relevante a nossa sociedade feita mais uma vez com super seres vestindo roupas coloridas, verdadeiros mitos da nossa mitologia moderna. Uma adaptação fiel das idéias de dois grandes mestres da sua arte: Stan Lee e Jack Kirby e um Entretenimento com E maiúsculo (parafraseando Pablo Villaça em sua crítica sobre o primeiro filme do Super Homem).

E é isso. Demorei pra responder por saber que ia exagerar no texto. Desculpe aí e espero que tenha paciência para ler tudo.
 
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Eu tinha dado uma resposta inicial com observações mais superficiais, mas resolvi investir um pouco de tempo por respeito a você Doom.

O grande ponto aqui, na minha mais sincera opinião, é que Pantera não brilha para grande parte das pessoas que são contra as mensagens que ele promove. É uma especulação do mesmo nível que você e outros estão fazendo. Mas não vou tentar entender o que se passa nas cabeças das pessoas. Prefiro falar do filme.

Não é isso Doom. Ninguém está deixando de reconhecer o mérito de Pantera Negra. O erro da sua análise é todo este. Eu e outros disseram que o filme tem méritos o que está acontecendo é a supervalorização. Você está lidando com a situação da mesma forma daqueles que supervalorizam o que difere são os motivos pelos quais você faz isso. Enquanto as pessoas do meio o supervalorizam por uma coincidência ideológica, você está fazendo por uma crença genuína na qualidade do filme. Só que quando você faz isso não deixa de supervalorizar,pois, numa análise fria, mais técnica, pantera negra não tem estofo para concorrer nas categorias que concorre.

Você pode falar: "A Bill, mas por que você fala isso?" A injustiça, os equívocos são uma marca da premiação Oscar. Isso sempre foi discutido aqui e noutros lugares. Só que o que antes eram apenas decisões isoladas passou a ser algo geral, uma ação coordenada. O Oscar tem inúmeros casos de menosprezo a atores por razões ridículas; puro preconceito, pelo cara ser estrelinha, pelo cara não dar um foda para eles, pelo cara ter feitos trabalhos ruins em certo ponto da carreira. Recentemente quem mais sofreu com isso foi Leonardo Di Caprio, mas já tivemos casos com outros atores como Johnny Depp. Christopher Plummer veio ganhar um Oscar com mais de 80 anos depois de uma carreira consagrada no cinema e teatro. Um Oscar de desculpas. As pessoas que premiam são conhecidamente mesquinhas, preconceituosas e cheias de defeitos éticos dos mais diversos. Se alguém deixa de premiar pessoas por razões tolas como as que citei não há nada demais em premiar por razões ainda mais tolas.

O seu problema é assumir que isso é impossível. É supor que estas pessoas não são "PESSOAS" e por isso sujeitas a erros, falhas de caráter comuns aos seres humanos. Ainda mais num meio como o das artes cênicas, repleto de uma visão sobre moral muito fluída (para não dizer outra coisa mais dura) e carregados de presunção, arrogância. O que você não supõe ser possível é algo mais comum do que imagina.

A crítica não é dizer se tal filme é bom ou ruim, é uma tentativa de compreender o mundo.

Aqui mesmo ele falha como crítico. O problema do crítico é este. Primeiro em reduzir o filme a uma análise pessoal, pois como ele compreende este mundo? Pelos olhos dele? Os olhos dele são a verdade do mundo? Por que? Quais bases filosóficas ele usou para isso? Qual crítico tem tal bagagem de conhecimento para falar sobre filosofia ainda que superficialmente? Certamente uma minoria.

É uma questão publicitária, não é cinematográfica. Então, eu penso que o crítico deve responder, tanto quanto possível, pelo cinema, pelo que ele vê, pelo que há de subjetivo (sua experiência pessoal) e de objetivo (a história da própria arte), porque a observação da arte comporta uma parte objetiva e outra subjetiva, como escreveu Giulio Carlo Argan.

Aqui pegamos o autor do texto em uma contradição lógica com o afirmado acima. Se o filme é uma avaliação composta por subjetivismo e objetivismo, como podemos avaliar apenas sua parte subjetiva, como está sendo feito com Pantera Negra e outros tantos filmes ruins alçados a degraus mais altos do que estão? É neste ponto que você se perde Doom você tomou o quote anterior como verdade, mas esquece que existe outra parte nesta análise e que uma premiação como o Oscar não é algo subjetivo tão somente, fosse assim não teria categorias técnicas. O filme levar o Oscar de "melhor filme" deve ser um filme que atenda ambas as variáveis da equação (objetivo e subjetivo), de maneira igualitária, não como se está a fazer hoje em dia. Este é o problema. É isso que estamos a criticar.

Muito antes de o crítico entrar em cena já houve matérias sobre a filmagem, o lançamento nos EUA, as indicações ao Oscar, etc. É uma questão publicitária, não é cinematográfica.

Aqui, nesta passagem, ele reconhece a influência e força do marketing em torno do universo cinematográfico. Se ele reconhece, como irá deixar de reconhecer a influência do próprio setor, e mais, daqueles que fazem os filmes sobre como os mesmos são tratados? Há alguns anos a Academia vem sendo bombardeada com críticas sobre como trata os profissionais negros, sendo pressionada a conceder a eles uma espécie de privilégio que eles acreditam não ter por serem negros. Eles querem quebrar a ordem natural do mérito, intrínseca de uma premiação, achando que assim corrigem uma distorção que acreditam ter. Não quero entrar no cerne aqui de que se a forma como isto é feito é certa ou errada o que quero me ater é que existe o movimento e a Academia está cedendo a isso.

Se você não sabe disso, bom, aí fica difícil continuar. Não, não sou quem está dizendo é a própria Academia e as Associações de atores mais diversas que atuam no cinema.

Por fim, irei finalizar, pois não dá Doom, simplesmente não dá. O texto da pessoa que você citou é muito ruim cheio de contradições primárias a respeito de como ele próprio vê as coisas fica foda levar a sério quando se nota erros de percepção tão básicos assim no discurso de alguém. Além da passagem que já mencionei outra incoerência ridícula está aqui:

De alguma maneira, você leva em consideração os sentimentos da pessoa que criou a obra criticada?

Sim, embora isso não tenha a ver com a crítica propriamente dita.

Logo em seguida ele fala isso:

Como crítico, você acha importante considerar as intenções do criador?

É uma questão que embute um mito. O que são as intenções do criador? Ninguém sabe.

Ué? O que é verdade para ele? Levar em consideração os sentimentos de quem criou a obra ou simplesmente conceber que não sabe quais são estes sentimentos e tentar avaliar o que está posto a partir do maior objetivismo possível, conseguindo dessa maneira ter uma observação acurada sem que seja tão contaminada por sua própria visão?

Então vamos assumir que os grandes críticos norte americanos compreendam tudo isso, mas obviamente ainda precisam dar seu parecer no final sobre cada filme. De um jeito ou de outro você vai usar essas informações para tentar atestar a qualidade de uma obra. É o parâmetro mais técnico possível.

Eu vou assumir que os críticos Norte americanos não são analfabetos funcionais como este da Folha em primeiro lugar. Só que eu não vou me iludir. Eles devem seguir especialmente a parte negritada por você no texto, incorrendo em todo o problema já tratado aqui.

Não sei se você leu meu textão chato respondendo o Passo's, mas lá exemplifico claramente que Rotten mediu a recepção dos maiores críticos norte americanos (pelo menos aqueles que publicam para algum lugar). Eu sei que você também não vai tentar me convencer de que um monte de profissional renomado que critica cinema faz anos e anos simplesmente deixou o profissionalismo de lado pra defender uma qualidade que não existe. Precisamos de MUITO mais do que simples conjecturas para tentar desqualificar um profissional gabaritado.

Você também viu que o Passos avalia que o melhor ranking é o IMDB, correto? Sabe por que ele vê dessa forma? Porque ele sabe como os críticos são, que não são confiáveis. Eles são uma classe e como classe estão sujeitos a todos os problemas inerentes a este de tipo organização humana; interesses próprios, corporativismo e, na união destas características, o dirigismo das ações. O Ranking do IMDB é o mais próximo da isenção possível porque é baseado nas pessoas, um ente difuso, impossível de ser dirigido, quando tentam burlar o sistema de qualificação ele consegue adotar uma contra-medida.

Tem muitos outros exemplos de pessoas gabaritadas falando bem desse filme. O ponto aqui é: Tantas opiniões aclamando algo e vamos desqualificar todas elas porque supostamente obedecem uma agenda progressista ao exercer suas atividades profissionais? Esse é o nível de paranóia que atingimos?

Sim. Vamos questionar, por todas as razões enumeradas em meu texto, mas irei recapitular para ficar mais fácil:

-Críticos são uma classe, por isso estão sujeitos a todas as questões inerentes a este tipo de organização social;

- O meio cinematográfico sofre pressões da mídia, reconhecida pelo próprio crítico. Se ele sofre pressões de uma força que não é do meio, mas orbita sobre ele, nada mais natural que um grupo de dentro do próprio meio como associação dos artistas negros, gays, feministas, simpáticos as causas consiga ter uma força ainda maior para ingerir ou influenciar como as coisas são feitas;

No final, não existe paranoia alguma. Existe uma realidade que talvez você não esteja familiarizado ou nunca tenha refletido a fundo sobre o tema e daí fica com esta impressão superficial que lidera para ingenuidade. Não quero te convencer de nada. Estou apenas expondo fatos, agora se você vai preferir ignorar estes fatos e/ou menosprezá-los/desprezá-los vai de sua própria escolha.
 
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Eu tinha dado uma resposta inicial com observações mais superficiais, mas resolvi investir um pouco de tempo por respeito a você Doom.



Não é isso Doom. Ninguém está deixando de reconhecer o mérito de Pantera Negra. O erro da sua análise é todo este. Eu e outros disseram que o filme tem méritos o que está acontecendo é a supervalorização. Você está lidando com a situação da mesma forma daqueles que supervalorizam o que difere são os motivos pelos quais você faz isso. Enquanto as pessoas do meio o supervalorizam por uma coincidência ideológica, você está fazendo por uma crença genuína na qualidade do filme. Só que quando você faz isso não deixa de supervalorizar,pois, numa análise fria, mais técnica, pantera negra não tem estofo para concorrer nas categorias que concorre.

Você pode falar: "A Bill, mas por que você fala isso?" A injustiça, os equívocos são uma marca da premiação Oscar. Isso sempre foi discutido aqui e noutros lugares. Só que o que antes eram apenas decisões isoladas passou a ser algo geral, uma ação coordenada. O Oscar tem inúmeros casos de menosprezo a atores por razões ridículas; puro preconceito, pelo cara ser estrelinha, pelo cara não dar um foda para eles, pelo cara ter feitos trabalhos ruins em certo ponto da carreira. Recentemente quem mais sofreu com isso foi Leonardo Di Caprio, mas já tivemos casos com outros atores como Johnny Depp. Christopher Plummer veio ganhar um Oscar com mais de 80 anos depois de uma carreira consagrada no cinema e teatro. Um Oscar de desculpas. As pessoas que premiam são conhecidamente mesquinhas, preconceituosas e cheias de defeitos éticos dos mais diversos. Se alguém deixa de premiar pessoas por razões tolas como as que citei não há nada demais em premiar por razões ainda mais tolas.

O seu problema é assumir que isso é impossível. É supor que estas pessoas não são "PESSOAS" e por isso sujeitas a erros, falhas de caráter comuns aos seres humanos. Ainda mais num meio como o das artes cênicas, repleto de uma visão sobre moral muito fluída (para não dizer outra coisa mais dura) e carregados de presunção, arrogância. O que você não supõe ser possível é algo mais comum do que imagina.



Aqui mesmo ele falha como crítico. O problema do crítico é este. Primeiro em reduzir o filme a uma análise pessoal, pois como ele compreende este mundo? Pelos olhos dele? Os olhos dele são a verdade do mundo? Por que? Quais bases filosóficas ele usou para isso? Qual crítico tem tal bagagem de conhecimento para falar sobre filosofia ainda que superficialmente? Certamente uma minoria.



Aqui pegamos o autor do texto em uma contradição lógica com o afirmado acima. Se o filme é uma avaliação composta por subjetivismo e objetivismo, como podemos avaliar apenas sua parte subjetiva, como está sendo feito com Pantera Negra e outros tantos filmes ruins alçados a degraus mais altos do que estão? É neste ponto que você se perde Doom você tomou o quote anterior como verdade, mas esquece que existe outra parte nesta análise e que uma premiação como o Oscar não é algo subjetivo tão somente, fosse assim não teria categorias técnicas. O filme levar o Oscar de "melhor filme" deve ser um filme que atenda ambas as variáveis da equação (objetivo e subjetivo), de maneira igualitária, não como se está a fazer hoje em dia. Este é o problema. É isso que estamos a criticar.



Aqui, nesta passagem, ele reconhece a influência e força do marketing em torno do universo cinematográfico. Se ele reconhece, como irá deixar de reconhecer a influência do próprio setor, e mais, daqueles que fazem os filmes sobre como os mesmos são tratados? Há alguns anos a Academia vem sendo bombardeada com críticas sobre como trata os profissionais negros, sendo pressionada a conceder a eles uma espécie de privilégio que eles acreditam não ter por serem negros. Eles querem quebrar a ordem natural do mérito, intrínseca de uma premiação, achando que assim corrigem uma distorção que acreditam ter. Não quero entrar no cerne aqui de que se a forma como isto é feito é certa ou errada o que quero me ater é que existe o movimento e a Academia está cedendo a isso.

Se você não sabe disso, bom, aí fica difícil continuar. Não, não sou quem está dizendo é a própria Academia e as Associações de atores mais diversas que atuam no cinema.

Por fim, irei finalizar, pois não dá Doom, simplesmente não dá. O texto da pessoa que você citou é muito ruim cheio de contradições primárias a respeito de como ele próprio vê as coisas fica foda levar a sério quando se nota erros de percepção tão básicos assim no discurso de alguém. Além da passagem que já mencionei outra incoerência ridícula está aqui:



Logo em seguida ele fala isso:



Ué? O que é verdade para ele? Levar em consideração os sentimentos de quem criou a obra ou simplesmente conceber que não sabe quais são estes sentimentos e tentar avaliar o que está posto a partir do maior objetivismo possível, conseguindo dessa maneira ter uma observação acurada sem que seja tão contaminada por sua própria visão?



Eu vou assumir que os críticos Norte americanos não são analfabetos funcionais como este da Folha em primeiro lugar. Só que eu não vou me iludir. Eles devem seguir especialmente a parte negritada por você no texto, incorrendo em todo o problema já tratado aqui.



Você também viu que o Passos avalia que o melhor ranking é o IMDB, correto? Sabe por que ele vê dessa forma? Porque ele sabe como os críticos são, que não são confiáveis. Eles são uma classe e como classe estão sujeitos a todos os problemas inerentes a este de tipo organização humana; interesses próprios, corporativismo e, na união destas características, o dirigismo das ações. O Ranking do IMDB é o mais próximo da isenção possível porque é baseado nas pessoas, um ente difuso, impossível de ser dirigido, quando tentam burlar o sistema de qualificação ele consegue adotar uma contra-medida.



Sim. Vamos questionar, por todas as razões enumeradas em meu texto, mas irei recapitular para ficar mais fácil:

-Críticos são uma classe, por isso estão sujeitos a todas as questões inerentes a este tipo de organização social;

- O meio cinematográfico sofre pressões da mídia, reconhecida pelo próprio crítico. Se ele sofre pressões de uma força que não é do meio, mas orbita sobre ele, nada mais natural que um grupo de dentro do próprio meio como associação dos artistas negros, gays, feministas, simpáticos as causas consiga ter uma força ainda maior para ingerir ou influenciar como as coisas são feitas;

No final, não existe paranoia alguma. Existe uma realidade que talvez você não esteja familiarizado ou nunca tenha refletido a fundo sobre o tema e daí fica com esta impressão superficial que lidera para ingenuidade. Não quero te convencer de nada. Estou apenas expondo fatos, agora se você vai preferir ignorar estes fatos e/ou menosprezá-los/desprezá-los vai de sua própria escolha.


É... Eu confrontei sua opinião com a de vários profissionais da área e seu argumento é de maneira geral desqualificar todo mundo e basicamente colocar todos no mesmo balaio. Não dá pra ir muito além, pois a discussão se perderia sobre como grupos e classes de pessoas se comportam de acordo com o meio a partir de suposições sustentadas pela visão de mundo de cada um.

Voltamos a questão primordial: Quem define o que é bom? Qual o parâmetro mais objetivo? Entender o IMDB como melhor ranking vai contra ao compreensão mais óbvia que separa especialistas de uma área do público em geral (seja no cinema, no teatro, nos esportes ou em qualquer outra arte ou ciência). A opinião de profissionais da área ao eleger o melhor piloto de fórmula 1 tem o mesmo peso da opinião do público? Escolher o melhor sistema operacional já lançado através da opinião de usuários tem o mesmo peso em relação aos engenheiros de software? E por aí vai.

Se você supõe que eu nunca refleti sobre nossa realidade, que sustendo uma visão de mundo liderada por ingenuidade... Nada posso fazer. Mas afirmo com toda a convicção que já conheci a única verdade nesse mundo e todo o resto pra mim não passa de ilusão, potestades malignas e vaidades de vaidades.

Então vamos encerrar concordando em discordar.

EDIT:

Tinha esquecido:

Não é isso Doom. Ninguém está deixando de reconhecer o mérito de Pantera Negra

Ninguém? Filme foi chamado de normal, b*sta, genérico, chato e sem graça.

TUdo nesse tópico. Fora o que dizem por aí.
 
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Ninguém? Filme foi chamado de normal, b*sta, genérico, chato e sem graça.

TUdo nesse tópico. Fora o que dizem por aí.

Eu falei por mim e alguns outros do tópico que não opinaram assim, como o Hitmanbadass. Quando lançou, minha análise sobre o filme foi muito positiva, mas ressaltei que ele seria exaltado não por seus méritos cinematográficos, mas por coincidir com o alinhamento ideológico que se quer valorizar hoje.

É... Eu confrontei sua opinião com a de vários profissionais da área e seu argumento é de maneira geral desqualificar todo mundo e basicamente colocar todos no mesmo balaio. Não dá pra ir muito além, pois a discussão se perderia sobre como grupos e classes de pessoas se comportam de acordo com o meio a partir de suposições sustentadas pela visão de mundo de cada um.

Eu não fiz isso que você afirma. Eu não desqualifiquei. Eu fiz um apanhado de fatos, inclusive o próprio texto trazido por você (que nem ressaltei, mas percebi que era de 1997, período completamente diferente no tocante as relações sociais). Você chama apontar fatos desqualificar. Eu chamo de realidade. Agora aceitar esta realidade, compreendê-la e daí fazer seu juízo de valor é outra coisa. Eu, no meu juízo de valor, não acho correto como as coisas estão sendo postas neste sentido. Se você acha certo, bom, é como eu disse, é uma percepção sua, mas isso não faz dela acertada frente ao que é objetivo, apontado nas minhas colocações.

Voltamos a questão primordial: Quem define o que é bom? Qual o parâmetro mais objetivo? Entender o IMDB como melhor ranking vai contra ao compreensão mais óbvia que separa especialistas de uma área do público em geral (seja no cinema, no teatro, nos esportes ou em qualquer outra arte ou ciência). A opinião de profissionais da área ao eleger o melhor piloto de fórmula 1 tem o mesmo peso da opinião do público? Escolher o melhor sistema operacional já lançado através da opinião de usuários tem o mesmo peso em relação aos engenheiros de software? E por aí vai.

É uma questão um tanto filosófica e eu trouxe um pequeno adendo a isso quando questionei o que o próprio crítico entende sobre a crítica de um filme e como ele mesmo não sabe o que isso significa. O IMDB passa a ser o parâmetro mais objetivo porque faz um apanhado médio sob um escopo muito maior, dando espaço para opiniões de todo tipo, opiniões estas que não podem ser dirigidas justamente por não terem uma questão identitária atrelada a elas. Essas opiniões são dadas por pessoas das mais diversas sobre o assunto em questão. Algo que dá uma ratificação muito mais confiável do que a opinião de uma classe, que, por sua própria questão social intrínseca, padece dos problemas que comentei. Se você acha que os críticos dão suas opiniões de maneira isolada, sem terem a menor influência ou se preocuparem com o que outros de sua classe escrevem, bom, aí fica novamente muito difícil Doom, pois os críticos tem uma Associação e só a existência disso já invalida a incontestabilidade de que as opiniões por eles proferidas não sofrem influências.

A opinião de profissionais da área ao eleger o melhor piloto de fórmula 1 tem o mesmo peso da opinião do público?

Se por profissionais você fala de outros pilotos, não seria o caso, mas não é o que se vê nos críticos, eles não são ex-atores, muito menos ex-atores consagrados. A pergunta que você poderia fazer era. A opinião de "críticos especializados" em F1 tem o mesmo peso da opinião do público? Aí teríamos que analisar o universo crítico votante, assim como estamos fazendo com o do cinema, para saber se tais análises seriam realmente privilegiadoras do objetivismo ou da "empatia" de cada crítico para com um determinado pool de pilotos. Coincidência ou não, na última eleição dos melhores pilotos de F1 de todos os tempos. Todos os 3 grupos (pilotos, crítica e público) concordaram com o primeiro lugar: Senna. Por que será?

Escolher o melhor sistema operacional já lançado através da opinião de usuários tem o mesmo peso em relação aos engenheiros de software?

Não entendi sua pergunta aqui. Porque o produto em questão tem uma avaliação a partir de quem o usa. Aqui, as pessoas são como se fossem os pilotos deste software, não importa o que os engenheiros digam sobre a maravilha que é este software do ponto de vista técnico, se ele não atender ao que é necessário para seus usuários fracassará. Aliás, isso é que muitos defensores de Linux usam para sustentar uma suposta qualidade de seu software perante o Windows, mas curioso que o mercado adotou o Windows e não abre mão dele.

Se você supõe que eu nunca refleti sobre nossa realidade, que sustendo uma visão de mundo liderada por ingenuidade... Nada posso fazer.

Não falei nestes termos genéricos. Falei sobre o assunto específico e formei tal suposição porque você ignora/despreza fatos. Pessoas que fazem isso normalmente são tidas como ingênuas que é um elogio que faço, não é depreciativo. Pior são pessoas que ignoram fatos intencionalmente eu não te coloquei neste grupo.
Mas afirmo com toda a convicção que já conheci a única verdade nesse mundo e todo o resto pra mim não passa de ilusão, potestades malignas e vaidades de vaidades.

Não sei se foi zoeira isso que você falou ou não, acredito que não porque estamos falando relativamente sério, mas por acaso você morreu e voltou à vida? Pois, até pelos maiores filósofos que já passaram por esta terra, a única verdade do mundo é a morte.


Então vamos encerrar concordando em discordar.

Tranquilidade. Saiba que ainda te tenho em altíssima estima e conhecimento sobre os assuntos que fala (se é que isso importa para ti), inclusive sobre Pantera Negra, nossa divergência está nas influências que atuam sobre opinião que se tem dele, mas nem sempre podemos estar sempre certos, ainda que nos pareça estarmos.:kfeliz
 
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Na minha opinião o que está sendo julgado em Pantera Negra é o impacto que o filme provocou e não o filme tecnicamente falando. A academia ainda é cobrada e criticada pelas premiações de 2015-2016.
 

rossetto

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Na minha opinião o que está sendo julgado em Pantera Negra é o impacto que o filme provocou e não o filme tecnicamente falando. A academia ainda é cobrada e criticada pelas premiações de 2015-2016.

Que impacto? To perguntando sério mesmo. Só se for do mimimi de algumas pessoas, eu não vi lacração nenhuma no filme, nem impacto, nem detalhes técnicos que justifiquem, é um bom filme com um bom vilão e só.
 

Gutoos

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Achei o ano meio fraco (não de filmes, mas dos escolhidos para o Oscar).

Já vi quase tudo de melhor filme, e os que me agradaram mais foram A Favorita e Roma. Por mim dividem os prêmios principais entre esses dois.
 

Gutoos

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E já tô vendo a cagada se formando com Pantera Negra ou Bohemian Rhapsody ganhando melhor filme.

Colocaram Roma, que seria o favorito, também como indicado a filme estrangeiro. Vão acabar dando esse prêmio aqui pra liberar o lugar pra outro em melhor filme.
 

Wayne Gretzky

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Que impacto? To perguntando sério mesmo. Só se for do mimimi de algumas pessoas, eu não vi lacração nenhuma no filme, nem impacto, nem detalhes técnicos que justifiquem, é um bom filme com um bom vilão e só.
Impacto na sociedade negra ativista americana que usou o filme como bandeira política para atacar o atual governo.

Infiltrado na Klan está no mesmo barco ideológico.
 

rossetto

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Impacto na sociedade negra ativista americana que usou o filme como bandeira política para atacar o atual governo.

Infiltrado na Klan está no mesmo barco ideológico.

Pra mim o tiro saiu pela culatra se for isso aí. Não querendo enfiar política no meio mas já que citamos, como criticar o presidente se o personagem faz a mesma coisa no final das contas se for pensar bem? Fuck logic????
 

Gutoos

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Parem de enxergar política em tudo. Apesar do elemento ser relevante, o principal elemento que faz Pantera Negra estar aí é a grana que a Disney injetou na campanha pro filme ser indicado. Se duvidar, gastou mais dinheiro com isso do que com a produção do filme.

Oscar é caro. Vai desde envio de cópias aos votantes, exibições especiais para convidados, jantares de luxo com integrantes do elenco e produção. E a Disney colocou dinheiro na campanha de Pantera Negra como nunca, pois viu a chance de ter um filme Marvel entre os indicados, aproveitando o impacto cultural do filme.
 

Wayne Gretzky

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Pra mim o tiro saiu pela culatra se for isso aí. Não querendo enfiar política no meio mas já que citamos, como criticar o presidente se o personagem faz a mesma coisa no final das contas se for pensar bem? Fuck logic????
Um jornalista vazou uma suposta declaração do Trump chamando os países africanos de “buracos de m****”.
 

rossetto

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Um jornalista vazou uma suposta declaração do Trump chamando os países africanos de “buracos de m****”.

Ele falou mesmo se não me engano, mas parei por aqui em falar de política, lá na pasta tem um tópico só para isso, aqui não é lugar rsrs
 

Roger.pds

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Acabei de assistir pantera negra...filme ruim da porra, que luta final mequetrefe, cheio de cgs mal feitas e a história zuada bagarai. A cota contou muito nessa escolha pra melhor filme.

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doutordoom

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Eu falei por mim e alguns outros do tópico que não opinaram assim, como o Hitmanbadass. Quando lançou, minha análise sobre o filme foi muito positiva, mas ressaltei que ele seria exaltado não por seus méritos cinematográficos, mas por coincidir com o alinhamento ideológico que se quer valorizar hoje.



Eu não fiz isso que você afirma. Eu não desqualifiquei. Eu fiz um apanhado de fatos, inclusive o próprio texto trazido por você (que nem ressaltei, mas percebi que era de 1997, período completamente diferente no tocante as relações sociais). Você chama apontar fatos desqualificar. Eu chamo de realidade. Agora aceitar esta realidade, compreendê-la e daí fazer seu juízo de valor é outra coisa. Eu, no meu juízo de valor, não acho correto como as coisas estão sendo postas neste sentido. Se você acha certo, bom, é como eu disse, é uma percepção sua, mas isso não faz dela acertada frente ao que é objetivo, apontado nas minhas colocações.



É uma questão um tanto filosófica e eu trouxe um pequeno adendo a isso quando questionei o que o próprio crítico entende sobre a crítica de um filme e como ele mesmo não sabe o que isso significa. O IMDB passa a ser o parâmetro mais objetivo porque faz um apanhado médio sob um escopo muito maior, dando espaço para opiniões de todo tipo, opiniões estas que não podem ser dirigidas justamente por não terem uma questão identitária atrelada a elas. Essas opiniões são dadas por pessoas das mais diversas sobre o assunto em questão. Algo que dá uma ratificação muito mais confiável do que a opinião de uma classe, que, por sua própria questão social intrínseca, padece dos problemas que comentei. Se você acha que os críticos dão suas opiniões de maneira isolada, sem terem a menor influência ou se preocuparem com o que outros de sua classe escrevem, bom, aí fica novamente muito difícil Doom, pois os críticos tem uma Associação e só a existência disso já invalida a incontestabilidade de que as opiniões por eles proferidas não sofrem influências.

De que associação você fala?

Como você sabe que esse pessoal aqui está associado ao mesmo grupo?

https://www.rottentomatoes.com/m/black_panther_2018/reviews/?type=top_critics


E que prova você teria de que eles se preocupam tanto com o que os outros escrevem? Como você acha que isso acontece? Um espera o outro escrever? Você está mesmo reduzindo esses profissionais a meros propagadores de opiniões alinhadas com uma suposta ideologia que defendem? Seriam as avaliações de sucessos de criticas como Aranhaverso, Cavaleiro das Trevas, 12 anos de escravidão e tantos outros meras repetições?

Que críticos você costuma ler e acompanhar pra ter tanta certeza do que diz? Existe mais alguém que esteja denunciando esse alinhamento entre críticos? A grande farsa que eles são? Alguém que seja um profissional da área de cinema?

Se por profissionais você fala de outros pilotos, não seria o caso, mas não é o que se vê nos críticos, eles não são ex-atores, muito menos ex-atores consagrados. A pergunta que você poderia fazer era. A opinião de "críticos especializados" em F1 tem o mesmo peso da opinião do público? Aí teríamos que analisar o universo crítico votante, assim como estamos fazendo com o do cinema, para saber se tais análises seriam realmente privilegiadoras do objetivismo ou da "empatia" de cada crítico para com um determinado pool de pilotos. Coincidência ou não, na última eleição dos melhores pilotos de F1 de todos os tempos. Todos os 3 grupos (pilotos, crítica e público) concordaram com o primeiro lugar: Senna. Por que será?



Não entendi sua pergunta aqui. Porque o produto em questão tem uma avaliação a partir de quem o usa. Aqui, as pessoas são como se fossem os pilotos deste software, não importa o que os engenheiros digam sobre a maravilha que é este software do ponto de vista técnico, se ele não atender ao que é necessário para seus usuários fracassará. Aliás, isso é que muitos defensores de Linux usam para sustentar uma suposta qualidade de seu software perante o Windows, mas curioso que o mercado adotou o Windows e não abre mão dele.



Não falei nestes termos genéricos. Falei sobre o assunto específico e formei tal suposição porque você ignora/despreza fatos. Pessoas que fazem isso normalmente são tidas como ingênuas que é um elogio que faço, não é depreciativo. Pior são pessoas que ignoram fatos intencionalmente eu não te coloquei neste grupo.


Não sei se foi zoeira isso que você falou ou não, acredito que não porque estamos falando relativamente sério, mas por acaso você morreu e voltou à vida? Pois, até pelos maiores filósofos que já passaram por esta terra, a única verdade do mundo é a morte.




Tranquilidade. Saiba que ainda te tenho em altíssima estima e conhecimento sobre os assuntos que fala (se é que isso importa para ti), inclusive sobre Pantera Negra, nossa divergência está nas influências que atuam sobre opinião que se tem dele, mas nem sempre podemos estar sempre certos, ainda que nos pareça estarmos.:kfeliz


Então Bill... Então lhe tenho em alta conta, mas continuo discordando de você, pois deixamos pra discutir o filme pra fazer suposições sobre como grupos de pessoas agem. Não quero entrar mais no ponto a ponto, pois isso não terá fim. Mas a questão aqui é que você aponta objetividade onde existe subjetividade. Em primeira instância é uma discussão meu ponto de vista em relação ao seu (eu achando que Pantera é merecedor do reconhecimento que teve e você não).

Em segunda instância discutimos a credibilidade de profissionais. Usar sua opinião como base não vai transformar seus pontos em algo positivo. Pra isso você precisa trazer provas. Outro ponto é que todos nós somos influenciáveis também. Seja por comentários, por círculo social, por rede social, por ideologia ou por N motivos diferentes.

Defender uma espécie de objetividade maior de um grupo de pessoas em relação a outro te levaria a um trabalho bem mais detalhado que com certeza te traria resultados semelhantes para ambos os públicos.

Um crítico não precisa ser ex-ator assim como um crítico entendido de fórmula um não precisa ser necessariamente um ex piloto. Crítico ou especialista de qualquer área é aquele que deixou o amadorismo para se tornar profissional e construir uma reputação. É a diferença entre o peladeiro e o jogador profissional, entre o usuário de windows e o guru da tecnologia, entre o aluno e o professor.

O exemplo do engenheiro do software: O Usuário só conseguirá dar opinião limitada sobre usabilidade. O Engenheiro irá avaliar o aspecto usabilidade e todos os outros técnicos que um usuário comum não consegue dar. O crítico está no mesmo caso: ele precisa entender mais do que o usual, ele precisa se especializar na parte técnica da sua arte (crítico literário, gastronômico ou de cinema).


E público? A opinião do público está atrelada a sua bagagem cultural. A maioria buscando apenas divertimento no cinema ou mesmo sem conhecimento o suficiente para entender aspectos técnicos básicos. Tem grupo de pessoas aí fazendo campanha pra votar negativo em filme da Marvel porque acha que críticos estão sendo pagos pra falar bem do MCU e mal do DCEU. Tem resenha de usuário do IMDB defendendo Venom como bom filme e falando de crítica paga.


Enfim, você combate uma premissa secular que busca objetividade na opinião que especialistas de qualquer área têm opinião com maior peso sobre o assunto nos quais são especializados. Tudo basicamente por estarem associados a uma classe profissional. Te respeito demais, mas te garanto que essa opinião não seria aceitada por ninguém que se especialize em nenhuma área.


E como você sabe que é real?


Estudo acadêmico feito através de mineração de dados (no caso, focado no Twitter).

https://pt.ign.com/star-wars-episod...ltimos-jedi-estudo-conclui-que-mais-de-metade

O link para o estudo está aí, com todas as características técnicas da mineração de dados realizada. Até onde eu pesquisei não existe ninguém que tenha rebatido tecnicamente as informações do estudo (e pelo que vi, não é algo que seja possível).
 

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Não quero entrar mais no ponto a ponto, pois isso não terá fim.

Já começou a ficar sem fim quase desde a primeira resposta que você deu. Existe um bloqueio de sua parte sobre como as pessoas se comportam. Você simplesmente assume que elas não agirão de determinada forma simplesmente pelo fato de deterem um conhecimento técnico sobre um assunto. É um preceito absoluto que você parte. Então eu fico me repetindo e dando exemplos de que as pessoas não são assim, mas você passa por cima porque o começo da base da estrutura do seu raciocínio sobre o assunto começa de um ponto de total contraponto lógico com o meu e se você não flexibilizar isso simplesmente fica impossível você entender o que digo mesmo que eu te dê exemplos da realidade.

Estas perguntas que você me faz nesta parte já dizem muito dessa lógica que você adota:

E que prova você teria de que eles se preocupam tanto com o que os outros escrevem? Como você acha que isso acontece? Um espera o outro escrever? Você está mesmo reduzindo esses profissionais a meros propagadores de opiniões alinhadas com uma suposta ideologia que defendem?

São questionamentos muito despropositais e só são feitos por causa daquela questão que pus no começo desta resposta. Como já disse, isso é um entendimento que parte de uma decisão pessoal de cada um a partir do que ela supõe que as pessoas sejam capazes. Se você não consegue ver a partir de um determinado ponto tudo passa a ser paranóia, teoria da conspiração, surtação e outras loucuras, quando nada mais são, neste caso, do que um ponto de partida observacional do comportamento humano natural/médio.

Note bem que você não ataca exatamente o que falo, mas dá uma volta, ou seja, se eu for falar novamente sobre algumas colocações suas só passará a sensação de repetição de minha parte. Até quando você tenta me confrontar é a partir de um ponto tão abstrato que não tem como eu conceber uma resposta porque no fundo o que você sugere ser uma pergunta para mim não se trata disso. É apenas uma percepção da realidade que você não assume como possível e daí você faz questionamentos inócuos, que, se forem respondidos, não significarão nada, pois eles voltarão ao ponto de partida: Você não trabalha com a mera chance de pessoas se organizarem e difundirem ideias, se associarem a ideias. Você acha que todo mundo está isoladinho no seu cubo e não sofre interferências externas sob a forma que veem o mundo nem que tenham a menor intenção de querer fazer valer uma forma de pensar sobre outra (uma imposição de pensamento).

Só que por mais que você diga que eu não estou com a razão, dessa vez, infelizmente para você, não será o caso. Eu estou com a razão. Não propriamente sobre o ponto debatido sobre Pantera Negra, mas sobre as pessoas simplesmente quererem fazer prevalecer uma ordem de ideias sobre outras. O ser humano é assim desde que conheceu o fenômeno da socialização.

Enfim, você combate uma premissa secular que busca objetividade na opinião que especialistas de qualquer área têm opinião com maior peso sobre o assunto nos quais são especializados.

Isso mostra como você realmente está com uma barreira lógica frente à minha argumentação pelas razões que já apontei. Eu sou o defensor ferrenho dessa objetividade secular por parte dos especialistas. Só o fato de você dizer que não fiz isso mostra o quão longínquo está toda a compreensão que você fez do que escrevi até aqui. A minha crítica é justamente sobre a quebra da premissa secular em detrimento de interesses isolados, não necessariamente individuais, mas de grupos que buscam sedimentar sua posição na guerra cultural.
 
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seu racista preconceituoso, branco opressor.

não pode falar mal de Pantera Afro.
 

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Já começou a ficar sem fim quase desde a primeira resposta que você deu. Existe um bloqueio de sua parte sobre como as pessoas se comportam. Você simplesmente assume que elas não agirão de determinada forma simplesmente pelo fato de deterem um conhecimento técnico sobre um assunto. É um preceito absoluto que você parte. Então eu fico me repetindo e dando exemplos de que as pessoas não são assim, mas você passa por cima porque o começo da base da estrutura do seu raciocínio sobre o assunto começa de um ponto de total contraponto lógico com o meu e se você não flexibilizar isso simplesmente fica impossível você entender o que digo mesmo que eu te dê exemplos da realidade.

Estas perguntas que você me faz nesta parte já dizem muito dessa lógica que você adota:

Então existe bloqueio dos dois lados. Você assume que as pessoas se comportam de um jeito, eu estou dizendo que todos são influenciados de alguma maneira. É óbvio que a base da estrutura dos nossos pontos de vista são diferentes.

Você diz que está se repetindo.... Ok. Então repita os exemplos de críticos agindo através de um alinhamento ideológico.


São questionamentos muito despropositais e só são feitos por causa daquela questão que pus no começo desta resposta. Como já disse, isso é um entendimento que parte de uma decisão pessoal de cada um a partir do que ela supõe que as pessoas sejam capazes. Se você não consegue ver a partir de um determinado ponto tudo passa a ser paranóia, teoria da conspiração, surtação e outras loucuras, quando nada mais são, neste caso, do que um ponto de partida observacional do comportamento humano natural/médio.[/QUOTE]

Em negrito reforça o que eu disse: Todos são influenciados de alguma maneira. Isso é diferente de você afirmar que pertencer a uma classe profissional vai me influenciar especificamente em relação a uma ideologia. Como se médicos, advogados e qualquer outra classe profissional tivessem discursos alinhados por mera questão ideológia, por exemplo.

Note bem que você não ataca exatamente o que falo, mas dá uma volta, ou seja, se eu for falar novamente sobre algumas colocações suas só passará a sensação de repetição de minha parte. Até quando você tenta me confrontar é a partir de um ponto tão abstrato que não tem como eu conceber uma resposta porque no fundo o que você sugere ser uma pergunta para mim não se trata disso. É apenas uma percepção da realidade que você não assume como possível e daí você faz questionamentos inócuos, que, se forem respondidos, não significarão nada, pois eles voltarão ao ponto de partida: Você não trabalha com a mera chance de pessoas se organizarem e difundirem ideias, se associarem a ideias. Você acha que todo mundo está isoladinho no seu cubo e não sofre interferências externas sob a forma que veem o mundo nem que tenham a menor intenção de querer fazer valer uma forma de pensar sobre outra (uma imposição de pensamento).

Você está pressupondo coisa que eu não falei. Eu não nego que pessoas sejam influenciadas, mas peço de você fatos ou respostas que me permitam constatar sua opinião. São através de questionamentos assim que você consegue ratificar ou retificar uma teoria. NOvamente: Não nego que pessoas sejam influenciadas. TODAS elas são. Você, eu o pessoal desse fórum. Mas você aponta um alinhamento específico de uma classe de profissionais. Repito: Quais as evidências que temos disso? Eles sempre foram assim? Estamos aqui dizendo que toda a história da crítica de cinema não tem valor, pois eles estão sempre alinhados com um pensamento específico?


Só que por mais que você diga que eu não estou com a razão, dessa vez, infelizmente para você, não será o caso. Eu estou com a razão. Não propriamente sobre o ponto debatido sobre Pantera Negra, mas sobre as pessoas simplesmente quererem fazer prevalecer uma ordem de ideias sobre outras. O ser humano é assim desde que conheceu o fenômeno da socialização.

Então... Temos dois pontos de vista aqui. Eu creio que Pantera Negra merece o reconhecimento. Você acha que ele está sendo supervalorizado por questão ideológica.

Quem está com a razão? Na sua opinião você está certo, pois crê que eu penso que as pessoas agem de forma isolada no momento de exercer suas atividades profissionais. Pois eu digo que não agem, mas são influenciadas no mesmo nível que eu e você somos, mas que ainda assim precisamos de evidencias muito maiores para simplesmente acusar todos de estarem alinhados ideologicamente (o que significa uma conduta antiprofissional). Se você acusa, eu pedi evidências. Se você acha que deu exemplos reais de que as coisa são da maneira que pensa, eu dei exemplos de que todo o pensamento crítico de qualquer arte ou especialidade foi construído com base nas premissas que eu disse.

.
Isso mostra como você realmente está com uma barreira lógica frente à minha argumentação pelas razões que já apontei. Eu sou o defensor ferrenho dessa objetividade secular por parte dos especialistas. Só o fato de você dizer que não fiz isso mostra o quão longínquo está toda a compreensão que você fez do que escrevi até aqui. A minha crítica é justamente sobre a quebra da premissa secular em detrimento de interesses isolados, não necessariamente individuais, mas de grupos que buscam sedimentar sua posição na guerra cultural.




Eu também não acho que você compreendeu minha argumentação quando diz que estou afirmando que pessoas agem de forma isolada (não achará isso nos meus posts). Eu defendi que um profissional com reputação só pode ser enquadrado no que você diz com evidências. Quais são elas então? A classe dos críticos pertence a qual grupo que busca sedimentar sua posição na guerra cultural?

Vou além: De qual guerra específica estamos falando? Qual é a ideologia que o filme do Pantera Negra é usado para defender? Não falo em termos de Oscar, falo em termos de crítica. Qual discurso específico do Pantera Negra foi apropriado por esse grupo?

EDIT:

Ficou tudo zoado nesses quotes. Tentei corrigir e não deu. Dane-se. ;-(
 
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Ainda discutindo sobre o pantera com esses textos enormes.

É bem simples questão, é um filme Marvel/Disney, até os filmes horríveis foram aprovados pela crítica, tem o fato do pantera negra ser um filme que foi feito por negros, de atores a equipe de produção em grande parte.
Algo novo pra um blockbuster, no Oscar tem o fato da bizarrice da premiação sem negros, e nem foi por não ter o que colocar, pq tinha merecedores que foram ignorados na época, acabou querendo um mal estar na academia enorme e pagam até hj, o prêmio do ano retrasado foi por isso.

Não merecia estar entre os indicados, mas tem prêmios que merece concorrer
 

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Então existe bloqueio dos dois lados. Você assume que as pessoas se comportam de um jeito, eu estou dizendo que todos são influenciados de alguma maneira. É óbvio que a base da estrutura dos nossos pontos de vista são diferentes.

Não vejo bloqueio do meu lado, pois entendo bem o que você tem dito, ou seja, compreendo seu raciocínio só acho que não se ampara na realidade.

Você diz que está se repetindo.... Ok. Então repita os exemplos de críticos agindo através de um alinhamento ideológico.

As citações não vou buscar Doom. Porque é um apanhado que está pela internet, bem difundido, inclusive aqui na OS nos tópicos que trataram sobre Pantera no momento de seu lançamento. Está entupido disso em Star Wars, séries da Marvel. O que mais se vê é isso, por fim. Eu te provei em cima de uma correlação lógica de que as pessoas influenciam umas as outras desde que o mundo é mundo. Só que, sob a tal premissa secular que você levantou os especialistas deviam estar mais imunes a isso, mas não estão.

Se você quer uma passagem de um crítico dizendo: "Eu gostei de Pantera Negra porque ele é cheio de negros e isso reforça um ponto de vista meu e de meu grupo de que, na guerra cultural que travamos, ele traz uma mensagem que eu quero promover e por isso considero mais relevante que outros aspectos." Se você espera isso, não irá encontrar e se você quer que a realidade seja isso, me desculpe, as coisas não funcionam assim numa guerra cultural. As influências são pressentidas por evidências, comportamentos repetidos e incentivados por grupos que são parte de uma classe ou orbitam sobre ela.

Eu citei, no próprio texto que você trouxe, que os críticos admitem a influencia da mídia em seus escritos.

É uma questão publicitária, não é cinematográfica. Então, eu penso que o crítico deve responder, tanto quanto possível, pelo cinema,

Ele não garante, quando ele não garante ele sabe que tem influência, partindo deste ponto você pode facilmente assumir que este grupo de pessoas é influenciada por algo que orbita o trabalho sobre o qual analisam. Se eles são influenciados por uma força externa quem dirá por uma interna, no caso os atores em geral. Os atores fazem uma pressão assombrosa sobre como acham que as premiações devam ser e quando eles falam sobre isso eles não abordam aspectos técnicos da direção, edição, produção. Eles trazem questões ideológicas, panfletárias. A partir de todas estas evidências da realidade não há como fugir que existe uma pressão sobre todos que estão no meio para seguir, facilitar, apoiar uma linha prevalente neste meio.

Este apoio se traveste em uma supervalorização e é isto que está em discussão primordialmente. Estas são evidências Doom. Eu já falei sobre elas e outros também já falaram sobre só que você passou por cima, mas espero que reconheça, por esta parte do próprio texto trazido por você, que quem trabalha com isso a admite, bom, não há o que discutir.

Eu também não acho que você compreendeu minha argumentação quando diz que estou afirmando que pessoas agem de forma isolada (não achará isso nos meus posts). Eu defendi que um profissional com reputação só pode ser enquadrado no que você diz com evidências. Quais são elas então?

Eu apontei já. Algumas vezes, não só eu como outras pessoas, mas você as ignorou. Quando você as ignora você claramente passa a mensagem de que não crê que tal aspecto da realidade tenha a correspondência que está sendo afirmada, se você está discordando, obviamente está indo para o lado que apontei.

A classe dos críticos pertence a qual grupo que busca sedimentar sua posição na guerra cultural?

A classe dos críticos é um grupo que desempenha uma atividade e pessoas que desempenham atividades semelhantes se comunicam, trocam experiências, comungam mecânicas de como atuam em sua área. É assim com qualquer ser humano que pertence a um grupo. Ignorar ou dizer que isso não existe é ir contra a realidade, mais uma vez, se você não reconhece isso só posso supor que não acha que críticos comungam de aspirações, ideias, formas e ações para com sua profissão junto a outros do seu meio.

A classes dos críticos é uma classe que orbita o meio cinematográfico. Se ela está numa escala de atuação semelhante a da mídia (orbital) e reconhece que por ela é influenciada e a mídia é assumidamente defensora de certas posturas ideológicas estes críticos tendem a simpatizar com isso e dar uma valoração maior. Por correlação direta, se algo que orbita também influencia é óbvio que algo de dentro (atores) influenciará ainda mais, pois é o meio de trabalho que se baseia determinado profissional, no caso os críticos. Se os atores e mídia agem num sentido, pregando certo tipo de posição, a atitude desta classe termina sendo influenciadora de todos que atuarem naquele meio.

De qual guerra específica estamos falando?

Guerra Cultural. Em todas as eras da evolução histórico-social das civilizações humanas sempre houve uma guerra cultural. Estamos vivendo uma agora. Se você não a vê ou a ignora, isso não faz ela desaparecer, nem faz com que ela deixe de produzir efeitos concretos.

Qual é a ideologia que o filme do Pantera Negra é usado para defender?

Nenhuma no filme em si. Eu, Hitmanbadass, Wayne e outros já disseram isto. O filme Pantera Negra em si não foi feito com este objetivo, não, mas está sendo apropriado neste sentido. É uma apropriação cultural, um fenômeno super comum hoje em dia. Pantera Negra está servindo para isso e o alvo de toda a crítica é este. Se você quer saber qual é posição, bom, isso já foi repetido inúmeras vezes aqui. Logo abaixo o próprio xxxnerozzz repete. Não se resume só a isso, mas dá para ser um começo.

Qual discurso específico do Pantera Negra foi apropriado por esse grupo?

Já disse. Pantera Negra não traz o discurso, mas as pessoas usam dele para reforçar seus discursos. Os críticos aqui agem como os atestadores dessa linha ideológica, justamente por gozarem desta presunção de conhecimento (secular) que você mesmo bem trouxe. A minha frase, lá no lançamento, quando quase ninguém ainda falava tanta m**** sobre o filme foi clara: "Este filme é muito bom, apesar de que vão valorizá-lo pelas razões erradas". É isso que está acontecendo.

Ainda discutindo sobre o pantera com esses textos enormes.

É bem simples questão, é um filme Marvel/Disney, até os filmes horríveis foram aprovados pela crítica, tem o fato do pantera negra ser um filme que foi feito por negros, de atores a equipe de produção em grande parte.
Algo novo pra um blockbuster, no Oscar tem o fato da bizarrice da premiação sem negros, e nem foi por não ter o que colocar, pq tinha merecedores que foram ignorados na época, acabou querendo um mal estar na academia enorme e pagam até hj, o prêmio do ano retrasado foi por isso.

Não merecia estar entre os indicados, mas tem prêmios que merece concorrer

Sim xxxnerozzz. É exatamente isso. Não sei se o Doom conseguirá entender porque, como disse, ele está travado num ponto dessa compreensão do cenário.

Eu dou por encerrada minha participação. :kfeliz
 
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bróðir

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caraca. toda essa treta pro doom validar sua opinião de q pantera negra é um bom filme e merecedor do oscar :kkk

nego só vai pro cinema quando é filme da marvel (aka não deve ter visto mtos filmes q estão concorrendo como melhores filmes), não entende os bastidores do cinema, do oscar e da politicagem das premiações. Não manja do cenário tenso e polarizado das tretas sociais, comportamento midiático enviezado do ocidente. E como tudo isso tem influenciado na forma como as pessoas consomem e criticam os produtos seja jogo, filme, livros, shows...

E como falaram... o filme é ok. Não faz panfletagem, não segue uma agenda. O problema é que outros usaram o filme como ferramenta pra fazer barulho. Isso ficou claro pra quem acompanha jornais e não apenas revista em quadrinhos.

Pantera como filme é medíocre. Um pouco melhor que grande maioria dos filmes da MCU, concordo, mas medíocre. Assim como avengers foi medíocre, homem formiga uma m****, homecoming mto pior que os filmes do raimi e de um fucking jogo de ps4 (não querendo menosprezar pq é capaz q seja até melhor q a trilogia raimi)...

Não sei com q caralhos de argumento o cara acha q Pantera pode se equiparar com Roma, Green Book e cia. É mta droga.
 
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