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Saneamento básico: Um novo marco para o país



Bat Esponja

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Vai ter se governos continuarem se metendo, seja com benesses ou restricões a empresas, tal como aconteceu com as teles.
Licitação é um negócio que nunca vou entender

Faz um put* trampo supostamente pra não favorecer alguém injustamente e acontece justamente isso e ainda sai caro.

Se é pra não funcionar deviam liberar tudo a preço de mercado logo, vai lá contrata num preço razoável e pronto.

"Ah mas vai ficar um serviço mal feito"

Como se já não acontecesse, sai caro, tem baixa qualidade e é injusto porque tem favorecimento. Pra que existe então?
 

geist

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Licitação é um negócio que nunca vou entender

Faz um put* trampo supostamente pra não favorecer alguém injustamente e acontece justamente isso e ainda sai caro.

Se é pra não funcionar deviam liberar tudo a preço de mercado logo, vai lá contrata num preço razoável e pronto.

"Ah mas vai ficar um serviço mal feito"

Como se já não acontecesse, sai caro, tem baixa qualidade e é injusto porque tem favorecimento. Pra que existe então?

Teoricamente serve para economizar.
Licitação é o caminho inverso da cotação. Na cotação o agente público vai atrás dos orçamentos mais baratos, no pregão eletrônico e licitação as empresas trazem o orçamento mais barato.
O problema é que aqui desonestidade é mato, então a empresa favorecida fica sabendo antes que vai pipocar uma licitação e já vai com tudo arranjado. Aí o agente público faz um projeto podre, cheio de brechas (sem especificar tecnicamente os materiais, por exemplo) e a empresa que ganhou ri à toa. Isso quando não há previsão de aditamento do contrato, aí fica lindo pra empresa.
 

sebastiao coelho neto

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Teoricamente serve para economizar.
Licitação é o caminho inverso da cotação. Na cotação o agente público vai atrás dos orçamentos mais baratos, no pregão eletrônico e licitação as empresas trazem o orçamento mais barato.
O problema é que aqui desonestidade é mato, então a empresa favorecida fica sabendo antes que vai pipocar uma licitação e já vai com tudo arranjado. Aí o agente público faz um projeto podre, cheio de brechas (sem especificar tecnicamente os materiais, por exemplo) e a empresa que ganhou ri à toa. Isso quando não há previsão de aditamento do contrato, aí fica lindo pra empresa.
Pois é. E uma das brechas mais comuns é uma cláusula determinando pagamentos "extras", fora do valor acordado, caso aconteça certas coisas que, coincidentemente, sempre acontecem.
 

Alberon

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Quem puder assistir... garanto que vai enriquecer a discussão:



Me fez refletir bastante sobre o que é básico na vida de um ser humano ou não.





Pior que a visão dele é muito mais realista.
Nós já deveríamos estar vacinados com as manobras do Estado, depois de ver de quem é o autor do projeto, aí que é para ficar com os 3 pés atrás mesmo.
Esse termo "utilidade pública" é uma piada mesmo.
 

a r

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Esse video do Kogos me fez lembrar do caso russo onde eles dão terras em lugares remotos e um pouco de dinheiro para povoamento e que se virem por lá sem escola e hospital. Não era possível nem escolher o local que iriam te dar e obviamente flopou.
 

Alberon

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Esse video do Kogos me fez lembrar do caso russo onde eles dão terras em lugares remotos e um pouco de dinheiro para povoamento e que se virem por lá sem escola e hospital. Não era possível nem escolher o local que iriam te dar e obviamente flopou.




Obviamento o que você falou não tem nada a ver com o que o Kogos falou.
Suponho que "esses" que "dão" terras no caso é o Estado, e mesmo que não fosse, é claro que "dar" terras, para ocupar regiões, sem qualquer tipo de demanda para tal, fatalmente está fadado ao fracasso.
O que o Kogos falou no vídeo é totalmente contrário a esse exemplo que você deu.
 

RoLukeSky

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Shiddo

Bam-bam-bam
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Teoricamente serve para economizar.
Licitação é o caminho inverso da cotação. Na cotação o agente público vai atrás dos orçamentos mais baratos, no pregão eletrônico e licitação as empresas trazem o orçamento mais barato.
O problema é que aqui desonestidade é mato, então a empresa favorecida fica sabendo antes que vai pipocar uma licitação e já vai com tudo arranjado. Aí o agente público faz um projeto podre, cheio de brechas (sem especificar tecnicamente os materiais, por exemplo) e a empresa que ganhou ri à toa. Isso quando não há previsão de aditamento do contrato, aí fica lindo pra empresa.

Mas tem um lado legítimo das empresas cobrarem mais que é o inferno é que lidar com o estado brasileiro. Existem diversos complicadores, principalmente a insegurança jurídica. Olha o tanto de obra parada no país por falta de recursos ou porque foi embargada por um juiz lá da pqp. Como que fica o planejamento de uma empresa que alocou recursos pra fazer a obra tal em 2 anos, com 6 meses tem que parar a operação e ficar esperando uma intervenção divina?

Por isso que qualquer serviço para o estado vai ser mais caro, mesmo que haja 100% de honestidade em ambos os lados vai haver essa % a mais de fator de risco.
 

geist

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Mas tem um lado legítimo das empresas cobrarem mais que é o inferno é que lidar com o estado brasileiro. Existem diversos complicadores, principalmente a insegurança jurídica. Olha o tanto de obra parada no país por falta de recursos ou porque foi embargada por um juiz lá da pqp. Como que fica o planejamento de uma empresa que alocou recursos pra fazer a obra tal em 2 anos, com 6 meses tem que parar a operação e ficar esperando uma intervenção divina?

Por isso que qualquer serviço para o estado vai ser mais caro, mesmo que haja 100% de honestidade em ambos os lados vai haver essa % a mais de fator de risco.

Estás coberto de razão.
 

Baralho

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Tem os dois lados, o da insegurança jurídica - que essa medida avança em resolver - e outro é sobre os processos.
Onde, nesses últimos, a lei atua também.

Mesmo com a presença da Ana, e nas cidades maiores, das concessionárias estatais, haverão avanços exatamente em áreas que seriam mais difíceis de operar, em pequenas cidades e regiões mais distantes.

Operar com dinheiro do erário, nessas regiões, é muito burocrático e anti-econômico mesmo, ainda que haja consórcio de municípios pra dar uma viabilidade.
Com um sistema de concessões, processos de compra de material pra construção de dutos e subestações, além de reparos, serão feitos com muito mais agilidade, do que se o serviço ficasse nas mãos de uma Copasa ou Cedae.

E sobre essas últimas, também, foi cobrado dos governos estaduais, essa contraparte da ajuda do governo federal nesse ano, e isso implica exatamente em ''enxugar'' essas estatais, que são exatamente de dois dos estados mais quebrados endividados do país: Rio e MG.
 

Ultima Weapon

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Impressionante que no congresso havia bastante gente contra, vivem em uma realidade paralela, saneamento básico há décadas é levado na brincadeira.
Grande vitória, pena que levaremos tantos anos pra começar a perceber os resultados.

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ELTORO

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Matéria exclusiva para assinantes. Me ajuda aí né...:facepalm
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Btw, aí vai a matéria:

Saneamento básico: Um novo marco para o país
Por Giovanino Di Niro
  • [26/06/2020] [17:17]
0 COMENTÁRIOS

Novo marco do saneamento será votado no Congresso

Novo marco do saneamento foi aprovado pelo Senado.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Ouça este conteúdo
A aprovação do novo marco regulatório do saneamento básico pelo Congresso Nacional vai inaugurar uma nova fase para o Brasil e seus impactos vão além do setor base do projeto. A começar pelos benefícios diretos que a proposta trará para a área, já que o país ainda tem muito a fazer quando o assunto é saneamento básico. Para se ter uma ideia, o abastecimento de água tratada não chega a aproximadamente 20% da população brasileira, ou seja, são quase 35 milhões de pessoas que não têm acesso a este serviço básico no país. Além disso, a média nacional de perdas na distribuição de água potável é de 38,4%, sendo que esse índice sobe para 55,5% na região Norte. Já em relação à coleta de esgoto, pouco mais da metade dos brasileiros (53%) tem acesso a este serviço, índice que sobe para 79,2% na região Sudeste, mas que atinge baixíssimos 10,5% na região Norte do país, segundo dados publicados no portal do Instituto Trata Brasil.

Esses números dão a dimensão da urgência por mudanças na infraestrutura voltada ao saneamento básico. Isso inclui a implementação de tecnologias tais como a digitalização para auxiliar não só na distribuição mais inteligente dos serviços como também a redução de perdas de água, um bem absolutamente vital para as pessoas, os negócios e o meio ambiente. Atualmente, problemas simples como o rompimento de um cano por pressão da água são facilmente evitados com o gerenciamento e controle do volume que passa pelas tubulações, e isto é feito com a implementação de instrumentação e sistemas inteligentes para o segmento.

As inovações também abrangem o reuso deste bem e melhores formas de coleta da água de chuva. Basta lembrar que muitos reservatórios da região Sudeste ficam no limite de sua capacidade quase todos os anos, e que em 2014 houve racionamento de água no estado de São Paulo por conta dos índices críticos de abastecimento. E estamos falando de uma região que chove consideravelmente todos os anos.

Vale ressaltar ainda a importância de que um saneamento básico de qualidade tem para a economia de um país. Ao levar água tratada e sistema de esgoto para as comunidades e áreas mais carentes do interior do país, recursos que são vitais para a população, a redução de gastos do governo na área da Saúde diminui drasticamente. Nesta crise da Covid-19, foram várias as reportagens sobre comunidades que não têm nem água nas torneiras para o procedimento básico para evitar a doença: lavar as mãos. E isso em grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Necessárias, as melhorias no saneamento básico serão mais velozes com a abertura do setor para a participação da iniciativa privada. Com a aprovação da nova lei, os investimentos poderão ocorrer de imediato por parte das empresas e alguns motivos explicam essa tendência. Um deles é que projeto permite uma competição entre municípios, elevando a geração de negócios e oportunidades não só nas grandes metrópoles como também nas pequenas cidades. Outro ponto é que, ao incentivar a entrada de capital privado para auxiliar o setor público, a medida dá origem a novos modelos de gestão para a área somado a um processo de modernização e, consequentemente, a entrega de um serviço de melhor custo, qualidade e benefício à população. Um terceiro e último ponto é que a medida dá mais poder à Agência Nacional de Águas (ANA) para atuar como um órgão que irá garantir a qualidade dos projetos para o setor.

Veja Também:
Esse cenário levará obras para o Brasil inteiro e terá impactos que vão além do saneamento básico. Ao avançarmos em investimentos e projetos voltados para a melhoria dos serviços em água, esgoto e resíduos sólidos, intensificaremos no país o interesse da iniciativa privada sobre outras infraestruturas básicas das cidades. Esse pode ser um caso de sucesso inicial para ideias semelhantes de aporte privado em outras áreas como Saúde, Transporte e Educação. São serviços que estão no dia a dia do cidadão, sendo regulados pelos municípios, mas que passam a ter a oportunidade de atrair grandes investimentos por parte das empresas.

Podemos dizer que, com mais este projeto de lei, o país inaugura uma nova fronteira de investimento que vai levar obras e projetos para os quatro cantos do país. Ou seja, estamos próximos do início de um novo ciclo de investimentos que transformará não apenas o saneamento básico, mas com grande potencial de se tornar um novo marco em infraestrutura para o Brasil.

Giovanino Di Niro é gerente executivo de Saneamento e Digital da Siemens
 

Lost Brother

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Não dá para defender o gerenciamento exclusivo do saneamento básico por parte do estado brasileiro, sabendo que a situação atual é vergonhosa.

Praticamente qualquer medida nesse tema é um avanço.
A situaçao do jeito que esta nao podia continuar mas tem que fiscalizar a iniciativa privada para que ela investir no saneamento basico em regioes pouco atrativas tbm. E nao fiquem com filé e deixe o osso para o Estado.

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JmB!

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Bem, uma coisa é certa...

Pior que tá não fica!

T+
 

DanielMF

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A situaçao do jeito que esta nao podia continuar mas tem que fiscalizar a iniciativa privada para que ela investir no saneamento basico em regioes pouco atrativas tbm. E nao fiquem com filé e deixe o osso para o Estado.

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É uma área que é um bom exemplo em que as regulamentações são importantes e necessárias (desde de que bem feitas). Até por que "competição de encanamento" não é uma coisa muito viável na prática.

De qualquer forma, o Estado poderia bancar incentivos nessas regiões pouco atrativas.
 
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