Sgt. Kowalski
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Jornalista infiltrada em grupo de Sara Giromini apura que membros estavam prontos para agressões
No dia 20 de abril, a jornalista Jessica de Almeida se infiltrou em um grupo comandado por Sara Giromini no aplicativo de mensagens Telegram para acompanhar as ações da blogueira, que dizia estar determinada a criar o “maior acampamento pelo fim da corrupção e da esquerda no Brasil”.
Jessica conta ao jornal O Globo que, em poucos dias, o grupo somava mais de três mil pessoas. Os membros falavam em dar “suor e sangue” no objetivo de “exterminar a esquerda” e se preparar para entrar em confronto físico se fosse preciso. Os objetivos iniciais eram bem amplos, sem foco. No entanto, as narrativas foram se estreitando e o discurso ficando mais “estranho”.
Aos poucos, os membros passavam a falar em treinamentos, baseados no documentário “Como iniciar uma revolução” e em táticas de guerra dos “198 métodos de ação não violenta”, de autoria do americano Gene Sharp, divulgados no site do ideólogo de direita Olavo de Carvalho, influenciador do presidente Bolsonaro e de seus filhos.
Os detalhes sobre o suposto treinamento, pré-requisito para se unir ao acampamento 300 do Brasil, de Sara Giromini, iam sendo divulgados. Os organizadores informaram aos participantes que não poderiam levar celulares para os treinos, realizados a partir de 27 de abril, e que o endereço não seria divulgado previamente.
Agressão a enfermeira e fotógrafos
Até que, no dia 4 de maio, algumas enfermeiras e o fotógrafo Dida Sampaio foram agredidos durante manifestação antidemocrática na Esplanada dos Ministérios. Dida recebeu socos e chutes enquanto estava caído no chão. “Naquele fim de semana as enfermeiras e o fotógrafo Dida Sampaio foram agredidos e eles (grupo de Sara) publicaram que aquilo era só o começo, que eles iam aumentar o tom. Aí eu falei: ‘opa, isso está ficando sério'”, conta Jessica.
Jéssica denunciou o caso à Polícia Civil (PCDF), que deflagrou uma operação contra membros do 300 do Brasil no domingo (21). O acampamento de Sara foi desmantelado pela Polícia Militar (PMDF) no último dia 13 de junho. Sara foi presa temporariamente dias depois, pela Polícia Federal.
No dia 20 de abril, a jornalista Jessica de Almeida se infiltrou em um grupo comandado por Sara Giromini no aplicativo de mensagens Telegram para acompanhar as ações da blogueira, que dizia estar determinada a criar o “maior acampamento pelo fim da corrupção e da esquerda no Brasil”.
Jessica conta ao jornal O Globo que, em poucos dias, o grupo somava mais de três mil pessoas. Os membros falavam em dar “suor e sangue” no objetivo de “exterminar a esquerda” e se preparar para entrar em confronto físico se fosse preciso. Os objetivos iniciais eram bem amplos, sem foco. No entanto, as narrativas foram se estreitando e o discurso ficando mais “estranho”.
Aos poucos, os membros passavam a falar em treinamentos, baseados no documentário “Como iniciar uma revolução” e em táticas de guerra dos “198 métodos de ação não violenta”, de autoria do americano Gene Sharp, divulgados no site do ideólogo de direita Olavo de Carvalho, influenciador do presidente Bolsonaro e de seus filhos.
Os detalhes sobre o suposto treinamento, pré-requisito para se unir ao acampamento 300 do Brasil, de Sara Giromini, iam sendo divulgados. Os organizadores informaram aos participantes que não poderiam levar celulares para os treinos, realizados a partir de 27 de abril, e que o endereço não seria divulgado previamente.
Agressão a enfermeira e fotógrafos
Até que, no dia 4 de maio, algumas enfermeiras e o fotógrafo Dida Sampaio foram agredidos durante manifestação antidemocrática na Esplanada dos Ministérios. Dida recebeu socos e chutes enquanto estava caído no chão. “Naquele fim de semana as enfermeiras e o fotógrafo Dida Sampaio foram agredidos e eles (grupo de Sara) publicaram que aquilo era só o começo, que eles iam aumentar o tom. Aí eu falei: ‘opa, isso está ficando sério'”, conta Jessica.
Jéssica denunciou o caso à Polícia Civil (PCDF), que deflagrou uma operação contra membros do 300 do Brasil no domingo (21). O acampamento de Sara foi desmantelado pela Polícia Militar (PMDF) no último dia 13 de junho. Sara foi presa temporariamente dias depois, pela Polícia Federal.