Berofh Erutron
Mil pontos, LOL!
- Mensagens
- 9.862
- Reações
- 9.189
- Pontos
- 1.094
Se fala em falta de conhecimento, negligência, irresponsabilidade e até conivência.
O intuito aqui não é criticar ninguém mas sim mostrar ao fórum que existe uma similaridade entre o momento político atual do Brasil e tragédias anunciadas pela história.
Quanto a opinião de cada um, respeito e lhes desejo uma boa experiência.
Aos envolvidos diuturnamente com política, fiquem em paz, uma boa comemoração aos vitoriosos e calma aos que não obtiverem sucesso nas suas escolhas.
Vamos lá:
Edit. Como alguns parecer só compreender o que está escrito como um direcionamento, vou sublinhar o que penso para minimizar emoções.
Primeiro uma observação importante que nos destoa da realidade de extrema direita em termos de conteúdo.
"No III Reich, nem todos os juristas eram medíocres como Roland Freisler. Havia verdadeiros gigantes, que emprestaram seu talento para a obra de extermínio e conquista: Carl Schmitt, Ernst Forsthoff, Karl Larenz, por exemplo. Também no Fascismo italiano: Francesco Carnelutti, Alfredo Rocco, Fúlvio Maroi, todos indiscutivelmente brilhantes. Ao Franquismo espanhol, prestaram grandes serviços, convictamente, Luís Legaz y Lacambra e Luís Sánchez Agesta. Somente estou a deixar de lado Portugal, porque, pelo menos, Salazar não era um crente no primado da força sobre a Razão, ao contrário dos chefes dos Estados que referi antes, embora tivesse, também, juristas brilhantes a prestar-lhe serviço, como Marcello Caetano, Luís da Cunha Gonçalves, Affonso Rodrigues Queiró. Fonte: Ricardo Lucas Camargo.
Sinceramente quais são os grandes Juristas de hoje, na Direita ou Esquerda?
Continuando, temos um manifesto do Thomas Mann escrito em 1938, chamado “Europe Beware”.
Percebam as palavras utilizadas...
Ou ainda em 17 de outubro de 1930, há 88 anos, Thomas Mann fazia um apelo à razão: tentava alertar os alemães sobre os perigos do Partido Nazista, que ficara em segundo na eleição. Para o Nobel de Literatura, Hitler não podia mais ser visto como piada de mau gosto - como muitos intelectuais da época reagiram à sua gritaria até que ele chegou ao poder, em 1933. Já era tarde demais.
Vale e muito ressalvar esse cotexto abaixo:
"Em memória de Unamuno. Recordando que "fascismo" é mais que rótulo, mas os requisitos, estudados por Umberto Eco e por Emilio Gentile, estão presentes."
In 1936 Unamuno had a public quarrel with the Nationalist general Millán Astray at the university in which he denounced both Astray—with whom he had had verbal battles in the 1920s—and elements of the rebel movement. He called the battle cry of the elite Spanish Legion—"Long live death!"—repellent and suggested Astray wanted to see Spain crippled. One historian notes that his address was a "remarkable act of moral courage" and that he risked being lynched on the spot but was saved by Franco's wife who took him out of the place. Shortly afterwards, Unamuno was effectively removed for a second time from the rectorship of the University of Salamanca. A few days later he confided to Nikos Kazantzakis:
Aos que realmente acreditam no legado da Revolução Francesa e nas lições do constitucionalismo ocidental.
Outra questão importante para o momento:
Nestes tempos em que se fala tanto na prevalência do negociado sobre o legislado nas relações de trabalho, deparo-me com a seguinte frase:
"A limitação das horas de trabalho interessa às condições fisiológicas de conservação de classes inteiras, cuja higiene, robustez e vida entendem com a preservação geral da coletividade, com a defesa nacional, com a existência da nacionalidade brasileira. Não será lícito, pois, que o deixemos ao domínio da contratualidade, que redundaria na preponderância incontrastável da parte mais forte sobre a mais desvalida".
A autoria da frase é de:
(a) Getúlio Vargas
(b) Leonel Brizola
(c) Rui Barbosa
(d) D. Helder Câmara
-------
Da série "Quem não provocava arruaças, não tinha o que temer na época dos militares":
Outro ponto:
"Hitler é um lunático, mas vai barrar os comunas do Thaelmann. Teremos controle sobre ele, e os seus brutamontes fazem o serviço". Assim pensava o alemão médio não nazista, confiando na Constituição de Weimar, e esquecendo as pessoas encarregadas de a fazer cumprir.
Noutro sentido recomendo, mas também como complemento, recomendo essa leitura: https://www.penguinrandomhouse.com/books/320983/eichmann-in-jerusalem-by-hannah-arendt/
Bom é isso, não estou aqui para pedir votos ou tentar tirar-los de alguém, apenas trago pontos que considero de importância histórica, tento ficar Neutro em relação ao momento atual, pois a retórica se equipara muito para ambos os lados.
Sem contar que isso é só uma amostra e por mais que pareça aterecer um dos lados, você são livres para trazer mais ao tópico.
Um feliz sempre.
O intuito aqui não é criticar ninguém mas sim mostrar ao fórum que existe uma similaridade entre o momento político atual do Brasil e tragédias anunciadas pela história.
Quanto a opinião de cada um, respeito e lhes desejo uma boa experiência.
Aos envolvidos diuturnamente com política, fiquem em paz, uma boa comemoração aos vitoriosos e calma aos que não obtiverem sucesso nas suas escolhas.
Vamos lá:
Edit. Como alguns parecer só compreender o que está escrito como um direcionamento, vou sublinhar o que penso para minimizar emoções.
Primeiro uma observação importante que nos destoa da realidade de extrema direita em termos de conteúdo.
"No III Reich, nem todos os juristas eram medíocres como Roland Freisler. Havia verdadeiros gigantes, que emprestaram seu talento para a obra de extermínio e conquista: Carl Schmitt, Ernst Forsthoff, Karl Larenz, por exemplo. Também no Fascismo italiano: Francesco Carnelutti, Alfredo Rocco, Fúlvio Maroi, todos indiscutivelmente brilhantes. Ao Franquismo espanhol, prestaram grandes serviços, convictamente, Luís Legaz y Lacambra e Luís Sánchez Agesta. Somente estou a deixar de lado Portugal, porque, pelo menos, Salazar não era um crente no primado da força sobre a Razão, ao contrário dos chefes dos Estados que referi antes, embora tivesse, também, juristas brilhantes a prestar-lhe serviço, como Marcello Caetano, Luís da Cunha Gonçalves, Affonso Rodrigues Queiró. Fonte: Ricardo Lucas Camargo.
Sinceramente quais são os grandes Juristas de hoje, na Direita ou Esquerda?
Continuando, temos um manifesto do Thomas Mann escrito em 1938, chamado “Europe Beware”.
Percebam as palavras utilizadas...
Ou ainda em 17 de outubro de 1930, há 88 anos, Thomas Mann fazia um apelo à razão: tentava alertar os alemães sobre os perigos do Partido Nazista, que ficara em segundo na eleição. Para o Nobel de Literatura, Hitler não podia mais ser visto como piada de mau gosto - como muitos intelectuais da época reagiram à sua gritaria até que ele chegou ao poder, em 1933. Já era tarde demais.
Vale e muito ressalvar esse cotexto abaixo:
"Em memória de Unamuno. Recordando que "fascismo" é mais que rótulo, mas os requisitos, estudados por Umberto Eco e por Emilio Gentile, estão presentes."
In 1936 Unamuno had a public quarrel with the Nationalist general Millán Astray at the university in which he denounced both Astray—with whom he had had verbal battles in the 1920s—and elements of the rebel movement. He called the battle cry of the elite Spanish Legion—"Long live death!"—repellent and suggested Astray wanted to see Spain crippled. One historian notes that his address was a "remarkable act of moral courage" and that he risked being lynched on the spot but was saved by Franco's wife who took him out of the place. Shortly afterwards, Unamuno was effectively removed for a second time from the rectorship of the University of Salamanca. A few days later he confided to Nikos Kazantzakis:
No, I have not become a right-winger. Pay no mind to what people say. No, I have not betrayed the cause of liberty. But for now, it's totally essential that order be restored. But one day I will rise up -- soon -- and throw myself into the fight for liberty, by myself. No, I am neither fascist nor Bolshevik. I am alone!...Like Crocein Italy, I am alone![13][14]
Aos que realmente acreditam no legado da Revolução Francesa e nas lições do constitucionalismo ocidental.
Outra questão importante para o momento:
Nestes tempos em que se fala tanto na prevalência do negociado sobre o legislado nas relações de trabalho, deparo-me com a seguinte frase:
"A limitação das horas de trabalho interessa às condições fisiológicas de conservação de classes inteiras, cuja higiene, robustez e vida entendem com a preservação geral da coletividade, com a defesa nacional, com a existência da nacionalidade brasileira. Não será lícito, pois, que o deixemos ao domínio da contratualidade, que redundaria na preponderância incontrastável da parte mais forte sobre a mais desvalida".
A autoria da frase é de:
(a) Getúlio Vargas
(b) Leonel Brizola
(c) Rui Barbosa
(d) D. Helder Câmara
-------
Da série "Quem não provocava arruaças, não tinha o que temer na época dos militares":
Outro ponto:
"Hitler é um lunático, mas vai barrar os comunas do Thaelmann. Teremos controle sobre ele, e os seus brutamontes fazem o serviço". Assim pensava o alemão médio não nazista, confiando na Constituição de Weimar, e esquecendo as pessoas encarregadas de a fazer cumprir.
Noutro sentido recomendo, mas também como complemento, recomendo essa leitura: https://www.penguinrandomhouse.com/books/320983/eichmann-in-jerusalem-by-hannah-arendt/
Bom é isso, não estou aqui para pedir votos ou tentar tirar-los de alguém, apenas trago pontos que considero de importância histórica, tento ficar Neutro em relação ao momento atual, pois a retórica se equipara muito para ambos os lados.
Sem contar que isso é só uma amostra e por mais que pareça aterecer um dos lados, você são livres para trazer mais ao tópico.
Um feliz sempre.
Anexos
Ultima Edição: