NÃOMEQUESTIONE
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Escuto esse discurso desde a época do FHC, claro que deram uma requentada pra alfinetar o bózon.
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De fato isso acontece mesmo, eu sou professor de química, e já vivi isso na pele.Essa tática é a principal mas existia uma muito mais perversa que é a dos ''códigos sociais'' o que são isso, são um sentimento cultural encrustado de difícil solução, em resumo: são esses discursos de que a faculdade que o pobre ou a classe média baixa estudou é lixo (mas não é a universidade na mente deles que é lixo) se a pessoa se forma nas 5 tops eles dizem que a qualidade do ensino caiu e quando se apresenta o currículo na empresa o cara vai ver os ''códigos'' de 10 currículos o cara ve lá: uniesquina, anhanguera, unilixo e varejão do ensino, etc jogam tudo fora nem leem o resto, aí vem os caras das universidade tidas como boa (pois é difícil pobre entrar pois se entra ficar ruim) aí ver o nome do cara: (A) ''João Kelly araújo dos Santos barbosa soares da Silva e Silva'' aí tem o nome do outro candidato: (B)''João Arósio Melo Castro Di Fratelli Prado''
RH: ''Poha o candidato B totalmente mais preparado contrata ele para o cargo de engenheiro''
''mas e o outro, chefe ?''
''ele é bom também aloca ele como analista de setor''
Aí o cara volta para zona leste: ''Puxa vida mãe to muito feliz, fui contratado !''
''parabéns filhos começa quando ? e o salário é bom''
''Sim é muito bom 2,200 mais benefícios''
Pode até ser que tenha pessoas com diplomas desempregado, mas a chance de conseguir um bom emprego com um diploma é bem maior, segundo estudos.
Enquanto o filho da elite faz medicina em uma federal, para o filho do pobre sobrou o emprego gerado pelo SENAI.
A tática da elite agora e espalhar por aí que estudar não vale apena, mas paga 1500 por mês para seus filhos estudarem nas melhores escolas da região.
O Brasil é o melhor país para as elites se perpetuarem no poder, um povo dócil que fica satisfeito com um celtinha financiado e uma casa alugada. O oprimido sabe que é oprimido más vive feliz com isso.
Para mim, isso bastariaSim Danito, são um casal. Nada demais nisso.
''não se importa'' entre aspas, veja do que se trata o tópico: ''jovens desiludidos''
Tu parece não entender que o povo estudou a ponto de não querer mais voltar a receber o sopão que era distribuído nos anos 90 (essa insistência dos poderosos mostra que o país não quer deixar a que o perímetro delimitados das castas, não classe, se extrapole)
a questão do diploma é um outro assunto, volto a dizer os relatos estão aí, no tópico mesmo, pessoas que deixaram boas profissões aqui para ser cortador de grama no texas, é cultural, porque alguém deixaria de ser engenheiro aqui para ser peão no texas ? associação dessas coisas ao trabalho escravo e falta de remuneração digna é a chave.
Os jovens desiludidos deveriam pensar em quais cursos fazer, qual a demanda pra engenharia, educação física, direito (que ainda tem OAB), administração e matérias de humanas em geral?
Eu não citei nenhum trabalho ruim, mas parece que você enxerga como trabalho escravo, como eu disse tem demanda na área de serviços que as pessoas ganham de 5k a 10k.
Hoje em dia, quem tem condições anda preferindo colocar o filho numa particular de medicina (até de outros cursos também) do que esperar muito para passar numa universidade pública boa, isso até por já uma mudança de pensamento de muitos. A tara maior pelo diploma com o 'maior valor é mais restrita por pessoal da classe média, mesmo ainda existindo uma diferença de qualidade entre as públicas e as privadas..Não estudar é algo que a esquerda prega, basta ver o incentivo ao funk, a matérias escolares inúteis, aprovação automática, e por aí vai.
Continuar nessa tática de jogar o pobre com uma elite (que é bem pequena), é assumir que não há vontade de solucionar o problema da educação e mercado de trabalho.
Achar que vai tirar um jovem da periferia e colocar pra estudar medicina na USP da noite pro dia é mais uma utopia da esquerda.
Primeiro teríamos que ter uma base sólida e estrutura familiar para que a criança tivesse no mínimo uma educação básica descente, o que vemos hoje é uma educação estatal sucateada e a base familiar praticamente inexistente.
Se eu ficar chorando porque também não tive condições de cursar uma USP, ITA, Unicamp e colocar a culpa na elite não vai resolver nada.
Mas aposto que se o trabalhador que fez o SENAI, que você tanto desdenha, tiver um emprego descente e lutar pra dar uma boa educação aos filhos, com certeza eles podem cursar uma boa faculdade.
Para ir para o exterior é necessário ter no mínimo 6 meses de experiência, inglês básico, noções de informática, ser habilidoso e determinado.
Não estudar é algo que a esquerda prega, basta ver o incentivo ao funk, a matérias escolares inúteis, aprovação automática, e por aí vai.
Continuar nessa tática de jogar o pobre com uma elite (que é bem pequena), é assumir que não há vontade de solucionar o problema da educação e mercado de trabalho.
Achar que vai tirar um jovem da periferia e colocar pra estudar medicina na USP da noite pro dia é mais uma utopia da esquerda.
Primeiro teríamos que ter uma base sólida e estrutura familiar para que a criança tivesse no mínimo uma educação básica descente, o que vemos hoje é uma educação estatal sucateada e a base familiar praticamente inexistente.
Se eu ficar chorando porque também não tive condições de cursar uma USP, ITA, Unicamp e colocar a culpa na elite não vai resolver nada.
Mas aposto que se o trabalhador que fez o SENAI, que você tanto desdenha, tiver um emprego descente e lutar pra dar uma boa educação aos filhos, com certeza eles podem cursar uma boa faculdade.
Bom, eu sai do Brasil a um tempo e não me arrependo.
Eu tinha uma situação confortável no Brasil. Era Engenheiro e ganhava quase 10 mil reais líquido, morava sozinho e numa grande capital. Eu poderia muito bem ficar de boas aonde eu estava mas tomei essa decisão de sair pq eu estava cansado de como as dinâmicas de vida no Brasil funcionam. Tudo é na base do dinheiro, vc nunca está seguro e é cada um querendo te passar a perna.
Desde de me mudei pra fora as coisas relacionadas a segurança e qualidade de vida não me estressam mais a cabeça mas se tem uma coisa que é muito díficil de sair da cabeça minha (e de muitos brasileiros que moram fora) é o pensamento de querer sempre estar procurando algo melhor. Digo isso em termos de emprego pq aqui dá uma sensação de que vc está estagnado foda. Aqui poucas pessoas estudam depois da faculdade, raríssimos fazem pós e poucas pessoas ficam pulando de emprego e emprego em busca de algo melhor. Inclusive ficar mudando de emprego toda hora é mal visto, até pelas empresas de crédito.
Isso é algo que eu até hoje não consegui tirar da minha mente. Enquanto os nativos estacionam o ônibus fodamente aonde estão os brasileiros que eu vejo aqui tão sempre tentando procurar algo melhor até o ponto que não fica saudável.
Na Europa, as pessoas conseguem ter acesso a diversos 'luxos' sem se comprometer tanto, aliado com o estilo de vida deles ser menos consumista.Aqui a gente fica numa neura tão fudida que eu não duvido ter algum tipo de mudança plástica neural. Me parece que os europeus, em geral, simplesmente não tem esse mesmo senso de urgência que o "brasileiro que quer melhorar de vida" acaba desenvolvendo. Nasceram e foram criados em países com economias estáveis e em uma situação social muito superior.
O lado bom é que se tem uma coisa que brasileiro manja, é de se virar.
Por outro lado, estresse aqui é coisa pouca.
Não estudar é algo que a esquerda prega, basta ver o incentivo ao funk, a matérias escolares inúteis, aprovação automática, e por aí vai.
Continuar nessa tática de jogar o pobre com uma elite (que é bem pequena), é assumir que não há vontade de solucionar o problema da educação e mercado de trabalho.
Achar que vai tirar um jovem da periferia e colocar pra estudar medicina na USP da noite pro dia é mais uma utopia da esquerda.
Primeiro teríamos que ter uma base sólida e estrutura familiar para que a criança tivesse no mínimo uma educação básica descente, o que vemos hoje é uma educação estatal sucateada e a base familiar praticamente inexistente.
Se eu ficar chorando porque também não tive condições de cursar uma USP, ITA, Unicamp e colocar a culpa na elite não vai resolver nada.
Mas aposto que se o trabalhador que fez o SENAI, que você tanto desdenha, tiver um emprego descente e lutar pra dar uma boa educação aos filhos, com certeza eles podem cursar uma boa faculdade.
Bom, eu sai do Brasil a um tempo e não me arrependo.
Eu tinha uma situação confortável no Brasil. Era Engenheiro e ganhava quase 10 mil reais líquido, morava sozinho e numa grande capital. Eu poderia muito bem ficar de boas aonde eu estava mas tomei essa decisão de sair pq eu estava cansado de como as dinâmicas de vida no Brasil funcionam. Tudo é na base do dinheiro, vc nunca está seguro e é cada um querendo te passar a perna.
Desde de me mudei pra fora as coisas relacionadas a segurança e qualidade de vida não me estressam mais a cabeça mas se tem uma coisa que é muito díficil de sair da cabeça minha (e de muitos brasileiros que moram fora) é o pensamento de querer sempre estar procurando algo melhor. Digo isso em termos de emprego pq aqui dá uma sensação de que vc está estagnado foda. Aqui poucas pessoas estudam depois da faculdade, raríssimos fazem pós e poucas pessoas ficam pulando de emprego e emprego em busca de algo melhor. Inclusive ficar mudando de emprego toda hora é mal visto, até pelas empresas de crédito.
Isso é algo que eu até hoje não consegui tirar da minha mente. Enquanto os nativos estacionam o ônibus fodamente aonde estão os brasileiros que eu vejo aqui tão sempre tentando procurar algo melhor até o ponto que não fica saudável.
Mas o seu caso é diferente de 99,7% dos Brasileiros: situação confortável + Passaporte Europeu.
Esses jovens Brasileiros que querem sair do país nem pra faxineiro conseguiriam emprego.
como que o Brasil faz para deixar de ter desemprego endêmico?De onde você tirou isso?
Mas não é bem disso que se trata o tópico. Eu fiz técnico e depois estudei (graduação, pós etc) que nem um cavalo, consegui empregos bons e hoje tenho condição muito melhor que dez anos atrás. O problema é justamente que pra maioria NÃO vai ser assim e em muitos outros países NÃO precisa ser assim. Na segunda página postei ali do cara que era frentista aqui, foi trabalhar no exterior e tem vida melhor que 90% dos "dotô" brasileiros.
E sim, nosso nível educacional é horrível.
Mas o nível educacional coreano já foi horrível algumas décadas atrás e eles se desenvolveram mesmo assim. A educação do povo em geral não precede esse desenvolvimento econômico do país, porque a maioria pode ser empregada em setores que demandam formações rápidas. Sabendo ler e fazer as quatro operações a pessoa dá conta de uns 80% dos empregos e essa é a real. O esforço educacional parte daí, senão não tem sentido pra maioria.
A epítome disso que estou falando é você ver médico cubano trabalhando de taxista para gringo. Adianta o cara estudar lá? Guardadas as proporções, vamos pelo mesmo caminho aqui.
Aliás, você citou em outro post que os jovens deveriam pensar em qual curso fazer - e colocou engenharia ali no meio. Bom, 10 anos atrás a demanda era alta e o cara achou que estava se preparando. Hoje é bem comum o cara ter feito uma engenharia e estar dirigindo Uber. O jovem "engenheiro-uber" é um negócio usual. Uns dois atrás peguei corrida com um - estava carregando uns circuitos condicionadores e umas protoboards e ele viu. Começou a conversar comigo sobre o tema. O cara, coitado, se preparou para um país que não existe. É importante ver a demanda, mas nem isso garante muita coisa em um país com desemprego endêmico. Quando uma área começa a ficar popular, é certeza que ficará saturada - simplesmente por existir oferta em excesso.
Falou tudo. Muitos vão pro exterior apenas para uma vida digna, que não pode ser alcançada aqui. Um subemprego nos EUA e Europa faz você viver melhor do que aqui. Lá eles valorizam o trabalho daqueles que fazem o trabalho que ninguém quer fazer.Discordo plenamente de você, muitos que aqui não tem quase nada, vão pra lá, não com o intuito de serem os "chefes da Nasa Europeia" e sim, ter uma vida melhor, que não pode ser alcançada aqui.
Segundo os herdeiros filhinhos de p... ops, empreendendores da OS, estão no caminho certo. Trabalho duro é garantia do sucesso. Aham, pode confiar, amiguinhoE muitos vão e conseguem empregos relativamente bons, vide meu primo que citei num post acima, ou a mocinha que pega 4 horas de busão por dia pra ir trabalhar num telemarketing pra ganhar 980 reais por mês, citada numa entrevista acima também.
Corrijam-me se tiver errado, mas aí engloba todos os tipos de investimentos, bens e direitos de uma pessoa semelhante aos cálculos do PL na contabilidade. Então está desde de uma pessoa com cinco milhões de reais na conta até quem engloba apartamento, sala, carro e outros bens nele.
Concordo que fazer subemprego é uma m****, mas subemprego lá vive melhor que aqui...Vão mas só arrumam subemprego e depois alguns anos sobrevivendo voltam com o rabo entre as pernas
como que o Brasil faz para deixar de ter desemprego endêmico?
Sim, até porque o dólar cresceu demais de valor, precisando a pessoa ter muito mais grana para chegar nesse patamar comparado com um americano e principalmente um europeu.Eu entendi que engloba tudo tudo.
Então creio que é na linha do comentário do Rafael: o Brasil "empobreceu" em 2020.
Porque lá, mesmo a pessoa com subemprego, consegue ter acesso há diversos hobbies e lazeres sem se comprometer tanto comparado com aqui. Não lembro bem os valores dos lanches quando estive na Itália, mas não era nada de outro mundo os valores de um gelato ou um lanche numa pasticceria (a cafeteria daqui). Isso sem contar o acesso para os principais locais turísticos estarem na faixa também.Concordo que fazer subemprego é uma m****, mas subemprego lá vive melhor que aqui...
como que o Brasil faz para deixar de ter desemprego endêmico?
Vão mas só arrumam subemprego e depois alguns anos sobrevivendo voltam com o rabo entre as pernas
meu conceito para empregos são 8 frentes cuja base é expandir a matriz empregatícia atual em no mínimo 50% além desse plano econômico teria de ter um plano cultural de valorização dos empregos braçais, no fim o consumo das famílias seria reaquecido.
1- obra faraônica de desfavelização
essa obra tem duas vias, primeiro, livras aquelas pessoas da condenação e do gueto
segundo gera empregos ''de obras'' que são empregos de baixa qualificação mas que empregam rápido
2- integrado a obra de desfavelização construção de bairro inteiros para abrigar as pessoas
a) esses bairro precisam ter micro centros que fomentem a geração de comércios
b) esses bairros vão facilitar o policiamento e reduzi e muito esse bang bang
3- criação de escolas ao logo do brasil algo como 20 mil novas delas além da educação são fontes de empregos permanentes, todas integradas a um plano de abastecimento de alimentos nessas escolas, de modo a mobiliza a economia local
as escolas criam vagas permanentes ao contrários do item 1 são 2 milhões de empregos direitos que nunca mais decairão
4- construção de clinicas de reabilitação via complexos para múltiplos tratamentos, drogas, demais dependência, fisioterapia etc
isso gera de modo permanente empregos técnicos, de segurança de zeladoria de monitoração e de profissões da saúde, são 1 milhão de empregos permanentes.
5- revitalização de centros de cidades, de modo a fomentar a implantação pelo povo local de comércios e a criação de praças e coisas que fomente a saúde de modo urbano para que isso reative a indústria de bicicletas, maquinários de academia etc
6- implantar ou expandir o pouco complexo tecnológico sempre apontando naquilo que gere mais empregos, por exemplo metro é bom, mas gera menos empregos que ônibus.
7- obrigar grandes igrejas a assinar a carteira das pessoas que limpam e zela do local, cobrar imposto deles
8- dinheiro para isso viria da reforma do estado e do apoderamento pelo do povo do espólio da guerra contra os sonegadores e demais inimigos do povo.
Some-se a isso melhorias na infra-estrutura do país, modificação do modal de transporte, utilizando mais ferrovias, hidrovias, etc., construção de usinas nucleares, quebra de diversos monopólios (distribuição de combustíveis por exemplo), criação de refinarias, resumindo, é só fazer um trabalho de base, o problema é que o trabalho de base não gera voto, então político não tá nem aí.
sim, sem dúvidas. eu parti de uma premissa que o que causa o desemprego crônico vem de uma matriz empregatícia limitada sendo necessário expandi-la com empregos permanentes estruturas que gere muito emprego, por exemplo metrô é bom mas gera menos emprego diretos que ônibus, também evitei a industrialização já que isso foi proibido sabe-se lá por quem.
mas verdade seja dita a criação de infra estrutura como tu citou é urgente por outro motivo até, além do racismo estrutural temos outras estruturas entre elas a inflação estrutural que faz com que após um ciclo de circulação monetária o país precise enxugar o caixa dos bancos, coma criação desse modal de transportes, de alguma forma que eu não sei, a inflação estrutural sumiria ou seria jogada para ciclo mais além não sufocando o desenvolvimento.
sou só user de forum, os intelectuais e os interessados que possuem poder não fazem nada porque, irrestritamente não querem pois como já dito nesse tópico o Brasil já funciona para quem precisa funcionar.
Semana passada passei vergonha numa call com uns amigos meus do Canada.
Sugeri que talvez eles ainda voltem pro Brasil, riram de mim 5min. Fiquei até sem graça.
Vou falar o que?
Vão mas só arrumam subemprego e depois alguns anos sobrevivendo voltam com o rabo entre as pernas