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Será que a geração atual é, realmente, mais pobre comparada com as anteriores?

EgonRunner

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A pirâmide está invertendo rapidamente. Até essa geração se aposentar é CERTEZA que vão fazer mais umas 4 ou 5 reformas e é CERTEZA que flexibilizarão o pagamento, permitindo benefício abaixo de um salário mínimo. Não tem como, é impossível manter essa estrutura. Falta uns 20 anos para eu me aposentar e já não tenho nenhuma esperança. Imagina quem nem começou a contribuir ainda.

penso igual a você, quem está começando agora pode dizer adeus a previdência do INSS.

o modelo da previdência nasceu errado, cresceu errado e não tinha/tem como dar certo.

e independente de reformas (que vão ocorrer), quem ganha mais de 1 SM de aposentadoria já tem um reajuste menor, por isso a cada ano a aposentadoria já fica menor.



mas depois o pessoal cria tópico que com 3 mil se vive muito bem, então tá tudo bem.
 
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geist

Lenda da internet
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penso igual a você, quem está começando agora pode dizer adeus a previdência do INSS.

o modelo da previdência nasceu errado, cresceu errado e não tinha/tem como dar certo.

e independete de reformas (que vão ocorrer), quem ganha mais de 1 SM de aposentadoria já tem um reajuste menor, por isso a cada ano a aposentadoria já fica menor.



mas depois o pessoal cria tópico que com 3 mil se vive muito bem, então tá tudo bem.

A tendência atual é todos ganharem 1 SM. Futuramente 2/3, 1/2, 1/3...
 

geist

Lenda da internet
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Pra mim só faltam 33 anos :klolwtfaté la vai ser uns 43.
Vão dar um jeito, como você falou vão reformando e reformando .
Tiram de algum outro lugar, aumenta um imposto, nenhum dos nosso nobres congressistas ou presidentes vai querer ser o cara que implodiu a Previdência.
O que fudeu tudo foi o maldito do RPPS, quero ser funça, mas nunca concordei com essa putaria de continuarem pagando salario alto pra aposentado. Ao menos já cortaram a mamata criando a Funpresp.

A idade mínima pra 100% é 65 anos hoje. Até chegar minha vez, uns 70 anos. Até chegar sua vez uns 73 anos. Se chegar vivo até lá, vai usufruir o quê do que contribuiu? Ir comprar pão e remédio no mercado? É idade muito alta para ter tesão em alguma coisa.
Infelizmente estamos pagando para os outros e ninguém vai pagar por nós.
 

Calcifer

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Um exemplo: Conversando com meu pai esses dias perguntei sobre a aquisição da casa que ele mora. Um terreno grande com casa e quintal. Ele disse q na época tinha 30 anos no meio da hiperinflação dos anos 80, deu um carro em troca da casa e pagou mais uma grana. Fiz os cálculos aproximados e ele pagou +- 60 mil na casa que na época era bem menor e foi reformando com o tempo. Mano, 60 mil + carro dá +- uns 85 mil em dinheiros de hoje por uma casa própria!! Eu recebo um salário mais alto que meu pai recebia na época, se eu juntasse todo o dinheiro bruto que ganhei desde que comecei a trabalhar (eu sei quanto, faço planilha todo mês) eu não pago nem metade de um ap! Meu pai levava toda a familia todo ano pra passar uma semana na praia eu malemá consigo ir sozinha praia e isso que ele era serviços gerais de uma empresa, nem faculdade precisava.
Toda vez que eu ouço um "boomer" vir falar que ele nossa geração tem "tudo na mão" tenho vontade de enfiar um tapa bem dado na cara desses fdp.

Vou me cotar pra adicionar uma parte que esqueci.
Em comparação com meu pai eu tenho meus vizinhos. Um casal nos seus 30 e poucos, ambos formados na universidade com dois filhos. Ambos trabalham dia inteiro, os filhos ficam com os avós, alugam casa (que ironicamente meu pai é o dono). Pai é concursado e a mãe trabalha em hospital, eles tem um carro. Com tudo isso malemá conseguem pagar o aluguel da casa e ambos ganham salários mais altos que meus pais ganhavam na idade deles! Meu pai com idade deles já estava trocando um carro por uma casa própria.
 
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Elijah Kamski

Bam-bam-bam
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Vou me cotar pra adicionar uma parte que esqueci.
Em comparação com meu pai eu tenho meus vizinhos. Um casal nos seus 30 e poucos, ambos formados na universidade com dois filhos. Ambos trabalham dia inteiro, os filhos ficam com os avós, alugam casa (que ironicamente meu pai é o dono). Pai é concursado e a mãe trabalha em hospital, eles tem um carro. Com tudo isso malemá conseguem pagar o aluguel da casa e ambos ganham salários mais altos que meus pais ganhavam na idade deles! Meu pai com idade deles já estava trocando um carro por uma casa própria.
Pior que muitos conseguiam comprar diversos terrenos cuidando com um time de futebol quase.
 

Ataru

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Um fato que é importante destacar é a oportunidade de emprego. Meu pai, quando se formou, recebeu três ofertas de emprego, e era algo bastante comum. Há 30 anos atrás, formar-se era uma garantia de que você trabalharia na área, ou ao menos em uma posição de maior prestígio. Hoje não é mais garantia pra nada.

A graduação está tão prostituída e o mercado está formando tão poucas vagas pra graduados que, sob o ponto de vista prático, graduar-se chega a ser uma incoerência dependendo da área.

Além disso, vivemos numa geração muito acomodada e dependente dos pais para sobreviver. É raro não ver uma mãe nos seus 18-35 anos deixando suas filhas praticamente sendo criadas pela avó, ou gente que nunca trabalhou aos 30 anos, entre tantos outros exemplos.

Agora não sei se dá para afirmar que o BR ganha menos hoje do que no passado. Tem os dados dessa afirmação?
 


Darth_Tyranus

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No tópico do desemprego e do concurso eu já desabafei as minhas impressões sobre o mercado privado, acredito que este foi sumariamente poluído por ideias liberais e pós-modernas (liquidez do Bauman) de economias desenvolvidas, mas antes de se livrar das amarras autoritárias e de baixo desenvolvimento típico de um país subdesenvolvido.

Acabamos por aplicar a volatilidade dos empregos, com pouco investimento na ideia de longa carreira dos funcionários dentro da mesma empresa, trocando para ideia de desenvolvimento em múltiplas lugares, tornando os empregados atraentes pelo extenso currículo, talento e rede de contatos profissionais. Em países desenvolvidos funciona relativamente bem, ainda que nos EUA, por exemplo, não há aumento real de renda desde a década de 1970, no entanto, quando a ideia desembarcou por aqui, em em um mercado extremamente burocrático e engessado, se converteu no fim de qualquer possibilidade de carreira. A todo momento, quando o empregado é demitido ou pede as contas, ele não está evoluindo na carreira, mas sim a iniciando do zero. A experiência prévia e a formação se tornam barreiras para o ingresso em uma nova vaga de emprego, ao ponto de cada vez mais as pessoas procurarem esconder sua formação para simplesmente conseguirem alguma remuneração. Quem perde uma vaga de R$3.000,00, que foi extinta para "cortar custos", não consegue outra, o mercado renova a vaga pagando R$1045,00. Toda a vez que eu vejo uma notícia de que "estamos no recuperando em V, criamos 400 mil vagas de emprego" eu dou risada! O que temos é um regresso de carreira, muitos que perderam empregos bem remunerados há 4-5 anos até hoje não conseguiram se recolocar no mercado no mesmo patamar ou acima, sempre abaixo. Isso é extremamente desmotivador. São pessoas que poderia estar comprando apartamentos, carros, bens de consumo e serviços, ajudando a rodar a economia, ou simplesmente economizando, e se tornando também vetor para acúmulo de capital e aumento do crescimento econômico do país. Invés disso estão basicamente trabalhando em troca de um prato de comida. São profissionais que em outros países estariam na classe média e média alta, mas cometeram o crime de nascer no Brasil. Isso mata diversos outros setores e a possibilidade de acúmulo e desenvolvimento de riqueza. Administração e gerenciamento de equipe é sinônimo de corte de vagas, remuneração baixa, trabalho ineficiente e baixa qualidade do produto ou do serviço.

Isso cria tensões no mercado, tanto de formação quanto geracionais. Os aposentados, com sua renda, acabam se tornando o vetor que ainda segura um pouco as calças da geração atual. A COVID vitimou muitos idosos e pessoas com longo histórico de problemas de saúde, ou seja, eram os pilares de muitas famílias, já que a maioria recebe algum pagamento da previdência, ainda que seja o mínimo, acabam responsáveis por sustenta as novas gerações que não conseguem se colocar no mercado. A morte se torna não só uma tragédia pessoal, mas material, acaba jogando na miséria, na prostituição e na criminalidade uma geração inteira. O cenário brasileiro atual me lembra muito Berlim no tempo da guerra, quando as tropas soviéticas entraram na cidade o que mais acontecia eram festas, com muito álcool e sexo, principalmente entre figuras influentes do partido nazista. Acredito que os bailes funks são um sintoma dessa doença de miséria e de perda de possibilidade de desenvolvimento pessoal entre as novas gerações. Uma desesperança no próprio futuro que os fazem usar drogas e álcool, além de sexo sem proteção com diversas pessoas, de modo que deixaria um hippie de Woodstock com vergonha. Por que estudar? Por que procurar emprego? Por que se dedicar a aprender algo novo? Na hora da vaga de emprego será humilhado para no final receber um não. Não há mais estímulos para fazer nada além de tentar ter o máximo de prazer no menor tempo possível.

A sociedade brasileira está em movimento pela pulsão de morte. O Estado não sabe gerenciar isso, porque todo o nosso projeto de país, escrito na constituição, trás a ideia de desenvolvimento perpétuo, com famílias com muitos filhos que saem da miséria e pagam mais e mais impostos para sustentar a geração seguinte e o próprio estado de bem-estar social. Foi um texto escrito pensando no "boom" econômico da década de 1970 e mirando a qualidade de vida da Europa. Do outro lado, o mercado privado tem uma grande parcela de responsabilidade, que compra ideias alienígenas, não consegue inovar e acaba fomentando a autodestruição, tanto de si quanto da sociedade. Há 15-20 anos no SENAI e outros cursos profissionalizantes as vagas eram disputadas a tapa, muitos tentavam e sequer conseguiam, quem se formava já saía praticamente empregado. Hoje distribuem vagas para cursos no sinal e ninguém quer, há muitos com salas vazias. O mercado falava "queremos pessoas com formação X para ganhar 4k", as pessoas estudavam e encontravam "vagas para formação X entre 2-6k". Hoje o mercado fala "queremos pessoas com formação XYZ", as pessoas estudam e estudam e encontram "vagas para formação XYZWHGI de 1k". Não há qualquer perspectiva de futuro, a situação ficará muito mais feia. Acham que estamos em crise agora? Sentiremos saudades da situação atual em 2030.
 

Elijah Kamski

Bam-bam-bam
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Um fato que é importante destacar é a oportunidade de emprego. Meu pai, quando se formou, recebeu três ofertas de emprego, e era algo bastante comum. Há 30 anos atrás, formar-se era uma garantia de que você trabalharia na área, ou ao menos em uma posição de maior prestígio. Hoje não é mais garantia pra nada.

A graduação está tão prostituída e o mercado está formando tão poucas vagas pra graduados que, sob o ponto de vista prático, graduar-se chega a ser uma incoerência dependendo da área.

Além disso, vivemos numa geração muito acomodada e dependente dos pais para sobreviver. É raro não ver uma mãe nos seus 18-35 anos deixando suas filhas praticamente sendo criadas pela avó, ou gente que nunca trabalhou aos 30 anos, entre tantos outros exemplos.

Agora não sei se dá para afirmar que o BR ganha menos hoje do que no passado. Tem os dados dessa afirmação?
O maior problema não chega a ser o salário (apesar de equiparar os atuais corrigindo com a inflação terá muitas profissões que o salário deu uma queda), mas o poder de compra da população. Como já mencionado no tópico, ter um salário muito bom não é garantia de elevar o patrimônio facilmente no Brasil pelo aumento bem maior de vários bens: imóveis, terrenos, carros, montar alguma loja e outros. Só que a própria geração atual está longe de receber tão bem e meio a tendência piorar, principalmente por exigir que a pessoa tenha cada vez mais qualificações como o mínimo para se inserir no mercado de trabalho.

Isso ocorre no mundo, acho que tinha uma matéria falando que os universitários de Paris não conseguiam mais arrumar um imóvel de moradia porque todos estavam destinados para aluguel de turismo, tipo o
booking.


No tópico do desemprego e do concurso eu já desabafei as minhas impressões sobre o mercado privado, acredito que este foi sumariamente poluído por ideias liberais e pós-modernas (liquidez do Bauman) de economias desenvolvidas, mas antes de se livrar das amarras autoritárias e de baixo desenvolvimento típico de um país subdesenvolvido.

Acabamos por aplicar a volatilidade dos empregos, com pouco investimento na ideia de longa carreira dos funcionários dentro da mesma empresa, trocando para ideia de desenvolvimento em múltiplas lugares, tornando os empregados atraentes pelo extenso currículo, talento e rede de contatos profissionais. Em países desenvolvidos funciona relativamente bem, ainda que nos EUA, por exemplo, não há aumento real de renda desde a década de 1970, no entanto, quando a ideia desembarcou por aqui, em em um mercado extremamente burocrático e engessado, se converteu no fim de qualquer possibilidade de carreira. A todo momento, quando o empregado é demitido ou pede as contas, ele não está evoluindo na carreira, mas sim a iniciando do zero. A experiência prévia e a formação se tornam barreiras para o ingresso em uma nova vaga de emprego, ao ponto de cada vez mais as pessoas procurarem esconder sua formação para simplesmente conseguirem alguma remuneração. Quem perde uma vaga de R$3.000,00, que foi extinta para "cortar custos", não consegue outra, o mercado renova a vaga pagando R$1045,00. Toda a vez que eu vejo uma notícia de que "estamos no recuperando em V, criamos 400 mil vagas de emprego" eu dou risada! O que temos é um regresso de carreira, muitos que perderam empregos bem remunerados há 4-5 anos até hoje não conseguiram se recolocar no mercado no mesmo patamar ou acima, sempre abaixo. Isso é extremamente desmotivador. São pessoas que poderia estar comprando apartamentos, carros, bens de consumo e serviços, ajudando a rodar a economia, ou simplesmente economizando, e se tornando também vetor para acúmulo de capital e aumento do crescimento econômico do país. Invés disso estão basicamente trabalhando em troca de um prato de comida. São profissionais que em outros países estariam na classe média e média alta, mas cometeram o crime de nascer no Brasil. Isso mata diversos outros setores e a possibilidade de acúmulo e desenvolvimento de riqueza. Administração e gerenciamento de equipe é sinônimo de corte de vagas, remuneração baixa, trabalho ineficiente e baixa qualidade do produto ou do serviço.

Isso cria tensões no mercado, tanto de formação quanto geracionais. Os aposentados, com sua renda, acabam se tornando o vetor que ainda segura um pouco as calças da geração atual. A COVID vitimou muitos idosos e pessoas com longo histórico de problemas de saúde, ou seja, eram os pilares de muitas famílias, já que a maioria recebe algum pagamento da previdência, ainda que seja o mínimo, acabam responsáveis por sustenta as novas gerações que não conseguem se colocar no mercado. A morte se torna não só uma tragédia pessoal, mas material, acaba jogando na miséria, na prostituição e na criminalidade uma geração inteira. O cenário brasileiro atual me lembra muito Berlim no tempo da guerra, quando as tropas soviéticas entraram na cidade o que mais acontecia eram festas, com muito álcool e sexo, principalmente entre figuras influentes do partido nazista. Acredito que os bailes funks são um sintoma dessa doença de miséria e de perda de possibilidade de desenvolvimento pessoal entre as novas gerações. Uma desesperança no próprio futuro que os fazem usar drogas e álcool, além de sexo sem proteção com diversas pessoas, de modo que deixaria um hippie de Woodstock com vergonha. Por que estudar? Por que procurar emprego? Por que se dedicar a aprender algo novo? Na hora da vaga de emprego será humilhado para no final receber um não. Não há mais estímulos para fazer nada além de tentar ter o máximo de prazer no menor tempo possível.

A sociedade brasileira está em movimento pela pulsão de morte. O Estado não sabe gerenciar isso, porque todo o nosso projeto de país, escrito na constituição, trás a ideia de desenvolvimento perpétuo, com famílias com muitos filhos que saem da miséria e pagam mais e mais impostos para sustentar a geração seguinte e o próprio estado de bem-estar social. Foi um texto escrito pensando no "boom" econômico da década de 1970 e mirando a qualidade de vida da Europa. Do outro lado, o mercado privado tem uma grande parcela de responsabilidade, que compra ideias alienígenas, não consegue inovar e acaba fomentando a autodestruição, tanto de si quanto da sociedade. Há 15-20 anos no SENAI e outros cursos profissionalizantes as vagas eram disputadas a tapa, muitos tentavam e sequer conseguiam, quem se formava já saía praticamente empregado. Hoje distribuem vagas para cursos no sinal e ninguém quer, há muitos com salas vazias. O mercado falava "queremos pessoas com formação X para ganhar 4k", as pessoas estudavam e encontravam "vagas para formação X entre 2-6k". Hoje o mercado fala "queremos pessoas com formação XYZ", as pessoas estudam e estudam e encontram "vagas para formação XYZWHGI de 1k". Não há qualquer perspectiva de futuro, a situação ficará muito mais feia. Acham que estamos em crise agora? Sentiremos saudades da situação atual em 2030.
A procura pela área policial deve ser o melhor retrato da crise no Brasil. Antes, era uma profissão muitas menos visada e ninguém largaria uma graduação para ser polícia. Hoje em dia é comum ver grande parte dos PMs formados nos mais diversos cursos e muito deles vindo de federais, estaduais e públicas famosas. Hoje virou muito mais vantagem ser um policial civil do que ser um engenheiro.
 

Mr Magoo

Supra-sumo
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Um exemplo: Conversando com meu pai esses dias perguntei sobre a aquisição da casa que ele mora. Um terreno grande com casa e quintal. Ele disse q na época tinha 30 anos no meio da hiperinflação dos anos 80, deu um carro em troca da casa e pagou mais uma grana. Fiz os cálculos aproximados e ele pagou +- 60 mil na casa que na época era bem menor e foi reformando com o tempo. Mano, 60 mil + carro dá +- uns 85 mil em dinheiros de hoje por uma casa própria!! Eu recebo um salário mais alto que meu pai recebia na época, se eu juntasse todo o dinheiro bruto que ganhei desde que comecei a trabalhar (eu sei quanto, faço planilha todo mês) eu não pago nem metade de um ap! Meu pai levava toda a familia todo ano pra passar uma semana na praia eu malemá consigo ir sozinha praia e isso que ele era serviços gerais de uma empresa, nem faculdade precisava.
Toda vez que eu ouço um "boomer" vir falar que ele nossa geração tem "tudo na mão" tenho vontade de enfiar um tapa bem dado na cara desses fdp.

Depende, como era a vizinhança quando seu pai comprou o terreno? E como ele é hoje?

Sabe qual a grande diferença? Nossos pais tinham culhões, nós não, por vários motivos (privacidade, casar, liberdade) nossos pais ganhavam o mundo muito mais rapido, e por isso compravam casa/terreno no fim do mundo, sem luz, poste, encanamento, pavimento.. e iam lutando até deixar a casa arrumada. Com o tempo e o progresso da cidade o bairro vira um local mais centralizado e valorizado, mas ninguem vê o sacrificio que foi pra chegar nesse ponto.

Quantos hoje tem coragem de fazer isso? Eu não, vc tem? Na minha cidade tem casa/terreno baratinho, mas longe pra caramba, com infraestrutura precária.. É mais fácil ir empurrando e vivendo com os pais né? Hoje da pra levar namoradinha pra dormir em casa, se trancar no quarto sozinho (ngm tem mais 5,6 irmãos pra dividir quarto), sair e voltar qnd quiser, beber ate cair, os pais são MUITO mais liberais e compreensíveis, enfim.. A coisa mais fácil é ver aqui no forum mesmo nego dizendo que só sai de casa qnd tiver o mesmo padrão de vida que tem com os pais

No fim dizer qual geração é mais rica ou pobre é muito dificil, mas achar que nossos pais tiveram vida fácil é foda
 

Akita

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Saber gerenciar herança faria diferença pra nova geração. Meu avô trabalhou a vida toda na roça e foi comprando terra, no final tinha quilômetros de terra fértil que venderam logo após sua morte por uma merreca, torrando todo o dinheiro em consumo imediato.
 

Geo

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Foi algo que disse em outro tópico, não acredito em ser mais pobre e sim que a geração atual é imediatista e não poupa, quer viver de aparências financiado tudo que compra e muitas vezes não tem dinheiro para arcar com as ostentações.
Close topic.

Os garotos da nova geração querem ser gerentes com 2 anos de experiência, daí ficam achando que são pobres ou que deveriam estar ganhando mais por causa da sua qualificação. Qualificação é importante, mas não é determinante. Experiência é mais importante. Vi muitos garotos entrando na empresa e achando um absurdo entrarem como júnior tendo PhD.

Só um recado aos jovens: se tens MBA e 6 meses de experiência, não adianta chorar, vais entrar como júnior.
 

Resu Anera

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Assunto pertinente. Com 21 anos eu já tinha um salário maior do que meu pai jamais teve, e agora com 28 ainda não tenho os bens que ele já tinha com a minha idade (e com 2 filhos). Apesar disso, ainda me vejo em uma situação segura financeiramente, comparada à média geral das pessoas da minha faixa etária. Tenho um apartamento que deve ser quitado em no máximo 5 anos e carro popular quitado (citei essas duas coisas porque são meus bens de maior valor). Percebo que grande parte das pessoas não passarão dessa parte da mediocridade porque investem todo seu dinheiro em bens de consumo que não são duráveis (eletrônicos, roupas, veículos, etc).
 

Elijah Kamski

Bam-bam-bam
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Assunto pertinente. Com 21 anos eu já tinha um salário maior do que meu pai jamais teve, e agora com 28 ainda não tenho os bens que ele já tinha com a minha idade (e com 2 filhos). Apesar disso, ainda me vejo em uma situação segura financeiramente, comparada à média geral das pessoas da minha faixa etária. Tenho um apartamento que deve ser quitado em no máximo 5 anos e carro popular quitado (citei essas duas coisas porque são meus bens de maior valor). Percebo que grande parte das pessoas não passarão dessa parte da mediocridade porque investem todo seu dinheiro em bens de consumo que não são duráveis (eletrônicos, roupas, veículos, etc).
Isso sem contar os gastos alto com festas, restaurantes caros e outros. Há muitos que preferem gastar dez mil no iphone do que fazer uma viagem para algum país fora (uma experiência única), apesar disso é escolha de cada um.

O problema é que uma coisa é ter esse pensamento ainda novo, já outro é a pessoa envelhecer e perceber que não juntou nada e tenta correr atrás do prejuízo (por isso ainda há as pirâmides financeiras).
 

JFR City

Bam-bam-bam
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Acho que boa parte da juventude vive no imediatismo, no consumo desenfreado e na gandaia. É triste dizer isso, mas o perfil de boa parte dos brasileiros é de festa, tem aversão aos estudos e eles consideram trabalhar um fardo.


Muita gente quer o luxo e conforto, mas não quer se dedicar. Se deixar vive de Instagram, Facebook e whatsapp o dia todo.

Vejo muito dinheiro desperdiçado com boates, bebidas e afins. Para depois reclamar que o salário acaba antes da metade do mês.

Muitos endividados e acorrentados no cheque especial. Muitos com a conta do vermelho que nem se cair o salário vai aliviar financeiramente.

A situação é tão feia que quem consegue manter a conta corrente no azul até o final do mês já pode ser considerar um privilegiado.

Quem consegue investir então (cdb, tesouro ou até a velha poupança), está muito bem resolvido.

O imediatismo é tanto mas tanto que agora tudo quanto é "especialista" new age/da beautiful people (ou quase) QUER EMPURRAR que hoje você tem que estar morando por conta (ou de aluguel com colega de quarto, oi?) na faculdade aos 18, se formar, ter carta e carro aos 21, iniciar uma pós no máximo aos 23 e aos 30 iniciar um doutorado ou então tu es um fracassado, vagabundo, oportunista e perigo a sociedade...

Só vocês verem aí nesses preparatorios pais de adolescentes desesperados se endividando para o filho entrar numa faculdade de medicina pra contornar isso e NÃO CORRER O RISCO de virar "escoria do mundo".

Tenho até medo do que está por vir.
Essa cagação de regra chega até a parecer um episódio de Twilight Zone.
 

LVX

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Close topic.

Os garotos da nova geração querem ser gerentes com 2 anos de experiência, daí ficam achando que são pobres ou que deveriam estar ganhando mais por causa da sua qualificação. Qualificação é importante, mas não é determinante. Experiência é mais importante. Vi muitos garotos entrando na empresa e achando um absurdo entrarem como júnior tendo PhD.

Só um recado aos jovens: se tens MBA e 6 meses de experiência, não adianta chorar, vais entrar como júnior.
Já vi esse discurso sair da boca de muitos, mas depois de quase uma década no mercado vejo que a realidade é completamente outra aqui no Brasil. Não raro vejo pessoas que ascenderam rápido dentro de empresas usando esse discurso quando mesmo qualificadas e aptas as pessoas simplesmente não conseguem coisas melhores.
Nos últimos 10 anos tivemos quantas crises? 3? Restinho de 2008, Dilmanta e agora COVID. Millenials e agora os zoomers tão se fodendo a rodo por aí.

O mercado é garantido pra quem tem experiência (muita, diga-se de passagem), mas vai tentar algo entry/mid level, é só decepção.
 
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JFR City

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Naquele tempo não tinha quase nada para de gastar, mas tinha inflação brutal.
O que fazer? investir em imóveis, terrenos, carros.

Inventaram algo para nocautear idiotas.
Cartão de crédito juros de 279% ao ano, crédito consignado etc. Por isso toda loja oferece cartão só esperando um otario atrasar o pagamento.

Não tenho carro e nem casa.
Por que será?
Gastos anuais
Tv a cabo R$ 160,00 x 12 = R$ 1.920,00
Internet 100 mb R$ 139,00 x 12 = 1.668,00
Academia R$ 90,00 = R$ 1.080,00
1 jogo por mês = R$ 250,0 = R$ 3.000,00
Convênio = R$ 200,00 = 2400,00
Roupas = R$ 200,00 = 2400,00
Celular novo R$ 3000,00
Lazer 200 = 2400,00

só nessa brincadeira dá para comprar um carro ou ir parcelando uma casa.

É por conta disso que irei entrar de novo na Geladeira (no quesito Cultura Pop).

Mas indo direto ao assunto.

Simplemente não dá pra acompanhar nem a academia, ainda mais porque a maioria das pessoas do mercado de trabalho que não sejam médicos ou aquele pessoal do meio executivo de medio/alto nivel não tem tempo pra isso.
Dependendo do caso, compensa mais caminhar até o trabalho (tipo pegar busão e na metade do caminho largar e fazer o resto a pé) todo dia do que pagar "fortunas" em academia.
Convenio Médico é uma coisa que não dá pra fugir mais. Cada vez mais estamos vendo uma legião de pessoas sub-40 com uma penca de problemas de saúde.
Só estou mantendo a internet por conta da Faculdade, que por mais que seja presencial, irá depender de uma velocidade decente para consumir conteudo fora da sala de aula.

O resto (fora roupas) nem sei porque esta aí.
Lazer/Jogo é uma coisa que vamos ter que dizer adeus (ou pelo menos dar um bom tempo), infelizmente.
Esquece querido, ou tu se diverte, ou tu tem qualidade de vida e dinheiro (ainda que nem muito) hoje em dia.
Os dois não dá.
 
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Falconete

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O fato é que na geração dos nossos pais boa parte da população era analfabeta e, portanto, ter um diploma de faculdade valia infinitamente mais.

Por outro lado, como meus pais não foram pessoas estudadas, foi até "fácil" eu conseguir ter um pouco mais de patrimônio do que eles. Agora, quem veio de classe média/alta, vai penar MUITO mais para ter ganhos semelhantes.
O "atalho" são as heranças.... quem teve família de classe alta pode receber uma bolada em herança que pode garantir uma tranquilidade financeira maior.

Um plot que gosto bastante e que resume o que falei é esse daqui:
Decline-Upward-Mobility.jpg
 

Geo

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Já vi esse discurso sair da boca de muitos, mas depois de quase uma década no mercado vejo que a realidade é completamente outra aqui no Brasil. Não raro vejo pessoas que ascenderam rápido dentro de empresas usando esse discurso quando mesmo qualificadas e aptas as pessoas simplesmente não conseguem coisas melhores.
Nos últimos 10 anos tivemos quantas crises? 3? Restinho de 2008, Dilmanta e agora COVID. Millenials e agora os zoomers tão se fodendo a rodo por aí.

O mercado é garantido pra quem tem experiência (muita, diga-se de passagem), mas vai tentar algo entry/mid level, é só decepção.
Posso falar de Bolsonaro fora da pasta política também sem tomar uma T0?

No mais, isso que citaste é exceção.
 

LVX

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Posso falar de Bolsonaro fora da pasta política também sem tomar uma T0?

No mais, isso que citaste é exceção.
Fale oras, Bolsonaro tem tudo pra se tornar uma Dilmanta 2.0.

Exceção? Não é o que vejo no dia a dia.
Talvez a exceção seja você mesmo.
 

Arlindo Orlando

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Eu, de fato, tenho situação financeira inferior a de meus pais. Contudo, boa parte disso vem de escolhas profissionais. Então, não é surpreendente. Talvez as coisas mudem no futuro, mas pode ser que não. Prefiro não contar com o ovo no cu da galinha.

Enfim, noto que algumas coisas estão mais difíceis; outras, mais fáceis. Casa própria está dificílimo. Mas eletroeletrônicos e até mesmo veículos possuem mais opções de aquisição, graças a linhas de crédito que, na época dos meus pais, eram bem mais limitadas. Penso apenas que as regras do jogo mudam constantemente e cabe a você jogar da forma mais favorável. Nunca vou conseguir viver como meus pais, nem meus filhos como eu. Cada tempo pede uma estratégia.
 

RodrigoANBR

Mil pontos, LOL!
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como meu pai sempre me falou.
não importa o quanto você ganha.. o importante é o quanto gasta.

pessoal das novas gerações em gasto a grana com coisas "diferentes".
 

Calcifer

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Depende, como era a vizinhança quando seu pai comprou o terreno? E como ele é hoje?

Sabe qual a grande diferença? Nossos pais tinham culhões, nós não, por vários motivos (privacidade, casar, liberdade) nossos pais ganhavam o mundo muito mais rapido, e por isso compravam casa/terreno no fim do mundo, sem luz, poste, encanamento, pavimento.. e iam lutando até deixar a casa arrumada. Com o tempo e o progresso da cidade o bairro vira um local mais centralizado e valorizado, mas ninguem vê o sacrificio que foi pra chegar nesse ponto.

Quantos hoje tem coragem de fazer isso? Eu não, vc tem? Na minha cidade tem casa/terreno baratinho, mas longe pra caramba, com infraestrutura precária.. É mais fácil ir empurrando e vivendo com os pais né? Hoje da pra levar namoradinha pra dormir em casa, se trancar no quarto sozinho (ngm tem mais 5,6 irmãos pra dividir quarto), sair e voltar qnd quiser, beber ate cair, os pais são MUITO mais liberais e compreensíveis, enfim.. A coisa mais fácil é ver aqui no forum mesmo nego dizendo que só sai de casa qnd tiver o mesmo padrão de vida que tem com os pais

No fim dizer qual geração é mais rica ou pobre é muito dificil, mas achar que nossos pais tiveram vida fácil é foda

Era basicamente a mesma coisa que é hoje, diferença que o terreno vale bem mais, tão mais que uma pessoa como eu não não consegue nem sonhar em comprar com meu salário. Se vc não tem "culhões" é problema seu, eu se conseguisse compraria uma casa onde desse e fosse minimamente seguro mas só conseguiria fazer isso vendendo minha alma pro banco com um financiamento de 30 anos. Meus pais nem financiamento precisaram fazer, vivem na mesma casa a 50 anos e compraram mais duas no decorrer da vida, isso sendo funcionários públicos de baixo cargo sem nem terem faculdade. Eu não consigo nem me imaginar tendo o dinheiro pra comprar 3 casas só juntando meu salário! Aliás, nem uma e isso que ganho respectivamente mais que meus pais ganhavam juntos e eles tinham 3 filhos pra criar!
Nossos pais viviam em um mundo com - 4 bilhões de pessoas procurando emprego.
Botar culpa na "falta de coragem" dos "jóvi" é mesma coisa que falar que "só é pobre quem quer".

Pra fechar o tópico e responder a pergunta do criador:
 

Elijah Kamski

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Era basicamente a mesma coisa que é hoje, diferença que o terreno vale bem mais, tão mais que uma pessoa como eu não não consegue nem sonhar em comprar com meu salário. Se vc não tem "culhões" é problema seu, eu se conseguisse compraria uma casa onde desse e fosse minimamente seguro mas só conseguiria fazer isso vendendo minha alma pro banco com um financiamento de 30 anos. Meus pais nem financiamento precisaram fazer, vivem na mesma casa a 50 anos e compraram mais duas no decorrer da vida, isso sendo funcionários públicos de baixo cargo sem nem terem faculdade. Eu não consigo nem me imaginar tendo o dinheiro pra comprar 3 casas só juntando meu salário! Aliás, nem uma e isso que ganho respectivamente mais que meus pais ganhavam juntos e eles tinham 3 filhos pra criar!
Nossos pais viviam em um mundo com - 4 bilhões de pessoas procurando emprego.
Botar culpa na "falta de coragem" dos "jóvi" é mesma coisa que falar que "só é pobre quem quer".

Pra fechar o tópico e responder a pergunta do criador:
Nem funcionário público de alto escalão consegue isso facilmente, só se for morar no interior e ter, no máximo, dois filhos e olhe lá.
O fato é que na geração dos nossos pais boa parte da população era analfabeta e, portanto, ter um diploma de faculdade valia infinitamente mais.

Por outro lado, como meus pais não foram pessoas estudadas, foi até "fácil" eu conseguir ter um pouco mais de patrimônio do que eles. Agora, quem veio de classe média/alta, vai penar MUITO mais para ter ganhos semelhantes.
O "atalho" são as heranças.... quem teve família de classe alta pode receber uma bolada em herança que pode garantir uma tranquilidade financeira maior.

Um plot que gosto bastante e que resume o que falei é esse daqui:
Decline-Upward-Mobility.jpg
Acho que a herança vai levar em conta o número de herdeiros e os tipos de investimentos feitos. O mais curioso que se uma pessoa herdar uns apartamentos alugados é capaz de ganhar mais comparado com o atual salário (é normal ver pessoas recebendo dez mil só de aluguel e não é todo mundo que tem um salário de cinco dígitos no Brasil, especialmente hoje em dia).
 

JFR City

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Nem funcionário público de alto escalão consegue isso facilmente, só se for morar no interior e ter, no máximo, dois filhos e olhe lá.

Acho que a herança vai levar em conta o número de herdeiros e os tipos de investimentos feitos. O mais curioso que se uma pessoa herdar uns apartamentos alugados é capaz de ganhar mais comparado com o atual salário (é normal ver pessoas recebendo dez mil só de aluguel e não é todo mundo que tem um salário de cinco dígitos no Brasil, especialmente hoje em dia).

No meu próximo emprego (e isso se eu conseguir, to quase ligando o f**a-se pra familia - mesmo sabendo que corro riscos de ir morar na rua - e me preparando para estudar pra concurso de ensino fundamental de prefeitura) praticamente irei guardar o máximo de dinheiro na poupança para iniciar uma faculdade que minha região possa absorver, porque seu for demitido de novo eu to duplamente fodido.
De principio minha preferencia é Contabilidade e Jornalismo, mesmo com o mercado não estando muito bom.
Simplesmente não dá mais pra ficar sem diploma universitario.
Sem contar que não vai ser TAAAAAANTA dor de cabeça conseguir estágio (que é necessário pra ter o diploma), comparado a áreas modernas.
Cada dia que passa cada vez mais estão exigindo ensino superior para as vagas mais básicas fora dos Grandes Centros Economicos.
Parece que agora emprego para Ensino Médio e Técnico (não confundir com tecnologo, to falando o técnico ORIGINAL) tá sendo uma coisa exclusiva de Concursos.

O Mercado de trabalho, por absurdo que pareca, tá ficando cada vez mais escasso em certas partes do interior de SP.
Industria onde eu moro não existe mais, no maximo tem uma fabrica média ou outra que praticamente não pega ninguém há 3 anos.
Capaz de daqui a pouco só sobrar Medicina e Administração, porque só tá sobrando isso.
Em bairro nobre tá cheio de clinica de cirurgia plástica.
Em bairro de descendentes de imigrantes (que já são poucos, quase nenhum onde moro) tá cheio de casa de repouso.
No centro e em mais alguns bairros, até mesmo os mais remotos, o que praticamente tem é escritório de advocacia, RH e outros mais.

Loja que vende artigo pro pessoal Jovem mesmo praticamente tá deixando de existir porque a maioria dos jovens praticamente são aqueles jovens dihnamicos que só compra em shopping enquanto o jovem de classe operaria tá fugindo pras Capitais.
 
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Elijah Kamski

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No meu próximo emprego (e isso se eu conseguir, to quase ligando o f**a-se pra familia - mesmo sabendo que corro riscos de ir morar na rua - e me preparando para estudar pra concurso de ensino fundamental de prefeitura) praticamente irei guardar o máximo de dinheiro na poupança para iniciar uma faculdade que minha região possa absorver, porque seu for demitido de novo eu to duplamente fodido.
De principio minha preferencia é Contabilidade e Jornalismo, mesmo com o mercado não estando muito bom.
Simplesmente não dá mais pra ficar sem diploma universitario.
Sem contar que não vai ser TAAAAAANTA dor de cabeça conseguir estágio (que é necessário pra ter o diploma), comparado a áreas modernas.
Cada dia que passa cada vez mais estão exigindo ensino superior para as vagas mais básicas fora dos Grandes Centros Economicos.
Parece que agora emprego para Ensino Médio e Técnico (não confundir com tecnologo, to falando o técnico ORIGINAL) tá sendo uma coisa exclusiva de Concursos.

O Mercado de trabalho, por absurdo que pareca, tá ficando cada vez mais escasso em certas partes do interior de SP.
Industria onde eu moro não existe mais, no maximo tem uma fabrica média ou outra que praticamente não pega ninguém há 3 anos.
Capaz de daqui a pouco só sobrar Medicina e Administração, porque só tá sobrando isso.
Em bairro nobre tá cheio de clinica de cirurgia plástica.
Em bairro de descendentes de imigrantes (que já são poucos, quase nenhum onde moro) tá cheio de casa de repouso.
No centro e em mais alguns bairros, até mesmo os mais remotos, o que praticamente tem é escritório de advocacia, RH e outros mais.

Loja que vende artigo pro pessoal Jovem mesmo praticamente tá deixando de existir porque a maioria dos jovens praticamente são aqueles jovens dihnamicos que só compra em shopping enquanto o jovem de classe operaria tá fugindo pras Capitais.
Pior que muitos engenheiros mal terminam a graduação e já focam em concursos públicos em áreas diversas daquelas que estudou. Direito mesmo virou graduação para você uns concursos específicos e só.

O mais bizarro é que diploma universitário virou algo comum, a pessoa tem só para não ficar atrás. Daqui a pouco isso vai ocorrer com o mestrado e outras qualificação até ferrar a questão educacional de vez,
 

MaLaX360

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Hoje tenho 33 anos e estou em um situação financeira melhor que meus pais quando tinham essa idade, porém os mesmo deram uma arribada na vida dos 33 pra frente!
Hoje meu pai com 57 esta super bem, não creio que estarei como ele quando tiver a mesma idade

Não sou de gastar com bobeira, tenho casa própria muito boa, carro e tudo mais porém ultimamente não me sobra para futuros investimentos
 

JFR City

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Pior que muitos engenheiros mal terminam a graduação e já focam em concursos públicos em áreas diversas daquelas que estudou. Direito mesmo virou graduação para você uns concursos específicos e só.

O mais bizarro é que diploma universitário virou algo comum, a pessoa tem só para não ficar atrás. Daqui a pouco isso vai ocorrer com o mestrado e outras qualificação até ferrar a questão educacional de vez,

Não só o meio academico, mas o mercado de trabalho também, ainda mais agora com essa geração que Glamouriza algo que só dá certo como um nicho.

Quanto mais gente desempregada (especialmente fora dos grandes centros economicos), maior a exigencia de escolaridade e outros mais.

Não duvido que daqui 30 anos no máximo irão exigir Doutorado pra trabalhar em balcão de padaria.
 
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