Ontem passou uma matéria na globo sobre um funcionario segurança da alerj que também é vereador em são gonçalo, vulgo Eduardo Gordo.
Na alerj ele recebe 17 mil reais de salario de segurança. Um segurança patrimonial de banco, por ex, deve receber se muito uns 1200 de piso.
Como vereador, ele recebe mais 13 mil reais.
Detalhe importante: Ele só poderia acumular os cargos de segurança e vereador caso fosse possivel conciliar ambos os horarios.
Mas o gordo recebe, e nem aparece para trabalhar na alerj.
Ou seja, tem uma lei que proibe a acumulação de cargos caso ele não possa trabalhar nos dois. Só que ele pode, mas não vai, e recebe.
Aí provavelmente os colegas funcionários que não curtem essa situação o denunciaram. A globo vai investigar, mostra os fatos, ele desconversa, a alerj diz que irá investigar (ou seja, não fará porra nenhuma, pois se quisessem fazer, nem teriam deixado chegar a isso).
Aí o que fico mais besta é que as pessoas acreditam que criar o fim da estabilidade do servidor publico irá dar solução em situações desse tipo.
O que daria jeito nessas merdas é termos orgãos sérios que punissem esses casos com rigor, e não precisaria criar novas normas de avaliação de desempenho como discutimos em outros tópicos: bastava botar a lei existente em prática.