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[SHMUP Official] SHMUPs em nossas vidas

Grose

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Mais um tópico da saga de relembranças.
Nós e as revistas de videogame
Como é ter um Neo Geo AES em sua vida?
XBOX Clássico em nossas vidas
Dreamcast: Por 18 anos em nossas vidas
Sega Saturn em nossas vidas
Como era ter um PC em nossas vidas nos anos 90 e início de 2000?
Street Fighter II em nossas vidas
The King of Fighters em nossas vidas
Mortal Kombat em nossas vidas
Tekken em nossas vidas
Bomberman em nossas vidas
Jogos de inverno para o verão

Gosto de quase todos os gêneros, mesmo aqueles que não invisto com força tem uma ou outra coisa que me atrai, exceto jogos online, entretanto mesmo não sendo um às pelos jogos de navinha, devo admitir que possuo considerações especiais, eles me remetem ao lado purista da coisa, talvez por ter nascido numa época muito propicia para isto, Asteroids e Space Invaders eram clássicos consumados, entre outros nomes que recordarão nos relatos abaixo. Mas o meu grande destaque vai para o Galaga do NES, o jogo que costumo dizer que foi o que me fez entrar para o mundo dos videogames.

Depois de conhecer Galaga vindo com o Top Game do meu primo logo ganhei o meu que veio com Brush Roller, o jogo do Pac-Man onde controlamos um brocha para pintarmos os corredores, o que não me desanimou, afinal começava em 1990 a saga das locadoras, era bastante comum voltar para casa com algum shmup, no entanto ninguém que tenha ouvido chamava desse jeito na época, eram os nossos queridos jogos de navinha: Gradius, Tiger Heli, Terra Cresta, Zanac, 1943...

Conforme fui conhecendo outros jogos é normal que fosse me dissociando de um estilo em busca de novas aventuras, plataforma e briga de rua eram as novas pedidas, até conhecer os jogos de luta que se tornaram minha paixão pelo resto dos anos 90, provocando não um hiato mas dando uma baixada em quase todos os outros estilos, de toda forma os shmups não eram a bola da vez e dividiam espaço com muitas outras coisas, mesmo no Saturn que considero o melhor videogame para eles, era muito difícil encontrar algo por aqui, os donos japoneses traziam o possível para nós curtirmos, afinal poucos foram lançados por estas bandas, de cabeça me lembro apenas do Darius Gaiden, Galactic Attack e In the Hunt, além dos Panzer Dragoon.

O ponto de virada que é um negócio interessante, em 2003 decidi mudar de vida, comecei emagrecendo, conheci novas pessoas, me propunha a fazer qualquer trabalho para pagar a cachaça e me desfiz de boa parte da minha coleção. Levei minha vida assim, jogando em emuladores, curtindo o que aparecia, até 2006 quando meu sobrinho deixou o Playstation por aqui, haviam alguns jogos piratas que eu havia comprado para ele, entre eles o Metal Slug Submarine, conhecido também como In the Hunt, não é um jogo de navinha mas os conceitos são os mesmos, é um shooter sidescroller, passei a jogar ele descompromissadamente enquanto era a vez da minha irmã utilizar o PC, até que me propus a jogar no último nível usando o mínimo de continues possível, quando voltava para o computador procurava outros jogos de nave para curtir e entrei na comunidade SHMUP do orkut, onde as pessoas gravavam e compartilhavam suas tentativas, deu para tirar muitas dicas dali. Até que coincidentemente um amigo me trouxe uns documentários, passamos a nos aprofundar e quando me dei conta, estava me divertindo muito mais que vivendo uma vida convencional, então voltei a ser o nerd gordo que eu era mas sem o físico de antes.

1h5fza.jpg

São poucos mas são loucos, jogos de navinha costumam ser muito caros, é um milagre que tenha obtido estes considerando o preço que estão vendendo alguns deles hoje. Nest foto temos Gokujou Parodius para o Super Famicom, seguido por Dezaemon 3D e Satr Soldier para o Nintendo 64, Raiden Fighters Aces que é uma coletânea com os três primeiros jogos da série para o XBOX 360, Capcom Classics Collection do PS2 contêm 1941, e por fim o Soukyuugurentai do Saturn que possui variações na forma da escrita pela internet, o manual está refletindo a luz desse jeito porque embalei ele num plático para preservar a sua condição que não está muito boa, o disco está excelente.

Como se não bastasse terem me inserido no mundo dos jogos, ainda foram a minha redenção, por serem jogos simples, rápidos, práticos mas com muito desafio e de excelentes composições sonoras e visuais, usualmente.

A nova onda de shmups durou em minha vida até 2014, desde então em sono profundo, atualmente conversando sobre o assunto e após ter comprado o Raiden Collection para o XBOX 360, voltei a me animar, por isso quero fazer deste tópico mais do que um para falarmos sobre os nossos relacionamentos mas um para trocarmos informações, dúvidas e recomendações, por isso coloquei Oficial em seu nome.

Abaixo botarei alguns vídeos sobre o assunto entre outras coisas, vocês podem participar da forma que desejarem, quero aproveitar para sumonar o @j_laverc que estava interessado no assunto, o @Grandpa que me recordo de contar que jogava shmups nos fliperamas, algo que nunca tive o prazer, acredito que o @doraemondigimon também deve ter dessas para contar, enfim, sejam todos bem-vindos.
 
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Grose

Bam-bam-bam
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Pequeno guia de um entusiasta amador

Percebendo que nos considerarmos ruins em SHMUPs é um sentimento comum, resolvi fazer uma lista mediante meus limitados conhecimentos e através de uma rápida pesquisa, espero que seja útil.

Para começar eu pessoalmente não gosto de alterar as configurações padrões de jogos que não estou familiarizado, isso influencia na percepção de como estamos nos desenvolvendo, felizmente nos emuladores de arcade não existe essa opção dentro do jogo.

Começando o jogo é preciso se acostumar com a mecânica, eu costumo jogar em média os lançados entre 1996 até 2006, prefiro aqueles que possuem controles mais pesados e que permitem o tiro carregado que persegue ou faz varredura, estilo DonPachi ou Soukyugurentai, o que deixa a deslocação ainda mais lenta e sob controle. Eu gosto de pensar que apesar da velocidade ser importante, o deslocamento não precisa ser tão longo se souber ocupar seu espaço, cuidando do centro da nave que é onde ela realmente recebe o dano, o que chamamos de hitbox, nas batalhas mais mortais não haverá espaço para ficar se deslocando, treinar os reflexos e o instinto para atravessar muitos tiros simultâneos se torna um estratégia mais segura e as lutas mais rápidas.

Outra grande estratégia destes jogos são os especiais, em muitos deles as bombas anulam os tiros inimigos por alguns instantes, dando tempo de reorganizar, alguns possuem escudos que também devem ser usados com sabedoria, afinal os momentos de tensão não serão isolados, ainda menos nos estágios avançados.

A prática leva ao comportamento orgânico que facilita as coisas instintivamente, porém, eu tenho dificuldade com jogos que possuem tiros inimigos coloridos, ajuda bastante ter apenas um tipo de tiro para desviar, em muitos casos sendo os amarelos, azuis ou verdes, é como dirigir, não deixamos para nos importar se vamos bater depois que batemos, é preciso prever o perigo para evitar os desastres. A dica então é testar vários e investir seu tempo naquele que mais te interessar, certeza que a experiência obtida através dele funcionará muito bem para os outros títulos.

Para não ficar só na promessa vou destacar alguns que lembro ou são considerados mais tranquilos, quase todos disponíveis para os emuladores de arcade.

Gunbird 2 - Dreamcast
Blast Wind - Saturn
Batsugun - Saturn
Cotton 2 - Saturn
Sonic Wings - Saturn
Alpha Mission 2 - Neo Geo
Choplifter III - SNES

Para maiores informações olhem este ótimo link, um put* guia para iniciantes.
http://www.racketboy.com/retro/the-best-shmups-to-get-started
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
É impressionante como a comunidade se mantêm ativa por tantos anos, mais de 40 considerando o lançamento de Space Invaders.

Não botarei muitos vídeos para não deixar a página sobrecarregada e demorada para abrir, eu que tenho uma net de 50mb sofro com isso, imaginem quem deve ter menos.

Documentáio bacana sobre o assunto com legenda em inglês, se quiserem basta apertarem a setinha ao lado do play para prosseguir ou clicarem nos relacionados, simples.


Seguido por um apanhado daquels que por muitos são considerados os deuses dos SHMUPs contemporâneos, a Cave.


Por fim uma reflexão, jogos de nave por mais difíceis que sejam eles são ótimos para treinar a concentração, aprimorar as habilidades motoras e consequentemente nos manter relaxados após ultrapassar barreiras dignas de estresse.
 
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DreamCuPS

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(Agradeço a Grose por ter criado mais esse belo tópico, e ter me marcado).

Minha paixão por shmups começou cedo, com River Raid de Atari, no final dos anos 80. Em seguida veio Galaga e Zanac, no Msx de um amigo, sendo que esse último me impressionou bastante na época. Depois, quando tive Snes, joguei bastante Parodius, Gradius 3, R-Type 3 e, mais recentemente, R-Type Final no Ps2. A chegada dos emuladores, como não podia deixar de ser, me permitiu jogar muita coisa que de outra forma não pude, como Radiant Silvergun, que considero o jogo mais emocionante de todo o gênero, e ESPgaluda, que fez eu me interessar por jogos mais modernos, como os de estilo bullet hell. Devo ainda citar Truxton, que jogo bem mais hoje em dia do que na época, e que fez eu me interessar pelas demais obras da Toaplan, uma companhia que foi vital para o desenvolvimento do gênero, e deu origem a outras gigantes, como Cave e Raizing.

Apesar de minha paixão pelo gênero, não sou um grande jogador do mesmo, terminei poucos jogos, sendo que o primeiro foi Gradius, num Nintendinho. Acho que os shmups sobrevivem até hoje por que a simplicidade de sua fórmula foi reinventada sucessivamente através das gerações, podendo funcionarem tanto pra jogatina casual, quanto maratonas mais sérias. Da mesma forma que os jogos de luta, evoluíram sem abandonar a essência, ganhando muito em beleza e sofisticação.

(River Raid, Zanac, R Type 3, Radiant Silvergun e ESPgaluda)

s_RiverRaid_1.png


b0007603_4eb123919783e.jpg


snes59.png


radiantsilvergun02.jpg


espgaluda2-8.png
 
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Asha

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Ótimo tópico como sempre, Grose.:kjoinha

Nunca fui exatamente boa na maioria dos shmups em geral graças a dificuldade de me concentrar quando muitos inimigos e tiros estão na tela, mas isso não me impediu de amar o gênero. Falho muito nos jogos, perco a paciência, mas sempre tento recomeçar uma nova partida.

images

Se não me engano, o meu primeiro jogo do gênero foi Life Force/Salamander do NES, um port que gosto de jogar até hoje. Esse terceiro nível com as chamas solares me faz suar as mãos de nervosismo até hoje.

Meu top 10 de Shmups:
1- Lords of Thunder (PC-E)
2 - M.U.S.H.A. (Mega Drive)
3 - Mushihime-Sama (Arcade)
4 - Cotton 2 (Sega Saturn)
5 - Fantasy Zone II Double (3DS, remake de Fantasy Zone II: The Tears of Opa-Opa)
6 - Super Fantasy Zone (Mega Drive) / Life Force / Salamander (Arcade/NES)
7 - Jikyo Oshaberi Parodius (SNES)
8 - Gunhed / Blazing Lazers (PC-E)
9 - Axelay (SNES)
10 - 3D Thunder Blade (3DS)

Não sei se Rail Shooters são ou não uma subcategoria de shmup, mas, caso sejam, também ponho nesse top os seguintes jogos: Star Fox, Star Fox 2 e Star Fox 64, 3D Galaxy Force II, Panzer Dragoon I, Zwei e Orta, Panorama Cotton e Space Harrier.

Menções Honrosas: Sagaia/Darius II (Mega Drive), GG Aleste I e II (Game Gear), Fantasy Zone I e II (Master System), Harmful Park (PlayStation) e Darwin 4081 (Mega Drive).
 

B - Mark

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Gosto de Shumps desde criança e meu primeiro contato com eles foi aos 5 anos de idade quando joguei em fliperamas pela primeira vez.

Na época morava no Rio de Janeiro e meus primeiros games foram Galaga e Sea Fighter Poseidon.

Quando ganhei meu Atari 2600 meus primeiros cartuchos foram Enduro que veio com o console e meu pai comprou 2 cartuchos a mais do gênero Shooter (Megamania e um cartucho com 2 Jogos: Space Invaders e Seaquest)

Na época do Atari pedia para meu pai comprar vários de meus jogos baseado na capa porque nos anos 80 não tinha locadoras especializadas em games e as locadoras de filmes tinham poucos jogos de Atari.

Já no Master System meus shooters foram Zaxxon 3D que comprei para usar os Óculos 3D,Fantasy Zone II e Fantasy Zone: The Maze, Aerial Assault e Galaxy Force que ganhei de parentes foram para os EUA,Choplifter que ganhei em meu aniversário de 12 anos em 1991 e Forgotten Worlds que ganhei no Natal do mesmo ano.

Alguns anos atrás consegui comprar Nuclear Creature e Astro Warrior por preços acessíveis devido a baixa demanda por eles.

No Mega Drive meus únicos shooters são Truxton e Granada. E foi nesse console que mais joguei jogos do gênero alugando como Vapor Trail e Dangerous Seed ou via emuladores.

Nos Arcades gosto de Galaga,Galaxian,1942 e Sky Adventure que joguei nas máquinas e os shooters da Cave que só conheci via MAME.

No PS2 de shooter tenho Side Arms Hyper Dyne,Section Z,Forgotten Worlds, 1942,1943 e 1943 Kai da coletânea Capcom Classics Collection Vol 1

No PSP tenho Galaga,Galaxian e Bosconian no Namco Museum Battle Collection e no Capcom Classics Collection Remixed com Side Arms Hyper Dyne,Section Z,Forgotten Worlds e 1941 Counter Attack.

Em 2012 comprei um cartucho de 64 Jogos da Dynacom que tinha um monte de shooters como Alpha Mission,1942,Galaga,Galaxian,Star Soldier,Sky Destroyer,Star Force entre outros.

Minha lista de shooters que tenho em mídia física. Fotos vou ficar devendo por enquanto

Air Sea Battle (Atari 2600)
Atlantis (Atari 2600)
Boom Bang (Atari 2600)
Condor Atacck (Atari 2600)
Cosmic Ark (Atari 2600)
Defender (Atari 2600)
Megamania (Atari 2600)
River Raid (Atari 2600)
Space Tunnel (Atari 2600)
Thunderground (Atari 2600)
Vanguard (Atari 2600)
64 Games Dynacom (NES)
Aerial Assault (Master System)
Choplifter (Master System)
Fantasy Zone II (Master System)
Fantasy Zone: The Maze (Master System)
Forgotten Worlds (Master System)
Galaxy Force (Master System)
Nuclear Crature (Master System)
Zaxxon 3D (Master System)
Truxton (Mega Drive)
Granada (Mega Drive)
Capcom Classics Colelction Vol 1 (PS2)
Capcom Classics Colelction Remixed (PSP)
Namco Museum Battle Collection (PSP0
 

Grose

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@j_laverc Não tem por onde, foi um prazer. haha

Isso me lembra, teve um colecionador de NES que se propôs a terminar todos os jogos americanos lançados para o console, fez tudo em live stream, não lembro se foi o mais difícil ou demorado mas um dos mais complicados de terminar foi o Galaga. É bacana destacar isso porque olhando ou jogando casualmente não é um jogo que parece apresentar desafios intensos como os outros.

A Toaplan foi vital, Psikyo, Irem e Taito são outras grandes representantes do gênero, mas outras grandes devem muito as navinhas como a Namco, supracitada através de Galaga, Capcom, Konami, Thunder Force da Technosoft deu uma baita força para a SEGA...

Sobre as mudanças que ocorreram nos jogos de luta, especialmente na geração atual, provocam muitas polêmicas na comunidade e divergência entre os medianos e casuais, os jogos de nave são mais tranquilo de manter um padrão propor inventividades, até por serem mais restritos, afinal é difícil imaginar que alguém acredite que vá fazer muito sucesso com um deles. Uma coisa interessante das competições ou mesmo coop nos shmups ocorrem no cada um na sua vez, até porque eu acho mais difícil dividir a tela com alguém, a emoção fica mais ao cargo de quem vai mais longe ou faz mais pontos, para quem tiver paciência, algo que poucos jogadores possuem hoje, dando aquela desculpa do "é falta de tempo", enquanto manda nudes pelo whats app.

@Asha Valeu! Sempre tenho receio de postar porque gosto de fazer as coisas no calor da emoção, apesar de saber que é importante revisar após um distanciamento do texto. :D

Uma dica que me ajudou muito é não focar os cuidados no bico ou nas asas mas no seu centro, algo que chamam de shootbox, hitbox ou algo do tipo, falam sobre isso no primeiro documentário. Até existem alguns jogos que sacaneiam desbalanceando o nosso centro de proteção mas no geral é possível passar bastante próximo dos tiros sem tomar dano, desde que não atinja aquele ponto especifico. Outra boa dica é não ficar sempre no fundo da tela, especialmente os chefes possuem tiros que afunilam conforme se afastam deixando menos espaço para manobrar, por muitas vezes ter audácia pode nos salvar vidas, além de aumentar a quantidade de dano devido a velocidade pela proximidade do impacto. UU

Gosto muito de Life Force, gosto das variações e de estágios com obstáculos, dá mais vida ao jogo que apenas desviar dos tiros.

Dá para considerar estes outros jogos shmups, ao menos costumam constar nas listas do gênero, só não botei na postagem de abertura por ter esquecido, inclusive olhei na estante e vi que possuo outros que poderia ter colocado na foto, sempre me esqueço de alguns. :/

Ótimas escolhas para o seu top10, costumo fazer meus tops pelo sentimento de prontidão mas neste momento meus sentidos não conseguem me dizer uma ordem, portanto, colocarei 10 que eu recomendo fortemente, não por serem os melhores mas por considerá-los gostosos de jogar.

Progear - Arcade
DonPachi - Arcade e Saturn
Esp Ra De - Arcade
Armed Police BatRider - Arcade
Thunder Force III e IV - Mega Drive
Soukyugurentai - Saturn
Steam Hearts - Saturn
Border Down - Dreamcast
Mars Matrix - Dreamcast
Blazing Star - Neo Geo
 
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Grose

Bam-bam-bam
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Vale pelas dicas de Atari 2600 @B - Mark ! Ainda não possuo ele em minha coleção mas quero ver se pego um ao alcançar a meta de 600 jogos na coleção, os videogames da Atari conheço muito pouco pelo que ofereceram, independente disso os respeito muito, gosto de representantes vanguardistas, é um dos pontos que me faz admirar a Nintendo por ainda estar no mercado de hardware.

Outros que citou de Master curti os que tiveram conversões para Mega Drive, Forgotten Worlds marcou algumas madrugadas, vendo na sua lista lembrei que também possuo Granada, completinho, gosto muito dela, me lembra de Armada lançado para o Dreamcast, tanto pelo nome quanto pelo Gameplay, apesar do visual ser mais para Geometry Wars.

Fiquei animado de saber que na primeira coletânea da Capcom constam tantos shmups, eu comprei o Volume 2 por estar 9R$ na Havan uns anos atrás, muitos pegaram para revender na internet inclusive, quem eu pude alertar espero que tenha se livrado de ter pago uma fortuna por um jogo que dava para encontrar por muito menos, mesma coisa com o Onimusha que reapareceram muitos lotes dos três primeiros lacrados sendo vendidos na faixa dos 20~35R$, mas ainda teve gente que teve coragem de pedir mais de 100R$.

Quando passei a frequentar os fliperamas não era comum ver máquinas de navinha, acho que em apenas um deles tinha um Alpha Mission 2, o mais próximo disso eram os Metal Slug que encontrava em qualquer canto. Quem gostava de jogar shmups, tetris, pesca e jogos de golf eram os donos japoneses das Progames, o que foi ótimo, ao ver alguns deles curtindo estes jogos acabei investindo e curtindo muito também. Será que se um dia fizesse um "Jogos de pesca em nossas vidas" iria bombar? haha
 

METALMANIAC

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Não farei lista porquê com certeza cometei injustiças. Mas os shmups são meu estilo predileto de games, desde o Atari 2600. Sempre me interesso sobre tópicos relacionados ao estilo!
Vou citar alguns memoráveis que me vieram na lembrança agora:
Axelay, Gaiares, TF3 e 4, Rtype, Rtype 3, Gley Lancer, Space Manbow, Subterranea( Atari 2600), Aleste 1 e 2, Nemesis(Gradius) , Galatick Attack( Saturn), Arrow flash , Sturmwind( DC), Cotton ( MD), Gate of Thunder, Rayxanber 2 ( que ost!!)entre tantos...
 

DreamCuPS

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@j_laverc
Isso me lembra, teve um colecionador de NES que se propôs a terminar todos os jogos americanos lançados para o console, fez tudo em live stream, não lembro se foi o mais difícil ou demorado mas um dos mais complicados de terminar foi o Galaga. É bacana destacar isso porque olhando ou jogando casualmente não é um jogo que parece apresentar desafios intensos como os outros.

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Sobre as mudanças que ocorreram nos jogos de luta, especialmente na geração atual, provocam muitas polêmicas na comunidade e divergência entre os medianos e casuais, os jogos de nave são mais tranquilo de manter um padrão propor inventividades, até por serem mais restritos, afinal é difícil imaginar que alguém acredite que vá fazer muito sucesso com um deles. Uma coisa interessante das competições ou mesmo coop nos shmups ocorrem no cada um na sua vez, até porque eu acho mais difícil dividir a tela com alguém, a emoção fica mais ao cargo de quem vai mais longe ou faz mais pontos, para quem tiver paciência, algo que poucos jogadores possuem hoje, dando aquela desculpa do "é falta de tempo", enquanto manda nudes pelo whats app.
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Sobre o paralelo que fiz entre a evolução dos shmups e dos jogos de luta, devo colocar que me baseio no que rolou até a época do Street Fighter 3, no máximo o 4, e jogos de luta poligonal estão definitivamente fora rs... Mas acho que ainda rola coisa interessante no meio, fora Street Fighter, os últimos Kof são legais, os jogos da Arc System, e outros, feitos por empresas japonesas menores, e doujins.

Sobre jogar em co-op, já eu acho massa, só lamento que raríssimas vezes tive oportunidade de jogar shmup assim. A última vez foi Radiant Silvergun, com um velho amigo, há uns 5 anos atrás.

E Galaga tem um fim de verdade? Eu sempre achei que o jogo ficava repetindo indefinidamente (se bem que, se o cara completa um loop de um jogo infinito, não vejo problemas em considera-lo terminado).
 

B - Mark

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Vale pelas dicas de Atari 2600 @B - Mark ! Ainda não possuo ele em minha coleção mas quero ver se pego um ao alcançar a meta de 600 jogos na coleção, os videogames da Atari conheço muito pouco pelo que ofereceram, independente disso os respeito muito, gosto de representantes vanguardistas, é um dos pontos que me faz admirar a Nintendo por ainda estar no mercado de hardware.

Outros que citou de Master curti os que tiveram conversões para Mega Drive, Forgotten Worlds marcou algumas madrugadas, vendo na sua lista lembrei que também possuo Granada, completinho, gosto muito dela, me lembra de Armada lançado para o Dreamcast, tanto pelo nome quanto pelo Gameplay, apesar do visual ser mais para Geometry Wars.

Fiquei animado de saber que na primeira coletânea da Capcom constam tantos shmups, eu comprei o Volume 2 por estar 9R$ na Havan uns anos atrás, muitos pegaram para revender na internet inclusive, quem eu pude alertar espero que tenha se livrado de ter pago uma fortuna por um jogo que dava para encontrar por muito menos, mesma coisa com o Onimusha que reapareceram muitos lotes dos três primeiros lacrados sendo vendidos na faixa dos 20~35R$, mas ainda teve gente que teve coragem de pedir mais de 100R$.

Quando passei a frequentar os fliperamas não era comum ver máquinas de navinha, acho que em apenas um deles tinha um Alpha Mission 2, o mais próximo disso eram os Metal Slug que encontrava em qualquer canto. Quem gostava de jogar shmups, tetris, pesca e jogos de golf eram os donos japoneses das Progames, o que foi ótimo, ao ver alguns deles curtindo estes jogos acabei investindo e curtindo muito também. Será que se um dia fizesse um "Jogos de pesca em nossas vidas" iria bombar? haha

Megamania,River Raid e Seaquest da Activision são clássicos do Atari 2600 e sempre apareceram em coletâneas como Activision Anthology.

Granada do Mega Drive chegou por acaso em minha vida. Veio junto com meu Genesis que uns parentes trouxeram para mim dos EUA. Nunca o vi em locadoras e nem em revistas da época. Ainda tenho o cartucho completo.

Me lembro que nos fliperamas dos anos 90 tinha poucos shooters e onde morei os jogos de luta e corrida dominavam e uma vez ou outra aparecia um shooter para Neo Geo como Pulstar e Blazing Star.

Pelo que sei jogos de pesca são bem populares no Japão e muito comuns em lotes de games japoneses que são vendidos no país.

Sobre o possível tópico "Jogos de pesca em nossas vidas" acho que poucas pessoas iriam participar ao contrário dos seus outros tópicos que envolveram revistas e fliperamas, uma franquia ou um gênero em particular.
 

pc

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O primeiro jogo que lembro de ter jogado na vida foi MegaMania do atari quando eu tinha 3 anos...
Sempre tive um carinho pelo gênero.
No atari joguei bastante RiverRaid também.. no Top Game não lembro de jogar muita coisa.
Já na epoca do Mega, volta e meia eu e meus irmãos alugávamos algo... ThunderForce, Phelios, Curse, Gaiares, Darwin 4081 e Darius!!!
Putz, Darius... minha série predileta.... décadas jogando os jogos da série. ... um dia tentando achar algo que me cativasse a jogar no Ps4 (difícil! ), anunciaram o Darius Burst Chronicles Saviors... aí já era, quando jogo sinto o gostinho lá da década de 80 e 90 quando algum shump fudidão era lançado. ..
Mas volta e meia to jogando o Darius 2 no mega!
 

edineilopes

Retrogamer
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Este estilo é um caso de amor não correspondido.

Gosto bastante, mas sou uma tragédia nestes games. Muitos nem chego na terceira fase.
:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk

É verdade

O primeiro game que me lembro era River Raid do Atari 2600. Coisa linda. tão divertido, tão dinâmico, com gráficos tão legais. Iniciava ali um padrão que me perseguiria até hoje, adorava o game e o jogava muuuuito mal.
:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk


39834-river-raid-atari-2600-screenshot-a-game-in-progress.gif
 

RM Danger

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Ótimo tópico, como todos os outros tópicos da série.

Quando era pequeno eu tentava jogar os "joguinhos de avião", mas infelizmente a péssima coordenação nunca me permitiu muito êxito, sempre achei bem bacana, lembro que preferia os horizontais aos verticais, vou tentar jogar algum recomendado do tópico para ver se consigo me sair melhor agora.

Enviado de meu SM-J500M usando Tapatalk
 

DreamCuPS

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Falando em River Raid... Recentemente um tio meu, com por volta duns 60 anos, veio nos visitar aqui em casa, e pediu pra eu mostrar alguns "joguinhos" pra ele. Mostrei Final Fight, expliquei a ideia geral do jogo, dei uma jogada, mas não lhe causou nenhuma impressão. Dai arrisquei Rolling Thunder (outro dos meus favoritos), expliquei, etc... E mesma coisa. Daí fiquei só fuçando a toa entre meus emuladores e rons, não sabia exatamente o que mostrar pra ele. Quando por acaso abri o emulador Stella, e coloquei River Raid, ele falou na hora: "AH, agora sim!!!" :kcool
No fim das contas, ele acabou querendo saber mais sobre o emulador, e como era pra jogar no notebook, etc... Até combinei de comprar um controle pra ele (já devidamente comprado, por sinal hehe).

_________________________________

Mudando totalmente agora, gostaria de deixar algumas de minhas percepções sobre Gradius
Jogando ontem Gradius III (Snes), percebi como algumas das lógicas desse jogo são meio engraçadas, por assim dizer. Pra exemplificar, concluí que é bom seguir a risca 3 regras desse jogo:

1 - Combine as armas, options e escudos que mais se movimentem em paralelo a nave. Esse é o básico pra sabotar o jogo e provocar slow down;

2 - Quando estiver com mísseis e todos os options, NÃO PARE DE ATIRAR NUNCA. O movimento dos options, somado a seus tiros, mais os sprites dos inimigos e seus próprios tiros vão derrubar o processador;

3 - Quando estiver com todas as armas, não morra. O desânimo causado por ter de recriar o arsenal inteiro depois da metade do jogo é demais pra qualquer um.

_____

( @edineilopes ) Eu também não sou muito bom nesses jogos, tenho de me esforçar pra ir longe. Mas por isso mesmo, tenho uma recomendação que poderá te ajudar a aproveita-los melhor: se você emula arcade, de uma boa fuçada nas dip switches dos jogos. Alguns oferecem opções além dos níveis de dificuldade, como quantidade de vidas e até de bombas. Jogos criados a partir da década de 90 costumam ter vários opções nesse sentido, por sinal.

Quanto a jogos em específico, poderia lhe recomendar dois, ambos saíram pra PS2: Mushihime Sama (Bug Princess), um jogo muito bonito com modos muito acessíveis (um deles até demais), e Raiden 3, que não é o melhor da série, mas é um bom jogo, e tambem acessível nos níveis mais baixos.

s-l640.jpg
151155-Raiden_III_(USA)-7.jpg

 
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Ulisses Seventy Eight

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Oi Grose

Falou em nave, chamou eu piloto desde 1983, quando ganhei meu Supergame da CCE de Natal e veio um cartucho de 4 jogos separado com um dos jogos chamado Megamania.

eu vi esses dias o video do comercial americano e achei legal:


Meu gênero de jogos preferidos que sonho ainda em ter muitos originais em uma futura coleção se possivel, senão, me contento com roms e jacks da vida que já ajudam muito. Eu ja tive coleção, mas me atrapalhou muito e fico triste se não tiver jogando pois como a vida nossa é corrida já viu.

Atari teve jogos excelentes como: Gyruss, Megamania, Demon Attack, Chopper Commando, Galaga, Galaxian, Space Invaders, Cosmic Ark, Yars Revenge, Fantastic Voyage, nossa muita coisa boa.

Depois migrei para um Top Game CCE VG 8000 (controles réplica do coleco uma m....) ai já deu um salto gráfico monstruoso.

Comecei com esse jogo que ficou lindo nele com seu tema memorável, apesar de não ser grande coisa, mas só o design do helicóptero ja foi suficiente para experimentar outros jogos excelentes.



Depois conheci Gradius, Salamander, Life Force, Parodius (série que estimo muito), B wings, ASO, Alpha Mission, Fire Shark, Tiger, Jackal entre muitas memórias.

Depois troquei esse console num Master System, que tinha pouca coisa, mas teve um memorável em uma versão muito competente:



Ai nesse período fui trocando de consoles entre versões de Nes nacionais e Master System. Consegui um Game Boy mas nunca consegui nada de nave da época, era difícil descolar cartuchos, mas consegui depois de um tempo Nemesis (Gradius Dele) e R-Type e foi bacana os ports.

Final de 91 eu estava com um Top Game VG 9000 e já tinha experimentado o poderoso Mega Drive e eu juntava embalagem de maços de cigarros numa pasta e com isso junto juntei mais de 500 embalagens diferentes e por incrivel que pareça eu não fumo e nunca gostei dessa desgraça, mas meu pai e minha falecida mãe fumavam muito e consumiam tudo quanto é tipo de marca. E tinhamos parentes que fumavam alguns importados, embalagens até bonitas. Deis essa coleção, mais meu saudoso game com com jogos e consegui um Mega Japonês e foi arrebatador.

É um dos meus consoles preferidos. É aonde desenvolvi minhas habilidades de piloto.

O primeiro jogo foi esse:



Para mim o Mega Drive teve para mim os melhores jogos desse estilo de todos os tempos, para mim é imbatível sua lista. Vou citar alguns que curti demais e ainda rejogo quando me sobra tempo, pois ando enferrujado kkk.

Aleste e Denin Aleste
Série Thunder Force (o 4 é épico e o 3 é clássico)
Eliminate Down (preciso terminar esse porque ele é bem pedreira e foi um dos últimos que joguei)
Twin cobra
Truxton
Verytex (trilha sonora excepcional)
Slap fight
Insector X
Whip Rush
Arrow Flash
Gley Lancer (masterpiece)
Gaiares (esse é demais)
Lords Of Thunder (metal mano, Metal!!!!)
Silpheed
Hellfire
Solfeace
Darius entre outros.

Continuei com o Mega e ai surgiu um Super Nintendo

Raiden dele apesar de ser 2 players era uma bela b*sta.
Super Aleste era bom mas as de Mega eram supremas
Thunder Spirits mesmo caso do Raiden
Mas mesmo em menor quantidade teve seus jogos animais
vamos a eles

o meu preferido do Super é esse:


temos também Gradius 3 (mesmo com slowdown, problema do Super), Super R-Type, R-Type 3 (muito bom), S.T.G., Darius entre outros.

Segundo console que tem muitos jogos bons de navinha é o PC Engine pois suas conversões beiram a perfeição do Arcade ou fica melhor em suas músicas.

Gradius, Raiden, R-Type em 2 cards, Parodius, Twin bee, Tiger, entre outros são excelentes.

O meu preferido dele é esse:


depois falarei sobre os jogos de 32 bits e 64 bits senão ficam longos e da preguiça do povo de ler.

Obrigado a todos.
 

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Compre um Xbox 360 com rgh e corra atrás dos shmups do console (principalmente japoneses). De nada.
 

Edi (FZ2D)

Mil pontos, LOL!
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Detesto esse genero de jogo

Enviado de um aparelho que transmite sonhos!!!
 

Grose

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Sobre o paralelo que fiz entre a evolução dos shmups e dos jogos de luta, devo colocar que me baseio no que rolou até a época do Street Fighter 3, no máximo o 4, e jogos de luta poligonal estão definitivamente fora rs... Mas acho que ainda rola coisa interessante no meio, fora Street Fighter, os últimos Kof são legais, os jogos da Arc System, e outros, feitos por empresas japonesas menores, e doujins.

Sobre jogar em co-op, já eu acho massa, só lamento que raríssimas vezes tive oportunidade de jogar shmup assim. A última vez foi Radiant Silvergun, com um velho amigo, há uns 5 anos atrás.

E Galaga tem um fim de verdade? Eu sempre achei que o jogo ficava repetindo indefinidamente (se bem que, se o cara completa um loop de um jogo infinito, não vejo problemas em considera-lo terminado).
Mas você não está errado, os jogos de luta parecem a mesma coisa, o mal que os assola é uma instituição universal, o gameplay dos jogos no geral foi afunilado ao extremo para causar o mínimo de estranheza possível, deixando mais acessível para a maior parte do público, fazendo com que eles soem muito rasos para quem estava acostumado com mecânicas que não se complementavam. Passei a pesquisar sobre isso quando estava me sentindo meio insano por ter o mesmo sentimento jogando jogos completamente diferentes, aí descobri o macete da indústria e vi que não estava sozinho nessa. Por isso produtoras menores assaram a ser bem consideradas, as mais idôneas tentam resgatar ou conservar essa ânsia de preservar a personalidade dos estilos.

Eu acho massa jogar coop local, é que minhas tentativas com shmups foram frustradas, terminei uma vez DonPachi com um amigo usando dezenas de continues, quando estou sozinho não preciso de tudo isso. Mas é preciso considerar também que, sempre tive mais dificuldade com coop, apesar de gostar, diversos jogos só consegui terminar sozinho mesmo jogando muito com outras pessoas, é como os trabalhos em grupos na escola ou nas empresas, a coisa só rola pra valer se eu estiver sozinho, não sei o que acontece mas pioro consideravelmente com os outros, desaponto menos se tiver que estar contra eles, como no caso dos saudosos fliperamas. :D

Aparentemente ele ficou só num loop até atingir mais de 300.000 pontos, somando os dois vídeos ele ficou mais de 15 horas jogando Galaga seguidamente e sem trapaças, vou deixar a segunda metade abaixo, no canal dele pode acompanhar o detonado de cada jogo. Engraçado que ele tem nome húngaro, parece japonês, fala inglês e vive no México. haha
http://www.record.pt/record-gaming/detalhe/este-rapaz-terminou-todos-os-jogos-de-nes.html



Megamania,River Raid e Seaquest da Activision são clássicos do Atari 2600 e sempre apareceram em coletâneas como Activision Anthology.

Granada do Mega Drive chegou por acaso em minha vida. Veio junto com meu Genesis que uns parentes trouxeram para mim dos EUA. Nunca o vi em locadoras e nem em revistas da época. Ainda tenho o cartucho completo.

Me lembro que nos fliperamas dos anos 90 tinha poucos shooters e onde morei os jogos de luta e corrida dominavam e uma vez ou outra aparecia um shooter para Neo Geo como Pulstar e Blazing Star.

Pelo que sei jogos de pesca são bem populares no Japão e muito comuns em lotes de games japoneses que são vendidos no país.

Sobre o possível tópico "Jogos de pesca em nossas vidas" acho que poucas pessoas iriam participar ao contrário dos seus outros tópicos que envolveram revistas e fliperamas, uma franquia ou um gênero em particular.
Daria para fazer um tópico de jogos ou estilos estranhos que nós gostamos... Mas tem muitos outros na frente que preciso fazer antes que fiquemos gagá, afinal o tempo passa e quem sabe um dia abram estas páginas mofadas para observarem nossas histórias. UU

Quando era criança gostava de pescar de verdade na casa de um tio que morava perto de um rio, hoje só no videogame e depende de como for feito, quando é obrigatório nos RPGs não acho legal normalmente, quebra muito o ritmo e falta dedicação no gameplay. Também tenho pena dos peixes, tenho pena de muita coisa. :S
 

Asha

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.
@Asha Valeu! Sempre tenho receio de postar porque gosto de fazer as coisas no calor da emoção, apesar de saber que é importante revisar após um distanciamento do texto. :D

Uma dica que me ajudou muito é não focar os cuidados no bico ou nas asas mas no seu centro, algo que chamam de shootbox, hitbox ou algo do tipo, falam sobre isso no primeiro documentário. Até existem alguns jogos que sacaneiam desbalanceando o nosso centro de proteção mas no geral é possível passar bastante próximo dos tiros sem tomar dano, desde que não atinja aquele ponto especifico. Outra boa dica é não ficar sempre no fundo da tela, especialmente os chefes possuem tiros que afunilam conforme se afastam deixando menos espaço para manobrar, por muitas vezes ter audácia pode nos salvar vidas, além de aumentar a quantidade de dano devido a velocidade pela proximidade do impacto. UU

Gosto muito de Life Force, gosto das variações e de estágios com obstáculos, dá mais vida ao jogo que apenas desviar dos tiros.

Dá para considerar estes outros jogos shmups, ao menos costumam constar nas listas do gênero, só não botei na postagem de abertura por ter esquecido, inclusive olhei na estante e vi que possuo outros que poderia ter colocado na foto, sempre me esqueço de alguns. :/

Ótimas escolhas para o seu top10, costumo fazer meus tops pelo sentimento de prontidão mas neste momento meus sentidos não conseguem me dizer uma ordem, portanto, colocarei 10 que eu recomendo fortemente, não por serem os melhores mas por considerá-los gostosos de jogar.

Progear - Arcade
DonPachi - Arcade e Saturn
Esp Ra De - Arcade
Armed Police BatRider - Arcade
Thunder Force III e IV - Mega Drive
Soukyugurentai - Saturn
Steam Hearts - Saturn
Border Down - Dreamcast
Mars Matrix - Dreamcast
Blazing Star - Neo Geo
Já observei esse detalhe da hitbox das naves / etc. em Shmups, mas nunca consigo medir totalmente o tamanho delas nos jogos na base do "olhometro". Também tenho esse vício de ficar, na maioria das vezes, perto da parte inferior da tela em bosses de games verticais, mas vou tentar seguir sua a dica a partir de agora.

Adoro Life Force, mas esse e um jogo "encapetado". Um dos meus sonhos gamisticos e terminar a versão NES sem continues, mas, pelo menos por enquanto, essa e uma tarefa impossível. Sempre tem algum inimigo ou detalhe das fases que me pega de surpresa e faz perder todos os Power-Ups que junto.

Eu pessoalmente nunca vi fãs de Shmup citarem games como esses em suas listas, então tenho minhas dúvidas sobre as classificações. Ia até citar o After Burner junto deles no top por possuir elementos que definem um Rail Shooter, mas, segundo a Wikipedia, ele e classificado como "Simulador de Combate Aéreo".:kzonzo

Ótima lista. Adoro Thunder Force III e IV, mas sou terrível neles. Já terminei Progear e DonPachi há alguns anos atrás e também gostei bastante, mas ainda preciso jogar todo o resto.
 

magrozom1

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Sou fã do gênero, mas nuca fui muito bom.
Os que mais joguei foram Gradius II no NES, que jogava tatno, que chegava a zerar 2 vezes seguidas sem perder 1 vida.

Outro que joguei muuuuito também foi Zed Blade dos Arcades (Neo Geo)

Jogaço!
 

Grose

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Este estilo é um caso de amor não correspondido.

Gosto bastante, mas sou uma tragédia nestes games. Muitos nem chego na terceira fase.
:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk

É verdade

O primeiro game que me lembro era River Raid do Atari 2600. Coisa linda. tão divertido, tão dinâmico, com gráficos tão legais. Iniciava ali um padrão que me perseguiria até hoje, adorava o game e o jogava muuuuito mal.
:kkk:kkk:kkk:kkk:kkk
Ótimo tópico, como todos os outros tópicos da série.

Quando era pequeno eu tentava jogar os "joguinhos de avião", mas infelizmente a péssima coordenação nunca me permitiu muito êxito, sempre achei bem bacana, lembro que preferia os horizontais aos verticais, vou tentar jogar algum recomendado do tópico para ver se consigo me sair melhor agora.

Enviado de meu SM-J500M usando Tapatalk
Em homenagem a vocês, refiz a segunda postagem acrescentando um pequeno guia para amadores, espero que os empolgue. :D
Pequeno guia de uma amador
 

Grose

Bam-bam-bam
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@Ulisses Seventy Eight Boas trocas e parabéns por não fumar. infinitamente melhores que as minhas, me desfiz das coisas para sociabilizar, olha o absurdo, ainda bem que fiz isso jovem e deu tempo de dar a volta por cima ainda em vida. :D

Estaremos no aguardo, um dia inclusive podemos pôr um índice de algumas recomendações mais especificas, vamos ver como o tópico se desenrola até lá.

Compre um Xbox 360 com rgh e corra atrás dos shmups do console (principalmente japoneses). De nada.
Estou ligado, é uma dica excelente, os XBOX tem mais para oferecer neste estilo que muita gente imagina, inclusive alguns outros exclusivos do oriente que são bem interessantes.

Eu conheço um colecionador XBOX que poderia me descolar um modelo japonês, o problema seriam o preço dos jogos, não pretendo fazer modificações nos consoles para preservara coleção, se estivesse trabalhando não me importaria em fazer uns investimentos mais loucos, vamos ver o que me reservo para o futuro. :S

Detesto esse genero de jogo

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Não seja assim, tente mais um pouco... haha

Brincadeiras a parte, entendo sua rejeição, mas se um dia mudar de ideia será bem-vindo.

Já observei esse detalhe da hitbox das naves / etc. em Shmups, mas nunca consigo medir totalmente o tamanho delas nos jogos na base do "olhometro". Também tenho esse vício de ficar, na maioria das vezes, perto da parte inferior da tela em bosses de games verticais, mas vou tentar seguir sua a dica a partir de agora.

Adoro Life Force, mas esse e um jogo "encapetado". Um dos meus sonhos gamisticos e terminar a versão NES sem continues, mas, pelo menos por enquanto, essa e uma tarefa impossível. Sempre tem algum inimigo ou detalhe das fases que me pega de surpresa e faz perder todos os Power-Ups que junto.

Eu pessoalmente nunca vi fãs de Shmup citarem games como esses em suas listas, então tenho minhas dúvidas sobre as classificações. Ia até citar o After Burner junto deles no top por possuir elementos que definem um Rail Shooter, mas, segundo a Wikipedia, ele e classificado como "Simulador de Combate Aéreo".:kzonzo

Ótima lista. Adoro Thunder Force III e IV, mas sou terrível neles. Já terminei Progear e DonPachi há alguns anos atrás e também gostei bastante, mas ainda preciso jogar todo o resto.
Sabe o que eu estava pensando, praticamente a única qualidade que os terapeutas destacavam era a minha capacidade de antever as situações através de processos lógicos, será que não adquiri isso jogando videogame, em especial os shmups? Se for fica a dica para geral, para não sermos um erro completo. haha

Aproveitando o ensejo filosófico, até isso é como a vida, quando perdemos os power-ups precisamos seguir adiante, nos fortalecendo sobre nossas próprias habilidades para no futuro não precisarmos que poderes externos nos tornem mais capazes, a capacidade de sermos melhores está toda conosco. Essa sim é uma dica de ouro. :D

O pessoal cita sim, não sei se existem unanimidades em shmups, diferente de tantos outros estilos. Engraçado que Fantasy Zone é bem quisto pelas mulheres que se aventuram no gênero, Opa-Opa parece um mascote carismático. Vou deixar um vídeo para deixar ilustrado a importância dele, espero que não reclamem por ser do Velberan, aqui na retrospace não acontece tanto mas no forum tem muita birra de alguns contra youtubers. :S
 

DreamCuPS

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Mas você não está errado, os jogos de luta parecem a mesma coisa, o mal que os assola é uma instituição universal, o gameplay dos jogos no geral foi afunilado ao extremo para causar o mínimo de estranheza possível, deixando mais acessível para a maior parte do público, fazendo com que eles soem muito rasos para quem estava acostumado com mecânicas que não se complementavam. Passei a pesquisar sobre isso quando estava me sentindo meio insano por ter o mesmo sentimento jogando jogos completamente diferentes, aí descobri o macete da indústria e vi que não estava sozinho nessa. Por isso produtoras menores assaram a ser bem consideradas, as mais idôneas tentam resgatar ou conservar essa ânsia de preservar a personalidade dos estilos.

Eu acho massa jogar coop local, é que minhas tentativas com shmups foram frustradas, terminei uma vez DonPachi com um amigo usando dezenas de continues, quando estou sozinho não preciso de tudo isso. Mas é preciso considerar também que, sempre tive mais dificuldade com coop, apesar de gostar, diversos jogos só consegui terminar sozinho mesmo jogando muito com outras pessoas, é como os trabalhos em grupos na escola ou nas empresas, a coisa só rola pra valer se eu estiver sozinho, não sei o que acontece mas pioro consideravelmente com os outros, desaponto menos se tiver que estar contra eles, como no caso dos saudosos fliperamas. :D

Aparentemente ele ficou só num loop até atingir mais de 300.000 pontos, somando os dois vídeos ele ficou mais de 15 horas jogando Galaga seguidamente e sem trapaças, vou deixar a segunda metade abaixo, no canal dele pode acompanhar o detonado de cada jogo. Engraçado que ele tem nome húngaro, parece japonês, fala inglês e vive no México. haha
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Então, Grose, o que conheço de jogo de luta mais atual é exatamente o que citei... Coisas da Arc, Snk, Capcom, etc... Me lembro em específico de algumas pessoas criticando novos sistemas dos últimos Street Fighter, de uma forma que tem mais ou menos a ver com o que você relata. A quais jogos / empresas você se refere em particular? Se a ideia é realmente tornar os jogos mais acessíveis, não estão fazendo isso certo, pois os chefes dos jogos de luta continuam difíceis, no geral. Aliás, acho que um dos únicos fatores que impediu a Snk de ir mais longe era o desafio sobre humano de alguns de seus jogos, pois qualidade eles sempre tiveram.

Pois é, sobre jogar em co-op, um detalhe que devo colocar é que, apesar de gostar, sou sobretudo um jogador solitário. Pra mim é fundamental que todo o jogo tenha um (ou mais) bom modo pra jogar sozinho. Jogar de dois é divertido, mas exige uma "sincronia" entre os participantes, se a ideia é terminar o jogo em condições normais.

Curiosamente, logo depois que você falou sobre o lance do Galaga, eu fui atrás dos videos. Já sabia sobre esse jogador e seus feitos, mas nunca lembrei de ver seu vídeo pra esse jogo. Mas eu pensei que ele tinha ficado 15 horas jogando sem parar, uma só partida, não inúmeras rs... Conferi os últimos 10 minutos, aparecem coisas no jogo que eu nem sabia que existiam. Tem também uns videos de uns monstros que passaram do estágio 200 no mame.
 
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Estaremos no aguardo, um dia inclusive podemos pôr um índice de algumas recomendações mais especificas, vamos ver como o tópico se desenrola até lá.


Estou ligado, é uma dica excelente, os XBOX tem mais para oferecer neste estilo que muita gente imagina, inclusive alguns outros exclusivos do oriente que são bem interessantes.

Eu conheço um colecionador XBOX que poderia me descolar um modelo japonês, o problema seriam o preço dos jogos, não pretendo fazer modificações nos consoles para preservara coleção, se estivesse trabalhando não me importaria em fazer uns investimentos mais loucos, vamos ver o que me reservo para o futuro. :S


Não seja assim, tente mais um pouco... haha

Brincadeiras a parte, entendo sua rejeição, mas se um dia mudar de ideia será bem-vindo.


Sabe o que eu estava pensando, praticamente a única qualidade que os terapeutas destacavam era a minha capacidade de antever as situações através de processos lógicos, será que não adquiri isso jogando videogame, em especial os shmups? Se for fica a dica para geral, para não sermos um erro completo. haha

Aproveitando o ensejo filosófico, até isso é como a vida, quando perdemos os power-ups precisamos seguir adiante, nos fortalecendo sobre nossas próprias habilidades para no futuro não precisarmos que poderes externos nos tornem mais capazes, a capacidade de sermos melhores está toda conosco. Essa sim é uma dica de ouro. :D

O pessoal cita sim, não sei se existem unanimidades em shmups, diferente de tantos outros estilos. Engraçado que Fantasy Zone é bem quisto pelas mulheres que se aventuram no gênero, Opa-Opa parece um mascote carismático. Vou deixar um vídeo para deixar ilustrado a importância dele, espero que não reclamem por ser do Velberan, aqui na retrospace não acontece tanto mas no forum tem muita birra de alguns contra youtubers. :S

Tb tenho uma pequena coleção de Xbox 360 (todos originais) e comprei um rgh só para conhecer os títulos mais obscuros. Importar shmups japoneses é uma brincadeira cara, além da maioria dos jogos possuírem trava de região.
 

doraemondigimon

Lenda da internet
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acredito que o @doraemondigimon também deve ter dessas para contar.

....E acabou que fui invocado pra uma das áreas que mais sou louco: Shmups ou jogos de nave.

Lembram que, o primeiro jogo arcade que eu joguei foi Time Pilot? Mesmo sendo completamente ALUCINADO por games, o que sempre irão se sobressair são os jogos de ação, corrida e shmups.

Descobri que, em Goiânia, foi praticamente uma 'meca' na área dos jogos de nave. Atraiam as pessoas com jogos que, eram difíceis, e que (teoricamente) demorava pouco, pra se ganhar mais dinheiro...

...Ledo engano!

Shinobi, Double Dragon 2 e Dragonninja, com certeza foram o que me fizeram bombar na sétima série (juntamente com Zillion, mas isso já se torna uma bifurcação pra outra história...) mas conheci praticamente todos os jogos arcades na área de nave, sejam 'top down' ou 'sidescroller'.

Inicio o voo, não com os jogos arcade, mas sim, suas conversões! Apesar de ter jogado muita coisa como River Raid, Chopper Command, Beamrider, e outros citados para o A2600, o grande divisor das águas pra mim, foram os computadores pessoais da época: ZX Spectrum e o MSX.

A primeira grande conversão, praticamente perfeita (pra um sistema de hardware que só tem 48 Kbytes de memória) foi Terra Cresta:



Foi um dos primeiros jogos que eu vi no computador, pouco tempo depois que eu saí do hospital e... Minha santa mãe, como ficou idêntico! Claro, só tinha os estonteantes 'bleeps, blops e blarrrghs' de som no jogo, mas o que impressionava era poder jogar o jogo, de forma praticamente igual ao que o arcade sugeria, com uma dificuldade crescente e.... Como isso pode proceder?

Com o tempo, outros jogos foram aparecendo. Claro que, muitos deles, não tinham praticamente nada a ver com sua versão original. Xevious por exemplo.....



...Era o típico 'je ne sais quoi' (não tenho nem ideia...). Apesar da cor verde (pra um computador que não mantinha uma cor de fundo separada dos sprites (quero dizer, no caso do Speccy, não eram usados sprites!), você joga com um 'sino' voador que utiliza um botão apenas pra condensar os dois tiros e, acreditem.... Isso confunde na hora de jogar nas suas primeiras vezes!

Mas, depois de algum tempo aproveitando dessa grandiosa máquina para games, veio o seu competidor pra tentar ganhar terreno. Nos arcades daqui, era montado um MSX com os seguintes jogos iniciais:

Knightmare e Road Fighter iniciam uma pequena, mas marcante lista de jogos que vieram para o arcade. Knightmare caiu no gosto de quase todos justamente por ser um shmup de formato diferente (só tendo jogos parecidos em estilo, na chegada do mega drive com Undeadline e o fantástico Elemental Master, muito odiado aqui nesta cidade, menos por mim...).

Os jogos mais marcantes chegam com Zanac e o Nemesis 2:



Mas, tive um pouco de gratificação, quando conheci outros computadores como o Amiga e o PC. Ambos tinham alguma coisa interessante, mas mesmo assim, conhecendo clássicos como:



...Xenon 2 e outros!

Vou pro serviço e termino meus pensamentos lá. (explico depois o porque)
 

Gustavo Reis

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Gosto desse estilo de jogo, vou colocar 3 jogos que gosto bastante

STG - Strike Gunner
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Galaga
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River Raid
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magrozom1

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Lembrei do outros que jogava muito no meu 486
Tyrian 2000


e Raptor
 

doraemondigimon

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Vou pro serviço e termino meus pensamentos lá. (explico depois o porque)

Explicando....

Houve alguns problemas com minha internet no domingo a noite e não consegui mandar a resposta completa (foram 3 vezes e numa delas, só consegui copiar um trecho...)

Mas, continuando, a conversa não para só nos computadores pessoais. A coisa fica bem mais frenética com a chegada dos videogames de 8 bits.

Choplifter no Master foi assustador. Mesmo não sendo um shmup (pois engloba o fator de salvamento nas especificações táticas do jogo), ele ficou extremamente bem feito. Eu era louco pra conseguir um console desses no seu lançamento, mas seu preço proibitivo fez com que meus pais me dessem um NES (Top Game VG 8000), já que eles haviam visto um videogame similar de um amigo.

Abdicar dos computadores pessoais na época, não foi fácil (e, se duvidar, deve ter sido isso o impacto inicial para se começar a minha coleção de videogames...) mas, vendo os competidores brigando com maior qualidade e outros títuilos tão ou mais impactantes, com certeza dá uma grande balançada!

Uma comparação básica:


Zanac MSX


Zanac NES

Isso assusta na hora que você compara um com outro (e é claro, na época, eu pensava em pegar a 'melhor' conversão dos jogos). Com isso, fui conhecendo mais e mais jogos nesse estilo.

Acho que sou mais atraido por jogos sidescroller, mas não deixo de jogar os top down de forma nenhuma, mesmo tendo um pouco mais de dificuldade com eles (chega a ser absurdo pensar assim, já que eu ficava mais de 6 horas jogando em Xevious ou Slap Fight sem perder...)

Mas, cada um desses estilos tem a sua linha de fascínio. No meu caso, se não for os gráficos, a trilha sonora me acompanha.

Só pra se ter uma ideia, quem nunca saiu cantarolando ou balbuciando (ou quem sabe, assoviando) uma trilha sonora dessas?






Mas, daí, ao invés da coisa esfriar, veio foi mais e mais competidores pra cena, trazendo mais e mais shmups, todos tão ou mais impactantes que nem dá pra citar tanta coisa assim!





https://youtu.be/bJJMV9eh9vc

Pra mim, não importa que sejam jogos antigos ou novos. Desde que eu possa jogá-los e terminá-los propriamente (como gosto demais de fazer), isso realmente é o grande desafio!
 

Ridge

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É um dos meus generos favoritos, cresci jogando muito River Raid, Gradius, R-Type, Aerofighters, Thunder Force, Einhander...
 

Grose

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Então, Grose, o que conheço de jogo de luta mais atual é exatamente o que citei... Coisas da Arc, Snk, Capcom, etc... Me lembro em específico de algumas pessoas criticando novos sistemas dos últimos Street Fighter, de uma forma que tem mais ou menos a ver com o que você relata. A quais jogos / empresas você se refere em particular? Se a ideia é realmente tornar os jogos mais acessíveis, não estão fazendo isso certo, pois os chefes dos jogos de luta continuam difíceis, no geral. Aliás, acho que um dos únicos fatores que impediu a Snk de ir mais longe era o desafio sobre humano de alguns de seus jogos, pois qualidade eles sempre tiveram.

Pois é, sobre jogar em co-op, um detalhe que devo colocar é que, apesar de gostar, sou sobretudo um jogador solitário. Pra mim é fundamental que todo o jogo tenha um (ou mais) bom modo pra jogar sozinho. Jogar de dois é divertido, mas exige uma "sincronia" entre os participantes, se a ideia é terminar o jogo em condições normais.

Curiosamente, logo depois que você falou sobre o lance do Galaga, eu fui atrás dos videos. Já sabia sobre esse jogador e seus feitos, mas nunca lembrei de ver seu vídeo pra esse jogo. Mas eu pensei que ele tinha ficado 15 horas jogando sem parar, uma só partida, não inúmeras rs... Conferi os últimos 10 minutos, aparecem coisas no jogo que eu nem sabia que existiam. Tem também uns videos de uns monstros que passaram do estágio 200 no mame.
Quando falo sobre jogos de luta no forum costuma haver polêmica, por gerar confusão, primeiro precisamos compreender que por um lado incluir mais jogadores no gênero não é um aspecto ruim, por outro, as mudanças foram tão drásticas para a comunidade que acompanha o gênero desde os seus primórdios que se tornou muito frustrante, eu que estou fora da cena por anos me senti débil ao não realizar um comando completo e o personagem soltar outro golpe, pior foram a automatização das sequências, alguns que estavam fora do circuito mas se adaptaram a isso veem seus egos feridos quando isto é posto em pauta, mas a realidade é que está muito mais simples realizar os combos, nos crossovers da Capcom isso está evidente desde o Tatsunoko com apenas 3 botões de ataque e um geral para o aéreo, deixando os confrontos mais dinâmicos mas muito mais repetitivos, Street Fighter V não escapou disso, nem Killer Instinct, dentre os que mais pude jogar, acredito que pudesse falar o mesmo dos jogos da Netherealm, mas como nunca me adaptei ao gameplay deles prefiro me abster. Enfim, vou deixar um vídeo de um canaç que possui vários vídeos explicando estas mudanças e o significado delas para a indústria e a comunidade, recomendo fortemente a dar uma olhada.

Lembrando que estas mudanças não assolam apenas os jogos de luta mas todos os gêneros desde o início da geração passada com cada vez mais força.


Tb tenho uma pequena coleção de Xbox 360 (todos originais) e comprei um rgh só para conhecer os títulos mais obscuros. Importar shmups japoneses é uma brincadeira cara, além da maioria dos jogos possuírem trava de região.
É que fui me animando com as coleções, não tendo muitas outras coisas que divirtam tanto comecei a pensar que deveria ir mais longe de acordo com as minhas capacidades, então deixo isso como objetivo, por enquanto. Sofrer um pouco também é bom, mas um pouco, bem pouquinho. haha

Lembrei do outros que jogava muito no meu 486
Tyrian 2000
Lembrei que Tyrian o G.O.G. dava de grátis com a trilha sonora, vale a pena dar uma olhada as vezes, já consegui altas coisas assim.
https://www.gog.com
 

Asha

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Sabe o que eu estava pensando, praticamente a única qualidade que os terapeutas destacavam era a minha capacidade de antever as situações através de processos lógicos, será que não adquiri isso jogando videogame, em especial os shmups? Se for fica a dica para geral, para não sermos um erro completo. haha

Aproveitando o ensejo filosófico, até isso é como a vida, quando perdemos os power-ups precisamos seguir adiante, nos fortalecendo sobre nossas próprias habilidades para no futuro não precisarmos que poderes externos nos tornem mais capazes, a capacidade de sermos melhores está toda conosco. Essa sim é uma dica de ouro. :D

O pessoal cita sim, não sei se existem unanimidades em shmups, diferente de tantos outros estilos. Engraçado que Fantasy Zone é bem quisto pelas mulheres que se aventuram no gênero, Opa-Opa parece um mascote carismático. Vou deixar um vídeo para deixar ilustrado a importância dele, espero que não reclamem por ser do Velberan, aqui na retrospace não acontece tanto mas no forum tem muita birra de alguns contra youtubers. :S

Bem, alguns dizem que games podem melhorar a coordenação motora do jogador e a sua capacidade de resolver problemas lógicos, então, quem sabe?:kbeca

E gostei da comparação dos Power-Ups. E bem isso mesmo, realmente.:kfeliz

Não sabia da popularidade dele com o resto do público feminino, mas sim, amo o Opa-Opa e Fantasy Zone. Não posso assistir o vídeo agora (Meu tablet está sofrendo para rodar vídeos hoje, todos parecem um Slideshow), mas colocarei aqui na playlist para assistir mais tarde. Obrigada!

Só tem uma coisinha, no entanto: o Opa-Opa e o segundo mascote da Sega. O primeiro foi o Professor Asobin, um coelhinho que aparecia em alguns materiais bem antigos da Sega e do SG-1000. Ele dá umas dicas no Sega 3D Classics Collection do 3DS também.:kbeca
 

JonattanAgra

Ei mãe, 500 pontos!
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Quando falo sobre jogos de luta no forum costuma haver polêmica, por gerar confusão, primeiro precisamos compreender que por um lado incluir mais jogadores no gênero não é um aspecto ruim, por outro, as mudanças foram tão drásticas para a comunidade que acompanha o gênero desde os seus primórdios que se tornou muito frustrante, eu que estou fora da cena por anos me senti débil ao não realizar um comando completo e o personagem soltar outro golpe, pior foram a automatização das sequências, alguns que estavam fora do circuito mas se adaptaram a isso veem seus egos feridos quando isto é posto em pauta, mas a realidade é que está muito mais simples realizar os combos, nos crossovers da Capcom isso está evidente desde o Tatsunoko com apenas 3 botões de ataque e um geral para o aéreo, deixando os confrontos mais dinâmicos mas muito mais repetitivos, Street Fighter V não escapou disso, nem Killer Instinct, dentre os que mais pude jogar, acredito que pudesse falar o mesmo dos jogos da Netherealm, mas como nunca me adaptei ao gameplay deles prefiro me abster. Enfim, vou deixar um vídeo de um canaç que possui vários vídeos explicando estas mudanças e o significado delas para a indústria e a comunidade, recomendo fortemente a dar uma olhada.

Lembrando que estas mudanças não assolam apenas os jogos de luta mas todos os gêneros desde o início da geração passada com cada vez mais força.



É que fui me animando com as coleções, não tendo muitas outras coisas que divirtam tanto comecei a pensar que deveria ir mais longe de acordo com as minhas capacidades, então deixo isso como objetivo, por enquanto. Sofrer um pouco também é bom, mas um pouco, bem pouquinho. haha


Lembrei que Tyrian o G.O.G. dava de grátis com a trilha sonora, vale a pena dar uma olhada as vezes, já consegui altas coisas assim.
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Concordo em cada linha que vc escreveu, e sinto exatamente isso. É tão nitido que , basta vc jogar um game de luta atual como os que vc citou, e pega algum aleatório que se demande mais dedicação em desvendar e desenvolver técnicas, tipo, um Last Blade, Ninja Warriors, a saga Matrimelle, Samurai Shodow , Garou/Real Bout, Kizuna Encounter, Figther's History, e mais alguns dessa levada ai, e veja, que apesar de serem games distintos, e mecânicas distintas, dá pra vc fazer uma comparação do antes e de hoje em dia.

Inclusive este canal que vc indicou é sensacional, já o acompanho e muitos aqui deveriam sacar os videos do mesmo.
 

DreamCuPS

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@Grose Agora entendi melhor o que você quer dizer, apesar de nunca ter jogado o Tatsunoko, e SF V só umas poucas vezes. Já sobre o gameplay dos jogos da Netherealm, eu particularmente não gosto (nem do estilo visual). Vendo o todo da questão, acho que com o tempo as coisas vão inevitavelmente mudando, e acho que essas mudanças tentam refletir o ritmo de vida que a maioria das pessoas leva. Como hoje vivemos em meio a pessoas apressadas e sem cuidado a detalhes, acho que a "simplificação" que rola em muitos trabalhos de arte e entretenimento vem disso. No contexto que estamos discutindo, acho que pode ser danoso, da mesma forma que qualquer coisa pode ser quando é imposta como regra, e não como opção. Por exemplo: em Gradius 3 (Snes) você pode configurar os mísseis pra saírem no mesmo botão do tiro, ou pode coloca-los num botão separado. É um exemplo simples, claro, mas só pra tentar ilustrar a importância que vejo em oferecer opções, sempre que possível. Passar por cima de todo um processo ou tradição, ao invés de atualiza-lo, em nome das "ondas do momento", sempre vai frustrar muita gente Acho que o maior desafio para uma desenvolvedora sempre será criar um jogo íntegro sem esquecer que todo mundo joga video game.

E isso tudo acho que vale tando pra empresas e jogos novos, quanto velhos, tanto para as que abraçaram tentativas discutíveis de renovação, quanto as que criam jogos só para jogadores "hardcore".

Obrigado pelo video, vou assistir pra ampliar as ideias acerca disso.
 
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Grose

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@doraemondigimon Como sempre, obrigado por compartilhar conosco os relatos, espero que o de todos nós permaneçam preservados na rede pela posteridade.

Tem algo que talvez nunca tenha te dito mas considerando que você gosta de escrever, inclusive contribuindo com o CAOS, acredito que você deva, ao menos pela sua satisfação e para compartilhar com o seu filho, fazer um compilado das suas aventuras com os jogos de videogame, eu fiz isso anos atrás mas resolvi recomeçar o projeto incluindo mais informações de aspecto sociológico, filosófico e também com uma qualidade de escrita melhor, tenho um desejo de mostrar que coisas consideradas rasas podem ser muito mais profundas que imaginam e coisas que consideram complexas na verdade são mais rasas que um pires, estas inversões são apenas loucuras de um sociedade maluca. haha

Vou demorar para terminar este livro porque possuo muitos projetos em andamento, e descobri com a vida que devo fazer as coisas, se possível, apenas quando tiver vontade, quando nos obrigamos você deve saber, falta uma peça chave, a emoção, isso faz muito mais diferença que apresentar algo rebuscado.

Fica a dica! Inclusive fica a dica para todo que lerem isto. haha

Bem, alguns dizem que games podem melhorar a coordenação motora do jogador e a sua capacidade de resolver problemas lógicos, então, quem sabe?:kbeca

E gostei da comparação dos Power-Ups. E bem isso mesmo, realmente.:kfeliz

Não sabia da popularidade dele com o resto do público feminino, mas sim, amo o Opa-Opa e Fantasy Zone. Não posso assistir o vídeo agora (Meu tablet está sofrendo para rodar vídeos hoje, todos parecem um Slideshow), mas colocarei aqui na playlist para assistir mais tarde. Obrigada!

Só tem uma coisinha, no entanto: o Opa-Opa e o segundo mascote da Sega. O primeiro foi o Professor Asobin, um coelhinho que aparecia em alguns materiais bem antigos da Sega e do SG-1000. Ele dá umas dicas no Sega 3D Classics Collection do 3DS também.:kbeca
Pena que a minha coordenação seja péssima, consigo andar em linha reta e me manter em pé mas este é praticamente o meu limite, os psicólogos escreviam no prognóstico que eu tenho dificuldade de coordenação motora global e fina, sempre ri muito disso pois nem sei direito o que significa, talvez o que me impede de jogar esportes coletivos, no futebol por exemplo só consigo fazer uma coisa de cada vez, dominar a bola correndo, olhar para os companheiros, diferenciá-los, tocar e elaborar jogadas, só consigo fazer tudo ao mesmo tempo no videogame. Para não pensarem que sou deficiente eu tenho um aspecto positivo que me orgulho, a resistência, tanto que nas academias os instrutores me pediam para puxar os aquecimentos, afinal eu era um dos poucos que chegava até o fim com outros alunos que frequentavam o exército, agora, quando chegávamos na parte de praticar as técnicas, vixe... Complicado. haha

Na internet tem algumas fotos de mulheres que tatuaram o Opa-Opa, até eu tatuaria, muito melhor que tatuar nome de namorada, o próprio nome, o nome do Neymar ou coisas do tipo. :/

Não manjo muito da SEGA dessa época mas lembro de ter visto o Asobin em outras situações. Muito obrigado por compartilhar o aprendizado.

Para finalizar quero destacar a importância de agirmos sem armas ou power-ups na vida, quando somos crus atingimos uma essência que ao aprendemos a dominar nos satisfazemos com nós mesmos, vivendo dentro daquilo que é possível, sem nos preocuparmos com comparações ou anseios sociais, e isso é fantástico! Um tipo de aprendizado que não nos ensinarão em qualquer lugar, apesar de muitos charlatões venderem curas milagrosas para o auto-conhecimento, a única que realmente funciona é a prática da solitude, como uma nave atravessando o universo nos shmups, essa é real. :D
 

Grose

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@Grose Agora entendi melhor o que você quer dizer, apesar de nunca ter jogado o Tatsunoko, e SF V só umas poucas vezes. Já sobre o gameplay dos jogos da Netherealm, eu particularmente não gosto (nem do estilo visual). Vendo o todo da questão, acho que com o tempo as coisas vão inevitavelmente mudando, e acho que essas mudanças tentam refletir o ritmo de vida que a maioria das pessoas leva. Como hoje vivemos em meio a pessoas apressadas e sem cuidado a detalhes, acho que a "simplificação" que rola em muitos trabalhos de arte e entretenimento vem disso. No contexto que estamos discutindo, acho que pode ser danoso, da mesma forma que qualquer coisa pode ser quando é imposta como regra, e não como opção. Por exemplo: em Gradius 3 (Snes) você pode configurar os mísseis pra saírem no mesmo botão do tiro, ou pode coloca-los num botão separado. É um exemplo simples, claro, mas só pra tentar ilustrar a importância que vejo em oferecer opções, sempre que possível. Passar por cima de todo um processo ou tradição, ao invés de atualiza-lo, em nome das "ondas do momento", sempre vai frustrar muita gente Acho que o maior desafio para uma desenvolvedora sempre será criar um jogo íntegro sem esquecer que todo mundo joga video game.

E isso tudo acho que vale tando pra empresas e jogos novos, quanto velhos, tanto para as que abraçaram tentativas discutíveis de renovação, quanto as que criam jogos só para jogadores "hardcore".

Obrigado pelo video, vou assistir pra ampliar as ideias acerca disso.
O lado muito ruim dessa abrangência pode ser melhor explicada em nosso cotidiano, é esperado que, por exemplo, as pessoas usem calça jeans e celular, é instintivo usar sem pensar ou pensar que são coisas boas, afinal todos usam, mas e quem deixa de usar? É bastante comum casais trocarem mensagens durante o dia de teor extremamente parecido, mais para um aspecto vigilante ou contra o suposto tédio proveniente do ócio, se isso não ocorre logo surgem dúvidas, tanto que, eu que não uso celular já fui intimado por mulheres dos motivos que me levam a não querer usar, me tornando um suspeito em potencial, portanto, os nossos relacionamentos seriam impossíveis. De antemão seria possível perceber isso ao nunca me ver de calça jeans, até quando fui abordado por policiais em duas situações, ao me descobrirem solteiro, sem celular e desempregado concluíram que eu não fazia absolutamente nada da vida,, porque trabalhar, transar e portar celulares são coisas que as pessoas fazem, facilitam as nossas vidas, em troca de um tanto de individualidade e liberdade.

Com os jogos ocorre a mesma coisa, muitos consomem jogos esperando determinadas coisas deles, sentem-se frustrados com facilidade ao não terem o potencial atendido, claro que raramente de imediato, é preciso haver uma comoção social, para evitar esse tipo de conflito e ampliar os lucros as empresas de antemão doutrinam e servem aos consumidores o que supostamente eles desejam, mesmo que estes não tenham certeza disso, são apenas calça jeans e celulares. Um dos grandes pontos negativos foi a queda do espaço aos desenvolvedores médios, onde ficavam os meus jogos preferidos, hoje é indie ou mainstream praticamente, claro que ainda temos jogos de qualidade média mas isso não reflete o jogo em si, apenas falta de capricho da produtora que investiu o que tinha em gráficos realistas, o gameplay é chupado dos jogos de maior destaque no momento.

É óbvio que isso não é de hoje, mas quando o mercado estava engatinhando era possível atirar para todos os lados, afinal nada estava firmado, haviam muitas limitações técnicas e os custos de produção oscilavam, hoje temos um padrão esperado que para quem se importa ao perceber incomoda profundamente, por isso evito jogar certas coisas. Um bom exemplo é um amigo meu que critica estes jogos que hoje é tudo de ficar upando habilidade, até os carros upam, a Lara upa, tudo upa, ele preferia pegar e ir até o fim sem se preocupar com isso, o que é bem difícil por muitas vezes, essa RPGização das coisas, como trataram na pasta consoles um tempo atrás, está bem estabelecida, assim como os open worlds blasê e sidequest genéricas de coletáveis e matar alguém, acelerar e atirar com o R2, enfim... É um assunto bastante extenso, mas acho que deu para complementarmos a situação.
 
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