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Sociedade hedonista e imagética

-Drope-

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Estava lendo um artigo hoje sobre subjetividades contemporâneas. O artigo discute como foi formada e como funciona a subjetividade da maioria das pessoas nos dias atuais - ou seja, explica como a sociedade forma as crenças pessoais que geram estilos de comportamentos e pensamentos padronizados.

Segundo o artigo, vivemos em um mundo pós-moderno no qual as pessoas estão cada vez mais hedonistas e imagéticas. Isso quer dizer que a sociedade atual está prezando mais pelo prazer imediato, buscando mais felicidade em troca de menos segurança, e que nosso modo de perceber o mundo está mais na imagem do que na própria palavra, escuta, etc. Esse tipo de modo de vida está gerando identidades pouco "sólidas" e mais "líquidas" (como já dito pelo cientista social Bauman), em que a aparência externa (imagem) de alguém é mais apreciada como verdade que o "conteúdo" interno desta.

Estava aqui refletindo como essa ideia do artigo parece bem concreta. Atualmente, o suicídio está aumentando e as pessoas estão cada vez mais "perdidas" sobre o que realmente querem. Além disso, com as redes sociais, a tentativa de nos compararmos ao outro é muito maior, aumentando assim a ansiedade em alcançar aquela imagem perfeita que nos é apresentada...

Enfim, gostaria de saber a opinião de vocês: vocês acham que estamos realmente vivendo num mundo fragmentado (devido ao excesso de informações) e "líquido"? Acham que esse tipo de modo de vida hedonista e imagética pode ser prejudicial à sociedade, ou às críticas contra os pós-modernistas seria apenas um preconceito conservador?
 

igraum

Mil pontos, LOL!
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Não é por nada não, mas essa parada de "sociedade líquida" já deu no saco. E não passa de pura hipocrisia.
 

-Drope-

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UMA CRITICA SOCIAL FODAH, SE EH Q ME ENTENDEM

cara, falam isso a 6000 anos

tá comparando a sociedade moderna com o quê?
O artigo compara a sociedade pós moderna com a moderna. Mostra a diferença entre o "mal-estar da civilização" de Freud e "mal-estar da pós-modernidade" de Bauman e a influencia da arte contemporânea brasileira na produção de subjetividades contemporâneas do Brasil.

E não, não falam isso há "6000" anos. Essa ideia de sociedade líquida é bem recente, começou na década de 1920 mais ou menos. Mas, como tudo é "líquido" e as coisas estão se transformando muito rápido hoje em dia, até uma teoria de menos de 1 séc. atrás já é considerada velha.
 


Leon Powalski

Bam-bam-bam
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Estava lendo um artigo hoje sobre subjetividades contemporâneas. O artigo discute como foi formada e como funciona a subjetividade da maioria das pessoas nos dias atuais - ou seja, explica como a sociedade forma as crenças pessoais que geram estilos de comportamentos e pensamentos padronizados.

Segundo o artigo, vivemos em um mundo pós-moderno no qual as pessoas estão cada vez mais hedonistas e imagéticas. Isso quer dizer que a sociedade atual está prezando mais pelo prazer imediato, buscando mais felicidade em troca de menos segurança, e que nosso modo de perceber o mundo está mais na imagem do que na própria palavra, escuta, etc. Esse tipo de modo de vida está gerando identidades pouco "sólidas" e mais "líquidas" (como já dito pelo cientista social Bauman), em que a aparência externa (imagem) de alguém é mais apreciada como verdade que o "conteúdo" interno desta.

Estava aqui refletindo como essa ideia do artigo parece bem concreta. Atualmente, o suicídio está aumentando e as pessoas estão cada vez mais "perdidas" sobre o que realmente querem. Além disso, com as redes sociais, a tentativa de nos compararmos ao outro é muito maior, aumentando assim a ansiedade em alcançar aquela imagem perfeita que nos é apresentada...

Enfim, gostaria de saber a opinião de vocês: vocês acham que estamos realmente vivendo num mundo fragmentado (devido ao excesso de informações) e "líquido"? Acham que esse tipo de modo de vida hedonista e imagética pode ser prejudicial à sociedade, ou às críticas contra os pós-modernistas seria apenas um preconceito conservador?

Cara... na verdade esse mundo hedonista e imagético não é nada novo... Sodoma, Gomorra e Corinto que o digam...
 
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O artigo compara a sociedade pós moderna com a moderna. Mostra a diferença entre o "mal-estar da civilização" de Freud e "mal-estar da pós-modernidade" de Bauman e a influencia da arte contemporânea brasileira na produção de subjetividades contemporâneas do Brasil.

E não, não falam isso há "6000" anos. Essa ideia de sociedade líquida é bem recente, começou na década de 1920 mais ou menos. Mas, como tudo é "líquido" e as coisas estão se transformando muito rápido hoje em dia, até uma teoria de menos de 1 séc. atrás já é considerada velha.

falam sim, só não em português

atlantis, busque conhecimento

existem registros de semelhantes história ANTERIORES a própria escrita.

Olhe Vedas, por exemplo. Olhe a mitologia suméria.

pare de ler Bauman se pá
 

Leon Powalski

Bam-bam-bam
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Sim, mas estou questionando a sociedade atual e como isso interfere na política e crenças atuais

Mas aí é que tá cara... isso sempre existiu, creio que o avanço da tecnologia só fez foi potencializar a bagunça, além de outros fatores como a glorificação da juventude transviada, a perda da noção do belo na arte, a supervalorização da mentira em detrimento da verdade e da honestidade, entre outros. As questões políticas me parecem ser apenas um reflexo disso tudo.
 

Baralho

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Não, o que pareceu na resposta do charutão, foi que o hedonismo é mais antigo que andar pra frente... E, não por acaso, hedonismo, palavra de raiz grega, denotando um fenômeno típico daquele período helênico clássico.

Sobre o pós-modernismo, este termo se notabiliza mais por uma questão mais de lugar (depois da estética moderna, impessoal, da Bauhaus por exemplo) no tempo, do que algo 'novo' exatamente.

Então, ''calhou'' de o mesmo pós-modernismo coincidir com a era da lll revolução industrial (em um mundo cada vez mais nano-industrial) acompanhada de outra(s) revoluções paralelas, no campo das artes, dos costumes, da mídia do (em vez de 'para o') consumidor.
 
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Então você está dizendo que o "pós-modernismo" sempre existiu?

Nope. Pós modernismo como movimento cultural tem coordenadas claras, é relativamente recente. Mas a motivação desse movimento já é antiga, beeeem antiga. E as conclusões também.

E perceba que não falei que sempre existiram, falei que são antigas.
 

iporco

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uma vida hedonista seria o ideal se n fosse pelas consequencias (DSTs, brigas passionais, vicios, morte...); mas sim, vivemos atualmente numa sociedade onde apenas aparencia e likes importam
 

Dreamscape

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Nos últimos anos eu me tornei uma pessoa mais introspectiva e acabei mudando muito mesmo. Nesse processo tentei me portar como outras pessoas e só me fudi, tentei me encontrar e fudi mais ainda. Atualmente larguei essa mimésis e me sinto completamente alheio às atuações, às falsidades e ao materialismo das pessoas.
 

DanielMF

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Estava lendo um artigo hoje sobre subjetividades contemporâneas. O artigo discute como foi formada e como funciona a subjetividade da maioria das pessoas nos dias atuais - ou seja, explica como a sociedade forma as crenças pessoais que geram estilos de comportamentos e pensamentos padronizados.

Segundo o artigo, vivemos em um mundo pós-moderno no qual as pessoas estão cada vez mais hedonistas e imagéticas. Isso quer dizer que a sociedade atual está prezando mais pelo prazer imediato, buscando mais felicidade em troca de menos segurança, e que nosso modo de perceber o mundo está mais na imagem do que na própria palavra, escuta, etc. Esse tipo de modo de vida está gerando identidades pouco "sólidas" e mais "líquidas" (como já dito pelo cientista social Bauman), em que a aparência externa (imagem) de alguém é mais apreciada como verdade que o "conteúdo" interno desta.

Estava aqui refletindo como essa ideia do artigo parece bem concreta. Atualmente, o suicídio está aumentando e as pessoas estão cada vez mais "perdidas" sobre o que realmente querem. Além disso, com as redes sociais, a tentativa de nos compararmos ao outro é muito maior, aumentando assim a ansiedade em alcançar aquela imagem perfeita que nos é apresentada...

Enfim, gostaria de saber a opinião de vocês: vocês acham que estamos realmente vivendo num mundo fragmentado (devido ao excesso de informações) e "líquido"? Acham que esse tipo de modo de vida hedonista e imagética pode ser prejudicial à sociedade, ou às críticas contra os pós-modernistas seria apenas um preconceito conservador?
Parece uma crise de identidade generalizada. No âmbito da política, por exemplo, as crenças políticas das pessoas acabam se tornando parte da identidade delas, então o que deveria ser uma coisa distante como argumentar o seu ponto de vista e analisar o contra-argumento, se torna uma "necessidade de sobrevivência de sua identidade", gerando pessoas teimosas, hipócritas, cínicas, e até haters.

As redes sociais potencializaram as relações humanas. É preciso não só inteligência emocional, mas também, o que está sendo chamado de inteligência relacional.

Porém, acho muito difícil ter esse tipo de debate aqui, onde facilmente a realidade é uma conspiração, e a conspiração é uma realidade.
 

-Drope-

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Parece uma crise de identidade generalizada. No âmbito da política, por exemplo, as crenças políticas das pessoas acabam se tornando parte da identidade delas, então o que deveria ser uma coisa distante como argumentar o seu ponto de vista e analisar o contra-argumento, se torna uma "necessidade de sobrevivência de sua identidade", gerando pessoas teimosas, hipócritas, cínicas, e até haters.

As redes sociais potencializaram as relações humanas. É preciso não só inteligência emocional, mas também, o que está sendo chamado de inteligência relacional.

Porém, acho muito difícil ter esse tipo de debate aqui, onde facilmente a realidade é uma conspiração, e a conspiração é uma realidade.
Não acredito que as identificações com a política gere um certo cinismo. Pelo contrário, acho que é preciso até de um certo cinismo para rir de todas essas hipocrisias, tanto de ri de si quanto do seu "adversário político". Claro que parece que há um nicho no qual o cinismo está se tornando um extremo, levando a um relativismo exagerado e ignorância do outro indivíduo.

Agora, sobre essa "necessidade de sobrevivência de sua identidade" que você falou, parece que é isso mesmo. Uma tentativa de se manter em um grupo para sobreviver, no qual, ao estar imerso nesse grupo, você introjeta a "identidade" daquele grupo na própria subjetividade, como se o "todo" fosse o "indivíduo". Não é à toa que você vê uma galera aí que vai nas manifestações a favor da educação, sendo que todo o seu pensamento está construído a partir do que aquele "grupo manifestante" falou. É um tipo de seguidores do "grande Outro", uma voz de um outro inexistente que habita a realidade psiquica dos indivíduos (quase como um "Deus" ditando o que você tem que fazer)
 

DanielMF

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Não acredito que as identificações com a política gere um certo cinismo. Pelo contrário, acho que é preciso até de um certo cinismo para rir de todas essas hipocrisias, tanto de ri de si quanto do seu "adversário político". Claro que parece que há um nicho no qual o cinismo está se tornando um extremo, levando a um relativismo exagerado e ignorância do outro indivíduo.

Agora, sobre essa "necessidade de sobrevivência de sua identidade" que você falou, parece que é isso mesmo. Uma tentativa de se manter em um grupo para sobreviver, no qual, ao estar imerso nesse grupo, você introjeta a "identidade" daquele grupo na própria subjetividade, como se o "todo" fosse o "indivíduo". Não é à toa que você vê uma galera aí que vai nas manifestações a favor da educação, sendo que todo o seu pensamento está construído a partir do que aquele "grupo manifestante" falou. É um tipo de seguidores do "grande Outro", uma voz de um outro inexistente que habita a realidade psiquica dos indivíduos (quase como um "Deus" ditando o que você tem que fazer)
Sobre o cinismo, depende do contexto mesmo, o problema é a motivação por trás. Quando é humor, descontração, é bem vindo.

Sobre o exemplo da manifestação, isso acontece também a nível individual, com as devidas diferenças. Tendemos a olhar para esses grupos e identificar corretamente a irracionalidade que se cria, achando que estamos distantes disto. Mas estamos mesmo?

Mesmo não se identificando em grupos específicos, saindo às ruas, todos nós temos nosso "Deus" guiando nossos pensamentos e comportamentos. Pode ser, por exemplo, a identificação com princípios de racionalidade, razoabilidade, equilíbrio..., e a pessoa age guiada por isso (por esse "Deus"), só que é uma máscara mais bem construída do que a de outras pessoas pertencentes a certos grupos. A pessoa não necessariamente tem uma opinião equilibrada sobre algo, mas expressa algo equilibrado porque está identificado com isso.
 

-Drope-

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Sobre o cinismo, depende do contexto mesmo, o problema é a motivação por trás. Quando é humor, descontração, é bem vindo.

Sobre o exemplo da manifestação, isso acontece também a nível individual, com as devidas diferenças. Tendemos a olhar para esses grupos e identificar corretamente a irracionalidade que se cria, achando que estamos distantes disto. Mas estamos mesmo?

Mesmo não se identificando em grupos específicos, saindo às ruas, todos nós temos nosso "Deus" guiando nossos pensamentos e comportamentos. Pode ser, por exemplo, a identificação com princípios de racionalidade, razoabilidade, equilíbrio..., e a pessoa age guiada por isso (por esse "Deus"), só que é uma máscara mais bem construída do que a de outras pessoas pertencentes a certos grupos. A pessoa não necessariamente tem uma opinião equilibrada sobre algo, mas expressa algo equilibrado porque está identificado com isso.
Cara, estava lendo "Como ler Lacan" de Zizek e logo no primeiro capítulo ele fala muito sobre isso aí que você disse.
 

DanielMF

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Cara, estava lendo "Como ler Lacan" de Zizek e logo no primeiro capítulo ele fala muito sobre isso aí que você disse.
Legal, pesquisei e dei uma olhada numa parte desse primeiro capítulo e do quinto, parece ser um bom livro.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

Lenda da OS desde 2000
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A minha opinião é: f**a-se.
Não dá pra ficar filosofando e poetizando muito sobre.

A sociedade muda, os costumes mudam, os hábitos mudam. Quem se adapta, sobrevive. Quem não se adapta, chora.
 

DanielMF

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A minha opinião é: f**a-se.
Não dá pra ficar filosofando e poetizando muito sobre.

A sociedade muda, os costumes mudam, os hábitos mudam. Quem se adapta, sobrevive. Quem não se adapta, chora.
"Sobrevive"?

Interessante essa escolha de palavra no contexto do tópico :)
 

VinceVega

Condenado a ser livre!
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As sociedades sempre foram líquidas, vejam Roma por exemplo.
 

GadoMuuuuu

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Então você está dizendo que o "pós-modernismo" sempre existiu?
Lhe digo que é o contrário: pós-modernismo nunca existiu.

Se você ler 30 autores que se dizem pós-modernistas, terá 30 explicações diferentes do que é pós-modernismo.

Sempre tive, e não estou sozinho nessa, que os movimentos pós-modernistas se pretendem suplantar as ideias que deram origem ao modernismo que eles próprios não compreendem. No fim não são pós-modernistas, são simplesmente movimentos contra culturais vazios. O modernismo segue firme e forte em todos os aspectos da vida moderna.
 

dragonreborn

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Choro dos "na minha época era melhor". A única coisa que a modernidade fez foi evidenciar as futilidades do nosso dia a dia.
 

-Drope-

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Não dá pra ficar filosofando e poetizando muito sobre.

A sociedade muda, os costumes mudam, os hábitos mudam. Quem se adapta, sobrevive. Quem não se adapta, chora.
Cara, acho que você está com uma visão muito biologizante e genérica. Então, se a maioria das pessoas começaram a utilizar, sei lá, o facebook por exemplo, quer dizer que só vou "sobreviver" Se eu estiver utilizando o Facebook?

Usar a biologia pra explicar tudo é mt ingênuo, ao meu ver. Os humanos produzem cultura, fazem arte, se modificam constantemente. Então, assim, biologia não explica tudo sobre humanos, principalmente as relações sociais que são compostas por dimensões culturais simbólicas.
 

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
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Um post no sentido de melhorar os entendimentos.

Segue breve preâmbulo sobre as fases de composição das nações europeias (e depois norte-americanas), desde a idade média, passando pela imprensa, revolução industrial (do carvão) e ll revolução (do petróleo/eletricidade).

-Governos feudais e depois monárquicos, sociedades escravistas (ou servis) rurais, economias agrárias, locomoção por charretes e navios não-motorizados.
-Governos nacionais/monárquicos, sociedades assalariadas rurais (mas com urbanização em início), economias agrárias para industriais (era do carvão), locomoção por trens.
-Governos nacionais/monárquicos e republicanos (pós l WW), sociedades assalariadas urbanas (grandes metrópoles no Ocidente e Jap), economias industriais, locomoção via carros e trens.

Em todos os campos, das artes, filosofia, pintura, arquitetura e literatura, acompanharam essas mudanças.

O que parece é que tentar compreender o pós-modernismo (e até o modernismo), sem ter em mira esses contextos e sem revisitar os históricos de transformações, vai resultar em análises superficiais.
 
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