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Spobreto: barraca no Centro do Rio lança comida italiana a preço popular e viraliza nas redes

Wolf.

Canis lupus
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Barraca-que-vende-massas-Spobreto-na-esquina-da-Rua-Urugu.jpg

Barraca que vende massas viralizou nas redes Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Pedro Zuazo

RIO - "É a democratização da comida italiana". Dessa forma, Leandro da Cruz Lopes, de 43 anos, resume a proposta da barraca Spobreto, no Centro, que tem atraído filas de clientes na calçada após viralizar nas redes sociais.

Declaradamente inspirada no sistema da rede Spoleto, mas com pratos a preços populares (a partir de R$ 8), a novidade começou a funcionar na segunda-feira, na esquina da Rua Uruguaiana com a Av. Presidente Vargas, como mostrou o colunista Ancelmo Gois.

O ponto é disputado: na mesma calçada, pelo menos outras dez barracas de comida tentam captar a clientela, mas o Spobreto se destaca pela criatividade.

— Achei o nome genial e resolvi provar. O sabor é bom, mas o melhor é não ter aquela pressão para escolher os ingredientes — diz, em tom de brincadeira, o universitário Gabriel Mendes, de 21 anos.

No Spobreto, o cliente escolhe o molho (são seis opções) e o carboidrato (além de três opções de massa, é possível escolher arroz como ingrediente principal). As massas já vêm cozidas e o prato é finalizado na chapa.

A ideia surgiu após Leandro, que já vende comida na rua há 13 anos no mesmo ponto, decidir se reinventar.

— Eu li o livro "Oportunidades disfarçadas" (de Carlos Domingos), que conta a história de várias empresas gigantes que começaram do nada, e assisti ao filme "Fome de poder" (sobre a trajetória do McDonald’s), que mostra a importância do nome de um negócio. Aquilo mexeu comigo e decidi: quero mudar de negócio, e preciso de um bom nome — conta o comerciante.

Morador do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Leandro uma noite teve vontade de comer massas, mas viu que não existia esse tipo de oferta na comida de rua.

— Comentei com um amigo e ele sugeriu: "por que você não faz algo parecido com o Spoleto". Eu disse que isso era coisa de rico, que eu queria algo para pobre. Na hora me veio um estalo com o nome Spobreto. Com o produto e o nome na mão, bastou adaptar a barraca — explicou ele.

Durante dois meses, Leandro passou os finais de semana fazendo testes em casa:

— Eu comprei vários tipos de massa para ver o tempo de cozimento e também experimentei vários molhos até chegar nesses.

Para a noite de inauguração, Leandro convocou um grupo de amigos, e o burburinho acabou chamando atenção de outras pessoas, que tiraram fotos e divulgaram o produto espontaneamente nas redes sociais.

— Na internet estava todo mundo indicando, então eu vim — contou o eletricista Eduardo Queiroz.

A novidade chegou até do Grupo Trigo, dono do Spoleto, que pediu uma reunião com Leandro.

— Fiquei com medo no início, mas a abordagem foi super boa, eles disseram que adoraram a ideia. Acho que vai ser uma boa reunião — diz o comerciante.

 


PocketCrocodile

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Eu achei show de bola esse restaurante, é sempre bom desmistificar esse "elitismo gastronômico" que tem no Brasil
Eu lembro que uns anos atrás yakisoba era raro e caro aqui em Salvador, vc achava em poucos restaurantes nas areas mais caras
Hoje em qualquer esquina as pessoas vendem Yakisoba feitos da mesma forma com aquele macarrão pronto de mercado
 

espectral

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Eu achei show de bola esse restaurante, é sempre bom desmistificar esse "elitismo gastronômico" que tem no Brasil
Eu lembro que uns anos atrás yakisoba era raro e caro aqui em Salvador, vc achava em poucos restaurantes nas areas mais caras
Hoje em qualquer esquina as pessoas vendem Yakisoba feitos da mesma forma com aquele macarrão pronto de mercado
E isso é bom?
Pelo que entendi com o seu relato, o prato foi popularizado, o que garantiu mais fácil acesso, mas a qualidade é lixo.
Então.. who cares?
 

Bruce_Wayne

Bam-bam-bam
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Grande coisa, comida italiana...
Foi dito que se pode escolher entre seis molhos e algumas massas, mas ninguém mencionou nada de carne.

Eu não arriscaria: comer mal arriscando a vida nas ruas do Rio de Janeiro entre os tiroteios e assaltos.
 

PocketCrocodile

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E isso é bom?
Pelo que entendi com o seu relato, o prato foi popularizado, o que garantiu mais fácil acesso, mas a qualidade é lixo.
Então.. who cares?
Até onde eu lembro o material é o mesmo, não lembro dos restaurantes daquela época fazerem a propria massa nem nada, acho que faziam com macarrão pronto também igual o povo faz hoje
A diferença é só na qualidade da carne e afins
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Eu achei show de bola esse restaurante, é sempre bom desmistificar esse "elitismo gastronômico" que tem no Brasil
Eu lembro que uns anos atrás yakisoba era raro e caro aqui em Salvador, vc achava em poucos restaurantes nas areas mais caras
Hoje em qualquer esquina as pessoas vendem Yakisoba feitos da mesma forma com aquele macarrão pronto de mercado

mas comida italiana alguma vez foi comida de elite?
Sempre vi como "variação do arroz pra pobre".


se era coisa de elite, minha familia deixou de ficar rico,
pois ha uma cultura familiar, por parte de mãe, de sempre ter comida italiana nas refeições de casa. (Não só macarrão).
 

Jerry Lee

K-9
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Barraca-que-vende-massas-Spobreto-na-esquina-da-Rua-Urugu.jpg

Barraca que vende massas viralizou nas redes Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Pedro Zuazo

RIO - "É a democratização da comida italiana". Dessa forma, Leandro da Cruz Lopes, de 43 anos, resume a proposta da barraca Spobreto, no Centro, que tem atraído filas de clientes na calçada após viralizar nas redes sociais.

Declaradamente inspirada no sistema da rede Spoleto, mas com pratos a preços populares (a partir de R$ 8), a novidade começou a funcionar na segunda-feira, na esquina da Rua Uruguaiana com a Av. Presidente Vargas, como mostrou o colunista Ancelmo Gois.

O ponto é disputado: na mesma calçada, pelo menos outras dez barracas de comida tentam captar a clientela, mas o Spobreto se destaca pela criatividade.

— Achei o nome genial e resolvi provar. O sabor é bom, mas o melhor é não ter aquela pressão para escolher os ingredientes — diz, em tom de brincadeira, o universitário Gabriel Mendes, de 21 anos.

No Spobreto, o cliente escolhe o molho (são seis opções) e o carboidrato (além de três opções de massa, é possível escolher arroz como ingrediente principal). As massas já vêm cozidas e o prato é finalizado na chapa.

A ideia surgiu após Leandro, que já vende comida na rua há 13 anos no mesmo ponto, decidir se reinventar.

— Eu li o livro "Oportunidades disfarçadas" (de Carlos Domingos), que conta a história de várias empresas gigantes que começaram do nada, e assisti ao filme "Fome de poder" (sobre a trajetória do McDonald’s), que mostra a importância do nome de um negócio. Aquilo mexeu comigo e decidi: quero mudar de negócio, e preciso de um bom nome — conta o comerciante.

Morador do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Leandro uma noite teve vontade de comer massas, mas viu que não existia esse tipo de oferta na comida de rua.

— Comentei com um amigo e ele sugeriu: "por que você não faz algo parecido com o Spoleto". Eu disse que isso era coisa de rico, que eu queria algo para pobre. Na hora me veio um estalo com o nome Spobreto. Com o produto e o nome na mão, bastou adaptar a barraca — explicou ele.

Durante dois meses, Leandro passou os finais de semana fazendo testes em casa:

— Eu comprei vários tipos de massa para ver o tempo de cozimento e também experimentei vários molhos até chegar nesses.

Para a noite de inauguração, Leandro convocou um grupo de amigos, e o burburinho acabou chamando atenção de outras pessoas, que tiraram fotos e divulgaram o produto espontaneamente nas redes sociais.

— Na internet estava todo mundo indicando, então eu vim — contou o eletricista Eduardo Queiroz.

A novidade chegou até do Grupo Trigo, dono do Spoleto, que pediu uma reunião com Leandro.

— Fiquei com medo no início, mas a abordagem foi super boa, eles disseram que adoraram a ideia. Acho que vai ser uma boa reunião — diz o comerciante.

Se tivesse aqui na cidade, eu iria com a minha namoradinha de boas heheheheheheee
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Até onde eu lembro o material é o mesmo, não lembro dos restaurantes daquela época fazerem a propria massa nem nada, acho que faziam com macarrão pronto também igual o povo faz hoje
A diferença é só na qualidade da carne e afins

"a pasta" do yakisoba tr00z4r4 é diferente de macarrão.
o próprio nome do prato ja diz,.

Senão se chamaria "yakipasta". hehehe.

Embora exista variações do soba. Incluindo até o talharim.



um amigo meu certa vez me mandou foto de macarrão italiano frito com legumes e chamando de yakisoba.
Fiquei olhando e pensando "só faltou o creamcheese".
 

Leminsk

Ser evoluído
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Não como comida fora de casa nem de graça.

Comer é um ato religioso e eu não peço para ninguém orar por mim.

Quero comer? Vou lá e preparo. Meu tempero, minha filosofia, meu carinho.
 

Senhor Catástrofe

Bam-bam-bam
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o porta dos fundos zoou esse spoleto, depois os caras contrataram a galera do pdf pra fazer outra esquete pro canal oficial do spoleto

então talvez eles sejam espertos e não sacaneiem o cara, mas sim usem como alguma estratégia de marketing que possa beneficiar ambos (vamos combinar, qqer coisa pra ele tá valendo, só com essa matéria já vai ter nego com grana querendo ir lá por ser "inusitado")
 

VinceVega

Condenado a ser livre!
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Boa iniciativa. Resta saber o que vai sair dessa reunião com o Spoleto.
Acompanhando aqui p/ ver o que vai sair da reunião

nTSlCp9.jpg
Vão injetar uma grana violenta, expandir o negócio é virarem sócios.
É a primeira ideia que vem à mente.
Mais um curioso com as intenções do Spoletto. Cease & Desist?
Eles vão fechar o negocio, que nem aquela vez nos simpsons que o Bill Gates vai fechar o negocio com o Homer e diz "Eu não fiquei rico assinando cheques"

Vão perguntar pro cara como ele faz o prato e vende a 8 reais.

Aí copiam e vendem nos shoppings a 25.
 

Vim do Futuro

Ei mãe, 500 pontos!
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Na época em que vivi no Rio já proliferavam os selfie-service e eu sempre ia em uns 4/5 de qualidade média/boa e um preço ok.

Agora, comer na rua.... Precisa ter muita coragem. Ainda lembro de uma barraquinha que ficava perto do largo da Carioca. Vendia 1 hamburguer e mais um suco (aquele tang genérico feito em balde) por 1,00!!!! Isso quando nas lanchonetes era 3,00 ou 4,00. Só de olhar a barraca o sujeito já tinha uma diarreia!
Acho que um dos últimos sanduíches que comi foi numa lanchonete no Castelo (terminal de ônibus). Mesmo depois de frito o hamburguer ainda fedia. Troço nojento. Daí em diante só encarava pizza brotinho, nem que fosse daquela com um fiapo de molho e 1 fatia de mussarela.
De uns 10 anos pra cá evito ao máximo comer fora; exceto em viagem. E aí prefiro um selfie-service do que sandubas de procedência incerta. Em POA, por exemplo, dá pra ir no restaurante do SENAC e comer comida decente por uns 14,00 (na última vez que fui). É praticamente o preço de um Xis.
 
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antonioli

O Exterminador de confusões
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Sucesso para o campeão. Foi inteligente ao escolher um caminho assim ao invés de ser mais um querendo fazer um food truck com comidas caríssimas fingindo ser uma cantina italiana.

Agora, essa reunião com o Spoleto........sei não hein. Com boas intenções não chegarão.
 

Atlante

Ei mãe, 500 pontos!
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Só que aí o Spoletto corre o risco de ser condenado a pagar algum tipo de indenização. rs
O rapaz certamente não tem dinheiro para contratar os advogados superstar que o Spoleto certamente contrataria - e quem sabe até pagar aquela cervejinha do juiz.
 
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PocketCrocodile

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mas comida italiana alguma vez foi comida de elite?
Sempre vi como "variação do arroz pra pobre".


se era coisa de elite, minha familia deixou de ficar rico,
pois ha uma cultura familiar, por parte de mãe, de sempre ter comida italiana nas refeições de casa. (Não só macarrão).
Então deve depender mais do lugar, por aqui a maioria dos restaurantes italianos tem essa imagem mais gourmet e tal, povo sempre abre essas cantinas e passam a faca nos preços
 

nominedomine

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Coloca um Spobreto na porta da faculdade ou em evento que o cara vai vender tudo que tiver, esses food truck gourmet tem mais é que se foder.

O cara faz na casa dele, da uma esquentada ali na hora e ta feito, como fácil, se tiver diarreia é até bom que ajuda a emagrecer.
 

Xenoblade

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O rapaz certamente não tem dinheiro para contratar os advogados superstar que o Spoleto certamente contrataria - e quem sabe até pagar aquela cervejinha do juiz.

Uma grande e famosa banca de advocacia talvez ele não teria condições de contratar, mas um bom e não tão conhecido profissional seria viável, até porque há inúmeros advogados que fazem contrato de risco com seus clientes.
 
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