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STF e suas malditas medidas para tornar o Brasil melhor

$delúbio$

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será que os computadores que fazem sorteio de juízes para os processos usam a mesma tecnologia das urnas invioláveis?
 

$delúbio$

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Estão reclamando do STF se auto presentear com um aumento? Imaginem se o candidato que eles soltaram e estão apoiando agora for eleito pelas urnas invioláveis. Se qualquer pessoa achar ruim o aumento de salário deles, será contemplada com uma citação para prestar declarações em um inquérito secreto pela prática de "atos antidemocráticos".
"Não reclamei antes porque não gostava do Bolsonaro, agora não há mais ningúem para reclamar..."
 

Thomas Shelby

Bam-bam-bam
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Simplesmente absurdo, mas como esse lixo de STF aparelhado tem nas mãos os vermes da camara e como essa latrina de país sem lei limpa o rabo com a m**** da constituição, então nada acontece feijoada e não da pra impedir que esses malditos inúteis, que se acham deuses, aumentarem os próprios salários a beu-prazer sem ter que prestar contas a ninguém...

Em qualquer país 1% sério isso aí seria um escândalo tremendo, mas como estamos falando de BOSTIL, paízeco de m**** de quinta categoria, reino dos ladrões e dos lixos.... Vamos falar da indelicadeza do presidente nas mídias sociais contra as "instituições"...
Que comentário fascista amigo, parece que vc tem sérias tendências antidemocráticas... Está preparado para ser punido por tamanha afronta diante da nossa séria instituição?

É exatamente isso que vc falou, a gente nunca saiu da ditadura na real... Ficam falando de democracia e os caralhos e fazem o contrário, muito 1984 o Brasil de 20222. A gente vive na ditadura do STF.
 

constatine

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Desembargador diz que Moraes fez declaração de guerra e pede aposentadoria durante sessão

O vice-presidente e corregedor do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal, Sebastião Coelho da Silva, anunciou aposentadoria nesta sexta-feira (19), durante a sessão do plenário, afirmando que a atitude era uma reação à sua insatisfação com o Supremo Tribunal Federal e com o discurso de posse de Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Coelho da Silva, que também é desembargador do Tribunal de Justiça, disse que Moraes fez uma "declaração de guerra ao país" em sua fala diante do presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-presidentes da República, em vez de promover uma fala de conciliação.

"Estou nesse tribunal há 30 anos, 1 meses e 8 dias", disse Coelho da Silva, comunicando em seguida a aposentadoria.

"Vão me perguntar: 'Por que você vai se aposentar, Sebastião Coelho da Silva'? E eu respondo: sr. presidente, colegas, eu há muito tempo, e eu não posso falar outra palavra, preciso tomar cuidado com elas, há muito tempo não estou feliz com o Supremo Tribunal Federal."

Mais adiante, o vice-presidente e corregedor do TRE-DF disse que esteve na posse de Moraes e afirmou que esperava que o novo presidente do TSE aproveitasse a presença dos ex-presidentes da República, dos principais candidatos e de Bolsonaro "para fazer um conclamação de paz para a nação".

"Mas, ao contrário, o que eu vi, ao meu sentir, o eminente ministro Alexandre de Moraes fez uma declaração de guerra ao país. O seu discurso é um discurso que inflama, é um discurso que não agrega, e eu não quero participar disso."

O desembargador afirmou que irá, em seus últimos dias de atividade, cumprir as leis, mas não "discurso de ministro, seja ele em posse, seja em Twitter, seja ele em redes sociais".

O novo presidente do TSE disse que não iria se manifestar sobre o episódio.

O sistema eletrônico de votação foi exaltado e ovacionado na posse de Moraes como presidente do TSE. Os longos aplausos a um trecho do discurso de Moraes ocorreram em frente a Bolsonaro, que costuma atacar as urnas eletrônicas e insinuar que a corte pretende fraudar as eleições deste ano para lhe derrotar.

Moraes fez um discurso com diversos recados ao chefe do Executivo, que participou da cerimônia e ficou frente a frente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), rival na disputa deste ano.

"Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional", disse Moraes, enquanto Bolsonaro se manteve sério, sem aplaudir.

Em outro trecho, o novo presidente do TSE afirmou que a liberdade de expressão não é igual a liberdade de agressão.

"Liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade de destruição da democracia, das instituições, da dignidade e da honra alheias. Não é liberdade de propagação de discursos de ódio e preconceituosos", declarou o novo presidente do TSE.

Moraes agradeceu a presença de Bolsonaro na solenidade e disse que a cerimônia "simboliza o respeito às instituições como único caminho para fortalecimento" do Brasil.

"A Justiça Eleitoral não poderia comemorar melhor e de forma mais honrosa seus 90 anos de instalação, com presença nessa cerimônia do nosso chefe de Estado e de governo, presidente Jair Bolsonaro, presidente do Congresso, senador [Rodrigo] Pacheco, presidente da Câmara, Arthur Lira, do nosso presidente do STF e chefe maior do Judiciário e orgulho de todos os magistrados, Luiz Fux, bem como ex-presidentes da República."




 

constatine

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Grave: Randolfe afirma que tomou o lugar da PGR e que controla ações do inquérito das “Fake News” através do partido REDE, VEJA VÍDEOS

Grave: Randolfe afirma que tomou o lugar da PGR e que controla ações do inquérito das “Fake News” através do partido REDE, VEJA VÍDEOS


Em absurda declaração no space do Twitter, o Senador Randolfe Rodrigues afirma que controla ações da PF e do STF através de pedidos do partido REDE ao Ministro Alexandre de Moraes, veja os comentários em videos:







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Vejamos se a PF que vem sendo o braço do STF dará uma olhada nisso (contem sarcasmo).:kkk

Ai se fosse com qual quer outro de aspecto politico conhecido como de "direta" ou "bolsonarista", iria ter juiz da vara do Piau pedindo providencias e investigação da PF com partido Rede Sustentabilidade entrando com mais um dos pedidos milagrosos que sempre são atendidos de prontidão, para investigar tal partido politico e politico fez tais alegações.

Continuo achando ainda que é o contraio.












TSE Omite Custos E Quem Bancou Solenidade De Posse De Moraes

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Segundo colunista, estima-se que a festa tenha custado R$ 350 mil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se recusou a responder questionamentos relacionados a origem do dinheiro e quanto foi gasto durante a cerimônia que empossou Alexandre de Moraes como novo presidente da Corte, na terça-feira (16). A informação é do colunista Rodrigo Rangel, do site Metrópoles.

O evento, que contou com cerca de dois mil convidados, incluindo personalidades políticas, como o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Michel Temer (MDB), Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Sarney (MDB), promoveu um coquetel farto, com direito a vinho, espumante e whisky doze anos, por exemplo. Estima-se, ainda de acordo com a reportagem, que a festa tenha custado pelo menos R$ 350 mil reais.

Questionado pela coluna, o órgão não “entregou” uma resposta formal. Extraoficialmente, porém, o gabinete da presidência do TSE avisou que não prestará as informações solicitadas.


Fontes do tribunal, sempre segundo o colunista, garantem que não foi a própria Corte Eleitoral que custeou o coquetel que se seguiu à solenidade de posse, para a qual foi contratado um buffet que está entre mais sofisticados de Brasília, o Unique Palace.

Além das bebidas alcoólicas, o cardápio também foi marcado por ser luxuoso. No menu, haviam comidinhas servidas em porções individuais pelos garçons que circulavam pelo salão. Entre os aperitivos, constavam risotos, camarão empanado, polvo e canapés diversos.

A coluna apurou que o coquetel teria sido bancado por associações de juízes. Procuradas pelo Metrópoles, duas das maiores entidades do setor, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis), negaram o patrocínio.

O convescote realizado logo após a solenidade foi criticado reservadamente por ministros de tribunais superiores. Para eles, o momento de crise institucional pelo qual passa o país exigia mais “sobriedade”.



Engraçado que a grande mídia cagou para averiguar isso mas corre para saber até quanto se pagou em uma coxinha.
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constatine

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Moraes determina buscas em endereços de empresários por supostas mensagens golpistas

Mandados são cumpridos em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Advogados e entidades pediram ao STF que empresários fossem investigados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que compartilharam mensagens golpistas em um grupo de mensagens virtuais.
A decisão foi tomada na última sexta (19). Os mandados são cumpridos nesta terça-feira (23) em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

Além das buscas, Alexandre de Moraes também determinou:

  • bloqueio das contas bancárias dos empresários;
  • bloqueio das contas dos empresários nas redes sociais;
  • tomada de depoimentos;
  • quebra de sigilo bancário.

Alexandre de Moraes, ministro do STF — Foto: Carlos Moura/SCO/STF

Alexandre de Moraes, ministro do STF — Foto: Carlos Moura/SCO/STF
Mensagens reveladas pelo site "Metrópoles" mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, começaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato à Presidência, vença as eleições de outubro.
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostrou Bolsonaro em segundo lugar, com 32% das intenções de voto, enquanto Lula aparece em primeiro, com 47% das intenções.

São alvos da operação desta terça:
  • Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu);
  • Ivan Wrobel (W3 Engenharia);
  • José Isaac Peres (Multiplan);
  • José Koury (Barra World);
  • Luciano Hang (Havan);
  • Luiz André Tissot (Sierra);
  • Marco Aurélio Raymundo (Mormaii);
  • Meyer Joseph Nigri (Tecnisa).
No início da tarde, a Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou uma nota na qual afirmou que o STF não avisou formalmente a PGR sobre a operação.

O que dizem os alvos​

A defesa de Luciano Hang enviou a seguinte manifestação do cliente: "Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros. Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil."

Daniel Maia, advogado do empresário Afrânio Barreira, disse que a operação é "fruto de perseguição política e denúncias falsas, as quais não têm nenhum fundamento". Disse ainda que o cliente está "absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará no arquivamento da investigação".
A assessoria de Luiz André Tissot informou que a empresa e o empresário não irão se manifestar sobre o tema.

A defesa de Ivan Wrobel informou que o cliente tem "histórico de vida completamente ligado à liberdade". "Em 1968 foi convidado a se retirar do IME por ser contrário ao AI5. Nada na vida dele pode fazer crer que o posicionamento daquele momento tenha mudado. Colaboraremos com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos", informou.

A defesa de Marco Aurélio Raymundo informou que o cliente "ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos".

A GloboNews e o g1 tentavam contato com a defesa dos demais empresários até a última atualização desta reportagem.
Empresário Luciano Hang está entre os alvos da operação desta terça-feira (23) — Foto: Reprodução

Empresário Luciano Hang está entre os alvos da operação desta terça-feira (23) — Foto: Reprodução

Pedido de investigação​

A colunista do Andréia Sadi já havia informado que um grupo de advogados e entidades apresentou ao STF um pedido para que os empresários fossem investigados no inquérito que apura atuação de milícias digitais contra a democracia e as instituições (veja no vídeo abaixo).


PGR diz não ter sido avisada sobre operação contra empresários, e STF nega

Operação deflagrada nesta terça-feira foi realizada a pedido da PF e não teve manifestação anterior do Ministério Público

A PGR (Procuradoria-Geral da República) afirma não ter sido avisada sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (23) contra empresários bolsonaristas. Ela foi realizada a pedido da PF (Polícia Federal) e autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Fontes do Supremo dizem que a notificação aconteceu às 14h41 desta segunda (22), depois, portanto, de o ministro já ter tomado a decisão de autorizar a operação.

A informação no tribunal é a de que a PGR foi intimada por certidão assinada por uma servidora que costuma receber esse tipo de documento. Na PGR, no entanto, interlocutores do procurador Augusto Aras afirmam que a notificação sequer chegou e não consta no sistema.


Segundo dizem pessoas ligadas a Aras, o sistema regular de intimação é via oficial de justiça no gabinete do PGR, o que não teria acontecido. A servidora mencionada pelo STF não seria do gabinete.

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O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, preside a sua primeira sessão da corte após sua posse. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress - Folhapress
Com isso, as diligências foram autorizadas por Moraes sem que o Ministério Público se manifestasse a respeito.


A atuação de Moraes tem gerado críticas de integrantes do Ministério Público, que afirmam que o órgão acusatório precisa ser ouvido antes. O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a protocolar ação contra o magistrado por abuso de autoridade por ter driblado um pedido da PGR de arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos abrindo outro, o de milícias digitais, com investigações semelhantes.

A PF cumpre, na manhã desta terça (23), mandados de busca contra empresários que em um grupo de mensagens defenderam um golpe de Estado, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.

Além das buscas, o Moraes também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF e o bloqueio de redes sociais.

Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.



Aras se irrita com operação contra empresários e teme implosão de esforços contra golpismo de Bolsonaro

Sem ser ouvida previamente, PGR foi intimada da decisão a menos de 24 horas da ação policial

O procurador-geral da República, Augusto Aras, demonstrou irritação com a operação contra empresários bolsonaristas deflagrada nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo relatos, o procurador-geral avalia que o gesto de Moraes, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pode implodir os esforços de atores do Executivo e do Judiciário em busca de um acordo de harmonia que faça Jair Bolsonaro (PL) cessar declarações golpistas e contra as cortes.

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O procurador-Geral da República, Augusto Aras, durante conferência em Brasília. - Lucio Tavora -11.jul.22/Xinhua
Aliados de Bolsonaro trabalham para construir um acordo com Moraes no qual o ministro faria uma concessão e atenderia a um dos pedidos das Forças Armadas relacionadas às urnas eletrônicas e, em contrapartida, o presidente pararia de questionar o processo eleitoral.

Aras indicou em conversas ter ficado indignado com o fato de a PGR (Procuradoria Geral da República) só ter sido intimada para acompanhar as ações contra os apoiadores de Bolsonaro na véspera da operação, com pouca margem para opinar a respeito das diligências que haviam sido autorizadas por Moraes.

Pela manhã, o procurador-geral já havia dito a pessoas próximas que não ter sido notificado da decisão ou ouvido sobre as ações que seriam tomadas.


À tarde, em nota, Aras afirmou que não houve intimação pessoal da ordem assinada por Moraes e que somente nesta terça tomou conhecimento do teor.

Houve, ainda segundo o comunicado, "apenas entrega —em procedimento não usual— de cópia da decisão [de Moraes], na tarde dessa segunda-feira (22), em sala situada nas dependências do STF, onde funciona unidade de apoio aos subprocuradores-gerais da República e ao PGR".

Não foi a primeira vez em que o chefe do Ministério Público Federal demonstrou nos bastidores indignação com atos do ministro do Supremo.

No ano passado, por exemplo, Moraes autorizou uma ação policial contra o então titular do Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sem ouvir a PGR.

Outro episódio foi relativo ao inquérito dos atos antidemocráticos. A Procuradoria opinou pelo arquivamento da apuração quanto aos aliados de Bolsonaro com foro no Supremo.

Moraes arquivou o inquérito, mas, concomitantemente, determinou a abertura de um novo (milícias digitais) para dar prosseguimento às investigações.

A PF cumpriu na manhã desta terça mandados de busca contra oito empresários que em um grupo de mensagens defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença Bolsonaro nas eleições presidenciais. As conversas foram reveladas pelo site Metrópoles.
As buscas se basearam em pedido da Polícia Federal, no âmbito do inquérito das milícias digitais. A investigação mira uma suposta organização criminosa responsável pela disseminação de fake news e ataque às instituições.
O ministro ainda autorizou o bloqueio de contas nas redes sociais e quebras de sigilos bancário e telemático dos alvos. Os mandados foram cumpridos por agentes da PF no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
Em uma das mensagens reveladas pelo portal Metrópoles, o empresário José Koury diz preferir um golpe à volta do PT e que "ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil" caso o país vire uma ditadura.
André Tissot, do grupo Sierra, em outra postagem disse que "o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. "[Em] 2019 teríamos ganhado outros dez anos a mais", publicou", afirmou.




Inquérito usado contra empresários bolsonaristas surgiu em drible de Moraes à PGR

Procuradoria solicitou no ano passado o encerramento da apuração sobre atos antidemocráticos no Supremo​

O inquérito usado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para determinar busca e apreensão contra empresários bolsonaristas, nesta terça-feira (23), se manteve em um drible do magistrado a pedido feito em 2021 pela PGR (Procuradoria-Geral da República) para encerrar investigações.

Os empresários passaram a ser investigados por defenderem golpe de Estado em uma rede de mensagens privadas.

O ministro Alexandre de Moraes preside sua primeira sessão no TSE, em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes preside sua primeira sessão no TSE, em Brasília - Pedro Ladeira - 18.ago.22/Folhapress
O drible se deu em 2021, quando a Procuradoria solicitou ao STF o encerramento da apuração sobre os atos antidemocráticos com o argumento de que os investigadores não encontraram provas contra autoridades com foro especial.

O caso apurava o envolvimento de deputados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na organização de movimentos que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além da volta do regime militar.

À época, Moraes atendeu ao pedido da PGR pelo arquivamento, mas adotou um drible e determinou a abertura de outra investigação para apurar a existência de uma organização criminosa digital que também atacava instituições democráticas.

Na decisão pela abertura de novo inquérito, o magistrado alegou ser necessário aprofundar as investigações para verificar se aliados de Bolsonaro usaram a estrutura pública do Palácio do Planalto, da Câmara e do Senado para propagar ataques às instituições nas redes sociais.

Moraes fez referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) 12 vezes. O ministro mencionou ainda o chefe do Executivo e outros dois filhos dele, o senador Flávio (PL-RJ) e o vereador Carlos (Republicanos-RJ), ao abordar a análise que a Polícia Federal fez sobre contas inautênticas derrubadas pelo Facebook.

Moraes também justificou sua decisão ao defender que os eventos identificados pela PF teriam de ficar no STF em vez de serem remetidos à primeira instância.

Com a abertura da nova frente de apuração, Moraes encontrou uma forma de manter a investigação contra expoentes do movimento bolsonarista que costumam atacar as instituições, apesar de a PGR ter solicitado o encerramento do caso perante o Supremo.

Além da ação nesta terça, Moraes também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF e o bloqueio de suas respectivas redes sociais.

Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

Os empresários teriam defendido golpe de Estado em um grupo de mensagens privadas, o que eles negam. As conversas foram relevadas pelo site Metrópoles.

Em uma das mensagens reveladas pelo portal, o empresário José Koury diz preferir um golpe à volta do PT e que "ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil" caso o país vire uma ditadura.

O pedido de arquivamento feito pela PGR ocorreu em junho do ano passado, a menos de dois meses da abertura de uma vaga no STF. O chefe da Procuradoria, Augusto Aras, fazia campanha para ser indicado.

Aras, porém, foi preterido por Bolsonaro, que indicou o ex-advogado-geral da União André Mendonça.

O chefe da Procuradoria demonstrou irritação com a operação desta terça. Segundo relatos, ele avaliou que o gesto de Moraes, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pode implodir os esforços de atores do Executivo e do Judiciário em busca de um acordo de harmonia, que faça Bolsonaro cessar declarações golpistas e contra as cortes.

Veja quem são os empresários bolsonaristas que defenderam golpe em grupo de WhatsApp






"5- Metrópoles, autor da matéria que estão usando como base para essa operação, admite que eu nunca falei sobre golpe."
 

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Imagine agora se tivesse partido de alguém de direita ou dito "bolsonaristas"?
E olha que nem precisa, por menos Carla Zambelli foi trucidada pela mídia e investigada, com essa mesma galera gritando golpe.

ZAMBELLI FALA EM OPERAÇÃO DA PF E É ACUSADA DE TER INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma das principais aliadas de Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, disse que a Polícia Federal irá deflagrar operações para investigar irregularidades cometidas por governadores durante a pandemia. A informação foi revelada em entrevista a uma rádio do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (25).

Para o vice-líder do PCdoB na Câmara, Márcio Jerry (MA), a fala da deputada é mais uma prova da tentativa de interferência do governo na PF.

“Notem a gravidade: deputada Carla Zambelli anuncia operações da Polícia Federal contra governadores. Dá até o nome da operação! Um absurdo o governo de Jair Bolsonaro insistir na tentativa de transformar uma instituição do estado brasileiro em polícia política para perseguir adversários”, afirmou Jerry.

Ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, Zambelli disse: “A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’ ou de… não sei qual vai ser o nome que eles vão dar… mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”.

Procurada pelo Congresso em Foco, Zambelli afirmou que obteve informações da própria imprensa e que esse nome é o apelido dado “pelas pessoas, é como o Petrolão, Mensalão e esse é o Covidão”.

A deputada explicou que a fala sobre uma futura operação foi dita no sentido de acreditar que isso deva acontecer. “Eu tenho uma crença de que vários governadores e prefeitos são corruptos. É uma questão de crença, não é uma questão de informação privilegiada. Eu luto contra a corrupção há muito tempo e eu sei como esse povo funciona. É óbvio que a gente vai ter alguma coisa nos próximos meses, porque é muito dinheiro rodando, quanto mais dinheiro rodando, maior a probabilidade de corrupção”, disse Zambelli.

Questionada sobre as afirmações de Márcio Jerry, a deputada respondeu: “Quem é essa pessoa? Porque eu não sei quem é. Nunca ouvi falar sobre essa pessoa”.

Conforme Zambelli afirmou, já faz mais de um mês que o nome “Covidão” tem sido mencionado na imprensa para se referir a operações da Polícia Federal sobre superfaturamentos nas compras de itens de combate ao covid-19.

Nesta segunda, por exemplo, a PF, o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), deflagraram a Operação Dispnéia, que investiga supostos desvios de recursos para a compra de respiradores em Fortaleza. O site Gazeta Brasil chamou a operação de “Covidão” em seu título.



De olho na PF

A PF foi colocada no centro do debate nacional após o ex-ministro Sergio Moro acusar o presidente de tentar interferir na instituição para proteger aliados e os filhos. Moro renunciou ao cargo de chefe da Justiça depois de Bolsonaro tentar nomear o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, que é amigo da família, para o posto de diretor-geral da PF.

Impedido pela Justiça, Ramagem indicou Rolando de Souza para o cargo, que assim que assumiu, trocou o superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro, conforme Moro vinha denunciando que era a vontade do presidente.

No vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, Bolsonaro fala em trocar “a segurança” do Rio, antes que “fodam” sua família e amigos. O presidente afirma que estava tratando da segurança dos seus filhos, que é feita pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), porém, no vídeo é possível perceber que ao falar isso, ele olha para Sergio Moro, então ministro da Justiça. Outro ponto sem resposta é que o GSI e nenhum outro órgão governamental cuida, ou não deveria cuidar, da segurança dos amigos do presidente.

Um dia antes da PF na residência de Witzel, Zambelli falou em operação e foi acusada de ter informação privilegiada












 

NJunior

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Moraes determina buscas em endereços de empresários por supostas mensagens golpistas

Mandados são cumpridos em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Advogados e entidades pediram ao STF que empresários fossem investigados.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários que compartilharam mensagens golpistas em um grupo de mensagens virtuais.
A decisão foi tomada na última sexta (19). Os mandados são cumpridos nesta terça-feira (23) em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.

Além das buscas, Alexandre de Moraes também determinou:

  • bloqueio das contas bancárias dos empresários;
  • bloqueio das contas dos empresários nas redes sociais;
  • tomada de depoimentos;
  • quebra de sigilo bancário.

Alexandre de Moraes, ministro do STF — Foto: Carlos Moura/SCO/STF

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Mensagens reveladas pelo site "Metrópoles" mostram que empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, começaram a defender um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT), também candidato à Presidência, vença as eleições de outubro.
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada mostrou Bolsonaro em segundo lugar, com 32% das intenções de voto, enquanto Lula aparece em primeiro, com 47% das intenções.

São alvos da operação desta terça:
  • Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu);
  • Ivan Wrobel (W3 Engenharia);
  • José Isaac Peres (Multiplan);
  • José Koury (Barra World);
  • Luciano Hang (Havan);
  • Luiz André Tissot (Sierra);
  • Marco Aurélio Raymundo (Mormaii);
  • Meyer Joseph Nigri (Tecnisa).
No início da tarde, a Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou uma nota na qual afirmou que o STF não avisou formalmente a PGR sobre a operação.

O que dizem os alvos​

A defesa de Luciano Hang enviou a seguinte manifestação do cliente: "Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros. Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu nunca, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil."

Daniel Maia, advogado do empresário Afrânio Barreira, disse que a operação é "fruto de perseguição política e denúncias falsas, as quais não têm nenhum fundamento". Disse ainda que o cliente está "absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará no arquivamento da investigação".
A assessoria de Luiz André Tissot informou que a empresa e o empresário não irão se manifestar sobre o tema.

A defesa de Ivan Wrobel informou que o cliente tem "histórico de vida completamente ligado à liberdade". "Em 1968 foi convidado a se retirar do IME por ser contrário ao AI5. Nada na vida dele pode fazer crer que o posicionamento daquele momento tenha mudado. Colaboraremos com o que for preciso para demonstrar que as acusações contra ele não condizem com a realidade dos fatos", informou.

A defesa de Marco Aurélio Raymundo informou que o cliente "ainda desconhece o inteiro teor do inquérito, mas se colocou e segue à disposição de todas autoridades para esclarecimentos".

A GloboNews e o g1 tentavam contato com a defesa dos demais empresários até a última atualização desta reportagem.
Empresário Luciano Hang está entre os alvos da operação desta terça-feira (23) — Foto: Reprodução

Empresário Luciano Hang está entre os alvos da operação desta terça-feira (23) — Foto: Reprodução

Pedido de investigação​

A colunista do Andréia Sadi já havia informado que um grupo de advogados e entidades apresentou ao STF um pedido para que os empresários fossem investigados no inquérito que apura atuação de milícias digitais contra a democracia e as instituições (veja no vídeo abaixo).


PGR diz não ter sido avisada sobre operação contra empresários, e STF nega

Operação deflagrada nesta terça-feira foi realizada a pedido da PF e não teve manifestação anterior do Ministério Público

A PGR (Procuradoria-Geral da República) afirma não ter sido avisada sobre a operação deflagrada na manhã desta terça-feira (23) contra empresários bolsonaristas. Ela foi realizada a pedido da PF (Polícia Federal) e autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Fontes do Supremo dizem que a notificação aconteceu às 14h41 desta segunda (22), depois, portanto, de o ministro já ter tomado a decisão de autorizar a operação.

A informação no tribunal é a de que a PGR foi intimada por certidão assinada por uma servidora que costuma receber esse tipo de documento. Na PGR, no entanto, interlocutores do procurador Augusto Aras afirmam que a notificação sequer chegou e não consta no sistema.


Segundo dizem pessoas ligadas a Aras, o sistema regular de intimação é via oficial de justiça no gabinete do PGR, o que não teria acontecido. A servidora mencionada pelo STF não seria do gabinete.

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O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, preside a sua primeira sessão da corte após sua posse. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress - Folhapress
Com isso, as diligências foram autorizadas por Moraes sem que o Ministério Público se manifestasse a respeito.


A atuação de Moraes tem gerado críticas de integrantes do Ministério Público, que afirmam que o órgão acusatório precisa ser ouvido antes. O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a protocolar ação contra o magistrado por abuso de autoridade por ter driblado um pedido da PGR de arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos abrindo outro, o de milícias digitais, com investigações semelhantes.

A PF cumpre, na manhã desta terça (23), mandados de busca contra empresários que em um grupo de mensagens defenderam um golpe de Estado, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais.

Além das buscas, o Moraes também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF e o bloqueio de redes sociais.

Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.



Aras se irrita com operação contra empresários e teme implosão de esforços contra golpismo de Bolsonaro

Sem ser ouvida previamente, PGR foi intimada da decisão a menos de 24 horas da ação policial

O procurador-geral da República, Augusto Aras, demonstrou irritação com a operação contra empresários bolsonaristas deflagrada nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo relatos, o procurador-geral avalia que o gesto de Moraes, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pode implodir os esforços de atores do Executivo e do Judiciário em busca de um acordo de harmonia que faça Jair Bolsonaro (PL) cessar declarações golpistas e contra as cortes.

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O procurador-Geral da República, Augusto Aras, durante conferência em Brasília. - Lucio Tavora -11.jul.22/Xinhua
Aliados de Bolsonaro trabalham para construir um acordo com Moraes no qual o ministro faria uma concessão e atenderia a um dos pedidos das Forças Armadas relacionadas às urnas eletrônicas e, em contrapartida, o presidente pararia de questionar o processo eleitoral.

Aras indicou em conversas ter ficado indignado com o fato de a PGR (Procuradoria Geral da República) só ter sido intimada para acompanhar as ações contra os apoiadores de Bolsonaro na véspera da operação, com pouca margem para opinar a respeito das diligências que haviam sido autorizadas por Moraes.

Pela manhã, o procurador-geral já havia dito a pessoas próximas que não ter sido notificado da decisão ou ouvido sobre as ações que seriam tomadas.


À tarde, em nota, Aras afirmou que não houve intimação pessoal da ordem assinada por Moraes e que somente nesta terça tomou conhecimento do teor.

Houve, ainda segundo o comunicado, "apenas entrega —em procedimento não usual— de cópia da decisão [de Moraes], na tarde dessa segunda-feira (22), em sala situada nas dependências do STF, onde funciona unidade de apoio aos subprocuradores-gerais da República e ao PGR".

Não foi a primeira vez em que o chefe do Ministério Público Federal demonstrou nos bastidores indignação com atos do ministro do Supremo.

No ano passado, por exemplo, Moraes autorizou uma ação policial contra o então titular do Ministério do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sem ouvir a PGR.

Outro episódio foi relativo ao inquérito dos atos antidemocráticos. A Procuradoria opinou pelo arquivamento da apuração quanto aos aliados de Bolsonaro com foro no Supremo.

Moraes arquivou o inquérito, mas, concomitantemente, determinou a abertura de um novo (milícias digitais) para dar prosseguimento às investigações.

A PF cumpriu na manhã desta terça mandados de busca contra oito empresários que em um grupo de mensagens defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Lula (PT) vença Bolsonaro nas eleições presidenciais. As conversas foram reveladas pelo site Metrópoles.
As buscas se basearam em pedido da Polícia Federal, no âmbito do inquérito das milícias digitais. A investigação mira uma suposta organização criminosa responsável pela disseminação de fake news e ataque às instituições.
O ministro ainda autorizou o bloqueio de contas nas redes sociais e quebras de sigilos bancário e telemático dos alvos. Os mandados foram cumpridos por agentes da PF no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
Em uma das mensagens reveladas pelo portal Metrópoles, o empresário José Koury diz preferir um golpe à volta do PT e que "ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil" caso o país vire uma ditadura.
André Tissot, do grupo Sierra, em outra postagem disse que "o golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. "[Em] 2019 teríamos ganhado outros dez anos a mais", publicou", afirmou.




Inquérito usado contra empresários bolsonaristas surgiu em drible de Moraes à PGR

Procuradoria solicitou no ano passado o encerramento da apuração sobre atos antidemocráticos no Supremo​

O inquérito usado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para determinar busca e apreensão contra empresários bolsonaristas, nesta terça-feira (23), se manteve em um drible do magistrado a pedido feito em 2021 pela PGR (Procuradoria-Geral da República) para encerrar investigações.

Os empresários passaram a ser investigados por defenderem golpe de Estado em uma rede de mensagens privadas.

O ministro Alexandre de Moraes preside sua primeira sessão no TSE, em Brasília

O ministro Alexandre de Moraes preside sua primeira sessão no TSE, em Brasília - Pedro Ladeira - 18.ago.22/Folhapress
O drible se deu em 2021, quando a Procuradoria solicitou ao STF o encerramento da apuração sobre os atos antidemocráticos com o argumento de que os investigadores não encontraram provas contra autoridades com foro especial.

O caso apurava o envolvimento de deputados apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na organização de movimentos que pediam o fechamento do Congresso e do STF, além da volta do regime militar.

À época, Moraes atendeu ao pedido da PGR pelo arquivamento, mas adotou um drible e determinou a abertura de outra investigação para apurar a existência de uma organização criminosa digital que também atacava instituições democráticas.

Na decisão pela abertura de novo inquérito, o magistrado alegou ser necessário aprofundar as investigações para verificar se aliados de Bolsonaro usaram a estrutura pública do Palácio do Planalto, da Câmara e do Senado para propagar ataques às instituições nas redes sociais.

Moraes fez referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) 12 vezes. O ministro mencionou ainda o chefe do Executivo e outros dois filhos dele, o senador Flávio (PL-RJ) e o vereador Carlos (Republicanos-RJ), ao abordar a análise que a Polícia Federal fez sobre contas inautênticas derrubadas pelo Facebook.

Moraes também justificou sua decisão ao defender que os eventos identificados pela PF teriam de ficar no STF em vez de serem remetidos à primeira instância.

Com a abertura da nova frente de apuração, Moraes encontrou uma forma de manter a investigação contra expoentes do movimento bolsonarista que costumam atacar as instituições, apesar de a PGR ter solicitado o encerramento do caso perante o Supremo.

Além da ação nesta terça, Moraes também autorizou que os empresários sejam ouvidos pela PF e o bloqueio de suas respectivas redes sociais.

Entre os alvos estão Luciano Hang, da Havan, José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan, Ivan Wrobel, da Construtora W3, José Koury, do Barra World Shopping, André Tissot, do Grupo Sierra, Meyer Nigri, da Tecnisa, Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu.

Os empresários teriam defendido golpe de Estado em um grupo de mensagens privadas, o que eles negam. As conversas foram relevadas pelo site Metrópoles.

Em uma das mensagens reveladas pelo portal, o empresário José Koury diz preferir um golpe à volta do PT e que "ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil" caso o país vire uma ditadura.

O pedido de arquivamento feito pela PGR ocorreu em junho do ano passado, a menos de dois meses da abertura de uma vaga no STF. O chefe da Procuradoria, Augusto Aras, fazia campanha para ser indicado.

Aras, porém, foi preterido por Bolsonaro, que indicou o ex-advogado-geral da União André Mendonça.

O chefe da Procuradoria demonstrou irritação com a operação desta terça. Segundo relatos, ele avaliou que o gesto de Moraes, que também é presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pode implodir os esforços de atores do Executivo e do Judiciário em busca de um acordo de harmonia, que faça Bolsonaro cessar declarações golpistas e contra as cortes.

Veja quem são os empresários bolsonaristas que defenderam golpe em grupo de WhatsApp






"5- Metrópoles, autor da matéria que estão usando como base para essa operação, admite que eu nunca falei sobre golpe."

Como que tanka o Bostil com um Ditador no comando do STF e do TSE? Cabeça de p*roca já ultrapassou todos o limites imagináveis da lei e da ordem, está imparável, só uma 7 belo no meio da testa pode parar esse destruidor da constituição e da democracia.
 

Jack Reacher

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Como que tanka o Bostil com um Ditador no comando do STF e do TSE? Xandão já ultrapassou todos o limites imagináveis da lei e da ordem, está imparável, só uma 7 belo no meio da testa pode parar esse destruidor da constituição e da democracia.

STF usando ele como testa de ferro pra fazer o que sempre quiseram, com certeza todo mundo lá tem o rabo mais preso que o coco na cu da Thais Carla.
 

constatine

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Mais de mil advogados se manifestam contra ‘escalada autoritária’ de Moraes

Empresários pró-governo foram alvo de mandados judiciais expedidos pelo ministro
Escultura <i>A Justiça</i>, em frente ao Supremo, na Praça dos Três Poderes


Um grupo de 1,7 mil advogados emitiu uma nota contra a “escalada autoritária” promovida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, 23.

Endereçado à nação brasileira, o documento alerta para a “escalada persecutória de cunho ideológico e político, após a ampla divulgação de notícias de que o ministro determinou busca e apreensão contra empresários apoiadores do presidente da República”.

Os advogados alertam para o fato de que há no Brasil a adoção de “medidas desproporcionais”, promovidas pelo “ativismo judicial” de membros do STF.
“O Brasil assiste atônito às buscas e apreensões, aos bloqueio de contas em redes sociais, a quebras de sigilo bancário e a outras medidas desproporcionais contra empresários que apoiam o presidente do Brasil, medidas realizadas de forma totalmente arbitrária, em flagrante assédio processual”, denunciaram os signatários da peça.

Os advogados afirmam que seu objetivo é se manifestar contra a “cultura do cala a boca”.

Operação autorizada por Moraes​

A atuação de Moraes tem gerado críticas de integrantes do MPF, que afirmam que o órgão acusatório precisa ser ouvido antes. O presidente Jair Bolsonaro chegou a protocolar ação contra o magistrado por abuso de autoridade por ter driblado um pedido da PGR de arquivamento do inquérito dos “atos antidemocráticos” abrindo outro, o de milícias digitais, bastante semelhante.

Segundo informações da PF, 35 oficiais participaram da ação, que ocorre no âmbito de inquérito em tramitação no Supremo. Entre os alvos da operação desta terça-feira estão Luciano Hang (lojas Havan), José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), Luiz André Tissot (Grupo Serra), Meyer Joseph Nigri (Tecnisa), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e Afrânio Barreira Filho (Coco Bambu).

NOTA
Os advogados signatários desta nota se dirigem à nação brasileira alertando-a sobre a escalada autoritária e persecutória de cunho ideológico e político que se encontra em franca consolidação em solo brasileiro, notadamente, após a ampla divulgação de notícias de que o Ministro Alexandre de Moraes determinou busca e apreensão contra empresários apoiadores do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

Em suposto nome da Democracia e do Estado democrático de direito, observamos, mais uma vez, medidas degenerescentes promovidas pelo ativismo judicial de membros do STF, que tentam impor ideias miasmadas que profanam os direitos e garantias constitucionais supremos de um povo livre e soberano, que não se vergará a uma antítese da Justiça, impulsionada por uma ditadura togada que tenta desencorajar o pensamento livre e independente.

O Brasil assiste atônito às buscas e apreensões, bloqueio de contas em redes sociais, quebras de sigilo bancário e outras medidas desproporcionais contra empresários que apoiam o Presidente do Brasil, medidas realizadas de forma totalmente arbitrária, em flagrante assédio processual. Outrora, o Deputado Federal imune por suas opiniões foi perseguido e preso, agora, as vítimas de perseguição judicial são cidadãos brasileiros geradores de emprego e renda no país, aviltados em sua liberdade, propriedade e privacidade, em razão de simples opiniões particulares e privadas, emanadas em grupo fechado de ‘whatsapp’sem qualquer configuração material ou formal de que tais opiniões ensejariam uma concreta “ruptura democrática” ou “golpe de Estado”.

O objetivo destes grupos ideológicos e seus tentáculos é, notadamente implantar no Brasil a cultura do “cala a boca”. Para eles tudo é golpe ou um ataque às instituições, quando na verdade a troca de mensagens em grupos privados sem esboçar concreta e real intenção de ferir a democracia, não passam de meros arroubos retóricos que manifestam descontentamentos e desgosto com o atual cenário político que o país atravessa, bem como o receio legítimo de ver um “descondenado” voltar à Presidência da República com apoio do estamento burocrático.

Manifestamos nosso repúdio contra as medidas adotadas pelo Excelentíssimo Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, na tentativa de criar fatos políticos sem qualquer nexo de causalidade contra cidadãos de bem, trazendo de volta a triste figura do preso e/ou exilado político que tanto assombrou essa nação, que não se vergará, porque a par da soberania do povo sobre os seus próprios destinos, levanta-se a soberania do indivíduo sobre si mesmo e “nunca duvideis da santidade da liberdade de pensamento expressada por palavras, que é o instrumento irresistível da conquista da liberdade. “Deixai-a livre, onde quer que seja, e o despotismo está morto.” – Rui Barbosa​










 

Tauron

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Minha nossa... o Caudilho ordenou buscas, apreensões de celulares, bloqueio de contas bancárias e redes sociais baseadas numa notícia de jornalzinho sem qualquer investigação prévia.
Eu achava que esse sujeito era só autoritário, hoje já desconfio de alguma doença mental.

Moraes teve reportagem como única base para decisão contra empresários bolsonaristas

Ministro do STF ordenou buscas contra empresários integrantes de grupo em que foram postadas mensagens de teor golpista


BRASÍLIA
A decisão de Alexandre de Moraes contra empresários bolsonaristas atendeu a um pedido da Polícia Federal que tinha como base somente reportagem sobre conversas de teor golpista.

Nenhuma outra diligência preliminar foi realizada antes de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar as medidas de busca e apreensão. Segundo informações colhidas pela Folha, as ações solicitadas tinham o objetivo de investigar e paralisar imediatamente qualquer eventual tipo de financiamento em andamento de ações antidemocráticas.
A decisão de Moraes é mantida em sigilo, e não há prazo para o segredo de Justiça cair. De acordo com relatos, as citações nas mensagens aos atos convocados para o 7 de Setembro por Jair Bolsonaro (PL) foram levadas em conta ao permitir as buscas realizadas pela PF.

As conversas entre os empresários foram reveladas pelo site Metrópoles. Após a divulgação das mensagens, participantes do grupo negaram intenção golpista.

Em uma das mensagens, o empresário José Koury diz preferir um golpe à volta do PT e que "ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil" caso o país vire uma ditadura.

Koury, segundo o Metrópoles, também chegou a sugerir o pagamento de bônus a funcionários que votassem seguindo a indicação dos empresários.


O entendimento de pessoas que participam da apuração é que, se comprovada atuação dos empresários para organizar ou financiar qualquer ato contra o Estado democrático de Direito, se trata de mais um evento da associação criminosa investigada no inquérito das milícias digitais.

Por esse motivo, o pedido foi feito dentro dessa investigação de relatoria de Moraes.

A Folha apurou que essas medidas mais invasivas foram as escolhidas pela necessidade de acesso com rapidez ao conteúdo das mensagens para comprovar ou não a ação dos empresários.

A escolha pela busca, no entanto, se deu pelo fato de o objetivo buscado pelos investigadores ser alcançado de uma forma mais rápida.

A conta feita é que a quebra telemática demoraria mais tempo e poderia não permitir o acesso ao conteúdo das conversas, uma vez que nem sempre eles ficam armazenados na nuvem dos usuários.

Uma das mensagens mostra Marco Aurélio Raymundo, da Mormaii, falando das manifestações convocadas pelo presidente Bolsonaro e cita uma possível união da população ao Exército.

"O 7 de Setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro", postou no grupo.

Nesse cenário, segundo relatos colhidos pela Folha, o dano maior seria não tomar uma medida mais invasiva e permitir uma possível ação em relação aos atos de 7 de Setembro.
 

$delúbio$

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Estratégia nazista descarada. A imprensa amestrada inventa um fato e suas narrativas, que nem de longe configuram um crime tipificado.
O 5tF, que já detém total poder sobre um inquérito instaurado e distribuído de forma contrária às normas internas do STF e em desacordo com as leis aplicáveis, completamente alienado do poder de fiscalização e atuação do Ministério Público, adota de pronto a narrativa da mídia biscoiteira e as toma como narrativa definitiva, ainda mais pelo fato de que um alegre senador que saltita ao largo de suas atribuições do cargo e usurpa as do Ministério Público, atua como se acusador fosse, manipulando tais narrativas, realçadas com o costumeiro tom de voz escandaloso e estridente.

Então, setores selecionados da Polícia Federal agem como a guarda pretoriana pessoal da çuprema autoridade, completamente sem controle interno da Corporação e sua Corregedoria, executando medidas sem qualquer amparo legal e constitucional, invadindo residências e expropriando bens se ao menos entregar um mandado ou ordem minimamente fundadas em lei, sob o argumento de que é um "ato sigiloso". O papelucho que apresentam sequer discrimina um tipo penal ou um fato determinado, o que torna o ato totalmente irregular e ele mesmo um crime cometido pelos agentes policiais.
Art. 5.º da Constituição e Código Processual Penal completamente desfigurados. O 5tf nem se dá ao trabalho de "legislar", age conforme os devaneios autoritários da lustrosa mente do ex advogado do PCC.
 
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Tauron

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Estratégia nazista descarada. A imprensa amestrada inventa um fato e suas narrativas, que nem de longe configuram um crime tipificado.
O 5tF, que já detém total poder de um inquérito completamente alienado do poder de fiscalização e atuação do Ministério Público, adota a narrativa da mídia biscoiteira e as toma como narrativa definitiva, ainda mais pelo fato de que um alegre senador que saltita as suas atribuições e usurpa as do Ministério Público, atua como fosse o acusador.
Então setores selecionados da PF agem como a guarda pretoriana pessoal da çuprema autoridade, completamente sem controle interno da corporação, executando medidas sem qualquer amparo legal e constitucional, invadindo e expropriando bens se ao menos entregar um mandado ou ordem minimamente amparadas em lei, sob o argumento de que é um ato sigiloso.
O STF hoje é simplesmente um órgão de repressão e censura, qualquer brasileiro que criticá-lo, mesmo que num barzinho ou num grupo fechado de whatsapp será perseguido, terá suas contas bancárias bloqueadas, celular apreendido e será ameaçado de prisão.
Mais ou menos o que ocorre em Cuba, China e Coréia do Norte.

Não é mais necessário provas, inquérito, defesa prévia nada... nem mesmo do parecer do ministério público, o órgão de acusação, precisam mais.

Pensar "de maneira inadequada" ao que permite o STF virou um crime sem direito de defesa.
 

DILSON80

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Aqui entra novamente a questão da segurança da informação e gerenciamento de dados.

Será que estes empresários detinham:

- Celulares com senhas fortes? Caso positivo, forneceram as senhas?
- Computadores e armazenamentos pessoais criptografados?

Caso positivo, mesmo apreendidos, estes dispositivos não terão utilidade alguma. Será muita burrice, se estes acima, apoiando Jair Bolsonaro e tendo atitudes que possivelmente contrariariam o Xande não tivessem se precavido...
 

constatine

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Moraes proíbe campanha da Independência com verde e amarelo

Presidente do TSE vetou propaganda que governo federal faria sobre os 200 anos da Independência com o slogan “o futuro escrito em verde e amarelo”

Ministro Alexandre de Moraes no púlpito

Ministro Alexandre de Moraes (foto) viu motivação política e vetou comercial ...

Depois de ordenar uma operação contra 8 empresários que trocaram mensagens privadas falando sobre golpe, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, agora decidiu proibir uma campanha publicitária do governo federal sobre os 200 anos da Independência. O slogan seria “o futuro escrito em verde e amarelo”.

Na opinião de Moraes, há “viés político da campanha, conforme se extrai de vários trechos das peças publicitarias”. Eis a íntegra do documento (207 KB).

Na decisão, o presidente do TSE destacou os seguintes trechos da propaganda:

“Brasil. A nação de um povo heroico.

“Somos, há 200 anos, brasileiros livres graças à coragem constante.

Porque a mesma coragem de Dom Pedro existe ainda hoje em milhões de Pedros Brasil afora.

“A mesma bravura de Maria Quitéria existe em Marias empreendedoras por todo o País. Somos uma nação independente, que está escrevendo um futuro melhor. 200 anos de Independência do Brasil.

“O futuro escrito em verde e amarelo. #FuturoVerdeAmarelo”


Eis imagens da campanha reproduzidas na decisão judicial:
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1661539901877.png

Para Alexandre de Moraes, “trata-se de slogans e dizeres com plena alusão a pretendentes de determinados cargos públicos, com especial ênfase às cores que reconhecidamente trazem consigo símbolo de uma ideologia politica, o que é vedado pela Lei eleitoral, em evidente prestígio à paridade de armas”.

Durante entrevista ao programa Pânico da Jovem Pan no início da tarde desta 6ª feira (26.ago.2022), presidente Jair Bolsonaro (PL) foi informado ao vivo sobre a decisão. Ele criticou o ministro e disse que “ordem absurda não se cumpre”.

Ordem absurda não se cumpre, se for verdade isso daí, ordem absurda não se cumpre.” O presidente afirmou que entraria com recurso.

200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA

O Brasil celebrará 200 anos de independência em 7 de setembro. As comemorações incluíram, até o momento, a chegada do coração de d. Pedro 1º (1798-1834), 1º imperador do Brasil.

Na 3ª feira (23.ago), o Palácio do Planalto realiza uma cerimônia, com subida na rampa e honrarias militares para receber o órgão. O presidente Bolsonaro participou da solenidade.

As comemorações incluem o lançamento pelo BC (Banco Central) de duas moedas que simbolizam os 200 anos da Independência.

Além disso, a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), será palco de pelo menos 2 atos no 7 de Setembro, dia em que se comemoram os 200 anos da Independência do Brasil. Os eventos terão perfis diferentes.

O 1º ato será cívico-militar, às 15h, no Forte de Copacabana, localizado na ponta da praia e bairro de mesmo nome. Haverá a presença de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O tradicional desfile militar na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, foi cancelado.

O 2º ato do dia será político, na Avenida Atlântica. Lá, o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, planeja reunir seus eleitores em volta de trios elétricos à beira-mar. Detalhe: a cidade espera ter ocupação além do normal por causa, entre outros motivos, do Rock in Rio, festival que acontece na mesma semana.

O Rio de Janeiro é o principal reduto eleitoral de Bolsonaro e onde o chefe do Executivo lançou a sua candidatura à Presidência da República.

OPERAÇÃO CONTRA EMPRESÁRIOS​

A PF (Polícia Federal) cumpriu na última 3ª feira (23.ago) mandados de busca e apreensão contra 8 empresários. A operação foi determinada por Moraes. Os alvos da operação são investigados por trocarem mensagens nas quais falam que um “golpe” seria melhor do que um novo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os empresários indicaram que preferem Bolsonaro.

Leia a lista de empresários que são alvos de operação da PF:

  • Afrânio Barreira Filho, 65, dono do Coco Bambu;
  • Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia;
  • José Isaac Peres, 82, fundador da rede de shoppings Multiplan;
  • José Koury, dono do Barra World Shopping;
  • Luciano Hang, 59, fundador e dono da Havan;
  • Luiz André Tissot, presidente do Grupo Sierra;
  • Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, 73, dono da Mormaii;
  • Meyer Joseph Nigri, 67, fundador da Tecnisa.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) também determinou o bloqueio de perfis dos empresários nas redes sociais e a quebra de sigilo bancário.

As informações sobre as mensagens no grupo de WhatsApp de empresários foram publicadas pelo portal Metrópoles, de Brasília. Embora as conversas entre os participantes do grupo contenham a palavra “golpe”, não há nos diálogos indícios objetivos de que haveria uma operação orgânica para derrubar o governo nem como isso de fato poderia ser feito.

Eis o que cada um dos empresários escreveu no grupo em 31 de julho, segundo o portal:

  • Morongo: “O 7 de Setembro está sendo programado para unir o povo e o exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o exército está.Estratégia top e o palco será o Rio a cidade ícone brasileira no exterior [sic]. Vai deixar muito claro”;
  • Ivan Wrobel:Exatamente isso!”;
  • José Koury:Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”;
  • Afrânio Barreira Filho: Envia uma figurinha com o sinal positivo para a mensagem de Koury.
  • Marco Aurélio Raymundo (conhecido como Morongo):Golpe foi soltar o presidiário!!! Golpe é o ‘supremo’ agir fora da constituição! Golpe é a velha mídia só falar m****”;
  • Luiz André Tissot:O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo, 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”;
  • José Isaac Peres:Lula só ganha se houver fraude grossa!”;
  • Ivan Wrobel: Quero ver se o STE [sic] tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público”.
Outras mensagens também são citadas pela reportagem do Metrópoles. Eis mensagem de 17 de maio:

  • Morongo: “Se for vencedor o lado que defendemos, o sangue das vítimas se tornam [sic] sangue de heróis! A espécie humana SEMPRE foi muito violenta. Os ‘bonzinhos’ sempre foram dominados… É uma utopia pensar que sempre as coisas se resolvem ‘na boa’. Queremos todos a paz, a harmonia e mãos dadas num mesmo objetivo… masssss [sic] quando o mínimo das regras que nos foram impostas são chutadas para escanteio, aí passa a valer sem a mediação de um juiz. Uma pena, mas somente o tempo nos dirá se voltamos a jogar o jogo justo ou [se] vai valer pontapé no saco e dedo no olho”.
31 de maio:

  • José Koury:Alguém aqui no grupo deu uma ótima ideia, mas temos que ver se não é proibido. Dar um bônus em dinheiro ou um prêmio legal pra todos os funcionários das nossas empresas”;
  • Morongo:Acho que seria compra de votos… complicado”.
8 de agosto:

  • Meyer Joseph Nigri encaminha textos com a mensagem “Leitura obrigatória” e “O STF será o responsável por uma guerra civil no Brasil.”;
  • José Isaac Peres: Bolsonaro está muito à frente. Mas quase todas as pesquisas são manipuladas. É só olhar as ruas por onde os candidatos passam. Essas estatísticas servem para confirmar os resultados secretos das urnas indultáveis [sic].O TSE é uma costela do Supremo, que tem 10 ministros petistas. Bolsonaro ganha nos votos, mas pode perder nas urnas. Até agora, milhões de votos anulados nas últimas eleições correm em segredo de Justiça. Não houve explicação”;
O caso foi levado ao STF por duas ações: a 1ª por Associações e entidades que fazem parte da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral, na última 4ª feira (17.ago), e a 2ª pelos deputados Alencar Santana (PT-SP), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Reginaldo Lopes (PT-MG), no dia seguinte.

OUTROS LADOS

O Poder360 entrou em contato com os empresários nesta 3ª feira (23.ago).

A assessoria de Hang afirmou que o empresário “foi surpreendido” com a operação. Diz também que a PF recolheu seu telefone. “O empresário reafirma que a matéria foi irresponsável e não retratou a verdade”, diz a nota.

Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu NUNCA, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF”, diz Hang, segundo a nota.

A Tecnisa também foi procurada pelo Poder360. Respondeu o seguinte, por meio de sua assessoria de imprensa: “A Tecnisa é uma empresa apartidária, que defende os valores democráticos e cujos posicionamentos institucionais se restringem à sua atuação empresarial”.

Já a defesa de Meyer Nigri disse ao Poder360, por meio de nota, que o empresário “reafirmou” durante a operação da PF desta 3ª feira (23.ago) a “sua firme crença na democracia e seu respeito incondicional aos poderes constituídos da República”. Leia a íntegra da nota abaixo.

Procurada pelo Poder360, a W3 Engenharia respondeu que Ivan Wrobel não estava na empresa e que não poderia responder por ele. Disse também que não tem setor para atendimento da mídia.

Em 18 de agosto, o jornal digital falou com alguns dos envolvidos. Afrânio Barreira Filho disse que “nunca” se manifestou “a favor de qualquer conduta que não seja institucional e democrática”. Ele declarou ainda, em nota, que rompimento do processo democrático não corresponde ao seu pensamento.

Participo de vários grupos com colegas e amigos que tratam de diversos assuntos, e, às vezes, de política. Com frequência me manifesto com reações em “emoticon” a alguma mensagem, sem necessariamente estar endossando seu teor, ou ter lido todo o seu conteúdo.

Eis a íntegra da nota da assessoria da Havan, de Luciano Hang, enviada em 23 de agosto:

“Posicionamento de Luciano Hang sobre busca e apreensão


“O empresário Luciano Hang foi surpreendido na manhã de hoje com um mandado de busca e apreensão expedido pelo Ministro do STF, Alexandre de Moraes. Luciano estava trabalhando em sua empresa, às 6h da manhã, quando a Polícia Federal o abordou e recolheu seu telefone celular.

“O inquérito foi cumprido por causa da matéria publicada na coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, no dia 17/08, com o título:
“Exclusivo. Empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito; veja zaps”. O empresário reafirma que a matéria foi irresponsável e não retratou a verdade. “Eu nunca falei de STF ou de golpe. O jornalista, de forma leviana e sensacionalista, usou trechos desconexos de conversas e a tirou de contexto”, afirma. A fala de Luciano no grupo Empresários & Política foi a seguinte: “Mais 4 anos de Bolsonaro, mais 8 de Tarcísio e aí não terá mais espaço para esses vagabundos”, disse se referindo aos políticos conhecidos e que estão há décadas no poder. A mensagem de Luciano foi uma resposta à fala do empresário Roberto Mota, que falava sobre eleições e não sobre poderes.

“Segue fala do empresário na íntegra:

“Sigo tranquilo, pois estou ao lado da verdade e com a consciência limpa. Desde que me tornei ativista político prego a democracia e a liberdade de pensamento e expressão, para que tenhamos um país mais justo e livre para todos os brasileiros.

“Eu faço parte de um grupo de 250 empresários, de diversas correntes políticas, e cada um tem o seu ponto de vista. Que eu saiba, no Brasil, ainda não existe crime de pensamento e opinião. Em minhas mensagens em um grupo fechado de WhatsApp está claro que eu NUNCA, em momento algum falei sobre Golpe ou sobre STF. Eu fui vítima da irresponsabilidade de um jornalismo raso, leviano e militante, que infelizmente está em parte das redações pelo Brasil
.”

Eis a íntegra da nota da defesa de Meyer Nigri, da Tecnisa, enviada em 23 de agosto:

“NOTA AO PÚBLICO –MEYER NIGRI:

“Em investigação para apurar supostos crimes contra o Estado Democrático de Direito conduzida pelo STF, o empresário MEYER NIGRI, mesmo sem ter tido acesso aos autos do inquérito, como era seu direito, concordou em ser ouvido nesta manhã para colaborar com as investigações. Respondeu a todas as perguntas formuladas pela autoridade e rechaçou qualquer envolvimento com associação criminosa ou práticas que visam à abdicação do Estado Democrático ou preconizam golpe de Estado. Ao contrário, reafirmou sua firme crença na democracia e seu respeito incondicional aos poderes constituídos da República.

“São Paulo, 23 de agosto de 2022.

“ALBERTO ZACHARIAS TORON – Advogado

“LUIZ OTÁVIO PACÍFICO – Advogado”


Eis a íntegra da nota da Tecnica, enviada em 23 de agosto:

“A Tecnisa é uma empresa apartidária, que defende os valores democráticos e cujosposicionamentos institucionais se restringem à sua atuação empresarial.”

Eis a íntegra da nota de Afrânio Barreira Filho, enviada em 19 de agosto:

“Desconheço qual seria o teor desse “apoio” no grupo de Whatsapp “Empresários & Política”. Nunca me manifestei a favor de qualquer conduta que não seja institucional e democrática.

“Fico surpreso com a alegação de que eu seria um apoiador de qualquer tipo de rompimento com o processo democrático, pois isso não corresponde com o meu pensamento e posicionamento.

“A democracia é a chave para construção de um Brasil melhor, valorizo, e muito, a oportunidade de conseguir votar e escolher os representantes de nosso povo brasileiro, e todo cidadão deveria ter a consciência da importância deste momento. Valorizo e sempre defenderei um processo eleitoral honesto e justo.

“A autonomia e separação de cada um dos três poderes é essencial para construção de uma sociedade com liberdade.

Apoio e defendo que as instituições que representam cada um dos poderes sejam fortes e íntegras, atuando sempre, cada uma delas, dentro das regras da nossa Constituição Federal de 88.

“Participo de vários grupos com colegas e amigos que tratam de diversos assuntos, e, às vezes, de política.

“Com frequência me manifesto com reações em “emoticon” a alguma mensagem, sem necessariamente estar endossando seu teor, ou ter lido todo o seu conteúdo.

“São centenas de grupos, milhares de mensagens e publicações para serem lidas e respondidas todos os dias.

“Dito isto, ratifico que meu apoio é pelo processo eleitoral que começou neste mês de agosto.

“Por fim, informo que não tenho contato com integrantes do Governo Federal, ou mesmo com o presidente, para qualquer tipo de pauta política, não sou político, sou um empresário e cidadão.

“Cordial saudações.

“Afrânio


Ao portal Metrópoles, em 18 de agosto, José Koury declarou que não defende um golpe de Estado. Disse que, talvez, preferira vivenciar um golpe do que ver o PT voltando a presidência da República, o que representaria, segundo ele, um retrocesso econômico para o Brasil. “Vivemos numa democracia e posso manifestar minha opinião com toda liberdade”, disse a nota.

Já Morongo, da Mormaii, disse ao Metrópoles que “não apoiou, não apoia e não apoiará” qualquer ato ilegítimo, ilegal ou violento. “Destaco que uso de figuras de linguagem que não representam a conotação sugerida”, disse.

Ao Metrópoles, a assessoria de imprensa do grupo Multiplan disse que empresário José Isaac Péres está viajando. Por essa razão, não responderia aos questionamentos de forma direta. Já a assessoria do Grupo Sierra informou que o empresário André Tissot também está viajando e, por isso, não responderia de forma imediata.




Determinação judicial só se cumpre baseada em lei e não via delírios de advotogado!














 

Carolíngio

Bam-bam-bam
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Esse atuação sobre os empresários é uma coisa tão absurda que é totalmente comparável com a ação da Gestapo. Espionagem de supostos inimigos políticos pra acusarem, prenderem e julgarem. E o mais escandaloso disso é que o STF tá agindo como se tivesse escolhido um lado político. Isso é tão grave que se fosse pra sanear essa situação seria necessário um processo de impeachment ou CPI do STF. Mas isso só em sonho. Quer dizer, enquanto o STF não criminalizar o sonho que não for da preferência política deles.
 

constatine

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Para você ver que não existe essa de "se você não fez nada não deve temer o estado vasculnado sua vida privada (by Kim kataguiri)". Se o estado/ judiciário quiser ele dá um jeito de destruir você, seja financeira ou moralmente contando com a mídia para manipular a informação porque, depois do estrago ser feito não tem nada mais que possa desfazer a perda da credibilidade.
 

constatine

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Já adicionaram que o Pe. Paulo Ricardo está sendo monitorado?


Faz tempo e isso desde que o Telegram abriu as pernas para o judiciário militante.
 
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