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Street Fighter 2 completa 30 anos; veja curiosidades sobre o jogo de luta
Clássico inspirou filme com Van Damme, teve versão de Master System que só foi lançada no Brasil e muito mais
Por Clercio Rodrigues, para o TechTudo
05/02/2021 06h00 Atualizado há 4 horas
Street Fighter 2 é um jogo de luta que foi lançado em fevereiro de 1991 e, este mês, está completando 30 anos. Além de ser um dos maiores sucessos da história dos fliperamas, o clássico da Capcom bateu recorde de vendas no Super Nintendo e criou tendências que são seguidas até hoje. Muitos games foram influenciados pelo “pai dos jogos de luta”, que ficou famoso por causa de suas batalhas cheias de combos e golpes especiais.
O título, que marcou a infância de muitas pessoas, foi relançado várias vezes e ainda é popular entre os fãs. Por isso, o TechTudo produziu uma lista com dez curiosidades sobre o Street Fighter 2 a seguir.
1. Sistema de combos
SFII criou muitas tendências que são seguidas até hoje. Uma das principais é o sistema de combos, que surgiu por causa de um erro em Street Fighter II - The World Warrior (1991). O problema fazia com que alguns golpes pudessem ser realizados em sequência, sem deixar o adversário se defender. Essa ideia foi aperfeiçoada nas outras versões do jogo e acabou se tornando uma marca dos games de luta como um todo.
2. Nome verdadeiro dos golpes especiais
No jogo da Capcom, todos os personagens possuem golpes especiais. Eles até falam o nome dos ataques durante as partidas – mas, como a qualidade das vozes é baixa, os brasileiros acabaram criando apelidos engraçados para várias técnicas. A cabeçada “Super Zutsuki”, do japonês E. Honda, ficou conhecida como “cuscuz” por aqui, por exemplo.
E. Honda acertando Guile com a cabeçada "cuscuz" — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
O poderoso "Spinning Piledriver", de Zangief, foi batizado de "pilão"; e o Flash Kick, do capitão Guile, era chamado de "facão" ou “gilete”. Um dos golpes que mais sofreu com a interpretação brasileira foi o “Tatsumaki Senpukyaku”, de Ryu e Ken, que acabou virando “ataque das corujas” (ou simplesmente “tec tec tugui”).
3. Da rodoviária para o mundo
Versão modificada ficou conhecida como Street Fighter "de rodoviária" — Foto: Reprodução/ Moreira 9999
SF II foi uma febre tão grande, que os fãs encontraram formas de quebrar o código do jogo e fazer modificações. Nas versões não-oficiais, dá para encher a tela de golpes especiais e até trocar de personagem no meio da luta. Conhecidos por aqui como Street Fighter "de rodoviária", esses jogos modificados tinham velocidade aumentada e fizeram a Capcom dar ainda mais atenção para o lançamento de versões atualizadas.
4. Versões melhoradas
Street Fighter II foi relançado várias vezes ao longo dos anos. Uma das primeiras foi SFII Turbo - Hyper Fighting (1992), que serviu de resposta para as modificações não-oficiais e aumentou a velocidade dos personagens. Em seguida, Super SFII (1993) introduziu quatro personagens inéditos: Cammy, Dee Jay, Fei Long e T. Hawk.
Versão atualizada também melhorou o visual dos personagens antigos — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
A edição definitiva do jogo de fliperama foi Super SFII Turbo (1994), que aumentou a velocidade da versão anterior e introduziu os Super Combos. Esse novo tipo de golpe especial só pode ser usado quando a barra da parte de baixo da tela está cheia. Também foi a primeira vez que os jogadores puderam controlar o chefe secreto Akuma.
5. Live-action com Van Damme
Jean-Claude Van Damme interpretou o militar Guile — Foto: Reprodução/ YouTube
Inspirado pela popularidade do jogo de fliperama, o filme Street Fighter - A Última Batalha (1994) foi uma das primeiras adaptações de games para o cinema. O longa contou com a participação de grandes estrelas de Hollywood, como Jean-Claude Van Damme (Guile) e Raul Julia (M. Bison). No entanto, ele foi muito criticado por ser pouco fiel aos jogos.
6. Jogando no sofá
Depois de se tornar um sucesso nos fliperamas, não demorou para que SFII chegasse aos consoles caseiros. Street Fighter II, de Super Nintendo, foi lançado em 1992 e se tornou um dos cartuchos mais vendidos do sistema. O título também foi adaptado para outros videogames da época, como Mega Drive e Gameboy.
Street Fighter II foi um dos jogos mais vendidos de Super Nintendo — Foto: Divulgação/ Capcom
Várias versões do clássico também foram lançadas fora dos fliperamas por meio de coletâneas, como a Street Fighter 30th Anniversary Edition (2018). O conjunto está disponível para PC, PlayStation 4 (PS4), Xbox One e Nintendo Switch. Além de incluir quatro das versões mais conhecidas de SFII, esse pacote reúne vários outros jogos de luta da franquia.
7. Versão de Master System
Street Fighter II de Master System foi criado por empresa brasileira — Foto: Divulgação/ TecToy
O jogo de luta foi portado até para o Master System. A versão que chegou ao console de 8 bits foi feita pela empresa brasileira Tectoy – que começou a programar sem o apoio da Sega, mas conseguiu a aprovação da Capcom e lançou o jogo em 1997. O projeto sofreu com as limitações do videogame antigo, mas conseguiu manter o charme de Street Fighter II.
Street Fighter: veja os personagens mais 'apelões' da franquia
Mortal Kombat e Street Fighter: 7 jogos arcade disponíveis para PC (Steam)
8. Primeira aparição de Akuma
Na primeira versão americana de SFII, um erro de tradução acabou se transformando em uma das lendas mais famosas dos games. Ao vencer com Ryu, aparecia na tela: "você deve derrotar Sheng Long para ter uma chance”. Uma revista da época aproveitou para criar uma pegadinha, anunciando que o tal “Sheng Long” era o mestre do lutador japonês.
Akuma é considerado um dos chefes mais "apelões" da franquia — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
Na verdade, “Sheng Long” era apenas o golpe especial “Shoryuken” escrito errado, mas o rumor acabou inspirando a criação do personagem Akuma – que apareceu pela primeira vez em Super SF II Turbo. Para lutar contra o chefe secreto, o jogador deve chegar ao final do jogo sem perder nenhuma partida e alcançar uma pontuação alta.
9. Nomes dos chefes trocados
Sagat (esq.) foi o único chefe que não teve nome alterado — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
Para evitar processos judiciais, o nome dos chefes de SFII são diferentes ao redor do mundo. A Capcom trocou o nome dos lutadores quando o jogo foi lançado no ocidente, já que o personagem M. Bison (o boxeador) foi inspirado no atleta Mike Tyson. Assim, fora do Japão, Balrog (o espanhol que usa máscara) virou Vega; e Vega (o ditador) virou M. Bison.
10. Lutador do Brasil
Blanka é um dos personagens brasileiros mais famosos do mundo dos games. O monstro verde apareceu pela primeira vez em SFII - The World Warrior (1991) e se tornou um dos lutadores mais populares da franquia. Apesar de não ter nascido no Brasil, ele ganhou seus poderes elétricos depois de sofrer um acidente de avião e cair nas florestas do país.
Blanka foi o primeiro lutador do Brasil em Street Fighter — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
Em Street Fighter II, ele participa do campeonato de M. Bison para testar suas habilidades e representar a vila de pescadores onde mora. Durante as lutas do torneio, que estavam sendo transmitidas pela televisão, ele acaba sendo encontrado por sua mãe – que o reconhece por causa de uma tornozeleira e vai viver com ele no Brasil.
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Clássico inspirou filme com Van Damme, teve versão de Master System que só foi lançada no Brasil e muito mais
Por Clercio Rodrigues, para o TechTudo
05/02/2021 06h00 Atualizado há 4 horas
Street Fighter 2 é um jogo de luta que foi lançado em fevereiro de 1991 e, este mês, está completando 30 anos. Além de ser um dos maiores sucessos da história dos fliperamas, o clássico da Capcom bateu recorde de vendas no Super Nintendo e criou tendências que são seguidas até hoje. Muitos games foram influenciados pelo “pai dos jogos de luta”, que ficou famoso por causa de suas batalhas cheias de combos e golpes especiais.
O título, que marcou a infância de muitas pessoas, foi relançado várias vezes e ainda é popular entre os fãs. Por isso, o TechTudo produziu uma lista com dez curiosidades sobre o Street Fighter 2 a seguir.
1. Sistema de combos
SFII criou muitas tendências que são seguidas até hoje. Uma das principais é o sistema de combos, que surgiu por causa de um erro em Street Fighter II - The World Warrior (1991). O problema fazia com que alguns golpes pudessem ser realizados em sequência, sem deixar o adversário se defender. Essa ideia foi aperfeiçoada nas outras versões do jogo e acabou se tornando uma marca dos games de luta como um todo.
2. Nome verdadeiro dos golpes especiais
No jogo da Capcom, todos os personagens possuem golpes especiais. Eles até falam o nome dos ataques durante as partidas – mas, como a qualidade das vozes é baixa, os brasileiros acabaram criando apelidos engraçados para várias técnicas. A cabeçada “Super Zutsuki”, do japonês E. Honda, ficou conhecida como “cuscuz” por aqui, por exemplo.
E. Honda acertando Guile com a cabeçada "cuscuz" — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
O poderoso "Spinning Piledriver", de Zangief, foi batizado de "pilão"; e o Flash Kick, do capitão Guile, era chamado de "facão" ou “gilete”. Um dos golpes que mais sofreu com a interpretação brasileira foi o “Tatsumaki Senpukyaku”, de Ryu e Ken, que acabou virando “ataque das corujas” (ou simplesmente “tec tec tugui”).
3. Da rodoviária para o mundo
Versão modificada ficou conhecida como Street Fighter "de rodoviária" — Foto: Reprodução/ Moreira 9999
SF II foi uma febre tão grande, que os fãs encontraram formas de quebrar o código do jogo e fazer modificações. Nas versões não-oficiais, dá para encher a tela de golpes especiais e até trocar de personagem no meio da luta. Conhecidos por aqui como Street Fighter "de rodoviária", esses jogos modificados tinham velocidade aumentada e fizeram a Capcom dar ainda mais atenção para o lançamento de versões atualizadas.
4. Versões melhoradas
Street Fighter II foi relançado várias vezes ao longo dos anos. Uma das primeiras foi SFII Turbo - Hyper Fighting (1992), que serviu de resposta para as modificações não-oficiais e aumentou a velocidade dos personagens. Em seguida, Super SFII (1993) introduziu quatro personagens inéditos: Cammy, Dee Jay, Fei Long e T. Hawk.
Versão atualizada também melhorou o visual dos personagens antigos — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
A edição definitiva do jogo de fliperama foi Super SFII Turbo (1994), que aumentou a velocidade da versão anterior e introduziu os Super Combos. Esse novo tipo de golpe especial só pode ser usado quando a barra da parte de baixo da tela está cheia. Também foi a primeira vez que os jogadores puderam controlar o chefe secreto Akuma.
5. Live-action com Van Damme
Jean-Claude Van Damme interpretou o militar Guile — Foto: Reprodução/ YouTube
Inspirado pela popularidade do jogo de fliperama, o filme Street Fighter - A Última Batalha (1994) foi uma das primeiras adaptações de games para o cinema. O longa contou com a participação de grandes estrelas de Hollywood, como Jean-Claude Van Damme (Guile) e Raul Julia (M. Bison). No entanto, ele foi muito criticado por ser pouco fiel aos jogos.
6. Jogando no sofá
Depois de se tornar um sucesso nos fliperamas, não demorou para que SFII chegasse aos consoles caseiros. Street Fighter II, de Super Nintendo, foi lançado em 1992 e se tornou um dos cartuchos mais vendidos do sistema. O título também foi adaptado para outros videogames da época, como Mega Drive e Gameboy.
Street Fighter II foi um dos jogos mais vendidos de Super Nintendo — Foto: Divulgação/ Capcom
Várias versões do clássico também foram lançadas fora dos fliperamas por meio de coletâneas, como a Street Fighter 30th Anniversary Edition (2018). O conjunto está disponível para PC, PlayStation 4 (PS4), Xbox One e Nintendo Switch. Além de incluir quatro das versões mais conhecidas de SFII, esse pacote reúne vários outros jogos de luta da franquia.
7. Versão de Master System
Street Fighter II de Master System foi criado por empresa brasileira — Foto: Divulgação/ TecToy
O jogo de luta foi portado até para o Master System. A versão que chegou ao console de 8 bits foi feita pela empresa brasileira Tectoy – que começou a programar sem o apoio da Sega, mas conseguiu a aprovação da Capcom e lançou o jogo em 1997. O projeto sofreu com as limitações do videogame antigo, mas conseguiu manter o charme de Street Fighter II.
Street Fighter: veja os personagens mais 'apelões' da franquia
Mortal Kombat e Street Fighter: 7 jogos arcade disponíveis para PC (Steam)
8. Primeira aparição de Akuma
Na primeira versão americana de SFII, um erro de tradução acabou se transformando em uma das lendas mais famosas dos games. Ao vencer com Ryu, aparecia na tela: "você deve derrotar Sheng Long para ter uma chance”. Uma revista da época aproveitou para criar uma pegadinha, anunciando que o tal “Sheng Long” era o mestre do lutador japonês.
Akuma é considerado um dos chefes mais "apelões" da franquia — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
Na verdade, “Sheng Long” era apenas o golpe especial “Shoryuken” escrito errado, mas o rumor acabou inspirando a criação do personagem Akuma – que apareceu pela primeira vez em Super SF II Turbo. Para lutar contra o chefe secreto, o jogador deve chegar ao final do jogo sem perder nenhuma partida e alcançar uma pontuação alta.
9. Nomes dos chefes trocados
Sagat (esq.) foi o único chefe que não teve nome alterado — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
Para evitar processos judiciais, o nome dos chefes de SFII são diferentes ao redor do mundo. A Capcom trocou o nome dos lutadores quando o jogo foi lançado no ocidente, já que o personagem M. Bison (o boxeador) foi inspirado no atleta Mike Tyson. Assim, fora do Japão, Balrog (o espanhol que usa máscara) virou Vega; e Vega (o ditador) virou M. Bison.
10. Lutador do Brasil
Blanka é um dos personagens brasileiros mais famosos do mundo dos games. O monstro verde apareceu pela primeira vez em SFII - The World Warrior (1991) e se tornou um dos lutadores mais populares da franquia. Apesar de não ter nascido no Brasil, ele ganhou seus poderes elétricos depois de sofrer um acidente de avião e cair nas florestas do país.
Blanka foi o primeiro lutador do Brasil em Street Fighter — Foto: Reprodução/ Clercio Rodrigues
Em Street Fighter II, ele participa do campeonato de M. Bison para testar suas habilidades e representar a vila de pescadores onde mora. Durante as lutas do torneio, que estavam sendo transmitidas pela televisão, ele acaba sendo encontrado por sua mãe – que o reconhece por causa de uma tornozeleira e vai viver com ele no Brasil.
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