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Street Fighter II em nossas vidas

Grose

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Bom dia pessoal da retrospace

Venho aqui mais uma vez para propor o compartilhamento de nossas emoções sobre este grande clássico, eu readquiri um dos poucos jogos que tive durante a minha infância e fiz valer cada centavo investido pelos meus pais, pelo menos quanto aproveitamento do presente, já que minha participação na escola nunca foi muito boa.


Minha cópia do jogo, adquirida recentemente

Conheci ele numa das idas a locadora que ficava na frente da escola, antes dele era mais comum encontrar as locadoras repletas de Mega Drive, mas com o sucesso deste jogo e do Super Nintendo era difícil que não ocorresse a inversão, daí pro fliperama foi um pulo, Street Fighter II abriu uma série de possibilidades em minha vida, não de expansão social e profissional mas ao menos encontrei lugares que faziam eu me sentir bem, vitorioso e hoje poder contar estas histórias nostálgicas.

Na verdade foi assim com muita gente, fliperamas eram bem frequentados mas não sei o quanto da minha ou da nossa geração passaria batido se não fossem os clássicos jogos de luta da Capcom, basta ver a quantia de relatos que lemos de gente que começou a curtir fighting games e fliperamas por Street Fighter II, entre os meus amigos acredito que todos começaram desta maneiras, até os que são um pouco mais velhos.

Ver Street Fighter II rodando no Super Nintendo e me saciar nos fliperamas era legal mas quando saiu pro Mega Drive eu implorei por ele para os meus pais, mas não precisava tanto, apesar de eu ter sido gordo e mimado nunca fui de ter muitos brinquedos ou de grandes gastos, queria só gibis e videogames, os jogos costumava alugar, com Street Fighter II fiquei um bom tempo sem me preocupar com isso.

A rotina da minha infância em casa naquela geração era terminar Street Fighter com todos os personagens me impondo restrições conforme ia melhorando, como se fosse platinar o jogo na minha cabeça, e eu comecei esfregando os botões vibrando a cada hadouken que saía, coisa que eu criei pavor posteriormente depois de ver a quantia de controles que estragava na esfregação e momentos de raiva, tinha vários controles e com sorte somente um funcionava direito. Para onde eu sabia que haveria um Mega Drive eu levava o jogo, eram tardes e tardes de confronto, o mesmo jogo de manhã até a noite, tinha um cara rico que morava aqui perto que ele tinha piscina em casa, Street Fighter II conseguia superar a tentação para vocês terem uma ideia, e isso que nós eramos crianças. haha

Enfim, a minha versão mais querida deste jogo é a do Mega Drive, não estou dizendo que é a melhor e isso nem me importa, o que eu quero saber é qual a relação de vocês com esse jogo, eu e muitos outros gostamos de ler as histórias então vamos participar e imortalizá-las no forum. Qual a sua versão preferida, como conheceu Street Fighter II, qual versão você tem ou teve? Compartilhe conosco!

Essa é para quem teve o Mega Drive com Street Fighter e o controle de 3 botões, meu caso por um bom tempo. Para quem não sabe é óbvio não dá para mapear 6 botões em 3, então o jogo não possuía pause, ele servia para mudar a configuração dos botões de três de soco para três de chute, o que dava para viver, mas nada comparado com a maravilha de jogar num controle de seis botões, no entanto alguns aprenderam a se virar muito bem como podem ver neste vídeo insano.
 
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Lagarto Distraído

Bam-bam-bam
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Pra mim é o mais importante, influente e revolucionário game da história.

Eu conheci quando criança com meus primos em uma época que Tartarugas Ninja reinava na TV... inclusive brincávamos na rua que eramos os personagens do game, inventávamos histórias...
E nessa época eu nem jogava ainda, fui jogar de verdade quando meu primo alugou um cartucho pirata de Street Fighter que tinha o ''Goho Li'' no lugar do Ryu e o ''Stallone'' no lugar do Guile, algo assim... e tinha duas Chun Li.

Eu não via diferença entre as versões, não entendia, nem sabia jogar, mas adorava...

Esse negocio que o controle do Mega tinha que alternar entre soco e chute, eu só fui tomar conhecimento depois de velho, muito depois rsrsrs
Só fui conhecer e me aprofundar apropriadamente o jogo bem depois quando ele já nem estava no auge. Na época do lançamento dele eu era muito novinho e não tinha discernimento.
Acho que posso dizer que vivi a época de ouro de Street Fighter II, mas é como se eu só tivesse acompanhado de longe.

O que eu acho mais incrivel em SFII, dentre tantos fatores positivos é como o gameplay ainda é agradável até hoje.
Comparem com Fatal Fury 1 ou até mesmo o 2. Pode comparar com Samurai Shodown ou outros mais recentes.

Em termos de gameplay, colisão de sprites, essas coisas.... o velho Street 2 World Warrior ainda tá ótimo.

 

-=|R.R.|=-

Moderador
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Vi esse jogo nos Arcades pela primeira vez em 1992. Não dei muita bola de começo, curtia mais assistir (sim, nem arriscava comprar uma ficha hehehe aliás tinha que pedir pra alguém porque não tinha 1 centavo no bolso) Final Fight, até naquelas demonstrações, tava mais acostumado com Beat 'em up e amava Double Dragon do Nes/Master. Aliás nessa máquina de FF não tinha ninguém, já SF2 nem dava pra ver direito de tão cheia... achei foda aquela fase do metrô em FF :eek:

No mesmo ano, depois da escola, resolvi passar no fliper perto da minha casa e a máquina do SF2, como sempre, estava cheia. Aí comecei a observar e foi aí que notei os personagens secundários nos cenários e outras animações interagindo e pirei!!! PQP!!! Fiquei enfeitiçado e adotei Blanka como personagem favorito hehehe Nunca pedi $$$ pra comprar ficha, nem tinha coragem, mas adorava ficar só olhando... OMG!!!:kwow

Teve uma noite que fui na casa da minha tia avó e meu primo tinha um Dynavision III e estavam jogando aquele SF2 pirata da YOKO. Foi a primeira vez que joguei um SF2, mesmo não oficial e cheio de limitações técnicas. :kbeca

Mas o melhor ainda estava por vi. Ainda em 92 numa sábado a noite fui com meus pais numa casa e lá tava rolando uma partida de SF2 num SNES. c***lho, que era aquilo? Pra mim era igual do "fliper", fiquei em choque!!! Aliás Snes em 92 era coisa de milionário pra mim hehehehe foi a primeira vez que vi um... Eu nem piscava... quando fui jogar pela primeira vez uma conversão decente do SF2 escolhi quem? Blanka e me ensinaram a dar o "choquinho", gente, que emoção. :ksnif

Depois de jogarem outros jogos (Califórnia Games 2, Ultraman e Super Mario Wolrd) voltamos para SF2. Fizemos um "torneiozinho" e se não me engano tínhamos cada jogador com um lutador diferente (como sabem, em 92 a versão do Snes era o WW original com 8 lutadores, não dava pra jogar com os chefes, então acredito que eram 8 players). Legal que a única garota do grupo jogou com a Chun-li, combinou perfeito hehehe... eu era o brasileiro verde que dava choque. :brbr

Foram vários contras e eu que não sabia jogar até fui bem, ainda mais que considero o Blanka um dos melhores pra iniciantes, dá pra apelar fácil fácil com ele. O dono do videogame ganhava de todo mundo com o Honda, ele sabia jogar enquanto os outros eram noobs (e eu um dos mais noobs). Lembro que fui lutar com ele (nem a bolinha eu sabia fazer kkkk). Acho que ganhei o primeiro na cagada e depois perdi feio o segundo round. Ele até brincou que lutaria o terceiro de olhos fechados. Ganhei o terceiro naquele combo voadora e rasteira, e ele não conseguiu sair!!! Fui responsável pela maior zebra da noite, ele não acreditou naquilo :kkk

Aquela noite de SF2 no Snes ficou marcado em mim pra sempre!!! Até por ter sido o primeiro SF2 que joguei na vida (a versão do Nes não conta por motivos óbvios) é a minha preferida. A versão do Mega (SF2 CE) só fui jogar em 97 se não me engano.

KoSn5h4.jpg



Street Fighter II será sempre o maior jogo de luta 1x1 de todos os tempos. Não tem como!!! Foi ele que popularizou e influenciou esse estilo de jogo que dominou os anos 90 e hoje voltou com força total nos E-Sports!

Vida longa ao rei :kkong


PS: O primeiro Street Fighter II que tive em casa foi o Super Street Fighter II Turbo do PC

dlFHJwj.jpg


Instalei em 1997, não era original, o jogo estava compactado em ARJ em 7 disquetes 3 1/2" . Jogava no teclado e joguei muito na época! Matei a vontade de ter SF2 em casa só pra mim!!! Legal que a gente disputava contra no mesmo teclado, era insano hehehe Bons tempos!!!
 
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Crude Dude

Ei mãe, 500 pontos!
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Foi um jogo muito marcante na minha vida. Senta que lá vem história.
A primeira vez que vi foi num bar perto de casa, em 1992. Já jogava outros jogos no local, como Shinobi e Midnight Resistence, a primeira coisa que me chamou a atenção no jogo foram as pernas da Chun-Li, um tanto quanto desproporcionais! Praticamente só jogava com o E. Honda ou Blanka no esquema de fuzilar botão. Não sabia aplicar nenhum outro golpe.

Por causa disso, comprei a primeira revista de games da minha vida (o que um tempo depois se tornou quase um vício, chegando a mais de 200 exemplares comprados): um especial da Game Power sobre World Warrior do SNES, uma das maiores porcarias que já li na vida, não ensinava um único golpe sequer e só tinha tática manjada. Parece que hoje é uma edição bem rara.

revista-gamepower-serie-campeoes-street-fighter-2-completa-650511-MLB20554856950_012016-F.jpg


Algum tempo depois o jogo pipocou em todos os lugares, nos bares tinham mais moleques jogando SF2 do que bêbado enchendo a cara. Lembro do espanto da primeira vez que vi a Champion Edition em uma locadora, em uma partida de Ken x Ken. Poder jogar com o mesmo jogador me chamou mais atenção do que jogar com os chefes.

Um tempo depois joguei SNES pela primeira vez na casa de um colega e foi SF2 WW. Como já estava acostumado a jogar a Champion Edition, a versão SNES não me surpreendeu, até porque soava com uma reprodução bem mais humilde, de toda forma achei ótima a ideia de ter SF2 em casa.

No começo de 1993 a bola da vez eram os arcades piratas malucos, que a gente chamava de "Street Fighrer 2 e meio especial" (a versão CE era só "SF2 e meio"). Era de longe a minha versão favorita, com o Zanguief que soltava fogo pelos pés. Quando saiu SF2 pro Mega, decidi na hora que era o console que eu queria ter, porque na minha cabeça, aquele Special no nome era sinal que era igual a versão "especial" dos arcades. Ganhei o Mega no fim de 1993, mas só ganhei o SF2 no começo de 1994, junto com dois controles de 6 botões. Lembro de ter conversado com um amigo que já tinha jogado a versão do Mega, aí perguntei pra ele:
- Dá pra trocar de personagem durante a luta?
- Não.
- Dá pra soltar magia no ar?
- Não.
- Então não tem graça! Nem é a versão especial, maior enganação!

No fim, me deliciei com o jogo no modo hyper, fiquei craque com o Ken, vi o final especial (terminar no nível 8 sem perder rounds). Com Super Street Fighter 2 na CPS2, o jogo não apareceu nos bares e locadoras daqui e a histeria em cima do jogo começou a baixar, pelo menos para mim. Cheguei a alugar SSF2 e não me cativou como os anteriores, mas ainda joguei bastante SSF2X no 3DO, em locadoras e depois na casa de um amigo. A versão Turbo Hyper Fighting é a minha preferida até hoje.
 

Lagarto Distraído

Bam-bam-bam
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Acho que já disse isso, mas vou repetir...

Parece idiota mas uma coisa que eu curto nas primeiras versões de Street Fighter II era o barulho agudo dos socos fortes e projéteis quando acertavam. Parece um barulho de osso rachando rsrsrs
No Super SF II isso se perdeu um pouco, o Hadouken/projéteis em geral, quando acertavam fazia um som bem mais sem graça aos meus ouvidos.
 

Grose

Bam-bam-bam
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@Lagarto Contratador @-=|R.R.|=- A primeira versão que ganhei do meu pai de Street Fighter II foi um hack de 60 pinos pro Nintendinho que eu joguei bastante no Turbo Game, engraçado que pelas minhas lembranças ele parecia bem decente, com as devidas limitações é claro. Outra coisa louca é que existiam cartuchos modificados com o nome de Street Fighter 3 sendo que o segundo mal havia sido lançado, Mortal Kombat 4 sendo que nem o 3 tinha saído, bem forte a coca-cola que os pirateiros usavam. haha

Foi emocionante quando soltei meu primeiro hadouken, foi através de uma analise apurada com outro amigo sobre como o computador conseguia soltar aquilo, o meu saia de vez em quando na esfregação, mas quando fui jogar com um menino que apelava com o Psycho Crusher e eu conseguia parar com o hadouken ele soltou - Ah! Então você sabe soltar hadouken. - Eu fiquei quieto porque não tinha certeza do que estava fazendo. :S

Street Fighter II pode não ser meu jogo de luta preferido mas é o que eu tenho mais respeito e admiração, concordo com o @Lagarto Contratador quanto o gameplay, se bem que eu acho muito bom jogar Fatal Fury Special e Art of Fighting 2 no Neo AES, no entanto muitos jogos envelheceram mal ou parecem muito desequilibrados.

@Crude Dude Quando eu via essas máquinas eu achava que o jogo tinha estragado por isso não colocava as fichas com medo da máquina engolir ela, depois que descobri pensei que se tratava de uma versão oficial de tanto que tinha pela cidade, achava muito engraçado assistir todos os personagens soltando hadoukens, entrando no chão, voando, trocando no meio da luta...

Sobre os botecos era a mais pura realidade, onde eu vivo em boa parte dos anos 90 era só mato e boteco, onde tinha máquina de fliperama, doce no pote de vidro giratório e coxinha amanhecida haviam crianças, até porque os bêbados pagavam uns doces as vezes. O lema era sempre aceitar doces de estranhos, mesmo depois que o Cirilo da novela Carrossel apareceu loucaço de droga num dos episódios. :D
 


edineilopes

Retrogamer
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Meu primeiro Street Fighter foi o World Warriors do Snes. Aquilo era uma revolução. Nunca tinha sido tão divertido e interessante dominar um game, destrinchar cada detalhe de cada personagem, aprender combos para buscar novos níveis na jogatina.

E, como bom videogame, era muito divertido de juntar a galera para tardes inteiras de campeonatinhos e muita zueira.

Street Fighter meio que me estragou para outros games, jogava um pouco outros títulos do estilo, mas logo estava de volta ao velho Street.
 

B - Mark

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Conheci o Street Fighter II em 1992, através de conversas com colegas de escola quando eu estava cursando a 6a Série.

A primeira vez que o vi foi em 2 fliperamas que funcionavam perto do colégio porém a máquina era super disputada e era impossível jogar lá e eu só ficava assistindo as lutas com as máquinas sempre cercadas de gente com um clima de final de Copa do Mundo ou melhor, uma final de boxe categoria peso-pesado,MMA ou UFC.

O mesmo acontecia nos fliperamas dos shoppings e tinha que me contentar com o Fatal Fury 1 que era notório por ser inferior ao Street Fighter 2 porém com uma atmosfera mais próxima das brigas de rua e dos filmes do Força Total da Band.

A primeira vez que o joguei foi no Station Play, um fliperama do Shopping Bougainville de Goiânia e achei legal porém gostava mais do Champion Edition pelo fato de poder jogar com os chefes (Balrog e Bison eram meus favoritos) além da jogabilidade melhorada.

Também joguei muito as conversões para SNES e Mega Drive. SNES na locadora e Mega em casa.

Um dos problemas que tive ao jogar SF do Mega foi ter que me adaptar ao controle de 3 botões tendo que apertar Start para trocar as funções de soco e de chute porque não tinha condições de comprar um joystick de 6 botões.

Hoje tenho em mídias físicas o Street Fighter II Special Champion Edition original da Tec Toy que comprei em 2006 por 20 reais em uma loja de games usados do Setor Campinas, Street Fighter II World Warrior Pirata de SNES que ganhei em uma rifa promovida em um outro fórum que participo e a coletânea Capcom Classics Colllection Vol 1 para PS2 que tem SF 2, SF 2 Champion Edition e SF 2 Turbo Hyper Fighting que foram retirados da coletânea Capcom Generations 5, conhecida no ocidente como Street Fighter Collection 2.
 

edineilopes

Retrogamer
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Um dos problemas que tive ao jogar SF do Mega foi ter que me adaptar ao controle de 3 botões tendo que apertar Start para trocar as funções de soco e de chute porque não tinha condições de comprar um joystick de 6 botões.
Jogar street fighter com controle de 3 botões era passar raiva. Rei Leão também era estressante com este controle.
 

_-Iarcovit-_

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nunca tive essa paixao nao. Sim o jogo era foda, bom, etc. mas na epoca eu era fascinado por double dragon/arcade e depois vi final fight/arcade, o qual meu queixo caiu e daí quando fui ver street achei menos empolgante que final fight( questao de gosto). Depois veio fatal fury do AES numa locadora perto de casa e street foi ficando um jogo normal ( mas reconheço o esmagador sucesso). detalhe: quando vi a versao do mega, tambem nao empolguei por eu ja tendo vista final fight CD que é superior ao street do mega.
 

B - Mark

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Jogar street fighter com controle de 3 botões era passar raiva. Rei Leão também era estressante com este controle.

Achava ruim jogar Street com o controle de 3 botões mas não cheguei a passar raiva.

O problema é que onde eu morava o controle de 6 botões custava caro.
 

EvilMonkey

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Otimo jogo. Era surreal ver os fliperamas tão lotados e também conheci muita gente e amizades que duram ate hj por causa deste jogo.
 

slashf

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Ele e mortal foram os games que mais babava na locadora. Chegava lá e ficava olhando....
Quando meus pais davam uns trocos, pq era caro a locadora na época, sempre chegava uns molecão grande pra incomoda, e tinha que deixar, vai que apanhasse na saída. No fim só fui jogar de novo la por 2000, quando peguei um ps1 e joguei muito o alpha.
A tive só um nes na infância, mas lembro que tinha um hack dele, era bem tosco mas mesmo assim joguei muito.
Pra vcs verem ate meu fascínio pelo jogo, gravei o filme do sbt e os episódios para rever depois, na época achava o filme do van dame muito bom kkkkkkkkkk
 

Lagarto Distraído

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E a CPU de Street Fighter II roubava pra caraio...
Você mandava 50 golpes fortes na CPU e sugava como se fossem soquinho fracos, a CPU ia lá e acertava dois hits..... tirava meio life e ainda deixava tonto

O Blanka então, era uma desgraça... só de ele montar em você já tirava meio life, e ainda ficava mordendo e ia tirando mais um pouquinho a cada mordida....rsrsrsrsrs
O Balrog(boxeador) da CPU mandava aquele golpe de carregar um atrás do outro sem carregar e o trem tirava muito life mesmo se defendido. O Guile mandava Sonic Boom mais rapido do que você conseguia soltar Hadoukens...tinha hora que parecia ter dois Sonic Boom na tela
Deus é fiel
 
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Pokémon Master

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Pra mim é o melhor jogo de luta ever.

Já tive um arcade de placa própria Street Fighter II' em casa. Pena que ela por falta de manutenção morreu.
 

Grose

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Meu primeiro Street Fighter foi o World Warriors do Snes. Aquilo era uma revolução. Nunca tinha sido tão divertido e interessante dominar um game, destrinchar cada detalhe de cada personagem, aprender combos para buscar novos níveis na jogatina.

E, como bom videogame, era muito divertido de juntar a galera para tardes inteiras de campeonatinhos e muita zueira.

Street Fighter meio que me estragou para outros games, jogava um pouco outros títulos do estilo, mas logo estava de volta ao velho Street.
Street Fighter me estragou porque eu deixei de jogar muitos jogos de outros estilos para me dedicar aos de luta naquele tempo, não que tivesse banido totalmente também, mas se tivesse me dedicado teria terminado muito mais jogos diferentes. De toda forma valeu a pena. :D

Jogar street fighter com controle de 3 botões era passar raiva. Rei Leão também era estressante com este controle.
Eu sentia mais confiança no direcional do controle de 3 botões mas para alguns jogos ele era complicado, dava para viver mas nem se compara com o de 6 botões. Nessa época eu tinha dois jogos do Mega Drive, o Street Fighter II e o Mortal Kombat 3, no Mortal Kombat 3 o A era soco fraco, o B defesa e o C chute, para fazer o soco forte do ganho e da maioria dos combos tinha que apertar A+B, ou seja, um combo simples era algo como A+B, A+B, <- B+C, o que não é prático, mesmo assim me diverti pra cacete.

Achava ruim jogar Street com o controle de 3 botões mas não cheguei a passar raiva.

O problema é que onde eu morava o controle de 6 botões custava caro.
Até hoje é caro, fica na faixa dos 80 até 130R$, eu apguei 100R$ no meu novo que comprei usado.

Saudade desse clima dos fliperamas, acho esquisito o pessoal defender que aqueles que gostam de modo arcade em jogos de luta são patos e o negócio é jogar contra, mas ficam escondidos por trás da rede sem ver a mesma necessidade de revivermos a galera e aquele ambiente, Não querendo comparar ou dizendo que seja mais prático, mas é evidente que existe muito menos vontade de fazer algo do tipo, por mais possível que seja, felizmente ainda tenho amigos que podemos nos encontrar para realizar uns contras locais.

Ele e mortal foram os games que mais babava na locadora. Chegava lá e ficava olhando....
Quando meus pais davam uns trocos, pq era caro a locadora na época, sempre chegava uns molecão grande pra incomoda, e tinha que deixar, vai que apanhasse na saída. No fim só fui jogar de novo la por 2000, quando peguei um ps1 e joguei muito o alpha.
A tive só um nes na infância, mas lembro que tinha um hack dele, era bem tosco mas mesmo assim joguei muito.
Pra vcs verem ate meu fascínio pelo jogo, gravei o filme do sbt e os episódios para rever depois, na época achava o filme do van dame muito bom kkkkkkkkkk
Videocassete foi uma das maiores revoluções que recebemos em casa, eu também gravava os desenhos e filmes que passavam para reassistir, e como reassistia, não conseguia enjoar, especialmente da minha fita secreta que eu gravava as meninas bonitas, tinha uma seleção de cenas das apresentações da ginástica olímpica que era de babar. haha

Eu também gostava do filme do Street Fighter, cheguei até a ter o VHS, além de assistir algumas vezes no cinema. Não que depois que eu comecei a ter mais senso critico passei a odiar o filme, hoje acho mais engraçado pela quantidade absurda de tosquices. Vou deixar aqui uma resenha que eu gostei muito de assistir para quem quiser ver.

Dizem que o Raul Julia morreu de desgosto. haha
 

B - Mark

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Até hoje é caro, fica na faixa dos 80 até 130R$, eu paguei 100R$ no meu novo que comprei usado.

Grose, eu já percebi isso pesquisando no ML porque estou atrás de um joystick de 6 botões para jogar Street Fighter II e Ultimate Mortal Kombat 3 de uma forma mais adequada.

Pola encontrei joysticks genéricos de 6 botões com preços mais baixos porém fico com um pé atrás em relação a qualidade deles.
 

Grose

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Grose, eu já percebi isso pesquisando no ML porque estou atrás de um joystick de 6 botões para jogar Street Fighter II e Ultimate Mortal Kombat 3 de uma forma mais adequada.

Pola encontrei joysticks genéricos de 6 botões com preços mais baixos porém fico com um pé atrás em relação a qualidade deles.
Eu também tenho medo da qualidade dos controles genéricos, dos que eu experimentei até hoje não lembro de algum ter valido a pena, apesar de alguns terem quebrado o galho. Por via das dúvidas melhor para 100R$.
 

saintkyo

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Bom, Street Fighter II foi certamente o jogo que me iniciara nos Videogames de maneira intensa. Antes já tinha jogado Shadow Dancer, Enduro, dentre mais alguns, mas não sei, Street Fighter II foi algo mágico.

Como citaram, das músicas secas, efeitos igualmente simples, mas marcantes, paleta de cores, desenhos, etc... Em resumo, foram muitos e muitos anos 'perdidos' neste game, tendo repetido inclusive a 4a Série por ficar cabulando, apenas para ficar jogando SF II.

Ele, Fatal Fury 2 e KOF 94 definitivamente me guiaram a ser um jogador quase maníaco desta arte.
 

JUGULADOR

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Eu acho que é o jogo que mais marcou sua época até hoje, mesmo não concordando que foi o mais influente ou famoso. Lembro, sem exagero, que 11 em cada 10 revistas de videogame falavam algo sobre SF2 nem que fosse uma pequena menção (essa a mais era algum eventual detonado ou ele aparecendo em revista que não era de videogame).

Minha primeira lembrança do jogo foi em 1991, voltando pra casa depois da aula vi uma maquina de arcade dentro de um boteco nada a ver (onde nunca colocaram nenhuma maquina antes) e por curiosidade de saber qual jogo era entrei pra ver. Na hora nem botei fé que um lugar daqueles poderia ter uma maquina como aquela... demorei alguns segundos pra sacar que não era outro beat'm'up (que era o gênero mais popular na região... e a arte dele me lembrou muito Final Fight... até pensei que poderia ser uma continuação ou algo assim). Já comprei algumas fichas na hora mesmo (que eram absurdo baratas) e fiquei jogando um tempão... se não tivesse saído em aula vaga teria levado uma put* comida de rabo em casa.

Depois disso eu passei a sonhar com o jogo... eu queria demais jogar mais daquilo.

O resto da história todo mundo sabe (da saga da franquia nos consoles e tal). Hoje não é mais minha franquia de luta favorita (e luta passou a estar longe de ser dos meus gêneros favoritos, como era antigamente)... a SNK já me ganhou com o estilão do primeiro Fatal Fury (era um jogo bem inferior, mas me dava mais satisfação pelo tanto que era mais carismático) e depois KoF dominou meu gosto (isso quando não vieram os 3D, dos quais cheguei a ter Soul Calibur 1 e 2 como meus jogos favoritos do gênero em suas épocas).

Nostalgia a parte... eu gostaria que tivessem continuado a evoluir (digo, evoluir DE VERDADE) o gênero de luta. Esse é o principal motivo pelo qual deixei de gostar tanto do gênero. Acho que Soul Calibur foi pro lado certo (com aquela liberdade de movimento e lutas mais analógicos, dentro do possível da época), mas depois a franquia se perdeu e acabou ancorando no seu próprio formato (e piorando ele, além de tudo). Fight Night (nos três primeiros) e EA MMA (só o primeiro) foram franquias que conseguiram injetar novas ideias, mas acabaram sendo forçadas de volta pra mecânicas retrogradas comuns em jogos de luta (por mais que eles sejam jogos de esporte eu acho que cabe a comparação). Hoje fighting games são basicamente a eterna reciclagem do que se criou entre SF2, os primeiros KoF e Vs da Capcom... depois NADA mais relevante foi criado... só micro mudanças irrelevantes. E isso tudo torna SF2 ainda mais precioso pra mim, pois foi um jogo que revolucionou (mesmo que ele usasse toda uma base vinda de outros jogos relativamente conhecidos) e ousou ir além do que todo mundo estava fazendo.

Acho que cada geração tem um grande jogo, que define sua identidade. A quarta geração foi abençoada com SF2.

OFF... Merchan da Ecos (leiam até o final se possível... é on topic):
Considero a escrita como um ato de extrema intimidade. O autor pode escolher escrever uma ficção ou relatar a vida de terceiros, mas é inevitável deixar ao menos um pedaço de sua mente codificada em seu texto. Por isso, para esse editorial, resolvi compartilhar um momento muito íntimo de minha vida. Minha primeira vez.

Era uma manhã ensolarada do ano de 1992. Decidi cabular aula para comprar jogos de computador na Rua Santa Efigênia, que na época não era tão povoada quanto atualmente. Na época as melhores lojas de jogos ficavam nas travessas da Santa, por isso meu caminho foi uma espécie de costura através de todas as rumas da imediação. Quando então, entrei na Rua Aurora e decidi ir “um quarteirão a mais”.

Ali já não era mais ambiente para um garoto de 14 anos. As lojas davam lugar a estacionamentos e cortiços e os frequentadores já não eram mais nerds e técnicos em manutenção. Aquele pedaço de São Paulo era conhecido como A Boca do Lixo, então deixo a sua imaginação imaginar como era a fauna local.

Porém, até num aterro sanitário pode desabrochar uma flor, e foi ali que a encontrei, no número 72 da Rua Aurora... a sua mãe. Sim, a você que está lendo... sua mãe mesmo. Ou acha que ela estava em algum outro lugar, naquela primavera de 1992? Sua mãe estava vestindo apenas um hobby feito com aqueles panos sintéticos vagabundos, comprados na 25 de Março, que tentam imitar seda chinesa, mas parecem pano de chão, enquanto fumava um cigarro fedido, provavelmente era capim de pasto cagado enrolado no papel de fumo, contrabandeado do Paraguai. Nada disso importava, pois ela era linda... jovial... liberta... eu conseguia ver toda beleza de seu corpo e seus pelos pubianos, que ainda estavam na moda.

- Oi gatão, quer entrar - Ela olhou dentro de meus olhos, como uma pantera pronta para o abate.

Minha mente, coração e virilidade foram tomados por aquela névoa de cheiro etílico, assoprada delicadamente em meu rosto. Nada eu podia fazer, além de deixa-la pegar em minha mão e me conduzir até nosso ninho de amor.

- O que você quer fazer, lindo? – Eu entendi todas as palavras e sabia a que ela se referia. Apenas não tinha ideia do que um garoto de quatorze anos poderia sugerir a uma deusa do amor e prazer.

- Ah, sei lá, o que você achar melhor – Eu não era nada eloquente. Não que agora seja, mas na época, certamente, não era.

- O que você acha de um Gung-Ho Argentino?

P U T A Q U E P A R I U ! Quando ela disse isso o mundo se calou. O agitado Centro de São Paulo soava como uma pacata rua de Cristais Paulistas na madrugada de domingo para segunda. O vento parou de soprar. O Sol parou de esquentar e o mundo não mais girou. Eu não fazia ideia do que viria a ser um “Gung-Ho Argentino”, mas se ela tinha a coragem de tentar vender alguma coisa e, ainda assim, chamar de “argentino”... put* que pariu, devia ser algo muito bom! É a mesma coisa que você dizer: “Compre esse carro lerdo!” Ai, obviamente, vai imaginar que deve ter alguma coisa a mais, como ser luxuoso, bonito e não fabricado na Argentina.

- Mãe do leitor, eu não faço ideia do que é um Gung-Ho Argentino, mas acho que vou querer isso sim.

- Então, vamos lá. Ernesto! – Ela chamou e, prontamente veio um rapaz forte, mais ou menos do tamanho dum monstro de pesadelo.

- Sim senhora Mãe do Leitor. Como posso ser servil? – A voz do homem parecia aqueles trovões que escutamos quando abrem os portões do Valhalla. E caso você não saiba como isso soa pode perguntar para sua mãe, que ela deve lembrar do saudoso Ernesto, que os deuses o tenham a seu lado.

- O garoto quer experimentar um Gung-Ho Argentino – E mais silencio se fez. Ernesto até parou de respirar quando a sua mãe lhe disse isso.

- Pode deixar, senhora mãe do leitor – Ele disse depois de alguns longos segundos, onde a existência foi substituída por um hiato de profunda comoção.

A sua mãe me abraçou gentilmente pela cintura, colocou minha mão esquerda entre suas nádegas, deixando-me tocar gentilmente sua vulva e, com certo romantismo, me guiou através de um corredor escuro, empoeirado e cheio de teias de aranha. Descemos uma longa escada apertada, que tinha degraus altos e curtos e largura por onde dificilmente um homem adulto conseguiria descer sozinho. Ernesto não ousou nos acompanhar, pois ele não passaria por ali. Apenas acenava, do alto da escada, desejando sorte aos aventureiros. Na metade do caminho eu já estava com muita dificuldade de continuar enfrentando os degraus, mas sua mãe me reconfortou envolvendo minha face com seus lindos dedos e me dando um demorado beijo de língua. Que não foi meu primeiro, mas é como se fosse. Ela beija muito bem, com aquela língua firme, porém macia, invadindo minha jovem boca, e lábios que sabem muito bem como tocar a alma de um homem. Sinto saudades de sua mãe.

Depois de muitos minutos, deixando sua mãe me mostrar como é que se beija de verdade, descemos os últimos degraus e chegamos a uma pesada porta de madeira. Ela fez um toque especial na porta, que foi uma adaptação da música Moby Dick, do Led Zeppelin, e depois de alguns segundos ouvi uma série de trancas e cadeados serem destravados para, então, a porta se abrir vagarosamente. Mais ou menos vinte centímetros se abriram então pudemos ver a face de um homem muito feio, com olhar de sonso, que possivelmente era seu pai, espiar desconfiadamente.

- Sim? – Ele falou de maneira entorpecida, arrastando a vogal como se estivesse definhando.

- Vim fazer um Gung-Ho Argentino com o rapaz – Ela sorria fazendo aquela carinha sapeca de pantera no cio, enquanto me abraçava e, depois, beijava minha orelha.

O pai do leitor apenas acenou com a cabeça enquanto babava e se afastava da porta. A mãe do leitor me puxou de maneira carinhosa e cheia de energia para um canto muito escuro do galpão, onde eu apenas pude ver, ao longe, uma luz de televisão. Para lá rumamos.

Era um dispositivo estranho. Não era uma televisão. O monitor apenas fazia parte dele, mas eu nunca vira antes coisas como as que eram ali exibidas. Era um aparelho, com aproximadamente dois metros de altura, um monitor na parte de cima, duas alavancas e quatorze botões.

A sua mãe colocou um banquinho, de aproximadamente um metro, na frente na máquina, colocou duas fichas, parecidas com as de telefone, em um slot na parte inferior frontal e se sentou sobre o painel frontal, frente ao monitor, encaixando a alavanca esquerda dentro de sua vagina.

- Moça, eu não vou sentar na outra alavanca – Um protesto pertinente de minha parte.

- Não, tolinho. Você é noobão, e é melhor jogar usando as mãos.



Então, crianças, foi assim que conheci sua mãe e, também, a primeira vez que joguei Street Fighter II: Word Warrior.

Minha análise: Não existia uma cultura de fighting games naquela época. Lembro, antes disso, de algumas poucas horas em “clássicos” como Hoogans Alley e Ye Ar Kung-Fu, ou um jogo levemente mais elaborado, como Karate Champ. Mas foi Street Fighter II que começou tudo que temos hoje. Toda geração de jogos tem um título que a marcava e dava a tônica, inspirando toda a indústria a lhe seguir. Street Fighter II foi não só o jogo que definiu aquela geração, como também uma perola cultural que permitiu que os videogames evoluíssem de uma brincadeira despojada de crianças para algo realmente grandioso.

#somostodosistritifaiguiti
 

Skinner Sweet

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Acho que já disse isso, mas vou repetir...

Parece idiota mas uma coisa que eu curto nas primeiras versões de Street Fighter II era o barulho agudo dos socos fortes e projéteis quando acertavam. Parece um barulho de osso rachando rsrsrs
No Super SF II isso se perdeu um pouco, o Hadouken/projéteis em geral, quando acertavam fazia um som bem mais sem graça aos meus ouvidos.

Foi minha maior decepção quando peguei o Super II,deve vez em quando eu voltava pro World Warrior só pra ouvir o som antigo do golpes,era muito mais gostoso acertar o oponente.
 

rftailor

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Street Fighter 2 joguei muito no fliperama. Todo dia depois da aula ia para o fliperama da praça orlando silva jogar... Bons tempos.

Mas a época que mais me marcou, foi quando o dono da locadora saiu de manhã da locadora buscar a cópia do SNES pra deixar na loja pra jogar.
Quando ele chegou de tarde foi uma festa absurda. Todos jogando muito mesmo. Se não me engano de 13hs até as 18hs ninguém saiu da locadora.
Eu como era antigo e de confiança lá, o dono me deixou alugar o jogo no fim do dia com a promessa de levar o jogo de manhã no abrir da locadora.
Passei a madrugada inteira jogando. Joguei de 23hs até as 4hs. Acordei as 7:30 e fui pra porta da locadora esperar abrir.

Nunca vou me esquecer disso. Uma aula de responsabilidade pra mim que carrego até hoje!
 

Grose

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@JUGULADOR Gostei do relato e do texto da ECOS, apesar de você estar contando intimidades da sua mãe (ou da minha haha), apesar do tema a escrita ficou leve, eu pelo menos não me senti agredido.

Eu pensei em participar das ECOS, o problema é que esse tipo de coisa me consome muita energia, tentei participar de alguns clubes literários da cidade mas eles não agem pelo que me interessa, só pensam em medir o ego e reclamar que falta dinheiro e apoio para editarem suas obras, sendo assim prefiro continuar na minha.

Foi minha maior decepção quando peguei o Super II,deve vez em quando eu voltava pro World Warrior só pra ouvir o som antigo do golpes,era muito mais gostoso acertar o oponente.
Os efeitos sonoros de Street Fighter II são clássicos e bem mais marcantes que as do Super, é o tipo de coisa que faz falta, tanto que quando estou com os amigos nós temos que fazer o gemido do lutador quando ele perde, o clássico WOOOO *quicando no chão* You Win.

Procurando por uma seleção de sons encontrei esse vídeo, achei bacana. haha
 

Superd7br

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A primeira vez que eu ouvi falar de Street Fighter II foi numa seção de games que tinha na Veja Rio (com amplo destaque ao "brasileiro" Blanka). Cheguei a ter inveja quando meu irmão me contou que numa festa de aniversário que tinha rolado lá no meu prédio um arcade de SFII tava à disposição dos convidados. Só consegui jogar de verdade numa locadora e era a versão do 3DO.
 

JUGULADOR

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@JUGULADOR Gostei do relato e do texto da ECOS, apesar de você estar contando intimidades da sua mãe (ou da minha haha), apesar do tema a escrita ficou leve, eu pelo menos não me senti agredido.

Eu pensei em participar das ECOS, o problema é que esse tipo de coisa me consome muita energia, tentei participar de alguns clubes literários da cidade mas eles não agem pelo que me interessa, só pensam em medir o ego e reclamar que falta dinheiro e apoio para editarem suas obras, sendo assim prefiro continuar na minha.
Na Ecos as fogueiras da vaidade estão apagadas. E pessoal é muito colaborativo... acho que vc deveria participar.

O conto não teve intuito de ofender, é só uma piada monga:klolz
 

Grose

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Na Ecos as fogueiras da vaidade estão apagadas. E pessoal é muito colaborativo... acho que vc deveria participar.

O conto não teve intuito de ofender, é só uma piada monga:klolz
Mas ficou realmente boa a piada, gostei da narrativa. Eu comentei sobre as emoções porque é o comentário que mais aguardo quando compartilho algo que eu escrevo, acredito que através das nossas expressões, sejam lá quais forem, é interessante saber que elas podem provocar reações físicas.

O que eu mais ouço é que os meus textos dão medo, não por serem de terror, essa nem é a minha praia, eu gosto de falar do nosso cotidiano, da minha vida e de como eu absorvo tudo isso, se isso é assustador acredito que é algo que deve ser reavaliado. Nos filmes e livros que eu mais gosto por exemplo, mostra a vida de pessoas comuns fazendo coisas comuns, até que no final do filmes elas cometem suicídio ou rompem com a sociedade, eu particularmente vejo muita beleza e aprendizado nisso, é a vida como ela é, nada mais fantástico que a crueza dela. haha
 

rap3d

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Lindo tópico.
Não existe adolescente que em 1991 não sentiu o cool querer cair da bunda quando viu de perto uma máquina de SF2.
Na época alguém disse pra mim que conhecia um jogo de fliperama melhor do que Pit Fighter, e eu disse que era mentira.
 

JUGULADOR

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Mas ficou realmente boa a piada, gostei da narrativa. Eu comentei sobre as emoções porque é o comentário que mais aguardo quando compartilho algo que eu escrevo, acredito que através das nossas expressões, sejam lá quais forem, é interessante saber que elas podem provocar reações físicas.

O que eu mais ouço é que os meus textos dão medo, não por serem de terror, essa nem é a minha praia, eu gosto de falar do nosso cotidiano, da minha vida e de como eu absorvo tudo isso, se isso é assustador acredito que é algo que deve ser reavaliado. Nos filmes e livros que eu mais gosto por exemplo, mostra a vida de pessoas comuns fazendo coisas comuns, até que no final do filmes elas cometem suicídio ou rompem com a sociedade, eu particularmente vejo muita beleza e aprendizado nisso, é a vida como ela é, nada mais fantástico que a crueza dela. haha
Eu já escrevi pra Ecos uma crônica "de terror" (pq é uma experiência de vida e não ficção... e por ser uma crônica) e foi bem aceita, inclusive no Wattpad, que é uma plataforma meio avessa a esse tipo de obra (tanto crônicas quanto a temática em si).

De qualquer maneira a mostra se consolidou e sempre tem espaço, especialmente pro pessoal aqui do forum. Acabou de sair a 9ª edição, mas pessoal em breve estará se mobilizando pra 10ª.
 

rftailor

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Lindo tópico.
Não existe adolescente que em 1991 não sentiu o cool querer cair da bunda quando viu de perto uma máquina de SF2.
Na época alguém disse pra mim que conhecia um jogo de fliperama melhor do que Pit Fighter, e eu disse que era mentira.
Exato! Pit Fighter era o maioral da época. Jogava na Videopizza. Uma pizzaria aqui do RJ que existe até hoje. Tinham 6 máquinas (entre elas Pit Fighter e Street Fighter 2). As pizzas tem nomes de filmes, rs.

Só restaram as pizzas agora. Uma pena.
 

Grandpa

Mestre Jedi
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Eu me lembro primeiro do Street Fighter 2 nos arcades. Era uma das máquinas mais concorridas. Joguei pouco (não tinha muito saco de ficar na fila) e quando surgiu o Mortal Kombat eu só queria jogar Mortal Kombat.

Nos consoles eu tinha um Mega Drive e aguentei pacientemente o jogo sair para o console da SEGA. Eu me lembro que eu aluguei o Street Fighter 2 Plus e não descansei enquanto não terminei o jogo com todos os personagens. Mas o Street Fighter 2 que eu mais joguei mesmo foi o Super Street Fighter 2. Aquele cartucho de inimagináveis 40M para o Mega Drive. Esse eu fiz questão de comprar na época.

97AnKg.png

Eu tinha orgulho de ter esse cartucho na época.
 

Grose

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Lindo tópico.
Não existe adolescente que em 1991 não sentiu o cool querer cair da bunda quando viu de perto uma máquina de SF2.
Na época alguém disse pra mim que conhecia um jogo de fliperama melhor do que Pit Fighter, e eu disse que era mentira.
A não ser que a versão que você conhecesse fosse somente a do SNES, aí era fácil de acreditar. haha

Joguei muito Pit Fighter no Mega Drive. :D

Eu já escrevi pra Ecos uma crônica "de terror" (pq é uma experiência de vida e não ficção... e por ser uma crônica) e foi bem aceita, inclusive no Wattpad, que é uma plataforma meio avessa a esse tipo de obra (tanto crônicas quanto a temática em si).

De qualquer maneira a mostra se consolidou e sempre tem espaço, especialmente pro pessoal aqui do forum. Acabou de sair a 9ª edição, mas pessoal em breve estará se mobilizando pra 10ª.
Eu cheguei a usar o wattpad mas me sentia desconfortável além de achar os métodos de correção e inserção de texto meio confusos, mas isso faz alguns anos, talvez tenha melhorado. Também tenho problemas para usar redes sociais, não me sinto confortável.

Eu tenho alguns amigos apoiando minhas edições, se um dia conseguir publicar algo eu vou compartilhar no forum, mas a meta é me divertir, gosto de criar histórias, e pelos poucos que leram isso me deixa feliz, é o que eu recomendo para todos, nunca visar o fim ou o procedimento mas ter a vontade de continuar fazendo, esse tipo de coisa faz a vida valer a pena.
 

matroska

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Street Fighter II foi o jogo marcante da primeira metade da década de 90 e o jogo mais influente na quarta geração e videogames.

Eu tive o primeiro contato com o SFII nos fliperamas em janeiro de 1992. O sucesso era absurdo que logo vieram outras máquinas. Nessa época jogos que dominavam eram os briga de rua como DD2, final fight, turtles, vendetta.

Como a fila era grande no primeiro e segundo dia fiquei só olhando e vendo os esquemas. Como estava de férias escolares, tinha 10 anos, no dia seguinte acordei cedo e fiquei esperando o fliperama abrir e fui jogar. Escolhi o Guile que curti depois me chamou atenção a mulher, chun li, segunda musa da minha vida lol.(a primeira fo a Sayaka dos changeman, sempre gostei de orientais)

Joguei umas das dez fichas antes da galera chegar e não conseguia passar do vega (garra). No dia seguinte fechei ele pela primeira vez de chun li. Isso era no meio de janeiro.

Embora tivesse adorado o SF eu ainda jogava os beat up e hack slash dos fliperamas. Mas a maior atenção era para SF2.
Peguei bem as manhas com a Chun li e sabia o básico do Guile, ambos tinha normais muito bons. E com 11 anos eu ia bem nos contras, não era o melhor mas fica na parte de cima.

Depois veio a versão do snes e dois meses depois eu peguei um snes com esse jogo. Joguei bem tb as versões champion edition e turbo tanto nos fliperamas e depois no videogames.

Mas a partir do super SF2 começou a enjoar pois era o mesmo jogo com melhoras e umas mudanças. Em 1994 a SNK veio muito forte com Samurai Shodow, Kof 94 e fatal Fury special(em 93). A própria capcom lançou um jogo muito superior a SF2 em 94 que foi o X-Men.

Depois com os Street Alpha voltei a jogar SF. O SF Zero 1 joguei bem pois foi um jogo novo com muitas novidades mas os poucos personagens e a jogabilidade deixavam a desejar.
Aí o SF zero 2 esse sim foi um jogaço e foi o último Street popular nos fliperamas voltando aos velhos tempos.

Curti o Zero 3 mas nessa época Fighting game foi perdendo popularidade.


O SF 3 foi uma tragédia. Street menos popular e mais zoado. Deixaram de fora quase todos os clássicos. Só third impact é bom mas sem carisma.

Aí o SF4 voltou em boa forma, mas claro que nem perto de como foi o SF2

E o SF5 conseguiu ser um retrocesso a franquia.
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
GOLD
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Saia da escola, descia a rua 15 de novembro até a rodoviária e jogava SF2 num fliperama nojento cheio de vagabundo e chera-colas, numa máquina da Mundtronix. Os controles viviam dando pau.

Se meu pai descobrisse que eu frequentava aquele lixo de lugar, ele iria me dar um Shoryuken de fogo todos os dias de manhã.

O interessante é que a jogatina lá começava no SF2 e terminava na calçada. Saia no braço com os chera-cola direto. Vez porque eles queriam tomar a minha ficha, vez porque eu ganhava deles é daí queriam me bater....direto chegava com o uniforme rasgado em casa e tomava uma coça do meu pai.

Street Fighter 2 fez parte da minha formação como homem. Emocionante.
 

BillieGDJoe

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Em 92 eu morava em uma cidade do interior, na região norte do país. Não lembro o mês ao certo, mas acredito ter sido próximo ao final do ano em que vi pela primeira vez o arcade de SF2 em um fliperama numa das ruas principais da cidade, que ao todo tinha somente 2 fliperamas. Foi amor a primeira vista. Já era a versão CE e tudo nele me encantou, como os gráficos, som (que sempre estava com o volume bem alto), jogabilidade, personagens, enfim, tudo mesmo. Mais observava do que jogava de fato, no sentido de aprender como jogar antes de arriscar uma ficha. Lembro até hoje do momento que aprendi a defender no jogo, que foi olhando um cara que estava jogando contra o Blanka de Ken e tava tomando umas bolinhas dele quando um amigo dele falou para ele tentar defender colocando pra trás. Ele colocou e funcionou. Foi aí que aprendi como defender. Quando o fliperama ficava mais vazio, eu comprava uma ficha e fazia parceria com os caras mais velhos e que manjavam mais do game para me ajudar, eu geralmente jogava o primeiro round (geralmente perdia) e o cara tinha que se virar para salvar a ficha! Era divertido! Eu adorava videogames e nessa época eu tinha um Top Game, meu primeiro console com umas duas fitas e sempre alugando várias (eu ia de bike na locadora, coisa de uns 5 km). No outro fliperama tinha a WW, mas acabava jogando mais lá porque tinha menos "viciados" e o lugar era mais acessível a iniciantes. Uns meses depois apareceu MK e todos também ficaram impressionados com o game, mas não vem ao caso agora. Uns meses depois surgiu a febre de jogar nas locadoras pagando por hora jogada. Lembro bem que tinha locadoras com uns 6 SNES ligados em TVs de 14 rolando SF2 WW, Top Gear (no ultimo volume, tanto que decorei as músicas nessa época ainda e lembro até hoje de todas), Fatal Fury e outros jogos diversos. Mega Drive era mais raro, lembro que tinha uma locadora que não tinha SNES e somente um MD, que foi aonde eu conheci Sonic, mas isso é outra história. Enfim, jogava muito nessas locadoras, até porque o custo benefício era melhor e porque dava pra jogar de dois players, visto que sempre ia com um brother da rua que eu morava. O tempo passou e depois tive o Master no natal, aonde curtia demais Double Dragon e sonhava com SF em casa, em um SNES. Mudei de cidade e fui morar em uma que meus primos moravam. Um deles tinha um SNES e tinha SF2 WW. Jogávamos muito em casa e no fliperama (único da cidade), inclusive KOF 95 lá. O sonho de ter um SNES com SF finalmente foi realizado no natal seguinte, agora com a versão Turbo (HF). Joguei até não poder mais, ganhei a versão SSF2 uns anos depois e minha paixão por SF só aumentou com o passar do tempo, seja em arcades ou consoles. Depois vieram os animes de SF, filme (blerg), Super Gem Fighter, Pocket Fighter, serie Alpha, crossovers, etc. Agora estou curtindo o V, apesar do pouco tempo, sempre que posso jogo com meus primos para relembrar os gloriosos momentos da infância e de SF...
 
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