Mas para quem produz o game é tudo receita. Não importa se quem assina o cheque é a M$ ou a Amazon, neste caso, quando você abdica de boa parte das vendas é natural que qualquer royaltie discutido com a M$ para liberar game no Gamepass suba bastante, afinal é uma tremenda receita que estão abdicando. Se o royaltie for alto demais não tem como a presença daquele game no serviço ser viável, então a tendência são estes games demorarem a aparecer por lá.
Isso pode levar as produtoras a considerar uma plataforma mais que a outra na hora de produzir, por exemplo.
Quanto a cloud, não é para agora, não tem como sustentar, com qualidade de sinal, o acesso em massa de uma base o tempo todo, é um trafego e necessidade de nível sinal que ainda não é viável. Ambas as empresas vão continuar testando as águas (a Sony dá sinais que vai investir mais nisso, com ou sem parcerias, afinal ela tem tecnologia de streaming também, outras também vão entrar no jogo e a Nintendo vai fazer parceria com alguém já que é riquíssima em conteudo) para o salto que virá no futuro. O que vai bombar o Gamepass a médio prazo são as produções de peso internas que virão dos estudios adquiridos, que devem começar a aparecer a partir de 2022-2023. Ali sim veremos se a estratégia do Gamepass vai realmente dar frutos ou se vai virar a assinatura da HBO na época do Game of Thrones (onde a galera assinava dois meses para ver a série e depois cancelava).