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Tópico Oficial da Operação Lava-Jato [Criminalize seus Ex-Presidentes aqui]

johnwolque

Ei mãe, 500 pontos!
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Olha aí quem duvidava que o molusco irá disputar as eleições de 2022



Um agradecimento especial aos passadores de pano que se opuseram a CPI da lava toga,que agora atacam o ex juiz Sérgio Moro,

Tá aí,meus parabéns ,o nêmesis do seu mito estará muito em breve elegível pras próximas eleições
 
Ultima Edição:

shinnn

Bam-bam-bam
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Um agradecimento especial aos passadores de pano que se opuseram a CPI da lava toga,que agora atacam o ex juiz Sérgio Moro,

Tá aí,meus parabéns ,o nêmesis do seu mito estará muito em breve elegível pras próximas eleições
Os passadores de pano foram os que se opuseram ao "cabo e soldado", que é a única solução efetiva. Vc acha que o STF ia chancelar o impeachment de alguém do STF? :kpensa
 


Doug.Exausto

Bam-bam-bam
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ONG estrangeira, parça da Lava Jato, leva R$ 270 milhões de grana pública

Claro, claro! O ministro Luiz Fux, presidente do Supremo, está convicto de que a Lava Jato "não pode ser desconstruída", como ele diz. Reportagem no Consultor Jurídico expõe o que pode ser chamado, sem favor, de mais uma sem-vergonhice, análoga a uma outra, já tentada.

O combate à corrupção no Brasil se tornou um negócio literalmente bilionário, sobrando milhões para todos os lados. Muitas empresas quebraram. Milhares de pessoas perderam seus empregos. Mas fortunas se fizeram também. Mal dá para acreditar no que vai abaixo.

A primeira tentação é dizer: "Ah, não pode ser..."

Mas é.

Parece que é chegada a hora de a Transparência Internacional no mundo tentar saber o que acontece com o seu braço no Brasil, mormente agora que o prócer da operação, Sergio Moro, é o mais novo executivo milionário do mundo dos negócios.

Leiam.

*
O procurador-Geral da República, Augusto Aras, identificou o pagamento de R$ 270 milhões na última quinta-feira (3/12) de parte de acordo de leniência da JBS para repasse a uma ONG que deve ser criada pela Transparência Internacional em parceria com a franquia da "lava jato" no Distrito Federal.

Diante disso, o PGR encaminhou nesta sexta-feira (4/12) um ofício à subprocuradora-Geral da República Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, com documentação referente ao caso, e solicitou que a quantia seja depositada no Fundo de Direitos Difusos ou revertidos em favor da União.

No documento obtido pela ConJur, Aras lembra de decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu acordo semelhante do consórcio da "lava jato" de Curitiba que previa a criação de uma fundação com R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras.

Em parceria com a Transparência Internacional, procuradores do Distrito Federal assinaram em 2017 um memorando que integravam as autodenominadas operações Greenfield, Sepsis, Cui Bono e Carne Fraca — que atingiram a holding J&F e levaram os executivos do grupo a fazer um acordo de delação e a leniência para a empresa.

Há a pretensão de destinar parte dos recursos desse acordo, no valor total de R$ 10,3 bilhões, para um projeto de investimento na prevenção e no "controle social da corrupção". Custo dessa "campanha educativa": R$ 2,3 bilhões.

O acordo firmado pelos procuradores do consórcio da capital federal previa que a ONG Transparência Internacional colaborasse com o desenho e a estruturação do sistema de governança e fundação de uma entidade "para atender a imposição de investimentos sociais" das obrigações impostas à J&F.

Tal parceria é uma espécie de "clone" da fundação que seria criada pelos procuradores de Curitiba com recursos da estatal de petróleo.

A parceria entre os procuradores do consórcio lavajatista do Paraná e a Transparência Internacional é antiga. Reportagem da Agência Pública, publicada em setembro, apresentou uma série de mensagens trocadas entre o procurador Deltan Dallagnol e o diretor-executivo da filial brasileira da Transparência Internacional, Bruno Brandão.

Os arquivos com os diálogos foram entregues ao The Intercept e provocaram uma série de reportagens publicadas pelo site e veículos parceiros sobre os padrões de atuação do consórcio de Curitiba.

As conversas divulgadas mostram proximidade entre o procurador e o diretor-executivo da ONG que, por vezes, defendeu os métodos da autodenominada força-tarefa em veículos de imprensa. Muitas dessas manifestações de apoio à "lava jato" foram diretamente pedidas por Deltan.

Além da blindagem midiática, o executivo da ONG chegou a opinar sobre o controverso projeto de uma fundação que seria criada com parte dos fundos recuperados da Petrobras e que teria os tarefeiros em seu conselho.

"Bruno, será que a TI conseguiria soltar algo (equilibrado, como sempre) sobre liberdade de expressão até a próxima segunda?", questionou Deltan em um dos trechos revelados.

Na época, a Transparência Internacional afirmou que esse tipo de relacionamento entre agentes públicos e a ONG faziam parte da natureza de seu trabalho e missão e atacou o trabalho dos jornalistas envolvidos na reportagem.

O MPF, por sua vez, alegou que Deltan e Bruno Brandão "sempre se deram de modo republicano".
(...)

RETOMO
Um Ministério Público Federal, então, sem prestar contas a ninguém; uma força-tarefa autocrática e um juiz acima do bem e do mal pariram um monstro.

Essa gente fala em tomar "bilhões" de um dinheiro que é devido ao Tesouro assim como quem diz "hoje é segunda-feira" e resolve pagar a uma ONG de combate à corrupção um valor, por um único projeto, que muitas fundações renomadas no mundo não recebem ao longo de um ano para fazer trabalhos de reconhecida excelência.

E, claro, ninguém se interessa em investigar.

Afinal, sabem como é... Uns querem combater a corrupção. Outros querem transparência.

Não é mesmo, ministro Fux?

Olhem: tenho mais um nome para sugerir à A&M: o tal Brandão.

Com a sua capacidade para arrecadar dinheiro só pregando bondade, tem muito a ensinar às empresas.

Afinal, por que se transformariam R$ 270 milhões em casa própria, escola ou remédio? A transparência, aquela, com endereço certo, é muito mais útil.

Gostaria de lembrar à Transparência Internacional que o dinheiro de acordos de leniência pertence ao Tesourou. É, portanto, grana pública! A ONG está aqui para ajudar o país a ser mais transparente ou para assaltar a viúva em nome do bem, do belo e do justo?

Ah, mas nem pensem em investigar essas coisas! O subjornalismo lavajatista chama de "vingança".

Quando é que se vai criar uma CPI a sério para investigar essa lambança, já que a Polícia Federal, que pode fazê-lo de ofício, não se mexe e o MPF, por óbvio, olha para o outro lado?


Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas...to-leva-r-270-milhoes-de-dinheiro-publico.htm
 

sebastiao coelho neto

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...Um Ministério Público Federal, então, sem prestar contas a ninguém; uma força-tarefa autocrática e um juiz acima do bem e do mal pariram um monstro ...
O recalque do Reinaldo Azevedo com o Moro é tão grande que ele faz de tudo pra pôr a culpa de qualquer coisa nele. E sobrou até pro Fux. Quanto ao fato em si, pelo menos Aras tomou uma decisão correta.

Ps. Curioso ver a esquerda divulgar as opiniões do RA agora. Como o mundo dá voltas!
 

Sgt. Kowalski

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Após sete anos, Lava Jato de Curitiba é dissolvida; apuração da força-tarefa segue até outubro


O grupo de procuradores da Lava Jato do Paraná anunciou nesta quarta-feira (3) o fim da força-tarefa que atuava desde 2014.
A equipe de trabalho foi dissolvida na segunda-feira (1º), mas alguns de seus integrantes migraram para o grupo de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) para dar continuidade às investigações da operação.

Os Gaecos são referências em combate ao crime organizado nos Ministérios Públicos estaduais e foram criados em 2013.
Os grupos são a principal aposta da Procuradoria-Geral da República (PGR) para assumir investigações de forças-tarefas, mas, segundo coordenadores, não estão estruturados para demandas dessa complexidade.

Com a mudança, quatro ex-integrantes da força-tarefa se juntam aos cinco membros do Gaeco no estado, formando um grupo de nove procuradores designados até agosto de 2022. Destes, cinco continuarão atuando na operação Lava Jato, mas apenas quatro não terão que cumprir obrigações em duas lotações de origem.

O coordenador do grupo, Alessandro Oliveira, é um dos que continuarão no caso. Entre os que já integravam a força-tarefa, estão os procuradores Roberson Pozzobon, Laura Tessler e Luciana Cardoso Bogo.

Já a equipe do Gaeco no Paraná é composta por: Henrique Oliveira, Henrique Menezes, Lucas Maron, Raphael Bueno Santos e Daniel Coimbra.

Outros dez membros da força-tarefa poderão atuar no caso até 1º de outubro de 2021, mas de forma eventual ou em procedimentos específicos.

Além de não terem dedicação exclusiva, eles não farão parte do Gaeco e terão que retornar às suas cidades de origem. Nenhum deles está lotado em Curitiba, cidade que sedia as investigações da Lava Jato.

Em dezembro, logo após o procurador-geral da República, Augusto Aras, prorrogar as forças-tarefa da Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro, integrantes das equipes já haviam criticado a medida, alertando para a possibilidade de prejuízos na operação com essa nova forma de estruturar os integrantes da investigação. Assim, o clima já era de insatisfação nos grupos.

No Rio de Janeiro, apesar de não haver previsão de remoção ou acúmulo de funções pelos atuais 12 procuradores do caso, o prazo final imposto por Aras aos trabalhos da força-tarefa, em 31 de janeiro de 2021, é muito menor do que o solicitado pelo grupo, de um ano.

Crítico à atuação da Lava Jato, Aras já travou diversas quedas de braço com os procuradores, em especial em momentos de prorrogação dos trabalhos.

Na divulgação do fim do formato de força-tarefa, nesta quarta, o grupo paranaense da Lava Jato apresentou um longo panorama dos resultados da operação.

“O legado da força-tarefa Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", afirmou via assessoria o coordenador do grupo, Alessandro Oliveira.

"Porém, ainda há muito trabalho que, nos sendo permitido, oportunizará que a luta de combate à corrupção seja efetivamente revertida em prol da sociedade, seja pela punição de criminosos, pelo retorno de dinheiro público desviado ou pelo compartilhamento de informações que permitem que outros órgãos colaborem nesse descortinamento dos esquemas ilícitos que assolam nosso país há tanto tempo", completou.

O texto destaca ainda alguns números conquistados em quase sete anos de operação. Até então, 79 fases da Lava Jato foram deflagradas, com milhares de mandados cumpridos. A equipe formulou 130 denúncias contra 533 acusados – pouco mais da metade, condenados.

Foram também propostas 38 ações civis públicas, incluindo ações de improbidade administrativa contra três partidos (PSB, MDB e PP) e um termo de ajuste de conduta firmado.
 

Flame Vicious

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Após sete anos, Lava Jato de Curitiba é dissolvida; apuração da força-tarefa segue até outubro


O grupo de procuradores da Lava Jato do Paraná anunciou nesta quarta-feira (3) o fim da força-tarefa que atuava desde 2014.
A equipe de trabalho foi dissolvida na segunda-feira (1º), mas alguns de seus integrantes migraram para o grupo de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) para dar continuidade às investigações da operação.

Os Gaecos são referências em combate ao crime organizado nos Ministérios Públicos estaduais e foram criados em 2013.
Os grupos são a principal aposta da Procuradoria-Geral da República (PGR) para assumir investigações de forças-tarefas, mas, segundo coordenadores, não estão estruturados para demandas dessa complexidade.

Com a mudança, quatro ex-integrantes da força-tarefa se juntam aos cinco membros do Gaeco no estado, formando um grupo de nove procuradores designados até agosto de 2022. Destes, cinco continuarão atuando na operação Lava Jato, mas apenas quatro não terão que cumprir obrigações em duas lotações de origem.

O coordenador do grupo, Alessandro Oliveira, é um dos que continuarão no caso. Entre os que já integravam a força-tarefa, estão os procuradores Roberson Pozzobon, Laura Tessler e Luciana Cardoso Bogo.

Já a equipe do Gaeco no Paraná é composta por: Henrique Oliveira, Henrique Menezes, Lucas Maron, Raphael Bueno Santos e Daniel Coimbra.

Outros dez membros da força-tarefa poderão atuar no caso até 1º de outubro de 2021, mas de forma eventual ou em procedimentos específicos.

Além de não terem dedicação exclusiva, eles não farão parte do Gaeco e terão que retornar às suas cidades de origem. Nenhum deles está lotado em Curitiba, cidade que sedia as investigações da Lava Jato.

Em dezembro, logo após o procurador-geral da República, Augusto Aras, prorrogar as forças-tarefa da Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro, integrantes das equipes já haviam criticado a medida, alertando para a possibilidade de prejuízos na operação com essa nova forma de estruturar os integrantes da investigação. Assim, o clima já era de insatisfação nos grupos.

No Rio de Janeiro, apesar de não haver previsão de remoção ou acúmulo de funções pelos atuais 12 procuradores do caso, o prazo final imposto por Aras aos trabalhos da força-tarefa, em 31 de janeiro de 2021, é muito menor do que o solicitado pelo grupo, de um ano.

Crítico à atuação da Lava Jato, Aras já travou diversas quedas de braço com os procuradores, em especial em momentos de prorrogação dos trabalhos.

Na divulgação do fim do formato de força-tarefa, nesta quarta, o grupo paranaense da Lava Jato apresentou um longo panorama dos resultados da operação.

“O legado da força-tarefa Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", afirmou via assessoria o coordenador do grupo, Alessandro Oliveira.

"Porém, ainda há muito trabalho que, nos sendo permitido, oportunizará que a luta de combate à corrupção seja efetivamente revertida em prol da sociedade, seja pela punição de criminosos, pelo retorno de dinheiro público desviado ou pelo compartilhamento de informações que permitem que outros órgãos colaborem nesse descortinamento dos esquemas ilícitos que assolam nosso país há tanto tempo", completou.

O texto destaca ainda alguns números conquistados em quase sete anos de operação. Até então, 79 fases da Lava Jato foram deflagradas, com milhares de mandados cumpridos. A equipe formulou 130 denúncias contra 533 acusados – pouco mais da metade, condenados.

Foram também propostas 38 ações civis públicas, incluindo ações de improbidade administrativa contra três partidos (PSB, MDB e PP) e um termo de ajuste de conduta firmado.

Cuidado! Vão dizer que você é um "limpinho ingênuo da direita ingênua" ao ficar puto com o fim da Lava-Jato! Não Pode! Tem que tolerar!

Isso é o que o bolsopetismo vem dizendo.
 

Insane Metal

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Após sete anos, Lava Jato de Curitiba é dissolvida; apuração da força-tarefa segue até outubro


O grupo de procuradores da Lava Jato do Paraná anunciou nesta quarta-feira (3) o fim da força-tarefa que atuava desde 2014.
A equipe de trabalho foi dissolvida na segunda-feira (1º), mas alguns de seus integrantes migraram para o grupo de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF) para dar continuidade às investigações da operação.

Os Gaecos são referências em combate ao crime organizado nos Ministérios Públicos estaduais e foram criados em 2013.
Os grupos são a principal aposta da Procuradoria-Geral da República (PGR) para assumir investigações de forças-tarefas, mas, segundo coordenadores, não estão estruturados para demandas dessa complexidade.

Com a mudança, quatro ex-integrantes da força-tarefa se juntam aos cinco membros do Gaeco no estado, formando um grupo de nove procuradores designados até agosto de 2022. Destes, cinco continuarão atuando na operação Lava Jato, mas apenas quatro não terão que cumprir obrigações em duas lotações de origem.

O coordenador do grupo, Alessandro Oliveira, é um dos que continuarão no caso. Entre os que já integravam a força-tarefa, estão os procuradores Roberson Pozzobon, Laura Tessler e Luciana Cardoso Bogo.

Já a equipe do Gaeco no Paraná é composta por: Henrique Oliveira, Henrique Menezes, Lucas Maron, Raphael Bueno Santos e Daniel Coimbra.

Outros dez membros da força-tarefa poderão atuar no caso até 1º de outubro de 2021, mas de forma eventual ou em procedimentos específicos.

Além de não terem dedicação exclusiva, eles não farão parte do Gaeco e terão que retornar às suas cidades de origem. Nenhum deles está lotado em Curitiba, cidade que sedia as investigações da Lava Jato.

Em dezembro, logo após o procurador-geral da República, Augusto Aras, prorrogar as forças-tarefa da Lava Jato no Paraná e no Rio de Janeiro, integrantes das equipes já haviam criticado a medida, alertando para a possibilidade de prejuízos na operação com essa nova forma de estruturar os integrantes da investigação. Assim, o clima já era de insatisfação nos grupos.

No Rio de Janeiro, apesar de não haver previsão de remoção ou acúmulo de funções pelos atuais 12 procuradores do caso, o prazo final imposto por Aras aos trabalhos da força-tarefa, em 31 de janeiro de 2021, é muito menor do que o solicitado pelo grupo, de um ano.

Crítico à atuação da Lava Jato, Aras já travou diversas quedas de braço com os procuradores, em especial em momentos de prorrogação dos trabalhos.

Na divulgação do fim do formato de força-tarefa, nesta quarta, o grupo paranaense da Lava Jato apresentou um longo panorama dos resultados da operação.

“O legado da força-tarefa Lava Jato é inegável e louvável considerando os avanços que tivemos em discutir temas tão importantes e caros à sociedade brasileira", afirmou via assessoria o coordenador do grupo, Alessandro Oliveira.

"Porém, ainda há muito trabalho que, nos sendo permitido, oportunizará que a luta de combate à corrupção seja efetivamente revertida em prol da sociedade, seja pela punição de criminosos, pelo retorno de dinheiro público desviado ou pelo compartilhamento de informações que permitem que outros órgãos colaborem nesse descortinamento dos esquemas ilícitos que assolam nosso país há tanto tempo", completou.

O texto destaca ainda alguns números conquistados em quase sete anos de operação. Até então, 79 fases da Lava Jato foram deflagradas, com milhares de mandados cumpridos. A equipe formulou 130 denúncias contra 533 acusados – pouco mais da metade, condenados.

Foram também propostas 38 ações civis públicas, incluindo ações de improbidade administrativa contra três partidos (PSB, MDB e PP) e um termo de ajuste de conduta firmado.
put* m****... triste fim hein... e olha que "era o PT que queria acabar com a lava jato"....
 

Darkx1

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O CNMP decidiu nesta terça-feira (19) instaurar um processo disciplinar contra 11 integrantes da Lava Jato no Rio de Janeiro. O processo foi movido pelos ex-ministros Romero Jucá e Edison Lobão, que acusam os procuradores de divulgarem informações sigilosas por meio da assessoria de imprensa do MPF.

Em setembro, o corregedor-nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis, recomendou a abertura de processo administrativo disciplinar (PAD) contra os 11 procuradores. Como punição, o corregedor sugeriu a demissão dos membros do MP por “promoverem revelação de assunto de caráter sigiloso que conheciam em razão das funções desempenhadas”.

Segundo o corregedor, as informações deveriam permanecer com grau de sigilo nível 3 – visualização somente pelos usuários internos do juízo em que tramita o processo. Para ele, a ação dos procuradores configura-se “açodamento ou precipitação violadores das restrições legal e judicial”.

Rinaldo foi seguido pelos conselheiros Marcelo Weitzel, Otávio Rodrigues, Oswaldo D’Albuquerque, Sandra Krueger, Fernanda Marinela, Moacyr Rey e Engels Augusto.

Nesta terça-feira, a sessão começou com o voto do conselheiro Silvio Amorim, que votou para não abrir o PAD contra os procuradores.

“Observa que não foi apresentado qualquer dado ou informação de natureza sigilosa, limitando-se a matéria jornalística. Menciono outro artigo do regimento interno e reforço que a prova dos autos, a meu ver, aponta para a completa ausência de sigilo dos referidos processos. Um outro argumento que utilizo é notícia publicada no sítio do MPF da publicidade pretérita do caso específico. Indico que a divulgação à imprensa do oferecimento de denúncia é comum no âmbito do MP e configura ferramenta de divulgação de sua atuação e menciono diversos artigos constitucionais que dão relevância dos atos”, afirmou Amorim.

Como O Antagonista mostrou mais cedo, pressionado pela PEC da Vingança, o CNMP parece ceder à pressão política para mostrar serviço.

O processo administrativo foi proposto pelos ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão, representados no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pelo advogado Fabio Medina Osório, ex-ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU) no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), outro réu famoso da Lava Jato.

No release da discórdia, o MPF informava que os dois ex-senadores e o filho de Lobão, Márcio, tinham sido denunciados em ação penal “por crimes envolvendo construção de Angra 3”. O texto institucional também informava que o grupo de Jucá e Lobão estava sendo acusado de receber “valores indevidos em razão da retomada das obras civis da Usina Nuclear de Angra 3”. “Em propinas, o grupo de Jucá teria recebido ao menos R$ 1.332.750, enquanto o de Edison Lobão chegou a receber R$ 9.296.390”, dizia o release.
 

Sgt. Kowalski

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Lava Jato faz 10 anos; relembre personagens, polêmicas e episódios​




Dez anos depois da deflagração de sua primeira fase, a Operação Lava Jato permanece no debate político do país, com desdobramentos ainda em andamento no Judiciário e discussões sobre medidas tomadas no auge das investigações.
Só em Curitiba, foram 81 fases deflagradas até 2021, ano em que a força-tarefa de procuradores na operação foi encerrada. As investigações miraram políticos, operadores financeiros, ex-executivos de estatais e empresários e geraram uma série de acordos de colaboração e de devolução de recursos.
Relembre personagens, episódios e controvérsias da Lava Jato desde a primeira etapa, em 17 de março de 2014.

5 alvos​

Lula (PT)
Principal liderança política do país, o hoje presidente foi réu em quatro processos no Paraná e ficou 580 dias preso em Curitiba após a sentença do caso tríplex, mas acabou vencendo a eleição de 2022
Eduardo Cunha (ex-MDB)
A Lava Jato foi crucial para tirá-lo da presidência da Câmara, em 2016, em meio à revelação de que tinha conta no exterior. Ficou três anos e meio preso no Paraná
Michel Temer (MDB)
O emedebista foi preso em 2019 em ação da força-tarefa do Rio de Janeiro dois meses após deixar a Presidência. Acabou detido por poucos dias e posteriormente conseguiu uma sequência de vitórias judiciais
Fernando Collor
O ex-presidente foi condenado no STF em 2023 em ação derivada da operação sobre pagamentos da empreiteira UTC e aguarda recursos em liberdade
Sérgio Cabral (ex-MDB)
O ex-governador foi o principal réu do braço da operação no Rio de Janeiro. Ficou seis anos preso e foi condenado a centenas de anos de prisão. Ainda ficha-suja, diz hoje que quer voltar a concorrer

5 autoridades​

Sergio Moro
Titular da Vara Federal de Curitiba responsável pela operação, se tornou o principal símbolo da Lava Jato. Foi ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e hoje é senador pela União Brasil-PR, ameaçado de cassação na Justiça Eleitoral
Deltan Dallagnol
Foi chefe da força-tarefa do Ministério Público na operação e se tornou a mais conhecida face dos procuradores. Em 2016, produziu um controverso PowerPoint sobre suspeitas contra Lula, pelo qual foi alvo de ação de indenização por danos morais. Eleito deputado federal em 2022, foi cassado na Justiça Eleitoral por alegada violação à Lei da Ficha Limpa
Teori Zavascki
O ministro do STF foi o primeiro relator da operação e adotou posição em geral favorável às decisões de Curitiba. Morreu em acidente aéreo em 2017
Marcelo Bretas
Juiz responsável pelo braço da Lava Jato no Rio de Janeiro, protagonizou embates em audiências com o ex-governador Cabral. Está afastado do posto por decisão do Conselho Nacional de Justiça
Newton Ishii
Conhecido como Japonês da Federal, era agente da PF do Paraná e ficou conhecido por escoltar presos da operação nas inúmeras fases deflagradas a partir de 2014

5 fases​

A primeira
Em 17 de março de 2014, a PF foi às ruas contra uma rede de doleiros a partir de ordem do então desconhecido juiz Sergio Moro. O principal alvo era Alberto Youssef, que já tinha sido preso no escândalo do Banestado, nos anos 2000
Juízo Final
Em novembro de 2014, a Lava Jato mudou de patamar ao prender chefes de grandes empreiteiras, como a OAS, Camargo Corrêa e UTC
Erga Omnes
Em junho de 2015, a PF prendeu Marcelo Odebrecht, que era presidente da principal construtora do país, além de chefes da Andrade Gutierrez, ampliando o alcance de suas ações
Pixuleco
Em agosto de 2015, foi preso José Dirceu, ex-braço direito de Lula e suspeito de receber suborno em contratos públicos. O nome da fase se referia a um suposto apelido de propina
Aletheia
Em março de 2016, Lula foi levado para depor e sofreu buscas, incendiando o clima político no país, já às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff

5 delatores​

Paulo Roberto Costa
Preso, o ex-diretor da Petrobras foi o primeiro delator da Lava Jato, em 2014. O acordo dele precipitou uma série de outras delações e investigações. Costa morreu em 2022
Delcídio do Amaral
Primeiro senador a ser preso no exercício do mandato, ele firmou acordo de colaboração meses depois, em 2016. A delação causou alvoroço em Brasília em 2016, agravando a crise no final do governo Dilma
Sérgio Machado
O ex-senador pelo PSDB e ex-presidente da estatal Transpetro gravou em 2016 políticos, como o ex-presidente José Sarney e o então senador Romero Jucá, que disse que era preciso "estancar a sangria" da operação
Marcelo Odebrecht
A prisão do principal empresário alvo da Lava Jato acabou levando o grupo empresarial a fechar o principal acordo de colaboração da operação, firmado em 2016 com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça
Antônio Palocci
O ex-ministro disse em depoimento que Lula havia feito um 'pacto de sangue' com a empreiteira Odebrecht. Posteriormente sua delação gerou poucos desdobramentos concretos no Judiciário

5 polêmicas​

Grampos na cela
Investigação apontou que a cela onde ficava Alberto Youssef na sede da PF no Paraná tinha escutas ilegais. A defesa do doleiro hoje cita o episódio em tentativa de rever o acordo de colaboração que foi firmado há quase dez anos
Áudios de Dilma
Em março de 2016, Moro tirou o sigilo de telefonemas interceptados da então presidente com Lula, inflando protestos de rua e o cenário pró-impeachment
Risadas com Aécio
Em 2016, Moro foi fotografado pela Folha em evento confraternizando com o tucano Aécio Neves, à época principal adversário do PT
Dinheiro para fundação
Em 2019, foi barrada no STF tentativa de criar uma fundação privada com recursos de uma indenização negociada pela Petrobras nos Estados Unidos. No plano dos procuradores, essa entidade administraria um fundo com metade dos R$ 2,5 bilhões pagos
Delação de Palocci
Moro tirou o sigilo de depoimentos do ex-ministro com acusações ao PT faltando menos de uma semana para a eleição presidencial de 2018

5 descobertas​

Patrimônio milionário de ex-executivos da Petrobras
Entre outros casos, o delator e ex-gerente Pedro Barusco se comprometeu a devolver US$ 97 milhões em 2014. Em acordos de cooperação internacional, dados de ex-diretores da estatal também foram encaminhados ao Brasil, e os recursos foram bloqueados
Sítio frequentado por Lula
A investigação em 2015 chegou a uma propriedade rural que era frequentada pelo petista em Atibaia (SP). Em 2016, reportagem da Folha mostrou que benfeitorias tinham sido pagas pela Odebrecht
As listas da Odebrecht
Executivos da empreiteira guardavam relação de centenas de pagamentos atribuindo apelidos a políticos em sua contabilidade de caixa dois e de doações oficiais
Dinheiro de Eduardo Cunha na Suíça
Em 2015, uma cooperação com o país europeu apontou que o então presidente da Câmara dos Deputados mantinha em um banco US$ 2,4 milhões que não tinha declarado no Brasil
Movimentação de Queiroz
Foi em um desdobramento da Lava Jato fluminense que se chegou à investigação de "rachadinha" no antigo gabinete do hoje senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia do Rio. A apuração envolvendo o ex-assessor Fabrício Queiroz foi uma das principais dores de cabeça do governo Bolsonaro

5 métodos​

Prisões preventivas
Só em Curitiba foram expedidos ao menos 132 mandados de prisão preventiva (sem prazo e antes de julgamento). Detenções que se alongavam por meses e que eram mantidas nas cortes superiores acabavam levando os acusados a ver nos acordos de colaboração a única saída da cadeia
Sequência de delações
Os acordos de colaboração premiada foram um dos pilares da Lava Jato, sem os quais as investigações não teriam chegado tão longe. As revelações trazidas por delatores acabaram estimulando outros suspeitos envolvidos a também colaborar, criando um efeito dominó
Foco na comunicação
Procuradores da operação tinham uma notória preocupação em obter apoio da opinião pública para a continuidade das investigações. Entrevistas coletivas e detalhamento das descobertas por meio da publicidade dos processos ajudavam nessa meta
Concentração de casos
Os processos e inquéritos da Lava Jato tramitavam no início exclusivamente nas mãos do então juiz Moro, sob alegação de que os casos estavam interligados. Gradualmente, instâncias superiores reviram essa prática, criticada pelas defesas e apelidada de "juízo universal de Curitiba"
Conduções coercitivas
A prática de levar suspeitos para depor de maneira obrigatória foi usada centenas de vezes na operação, inclusive contra Lula, em 2016, até que o STF declarou esse tipo de ação ilegal, caso o alvo não tenha sido intimado para ser ouvido anteriormente

5 fases de derrocada​

Saída de Moro
Em 2018, a iniciativa de Moro de sair da magistratura para virar ministro de Jair Bolsonaro comprometeu a credibilidade da operação e virou até motivo para a anulação de suas decisões, em 2021
Envio de casos para a Justiça Eleitoral
Em março de 2019, o STF decidiu que casos da Lava Jato relacionados a caixa de campanha deveriam tramitar na Justiça Eleitoral, não na Justiça Federal. A medida provocou a anulação de uma série de sentenças que já tinham sido expedidas
Vaza Jato
Em junho de 2019, o site The Intercept Brasil começou a divulgar diálogos de procuradores e de Moro no aplicativo Telegram. As conversas mostravam proximidade entre juiz e acusação e impulsionaram a reversão de antigas decisões no Judiciário
Soltura de Lula
Lula deixou a cadeia em novembro de 2019, depois que o STF passou a barrar a prisão de condenados que tivessem recursos pendentes no Judiciário. O novo entendimento foi um dos principais reveses da operação
Fim das forças-tarefas
Em fevereiro de 2021, a Procuradoria-Geral da República encerrou as forças-tarefas criadas exclusivamente para cuidar dos casos da operação no Paraná, no Rio e em São Paulo, em um símbolo do ocaso da investigação

5 opositores​

Cristiano Zanin
À época desconhecido, o advogado de Lula insistia no enfrentamento com as autoridades da Lava Jato e sofreu derrotas em série nos primeiros anos da operação. Posteriormente conseguiu a anulação de casos
Gilmar Mendes
O ministro do STF inicialmente adotou tom elogioso e deu aval para causas da operação, mas virou um dos mais ácidos críticos da Lava Jato a partir de 2016
Augusto Aras
O procurador-geral indicado por Bolsonaro em 2019 reclamava do poder das forças-tarefas do MPF, extintas em sua gestão, e fez várias críticas públicas ao lava-jatismo
Prerrogativas
Reunidos em um grupo de WhatsApp, advogados críticos à Lava Jato passaram a se mobilizar contra a operação, a ponto de se tornarem posteriormente uma força com peso no governo Lula
Renan Calheiros
O senador do MDB-AL foi alvo da operação em uma série de inquéritos e posteriormente foi um dos artífices da Lei de Abuso de Autoridade, uma das principais reações políticas à Lava Jato

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5 confusões​

Cantoria na CPI
Primeira presa na Lava Jato, a doleira Nelma Kodama provocou críticas em sessão de uma CPI sobre a Petrobras em 2015 ao cantar a música "Amada Amante", de Roberto Carlos, para responder a uma pergunta sobre sua ligação com o doleiro Alberto Youssef
Ratos na Câmara
Também em CPI, em 2015, um assessor parlamentar protestou soltando roedores na sala do Congresso usada para depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari
Prisão de Lula
Após Moro decretar a prisão de Lula, em 2018, o petista foi para a sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), e apoiadores cercaram o prédio, impedindo que ele saísse. Após tumultos, ele só deixou o local dois dias depois para se entregar à PF
Prende e solta
Em julho de 2018, Lula cumpria pena em Curitiba e obteve um habeas corpus expedido por um juiz plantonista. Moro entrou em ação para evitar a soltura, em imbróglio que gerou uma guerra de decisões na segunda instância da Justiça Federal. O petista acabou não deixando a cadeia naquele dia
Juiz anti-Lava Jato
Em 2023, com a operação já em franca decadência, o juiz federal Eduardo Appio assumiu a titularidade dos casos em Curitiba e despachou uma série de medidas revendo antigas decisões tomadas. Ele foi alvo meses depois de um procedimento disciplinar por causa de um telefonema para o filho de um magistrado e acabou deixando a Vara Federal
 

T.Chico

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Tudo jogado fora por que uma turma não gostava do Bolso:facepalm
 
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