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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

Bloodstained

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Editorial do Estadão: A Lava Jato e a política
Não se pode confundir a “agenda anticorrupção e anticrime”, prometida por Moro ao aceitar o convite do presidente eleito, com uma próxima etapa da Lava Jato

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Sergio Moro

Entre os vários riscos envolvidos na anunciada ida do juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça do futuro governo Bolsonaro está uma possível confusão entre o juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba e a Operação Lava Jato. Quem vai para o Ministério da Justiça é o juiz Sergio Moro, não a Lava Jato.

A Lava Jato é uma operação investigativa e judicial ─ e foi dentro do respeito a esse âmbito que ela conseguiu produzir seus melhores resultados. Ao longo dos últimos anos, o juiz Sergio Moro foi um árduo defensor do caráter judicial, e não político, da Lava Jato. Reconhecendo as limitações do trabalho da Justiça ─ “toda justiça humana é imperfeita”, disse no ano passado ─, Sergio Moro frisava que a eficácia da função judicial está justamente em respeitar os limites legais. Admitindo a possibilidade de divergências, a resposta do juiz da 13.ª Vara Federal de Curitiba a eventuais críticas era sempre relembrar o fundamento legal de suas decisões.

Não poucas vezes, as manifestações públicas de Moro foram em sentido contrário às pretensões de membros do Ministério Público, que queriam converter a Lava Jato num movimento político. No ano passado, por exemplo, o procurador Deltan Dallagnol, ao comentar a proposta das Dez Medidas Anticorrupção, disse que “a estratégia agora não é mais coletar assinaturas, mas escolher senadores e deputados que tenham passado limpo, espírito democrático, e apoiem o combate à corrupção”. Sergio Moro manteve-se noutra esfera de atuação.

Não há motivo para que, agora, as coisas sejam diferentes. Sergio Moro anunciou uma mudança de posição ─ sua saída do Judiciário para assumir um cargo do Executivo ─, mas a Lava Jato continua sendo uma operação investigativa e judicial, que, como toda outra operação dessa natureza, deve ter início, meio e fim. É necessário que Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário deem o devido encaminhamento à operação, arquivando o que deve ser arquivado, oferecendo denúncia quando for o caso e julgando os processos em tempo hábil, como era a praxe do juiz Sergio Moro.

Ao assumir o Ministério da Justiça, Sergio Moro deixa a Lava Jato. A Lava Jato não o acompanha. Caso isso ocorresse, haveria uma nefasta confusão de esferas institucionais, desmerecendo o trabalho da força-tarefa, como se fosse atividade exclusivamente pessoal de um juiz.

O Estado informou que Sergio Moro pretenderia levar alguns integrantes da força-tarefa da Lava Jato para o Ministério da Justiça. Estudaria convidar funcionários da Polícia Federal e da Receita Federal para compor sua futura equipe. Vale lembrar que, precisamente para respeitar os âmbitos institucionais de cada Poder, muitos desses funcionários, especialmente os procuradores, teriam de pedir, antes, a exoneração de suas funções para que possam trabalhar no Ministério da Justiça.

Longe de ser mero trâmite burocrático, essa medida é exigência do Estado Democrático de Direito, que delimita as esferas de atuação e estabelece competências específicas para cada função. Por isso, o juiz Sergio Moro tem também de se desligar definitivamente da função judicial para que possa assumir o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro.

Não se pode confundir a “agenda anticorrupção e anticrime”, prometida por Moro após ter aceitado o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro, com uma próxima etapa da Lava Jato. São coisas essencialmente diferentes, cada uma com suas regras, procedimentos, objetivos e prazos específicos. Misturá-las seria roubar a eficiência que, cada uma, no seu âmbito, pode e deve ter. No caso da Lava Jato, isso representaria também adiar indefinidamente a sua conclusão – o que, para qualquer operação investigativa, é sinônimo de falta de foco, condução inábil e desvio de objetivos.

O trabalho de qualquer ministro da Justiça em prol de um ambiente público com menos corrupção e impunidade é muito diferente do ofício de titular de uma Vara Federal. No Judiciário, Moro exerceu com exímia competência e diligência seu trabalho, mas agora terá uma tarefa completamente diferente. Para ser bem-sucedido na empreitada, é essencial reconhecer essa abissal diferença, começando por não trazer a Lava Jato para o mundo da política partidária, pois é bom não esquecer que o titular de qualquer pasta será representante de um governo eleito e composto por partidos.


Fonte
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Grave Uypo

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Eu não sei na região de vocês, mas aqui onde eu moro, interior do Paraná, a energia solar está bombando, estão saindo muitos projetos... Agora eu não sei quando que vai chegar num nível de afetar o preço da energia...

Esse é o sistema que a gente montou aqui, tem mais ou menos 90kw
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Top. Sou louco para instalar solar em tudo que eu puder.
 

Baralho

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O potencial de geração solar do Brasil é talvez, o maior do mundo.

Top. Sou louco para instalar solar em tudo que eu puder.

Hoje no Brasil tem de comprar duas estações de energia solar.

1 pro seu imóvel e outra pra o Estado, em forma de impostos.
 

Bloodstained

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A toada da orquestra
A equipe, a posse e o Congresso dirão a que virá Bolsonaro

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Os donos do dinheiro, aqui e alhures, estão de antenas ligadas em três movimentos do presidente eleito que, segundo eles, definirão os rumos do governo Jair Bolsonaro: formação do ministério, discurso de posse e eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, compreendida como determinante para a relação com o Congresso. São esses os temas de interesse imediato no mundo da finança, em boa medida coincidente com a expectativa dos setores socialmente influentes.

Tais requisitos vão sendo de conhecimento de todos no Brasil e no exterior por ordem de entrada em cena. Agora o gabinete presidencial, em 1º de janeiro o pronunciamento inaugural e no início de fevereiro a escolha dos comandantes do Parlamento. Para os estrangeiros em busca de informações por intermédio de analistas especializados, há duas linhas mestras a ser observadas: o grau de estabilidade política e o índice de instabilidade de risco representados pelo próximo governo.

Quando se explica a eles que na essência a estabilidade está assegurada, pois vem passando com louvor por diversos testes desde a retomada do regime democrático, não parecem muito convencidos. Parecem crer mais nas intercorrências, declarações estapafúrdias, protestos e turbulências ocasionais do que no avanço inequívoco da firmeza das instituições e do protagonismo da sociedade.

Quanto ao risco, é da vida. No caso de Bolsonaro há o receio de retrocesso institucional, moral e/ou social. De onde a atenção àqueles três movimentos já citados. Os primeiros acordes no tocante à formação do ministério causaram boa impressão pela entrega de áreas cruciais no momento brasileiro às mãos de profissionais. Paulo Guedes foi desde sempre sinalizado e depois confirmado para o comando da economia, e Sergio Moro aos poucos vem reduzindo as resistências à sua indicação para cuidar do crime organizado e da corrupção institucionalizada.

É nítido que Jair Bolsonaro — pelo teor das declarações em campanha e mesmo depois de eleito — não sabe onde pisa quando se trata de política externa. Aqui os recuos em assuntos como submissão cega aos Estados Unidos, repúdio à China, intromissão indevida no conflito árabe-israelense e menosprezo a parceiros sul-americanos têm soado como um indicativo de que o eleito aceita o exercício da escuta. Ponto ainda a ser confirmado como positivo.

No discurso de posse é esperado que ele faça muito além e melhor do que fez nos pronunciamentos logo após a vitória. Compromisso com as reformas e orientação de rumo claro são considerados essenciais. A relação com o Congresso ainda é uma incógnita a ser desvendada. Pré-requisito é que aplique um “por que não se calam?” aos afoitos que pretendem “dar uma prensa” no Parlamento ou “tratorar” a oposição.

Quanto à profissão de fé na Constituição, não é uma escolha, mas um imperativo aos que têm apreço pelo poder. Governante que não se mantém na estrita regra constitucional corre o risco de ser constitucionalmente derrubado.


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Mega_X

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impressionante como a mídia esquerdista só fala m****, eu até parei de frequentar a uol e estou, pasmem, frequentando o portal R7.

os jornalistas reclamam de tudo e qualquer coisa que o Bolsonaro tente fazer, pra eles é mais revoltante a tentativa da reforma da previdência, que é algo necessário, do que o aumento do STF.

tomara que o Bonoro cumpra o que disse corte a verba publicitária de verdade.
 

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impressionante como a mídia esquerdista só fala m****, eu até parei de frequentar a uol e estou, pasmem, frequentando o portal R7.

os jornalistas reclamam de tudo e qualquer coisa que o Bolsonaro tente fazer, pra eles é mais revoltante a tentativa da reforma da previdência, que é algo necessário, do que o aumento do STF.

tomara que o Bonoro cumpra o que disse corte a verba publicitária de verdade.
Publicidade e prioridades
O Brasil apresenta distorções gravíssimas no gasto do dinheiro público

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Nossa Constituição Federal determina que a “publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”

No entanto, o caráter educativo, informativo e de educação social prescrito em nossa Carta Magna há muito cedeu lugar à promoção pessoal, à propaganda abusiva e à manipulação da opinião pública, com o objetivo de ludibriar a boa-fé dos cidadãos brasileiros e capturar a simpatia e adesão dos eleitores, difundindo virtudes e qualidades inexistentes, pregando falsas expectativas e alardeando promessas utópicas.

Os desmandos, no entanto, são ainda maiores. Mais graves do que essas distorções, têm sido as relações promíscuas que se estabeleceram entre o público e o privado, entre o interesse coletivo e o proveito pessoal, entre agentes e empresas de publicidade e governos, partidos e candidatos, beneficiando-se todos, mutuamente, do que uns tem a oferecer e outros se dispõem a desfrutar. A equação é simples: as empresas e agências servem a candidatos, candidaturas e partidos e, em contrapartida, os vencedores passam a contratá-las, propiciando proveitos às empresas que os serviram. Os interesses entrelaçados estão contaminando o sistema político brasileiro e apodrecendo os serviços públicos do Brasil.

Todos se lembram que, foi dessa relação promíscua, capitaneada por Marcos Valérios da vida, que nasceu o mensalão. E a população enxerga, horrorizada, a ausência de limites éticos entre relações que deveriam ser institucionais.

O Brasil apresenta distorções gravíssimas no gasto do dinheiro público. O mais inusitado é que faltam recursos para fazer face às demandas da sociedade, principalmente das camadas mais pobres, que estão a exigir, como se viu nas manifestações que começaram em junho de 2013, mais e melhor atendimento na área da saúde. Também falta dinheiro para a educação, para o transporte, a segurança, para terminar as inúmeras obras abandonadas, mas nunca falta dinheiro para a propaganda.

Em 2013, preocupado com esse tema, efetuei um Requerimento de Informação dirigido à então Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas, solicitando os dados do governo federal com propaganda nos últimos 10 anos.

Em sua resposta, a ministra informou inexistir base de dados consolidados sobre os pagamentos feitos por empresas públicas e sociedades de economia mista integrantes do Programa de Dispêndios Globais, pois tais dados somente poderiam ser obtidos mediante solicitação a cada uma delas. Ou seja, dificultou o acesso a informação.

A ausência de dados consolidados e a suspeita da existência de abusos nos compeliram a apresentar o Projeto de Lei nº 7.502/14 que estabelece parâmetros conceituais para a publicidade oficial, nos estritos termos estabelecidos pela Constituição Federal, prevê sanções para quem descumprir a lei e impõe limites às diversas esferas do governo – federal, estadual, distrital e municipal para os gastos com propaganda oficial. Além disso, determina a divulgação dos valores analíticos e consolidados referentes a quaisquer ações de comunicação.

Para se ter uma ideia do caminhão de dinheiro público gasto com publicidade, levantamento efetuado pelo jornal O Estado de S. Paulo em agosto de 2013 revelou que entre 2003 e 2013 o governo gastou nada menos que R$ 16 bilhões em propaganda, em valores corrigidos pela inflação.

O jornal Folha de S. Paulo já havia publicado, em 19 de abril de 2011, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastara com publicidade em 2010, o último ano de seu mandato, R$ 1,629 bilhão, 70,3% a mais do que seu antecessor Fernando Henrique Cardoso (PSDB) havia gasto em 2002, quando encerraram os oito anos de seu governo.

Em números deflacionados, de 2009 a 2014 (governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT) o gasto esteve no patamar mais alto da série histórica iniciada em 2000, chegando ao pico de R$ 2,9 bilhões em 2013.

A partir de 2015, o valor começou a cair, para R$ 2,1 bilhão. O país vivia a recessão e os efeitos da Operação Lava Jato na Petrobras, estatal que sempre investiu muito em publicidade.

Em 2016, Dilma sofreu o impeachment. O vice-presidente Temer assumiu, e o valor caiu para R$ 1,5 bilhão.

No ano seguinte (2017), o primeiro exercício inteiro sob Temer, registrou um aumento para R$ 1,9 bilhão. Agora, o valor voltou a cair. Recentemente foi noticiado que neste ano – 2018, a verba destinada à propaganda oficial deve ficar em R$ 1,5 bi, patamar inferior ao da era PT.

Ao mesmo tempo, cresceu a publicidade da União em veículos na internet. Até aqui, o segmento só perde para a TV aberta no ranking, levando R$ 241 milhões neste 2018 —ou 20,3% do total. Os dois gigantes mundiais, Facebook e Google, lideram a aplicação de recursos.

Em 2018, até outubro, o valor gasto foi 34% menor do que no ano passado inteiro: R$ 1,24 bilhão. A expectativa da Secom é chegar à casa do R$ 1,5 bilhão até o fim do ano, ante R$ 1,9 bilhão em 2017.

Apesar da queda constante, os gastos com propaganda/publicidade oficial ainda são muito altos frente às prioridades da sociedade. E, principalmente em momentos de crise, a urgência de um governo deve ser o atendimento emergencial da população.


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Nilmax3

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Bolsonaro pode contar com Temer no futuro governo

Em um encontro entre os dois nesta quarta-feira no Palácio do Planalto, a porta neste sentido foi aberta. O presidente eleito falou da importância de contar com o atual, Michel Temer, após a transição de governo. Não houve informações sobre qual poderia ser a função exata de Temer. No caso de realmente assumir uma vaga, ele poderia, inclusive, manter o foro privilegiado.


vem vampirão!


bolso só ta jogando o jogo deles até o dia primeiro :kkk depois que estiver com a faixa e dedo no cu pra todo lado nesses fdp :rox e o moro dando pirocada na cara dos fdp :rox:klol
 

geist

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‘Não me importo se Bolsonaro vai gostar ou não’, afirma Eunício Oliveira

Em entrevista ao 'Estado', o presidente do Congresso e do Senado afirma estar aberto a dialogar, mas que não aceitará interferência no Legislativo e critica o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia


BRASÍLIA - O presidente do Congresso e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse ao Estado que “não está preocupado” se o presidente eleito, Jair Bolsonaro, “vai gostar ou não” do resultado de votações na Casa antes de assumir o Palácio do Planalto.


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O presidente do Congresso e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) Foto: Marcos Brandão/Agência Senado

Sem conseguir se reeleger, Eunício ficará sem mandato no ano que vem, mas antes será o responsável por dar posse a Bolsonaro em janeiro. O senador afirma estar aberto a dialogar, mas que não aceitará interferência no Legislativo e criticou o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia de Bolsonaro, que defendeu uma “prensa” nos parlamentares para que votassem a reforma da Previdência.

Alguém da equipe econômica de Bolsonaro ou o ministro Onyx Lorenzoni procurou o senhor?
Não. Você acha que Onyx vai me procurar? Não vai. Tive o cuidado de dizer que nós estamos reduzindo os incentivos em torno de 40%, senão amanhã (dizem que é) pauta-bomba. ‘Ah, o Bolsonaro diz que não gostou’. Não estou preocupado se Bolsonaro vai gostar ou não. Qual o motivo de eu, como presidente de um Poder, vou procurar o presidente eleito de outro Poder para perguntar o que ele quer? Parece um oferecimento, de disposição para se credenciar para alguma coisa. Zero.
O senhor não quer?
Não farei isso. Comuniquei ao Paulo Guedes que eu estava prorrogando o orçamento duas vezes. Ele disse: ‘Ou você vota a reforma da Previdência ou o PT volta’. Primeiro que eu não estou preocupado com volta ou não do PT. Quem deve saber o que quer para a frente, quem assumiu a responsabilidade de governar o Brasil, infelizmente, não fui eu. É fácil levantar todos os projetos que estão na Câmara e no Senado que podem ser pautados. Até o último dia em que eu for presidente, ninguém vai interferir nesse Poder, a não ser por entendimento, por conversa e harmonia.
Há uma insatisfação do Congresso com o governo eleito?
Não me sinto nada incomodado. Só não aceito que digam que o Congresso tem de levar prensa. Aqui tem a liberdade de cada um botar o dedinho e votar sim, não ou abstenção.
Ninguém então conversou com o senhor, nem o Major Olímpio (deputado e senador eleito pelo PSL-SP)?
O Major Olímpio, por incrível que pareça, porque dizem que é uma pessoa muito efervescente, foi extremamente educado. Foi ao meu gabinete hoje (quinta-feira, 8) pedir para que eu cedesse o gabinete para ele. Ele não tinha nenhum tipo de exigência. E me disse: ‘Olha, eu estou com vergonha de que alguém não tenha procurado o presidente do Congresso sobre pautas aqui’. Não votei no Bolsonaro, mas eu vou dizer o que disse Obama. Minha admiração não é pelo Trump, é pelo Obama. A população do meu Brasil democraticamente disse que o presidente é ele, então a partir do dia que ele ganhou ele é meu presidente, é o presidente do meu País e não sou eu que vou botar uma perna esticada para ele tropeçar, pelo contrário. Agora, a Constituição determina muitas coisas que talvez muita gente que está nesse processo, que não passou por aqui, não passou numa Câmara de Vereadores, numa Assembleia Legislativa, numa Câmara Federal, talvez não tenha passado num governo, para entender o trâmite. ‘Ah, o Eunício não quer votar a PEC da Previdência’. Eu posso até não querer, mas não é isso. Os constituintes foram sábios de se auto-proteger, não a eles que estavam vindo de um regime de força da ditadura, eles auto-protegeram a Constituição brasileira e botaram nessa Constituição que ninguém pode chegar e dizer: ‘Olha, acordo de líderes aqui, eu tenho maioria, muda a Constituição todinha que agora eu prendo e arrebento’. Eles fizeram um ritual para mudanças na Constituição brasileira.
Essa falta de conhecimento prejudica?
Não posso dizer que essas pessoas não têm conhecimento. Estou dizendo é que, assim como eu dei o direito a dúvida em relação à declaração do Paulo Guedes... Eu pensei: ou a imprensa interpretou mal as suas palavras ou ele não conhece nada disso aqui. Dizer que vai dar uma prensa, que tem que votar se não o PT volta, isso não é argumento para mim. Eu não sou petista, não sou antipetista, não sou racista, não sou homofóbico. Isso em nada me incomoda. Você não argumenta para mim dizendo: se não quebrar o interstício, se não der uma reforma da previdência, se não fizer isso... Meu irmão, nós até temos legitimidade para fazer a reforma, mas quem tem a obrigação, nesse momento, com a maioria da população brasileira que foi para a urna e depositou ali a confiança e a esperança? Não foi em mim. Eu vou ajudar no que eu puder o meu País. Eu não vou sair daqui, eu quero ficar aqui. E eu quero que esse País dê certo, quero que esse governo dele dê certo. No que eu puder, dentro das minhas limitações, colaborar, sem ferir o regimento, sem ferir a Constituição, estou pronto para isso. Já prorroguei duas vezes o prazo de emenda do Orçamento. Talvez as pessoas não saibam que o Congresso Nacional não sairá de recesso enquanto mão for votado o orçamento. ‘Ah, mas antigamente saía em recesso branco’. Eu não dou recesso branco. Quero votar o Orçamento novamente no segundo ano que estou presidente. É o meu dever.
Sobre a Rota 2030 ele mandou algum recado?
Nada.
Mas o Paulo Guedes falou contra incentivos.
Dizer lá fora que não quer... Tem que primeiro se eleger para sentar aqui (bate na poltrona de senador) e votar contra, fazer um discurso. Discurso de fora, esse tipo de recado não chega nos ouvidos da gente. Não interessa. Quer negociar, quer discutir, eu como presidente do Congresso estou aberto. A discutir qualquer MP, qualquer projeto. Não estou dizendo que vou atender, mas estou aberto a discutir. Vontades são unilaterais ou bilaterais, dependendo do entendimento.
O sentimento do senhor é o da maioria do Senado em relação à pauta que o governo eleito deseja?
Eu sou, por delegação do Senado, o chefe desse Poder. Não é nenhuma vaidade, mas a responsabilidade é do chefe do poder. Tenho por hábito dividir, trocar palavras, dividir angústias, dividir responsabilidades. Mudanças na Constituição não poderão tramitar enquanto tiver uma intervenção no Rio de Janeiro. Aprovar uma intervenção cabe a mim, ao Congresso. Levantar essa intervenção antes do prazo aprovado cabe ao presidente da República e ao governador do Estado sob intervenção, não a mim. Se levantarem, eu suspendo o meu ato que proíbe a tramitação de PECs e todas elas poderão tramitar aqui e na Câmara.
Como vai ser a relação do MDB com o governo Bolsonaro?
Essa reinvenção, essa história bonita de mudar de nome... Eu sou do MDB, do Modebra. Sou de uma família do MDB. Eu não troco de camisa no meio do caminho. Por que está suada eu vou trocar? Se depender de mim, o PMDB, porque eu não vou sair dele e vou defender essa posição, é um partido independente votando aquilo que for bom para o Brasil e para a sociedade brasileira, aplaudido por ela. Não precisa participar do governo para ajudar o Brasil.

______________________________________________________________________________________________________________
Um legítimo FDP bandido. Me perdoem as putas.
 

nominedomine

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Governo Bolsonaro pode fazer Brasil ocupar o espaço da China

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Uma das lideranças do movimento liberal no Brasil, o empresário Winston Ling, foi quem aproximou Jair Bolsonaro do economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia.
Winston Ling mora no país asiático desde 2001.

Filho de imigrantes chineses que fundaram o Instituto Ling de Porto Alegre, Winston enxerga o futuro brasileiro com bons olhos.

Ele prevê que, se o plano de Paulo Guedes for implementado, o Brasil será a nova China.

“Eles estão agora desacelerando e esse espaço, eu espero, será ocupado pelo Brasil”, diz ele, que comanda a Wintech Ventures, que investe em startups em vários países do mundo.

Winston declarou:

Os brasileiros não conhecem a China. Se o plano Paulo Guedes for implementado, vamos estar anos luz à frente dos nossos vizinhos. O Brasil será a nova China e os capitais do mundo vão vir para o Brasil. Os cérebros e investidores virão. Por que eles foram embora? Imposto muito alto, uma confusão de leis e regulamentações. Isso tudo vai ser resolvido.​

https://renovamidia.com.br/governo-bolsonaro-pode-fazer-brasil-ocupar-o-espaco-da-china/
Que delicia, seria foda o Brasil ir pra frente, precisamos de ser no mínimo a 5ª economia do mundo.
 

Sgt. Kowalski

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Governo Bolsonaro pode fazer Brasil ocupar o espaço da China

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Uma das lideranças do movimento liberal no Brasil, o empresário Winston Ling, foi quem aproximou Jair Bolsonaro do economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia.
Winston Ling mora no país asiático desde 2001.

Filho de imigrantes chineses que fundaram o Instituto Ling de Porto Alegre, Winston enxerga o futuro brasileiro com bons olhos.

Ele prevê que, se o plano de Paulo Guedes for implementado, o Brasil será a nova China.

“Eles estão agora desacelerando e esse espaço, eu espero, será ocupado pelo Brasil”, diz ele, que comanda a Wintech Ventures, que investe em startups em vários países do mundo.

Winston declarou:

Os brasileiros não conhecem a China. Se o plano Paulo Guedes for implementado, vamos estar anos luz à frente dos nossos vizinhos. O Brasil será a nova China e os capitais do mundo vão vir para o Brasil. Os cérebros e investidores virão. Por que eles foram embora? Imposto muito alto, uma confusão de leis e regulamentações. Isso tudo vai ser resolvido.​

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amém a isso.
 

Bloodstained

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Depois da onda
A onda que derruba um sistema é formada por diversos componentes, arrasa o que pretendia derrubar, e o depois fica para depois

brasil-bolsonaro-congresso-20181106-012.jpg

O presidente eleito Jair Bolsonaro participa da cerimônia do 30º aniversário da Constituição Federal no Congresso em Brasília - 06/11/2018

William Waack (publicado no Estadão)

Não havia muita dúvida que uma campanha improvisada, intuitiva, com propostas genéricas em vários campos e muito voluntariosa ─ a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro ─ produziria um começo de governo idem. E o que parecia tão fácil de ser dito (a promessa de delegar vastas áreas a ministros competentes e do ramo) seria tão difícil de ser feito.

Não havia muita dúvida ainda que personalidades, digamos, exuberantes na expansão de seus campos de atuação e imbuídas de muito zelo no exercício de suas ampliadas atribuições (Paulo Guedes, Hamilton Mourão, Sérgio Moro, Eduardo Bolsonaro) provocariam um constante vai e vem do que pode não pode, vale não vale, disse não foi dito. Especialmente (não é o caso de Moro) quando planos de governo ainda parecem em estágio inicial de elaboração.

Não havia muita dúvida também que outro elemento muito vantajoso na hora de conquistar corações e mentes de eleitores ─ a promessa de refutar o toma lá dá cá, escapando do varejo da politicagem ─ retardaria a montagem do governo e as articulações com parlamentares. É inegável que o conhecimento interno da máquina pública, dominado por partidos estruturados, nunca é inútil.

Não havia, em momento algum, dúvida que, na falta de profissionais designados para falar do assunto, o falatório sobre política externa oriundo da campanha provocaria ruídos em meio a poucas certezas difusas e ─ novamente ─ obrigaria o próprio Bolsonaro a esboçar correções verbais. Reiterar que o Brasil quer uma política externa “sem viés ideológico” é ainda pouco.

É perfeitamente normal a diferença entre o que se diz em campanha e o que se vislumbra, exequível ou não, quando começa a transição para a fase de governar ─ ainda mais para uma equipe, como a do atual governo em formação, que vai ter de aprender “on the job”. Mas o ponto é outro: estamos vendo apenas o início de um fenômeno típico de grandes mudanças políticas trazidas por ondas como esse tsunami que elegeu Bolsonaro.

Peço perdão ao leitor para utilizar aqui uma comparação que não deve ser levada ao pé da letra, mas creio ajudar a ilustrar meu argumento. Cobri como repórter duas ondas de enormes mudanças políticas: a que depôs a monarquia no Irã e a que arrebentou o Muro de Berlim. Claro que o ocorrido no Brasil não guarda proporções com esses fatos históricos, e o ponto em comum me parece ser um em especial: a onda que derruba o sistema é formada por vários e diversos componentes, encontra um símbolo e um catalisador, arrasa o que pretendia derrubar, e o depois fica para depois.

Significa que os vários vetores da onda que mudou a política brasileira agora vão convergir ou divergir e é difícil neste momento prever resultados concretos. Na economia, por exemplo, a proposta de “abertura comercial” e o ataque da “questão fiscal (Previdência)” são coisas diferentes mesmo para os integrantes do chamado “núcleo duro” de Bolsonaro, incluindo o que cada um enxerga como “necessário” e considera “possível” dado o imenso desafio político.

Acabei me convencendo na cobertura de situações críticas de mudança, e considero o que acontece no Brasil como uma delas, que a evolução dos acontecimentos raramente é linear e seus principais atores (no caso, Bolsonaro) navegam muito mais ao sabor dos fatos e das circunstâncias que, em caso de ondas, são muito voláteis. Significa que o País está diante de uma oportunidade considerável de se alterar para melhor as condições gerais que até agora o mantêm preso na famosa armadilha do rendimento médio (nosso PIB per capita aumentou, mas a distância para as economias avançadas não está diminuindo).

Mas não é inevitável que isso aconteça. É preciso trabalhar rápido.


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Crystal

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‘Não me importo se Bolsonaro vai gostar ou não’, afirma Eunício Oliveira

Em entrevista ao 'Estado', o presidente do Congresso e do Senado afirma estar aberto a dialogar, mas que não aceitará interferência no Legislativo e critica o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia


BRASÍLIA - O presidente do Congresso e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse ao Estado que “não está preocupado” se o presidente eleito, Jair Bolsonaro, “vai gostar ou não” do resultado de votações na Casa antes de assumir o Palácio do Planalto.


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O presidente do Congresso e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) Foto: Marcos Brandão/Agência Senado

Sem conseguir se reeleger, Eunício ficará sem mandato no ano que vem, mas antes será o responsável por dar posse a Bolsonaro em janeiro. O senador afirma estar aberto a dialogar, mas que não aceitará interferência no Legislativo e criticou o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia de Bolsonaro, que defendeu uma “prensa” nos parlamentares para que votassem a reforma da Previdência.

Alguém da equipe econômica de Bolsonaro ou o ministro Onyx Lorenzoni procurou o senhor?
Não. Você acha que Onyx vai me procurar? Não vai. Tive o cuidado de dizer que nós estamos reduzindo os incentivos em torno de 40%, senão amanhã (dizem que é) pauta-bomba. ‘Ah, o Bolsonaro diz que não gostou’. Não estou preocupado se Bolsonaro vai gostar ou não. Qual o motivo de eu, como presidente de um Poder, vou procurar o presidente eleito de outro Poder para perguntar o que ele quer? Parece um oferecimento, de disposição para se credenciar para alguma coisa. Zero.
O senhor não quer?
Não farei isso. Comuniquei ao Paulo Guedes que eu estava prorrogando o orçamento duas vezes. Ele disse: ‘Ou você vota a reforma da Previdência ou o PT volta’. Primeiro que eu não estou preocupado com volta ou não do PT. Quem deve saber o que quer para a frente, quem assumiu a responsabilidade de governar o Brasil, infelizmente, não fui eu. É fácil levantar todos os projetos que estão na Câmara e no Senado que podem ser pautados. Até o último dia em que eu for presidente, ninguém vai interferir nesse Poder, a não ser por entendimento, por conversa e harmonia.
Há uma insatisfação do Congresso com o governo eleito?
Não me sinto nada incomodado. Só não aceito que digam que o Congresso tem de levar prensa. Aqui tem a liberdade de cada um botar o dedinho e votar sim, não ou abstenção.
Ninguém então conversou com o senhor, nem o Major Olímpio (deputado e senador eleito pelo PSL-SP)?
O Major Olímpio, por incrível que pareça, porque dizem que é uma pessoa muito efervescente, foi extremamente educado. Foi ao meu gabinete hoje (quinta-feira, 8) pedir para que eu cedesse o gabinete para ele. Ele não tinha nenhum tipo de exigência. E me disse: ‘Olha, eu estou com vergonha de que alguém não tenha procurado o presidente do Congresso sobre pautas aqui’. Não votei no Bolsonaro, mas eu vou dizer o que disse Obama. Minha admiração não é pelo Trump, é pelo Obama. A população do meu Brasil democraticamente disse que o presidente é ele, então a partir do dia que ele ganhou ele é meu presidente, é o presidente do meu País e não sou eu que vou botar uma perna esticada para ele tropeçar, pelo contrário. Agora, a Constituição determina muitas coisas que talvez muita gente que está nesse processo, que não passou por aqui, não passou numa Câmara de Vereadores, numa Assembleia Legislativa, numa Câmara Federal, talvez não tenha passado num governo, para entender o trâmite. ‘Ah, o Eunício não quer votar a PEC da Previdência’. Eu posso até não querer, mas não é isso. Os constituintes foram sábios de se auto-proteger, não a eles que estavam vindo de um regime de força da ditadura, eles auto-protegeram a Constituição brasileira e botaram nessa Constituição que ninguém pode chegar e dizer: ‘Olha, acordo de líderes aqui, eu tenho maioria, muda a Constituição todinha que agora eu prendo e arrebento’. Eles fizeram um ritual para mudanças na Constituição brasileira.
Essa falta de conhecimento prejudica?
Não posso dizer que essas pessoas não têm conhecimento. Estou dizendo é que, assim como eu dei o direito a dúvida em relação à declaração do Paulo Guedes... Eu pensei: ou a imprensa interpretou mal as suas palavras ou ele não conhece nada disso aqui. Dizer que vai dar uma prensa, que tem que votar se não o PT volta, isso não é argumento para mim. Eu não sou petista, não sou antipetista, não sou racista, não sou homofóbico. Isso em nada me incomoda. Você não argumenta para mim dizendo: se não quebrar o interstício, se não der uma reforma da previdência, se não fizer isso... Meu irmão, nós até temos legitimidade para fazer a reforma, mas quem tem a obrigação, nesse momento, com a maioria da população brasileira que foi para a urna e depositou ali a confiança e a esperança? Não foi em mim. Eu vou ajudar no que eu puder o meu País. Eu não vou sair daqui, eu quero ficar aqui. E eu quero que esse País dê certo, quero que esse governo dele dê certo. No que eu puder, dentro das minhas limitações, colaborar, sem ferir o regimento, sem ferir a Constituição, estou pronto para isso. Já prorroguei duas vezes o prazo de emenda do Orçamento. Talvez as pessoas não saibam que o Congresso Nacional não sairá de recesso enquanto mão for votado o orçamento. ‘Ah, mas antigamente saía em recesso branco’. Eu não dou recesso branco. Quero votar o Orçamento novamente no segundo ano que estou presidente. É o meu dever.
Sobre a Rota 2030 ele mandou algum recado?
Nada.
Mas o Paulo Guedes falou contra incentivos.
Dizer lá fora que não quer... Tem que primeiro se eleger para sentar aqui (bate na poltrona de senador) e votar contra, fazer um discurso. Discurso de fora, esse tipo de recado não chega nos ouvidos da gente. Não interessa. Quer negociar, quer discutir, eu como presidente do Congresso estou aberto. A discutir qualquer MP, qualquer projeto. Não estou dizendo que vou atender, mas estou aberto a discutir. Vontades são unilaterais ou bilaterais, dependendo do entendimento.
O sentimento do senhor é o da maioria do Senado em relação à pauta que o governo eleito deseja?
Eu sou, por delegação do Senado, o chefe desse Poder. Não é nenhuma vaidade, mas a responsabilidade é do chefe do poder. Tenho por hábito dividir, trocar palavras, dividir angústias, dividir responsabilidades. Mudanças na Constituição não poderão tramitar enquanto tiver uma intervenção no Rio de Janeiro. Aprovar uma intervenção cabe a mim, ao Congresso. Levantar essa intervenção antes do prazo aprovado cabe ao presidente da República e ao governador do Estado sob intervenção, não a mim. Se levantarem, eu suspendo o meu ato que proíbe a tramitação de PECs e todas elas poderão tramitar aqui e na Câmara.
Como vai ser a relação do MDB com o governo Bolsonaro?
Essa reinvenção, essa história bonita de mudar de nome... Eu sou do MDB, do Modebra. Sou de uma família do MDB. Eu não troco de camisa no meio do caminho. Por que está suada eu vou trocar? Se depender de mim, o PMDB, porque eu não vou sair dele e vou defender essa posição, é um partido independente votando aquilo que for bom para o Brasil e para a sociedade brasileira, aplaudido por ela. Não precisa participar do governo para ajudar o Brasil.

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Um legítimo FDP bandido. Me perdoem as putas.
Polícia federal vai lembrar com carinho disso, já que tu não se importa com ninguém, ninguém vai dá uma foda quando for preso e posto para mofar.

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O novo partido de FHC

Os derrotados nas urnas querem fazer um novo partido.

Um deles disse para o Valor, muito modestamente:

“As pessoas boas do país estão conversando”.

O partido das “pessoas boas” reúne Geraldo Alckmin, Tasso Jereissati, Paulo Skaf, Márcio França, Aldo Rebelo e Paulo Hartung.

Este último, segundo a reportagem, “tem estreitado cada vez mais relações com ‘novos atores’ como Luciano Huck”.

E FHC conversa com todos eles.



"PESSOAS BOAS" :kkk
 

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Temer decidirá sobre veto de reajuste em até 15 dias

Michel Temer deve aguardar uma ação concreta sobre o que o STF pretende fazer com o auxílio-moradia para, só depois, decidir se irá sancionar o aumento do salário dos ministros, informa O Globo.

Segundo auxiliares do presidente, ele deve usar os 15 dias a que tem direito para analisar os impactos do reajuste e os planos do Judiciário para cortar gastos.



15 minutos é mais do que suficiente pra analisar o lixo que estão fazendo.
 

quid

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Governo Bolsonaro pode fazer Brasil ocupar o espaço da China

bandeira-brasil-china-1496179412840_1255x836.jpg


Uma das lideranças do movimento liberal no Brasil, o empresário Winston Ling, foi quem aproximou Jair Bolsonaro do economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia.
Winston Ling mora no país asiático desde 2001.

Filho de imigrantes chineses que fundaram o Instituto Ling de Porto Alegre, Winston enxerga o futuro brasileiro com bons olhos.

Ele prevê que, se o plano de Paulo Guedes for implementado, o Brasil será a nova China.

“Eles estão agora desacelerando e esse espaço, eu espero, será ocupado pelo Brasil”, diz ele, que comanda a Wintech Ventures, que investe em startups em vários países do mundo.

Winston declarou:

Os brasileiros não conhecem a China. Se o plano Paulo Guedes for implementado, vamos estar anos luz à frente dos nossos vizinhos. O Brasil será a nova China e os capitais do mundo vão vir para o Brasil. Os cérebros e investidores virão. Por que eles foram embora? Imposto muito alto, uma confusão de leis e regulamentações. Isso tudo vai ser resolvido.​

https://renovamidia.com.br/governo-bolsonaro-pode-fazer-brasil-ocupar-o-espaco-da-china/
Nunca, jamais, em hipótese nenhuma vai acontecer, na China não há oposição para os planos do governo, o que existir se resolve na bala, aqui há uma imprensa fdp, um congresso vendido e um STF de vigaristas, e ainda tem gente que acha a democracinha melhor.
 

quid

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Temer decidirá sobre veto de reajuste em até 15 dias

Michel Temer deve aguardar uma ação concreta sobre o que o STF pretende fazer com o auxílio-moradia para, só depois, decidir se irá sancionar o aumento do salário dos ministros, informa O Globo.

Segundo auxiliares do presidente, ele deve usar os 15 dias a que tem direito para analisar os impactos do reajuste e os planos do Judiciário para cortar gastos.



15 minutos é mais do que suficiente pra analisar o lixo que estão fazendo.
Ele não poderia deixa na gaveta para o Bolsonaro resolver?
 

Coffinator

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‘Não me importo se Bolsonaro vai gostar ou não’, afirma Eunício Oliveira

Em entrevista ao 'Estado', o presidente do Congresso e do Senado afirma estar aberto a dialogar, mas que não aceitará interferência no Legislativo e critica o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia


BRASÍLIA - O presidente do Congresso e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), disse ao Estado que “não está preocupado” se o presidente eleito, Jair Bolsonaro, “vai gostar ou não” do resultado de votações na Casa antes de assumir o Palácio do Planalto.


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O presidente do Congresso e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) Foto: Marcos Brandão/Agência Senado

Sem conseguir se reeleger, Eunício ficará sem mandato no ano que vem, mas antes será o responsável por dar posse a Bolsonaro em janeiro. O senador afirma estar aberto a dialogar, mas que não aceitará interferência no Legislativo e criticou o economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia de Bolsonaro, que defendeu uma “prensa” nos parlamentares para que votassem a reforma da Previdência.

Alguém da equipe econômica de Bolsonaro ou o ministro Onyx Lorenzoni procurou o senhor?
Não. Você acha que Onyx vai me procurar? Não vai. Tive o cuidado de dizer que nós estamos reduzindo os incentivos em torno de 40%, senão amanhã (dizem que é) pauta-bomba. ‘Ah, o Bolsonaro diz que não gostou’. Não estou preocupado se Bolsonaro vai gostar ou não. Qual o motivo de eu, como presidente de um Poder, vou procurar o presidente eleito de outro Poder para perguntar o que ele quer? Parece um oferecimento, de disposição para se credenciar para alguma coisa. Zero.
O senhor não quer?
Não farei isso. Comuniquei ao Paulo Guedes que eu estava prorrogando o orçamento duas vezes. Ele disse: ‘Ou você vota a reforma da Previdência ou o PT volta’. Primeiro que eu não estou preocupado com volta ou não do PT. Quem deve saber o que quer para a frente, quem assumiu a responsabilidade de governar o Brasil, infelizmente, não fui eu. É fácil levantar todos os projetos que estão na Câmara e no Senado que podem ser pautados. Até o último dia em que eu for presidente, ninguém vai interferir nesse Poder, a não ser por entendimento, por conversa e harmonia.
Há uma insatisfação do Congresso com o governo eleito?
Não me sinto nada incomodado. Só não aceito que digam que o Congresso tem de levar prensa. Aqui tem a liberdade de cada um botar o dedinho e votar sim, não ou abstenção.
Ninguém então conversou com o senhor, nem o Major Olímpio (deputado e senador eleito pelo PSL-SP)?
O Major Olímpio, por incrível que pareça, porque dizem que é uma pessoa muito efervescente, foi extremamente educado. Foi ao meu gabinete hoje (quinta-feira, 8) pedir para que eu cedesse o gabinete para ele. Ele não tinha nenhum tipo de exigência. E me disse: ‘Olha, eu estou com vergonha de que alguém não tenha procurado o presidente do Congresso sobre pautas aqui’. Não votei no Bolsonaro, mas eu vou dizer o que disse Obama. Minha admiração não é pelo Trump, é pelo Obama. A população do meu Brasil democraticamente disse que o presidente é ele, então a partir do dia que ele ganhou ele é meu presidente, é o presidente do meu País e não sou eu que vou botar uma perna esticada para ele tropeçar, pelo contrário. Agora, a Constituição determina muitas coisas que talvez muita gente que está nesse processo, que não passou por aqui, não passou numa Câmara de Vereadores, numa Assembleia Legislativa, numa Câmara Federal, talvez não tenha passado num governo, para entender o trâmite. ‘Ah, o Eunício não quer votar a PEC da Previdência’. Eu posso até não querer, mas não é isso. Os constituintes foram sábios de se auto-proteger, não a eles que estavam vindo de um regime de força da ditadura, eles auto-protegeram a Constituição brasileira e botaram nessa Constituição que ninguém pode chegar e dizer: ‘Olha, acordo de líderes aqui, eu tenho maioria, muda a Constituição todinha que agora eu prendo e arrebento’. Eles fizeram um ritual para mudanças na Constituição brasileira.
Essa falta de conhecimento prejudica?
Não posso dizer que essas pessoas não têm conhecimento. Estou dizendo é que, assim como eu dei o direito a dúvida em relação à declaração do Paulo Guedes... Eu pensei: ou a imprensa interpretou mal as suas palavras ou ele não conhece nada disso aqui. Dizer que vai dar uma prensa, que tem que votar se não o PT volta, isso não é argumento para mim. Eu não sou petista, não sou antipetista, não sou racista, não sou homofóbico. Isso em nada me incomoda. Você não argumenta para mim dizendo: se não quebrar o interstício, se não der uma reforma da previdência, se não fizer isso... Meu irmão, nós até temos legitimidade para fazer a reforma, mas quem tem a obrigação, nesse momento, com a maioria da população brasileira que foi para a urna e depositou ali a confiança e a esperança? Não foi em mim. Eu vou ajudar no que eu puder o meu País. Eu não vou sair daqui, eu quero ficar aqui. E eu quero que esse País dê certo, quero que esse governo dele dê certo. No que eu puder, dentro das minhas limitações, colaborar, sem ferir o regimento, sem ferir a Constituição, estou pronto para isso. Já prorroguei duas vezes o prazo de emenda do Orçamento. Talvez as pessoas não saibam que o Congresso Nacional não sairá de recesso enquanto mão for votado o orçamento. ‘Ah, mas antigamente saía em recesso branco’. Eu não dou recesso branco. Quero votar o Orçamento novamente no segundo ano que estou presidente. É o meu dever.
Sobre a Rota 2030 ele mandou algum recado?
Nada.
Mas o Paulo Guedes falou contra incentivos.
Dizer lá fora que não quer... Tem que primeiro se eleger para sentar aqui (bate na poltrona de senador) e votar contra, fazer um discurso. Discurso de fora, esse tipo de recado não chega nos ouvidos da gente. Não interessa. Quer negociar, quer discutir, eu como presidente do Congresso estou aberto. A discutir qualquer MP, qualquer projeto. Não estou dizendo que vou atender, mas estou aberto a discutir. Vontades são unilaterais ou bilaterais, dependendo do entendimento.
O sentimento do senhor é o da maioria do Senado em relação à pauta que o governo eleito deseja?
Eu sou, por delegação do Senado, o chefe desse Poder. Não é nenhuma vaidade, mas a responsabilidade é do chefe do poder. Tenho por hábito dividir, trocar palavras, dividir angústias, dividir responsabilidades. Mudanças na Constituição não poderão tramitar enquanto tiver uma intervenção no Rio de Janeiro. Aprovar uma intervenção cabe a mim, ao Congresso. Levantar essa intervenção antes do prazo aprovado cabe ao presidente da República e ao governador do Estado sob intervenção, não a mim. Se levantarem, eu suspendo o meu ato que proíbe a tramitação de PECs e todas elas poderão tramitar aqui e na Câmara.
Como vai ser a relação do MDB com o governo Bolsonaro?
Essa reinvenção, essa história bonita de mudar de nome... Eu sou do MDB, do Modebra. Sou de uma família do MDB. Eu não troco de camisa no meio do caminho. Por que está suada eu vou trocar? Se depender de mim, o PMDB, porque eu não vou sair dele e vou defender essa posição, é um partido independente votando aquilo que for bom para o Brasil e para a sociedade brasileira, aplaudido por ela. Não precisa participar do governo para ajudar o Brasil.

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Um legítimo FDP bandido. Me perdoem as putas.
 
D

Deleted member 219486

Quando o Bolsonaro twittar algo indague sobre a Petrobras e a política de preços, o valor dessa gasolina atual era para ser só gasolina e não alcool que compromete o rendimento dela.
 

OUTKAST

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Dr. Rey não é recebido por Bolsonaro

Dr. Rey, como acabamos de registrar, foi à casa de Jair Bolsonaro pedir para ser ministro da Saúde. O cirurgião plástico, porém, não teria sido recebido pelo presidente eleito.
 

Oh Dae-su

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Se não me engano, isso aí de general Heleno e gay era brincadeira do Bolsonaro, não que estava empurrando o assunto para o Heleno. E acho que o Bolsonaro tem grande respeito pela opinião do Heleno, mas não será guiado somente por isso.

O Gen. Heleno é amigo de anos do Bolsonaro e ele o respeita como um pai....ele mudou de cargo justamente pq o unico que o Bolso realmente ouve é ele e ai a cúpula do militares recomendou que ele virasse conselheiro. Foi a melhor escolha possível
 

Bloodstained

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Brincando com fogo
Se Bolsonaro condena a política externa ideológica do PT, ele não pode incorrer no mesmo erro, com uma política externa no sentido inverso

brasil-temer-bolsonaro-20181107-001-1.jpg

O presidente eleito Jair Bolsonaro, participa de uma coletiva de imprensa após reunião com o presidente Michel Temer em Brasília - 07/11/2018

Eliane Cantanhêde (publicado no Estadão)

Quem brinca com fogo pode se queimar, mas quem está saindo chamuscado das propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro não é ele, mas o Brasil. O duro artigo do governo da China e o duríssimo cancelamento de uma visita oficial do chanceler brasileiro ao Egito devem acender o sinal amarelo no QG de Bolsonaro, que tem uma grande vantagem: sabe recuar. Pois é hora de recuar.

Política externa é “de Estado”, não “de governo”, mas é óbvio que novos presidentes têm direito de fazer ajustes, calibrar o tom e deixar a sua marca nas relações com o mundo. Só não podem dar cavalo de pau, porque política externa se faz com credibilidade e estabilidade, para não atrair retaliações imediatas ou perda de imagem do País a médio prazo.

Aliás, se Bolsonaro condena a política externa ideológica do PT, ele não pode incorrer no mesmo erro, com uma política externa igualmente ideológica, no sentido inverso. Também não convém ignorar que o governo Temer já promoveu uma guinada de pragmatismo, reaproximando Brasília de Washington e afastando de Caracas.

Entre as bombas acionadas pelas falas de Bolsonaro na área internacional destaca-se a transferência da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém, rompendo décadas de neutralidade do Brasil no Oriente Médio, a favor de Israel e contra os Países Árabes, que têm fortes laços comerciais e culturais aqui.

O Egito ─ um dos árabes mais moderados ─ já chutou o pau da barraca, cancelando o convite para o chanceler Aloysio Nunes Ferreira ir ao país nesta semana com dezenas de empresários que, inclusive, já estavam no Cairo. E tudo por um voluntarismo de Bolsonaro. Mudar a embaixada para Jerusalém não muda absolutamente nada a favor do Brasil. Muito ônus para zero bônus. Aliás, só a Guatemala e os EUA de Donald Trump fizeram isso. O Paraguai, que tinha feito, já voltou atrás.

Outra bomba de Bolsonaro é acenar para Taiwan e dizer que “a China pode comprar no Brasil, mas não comprar o Brasil”. Em texto pouco usual no China Daily, seu porta-voz extraoficial, o governo chinês ameaçou retaliar e lembrou que a China é o nosso principal parceiro comercial, com um superávit mais do que favorável ao Brasil, e os dois países não competem entre eles, ao contrário, têm economias e interesses complementares.

Está em pauta a extradição de Cesare Battisti, que agrada a Itália e depende do STF, mas Bolsonaro já desativou três outras bombas: não fala mais em retirar o Brasil da ONU, que seria um escândalo; romper com o Acordo de Paris, no qual o Brasil defende não só os interesses do mundo, mas os seus próprios, inclusive do agronegócio; e unir Agricultura e Meio Ambiente, que foi um susto para a União Europeia, forte importadora de carne e soja e ciosa da sustentabilidade do planeta.

Quanto à ameaça de Bolsonaro de simplesmente romper relações com Cuba, ela não pareceu tão absurda assim para experientes diplomatas brasileiros, que ridicularizam a “grande democracia cubana” boicotando o Brasil em defesa do PT. Afinal, foi Havana quem retirou sua embaixadora de Brasília após o impeachment de Dilma Rousseff e jamais concedeu agrément para o embaixador Fred Meyer, um amigo de Cuba.

Fora isso, Bolsonaro está causando tanto ruído, à toa, por três motivos: desconhecimento de política externa, aliança com os evangélicos e um alinhamento, mais do que político, quase psicológico, a Trump. Vale dizer que, afora pequenos hiatos, o Brasil jamais teve alinhamento automático com nenhum parceiro, nem com a grande potência.

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, diz o bordão de Bolsonaro. Em política externa, é “o interesse do Brasil acima de tudo e de todos”, inclusive das ideologias que, assim como vêm, também vão.


Fonte
 

_alef_

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O Eunicio tá certo, mesmo sendo FDP.
Quem tem que se virar é o novo governo não eles. Agora, não ir conversar com os presidentes do legislativo e do senado é um erro terrível. Os três poderes são independentes, não tem essa.

Nossa velho, essa do Paulo Guedes foi uma vergonha alheia
 

dashman

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Brincando com fogo
Se Bolsonaro condena a política externa ideológica do PT, ele não pode incorrer no mesmo erro, com uma política externa no sentido inverso

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O presidente eleito Jair Bolsonaro, participa de uma coletiva de imprensa após reunião com o presidente Michel Temer em Brasília - 07/11/2018

Eliane Cantanhêde (publicado no Estadão)

Quem brinca com fogo pode se queimar, mas quem está saindo chamuscado das propostas do presidente eleito Jair Bolsonaro não é ele, mas o Brasil. O duro artigo do governo da China e o duríssimo cancelamento de uma visita oficial do chanceler brasileiro ao Egito devem acender o sinal amarelo no QG de Bolsonaro, que tem uma grande vantagem: sabe recuar. Pois é hora de recuar.

Política externa é “de Estado”, não “de governo”, mas é óbvio que novos presidentes têm direito de fazer ajustes, calibrar o tom e deixar a sua marca nas relações com o mundo. Só não podem dar cavalo de pau, porque política externa se faz com credibilidade e estabilidade, para não atrair retaliações imediatas ou perda de imagem do País a médio prazo.

Aliás, se Bolsonaro condena a política externa ideológica do PT, ele não pode incorrer no mesmo erro, com uma política externa igualmente ideológica, no sentido inverso. Também não convém ignorar que o governo Temer já promoveu uma guinada de pragmatismo, reaproximando Brasília de Washington e afastando de Caracas.

Entre as bombas acionadas pelas falas de Bolsonaro na área internacional destaca-se a transferência da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém, rompendo décadas de neutralidade do Brasil no Oriente Médio, a favor de Israel e contra os Países Árabes, que têm fortes laços comerciais e culturais aqui.

O Egito ─ um dos árabes mais moderados ─ já chutou o pau da barraca, cancelando o convite para o chanceler Aloysio Nunes Ferreira ir ao país nesta semana com dezenas de empresários que, inclusive, já estavam no Cairo. E tudo por um voluntarismo de Bolsonaro. Mudar a embaixada para Jerusalém não muda absolutamente nada a favor do Brasil. Muito ônus para zero bônus. Aliás, só a Guatemala e os EUA de Donald Trump fizeram isso. O Paraguai, que tinha feito, já voltou atrás.

Outra bomba de Bolsonaro é acenar para Taiwan e dizer que “a China pode comprar no Brasil, mas não comprar o Brasil”. Em texto pouco usual no China Daily, seu porta-voz extraoficial, o governo chinês ameaçou retaliar e lembrou que a China é o nosso principal parceiro comercial, com um superávit mais do que favorável ao Brasil, e os dois países não competem entre eles, ao contrário, têm economias e interesses complementares.

Está em pauta a extradição de Cesare Battisti, que agrada a Itália e depende do STF, mas Bolsonaro já desativou três outras bombas: não fala mais em retirar o Brasil da ONU, que seria um escândalo; romper com o Acordo de Paris, no qual o Brasil defende não só os interesses do mundo, mas os seus próprios, inclusive do agronegócio; e unir Agricultura e Meio Ambiente, que foi um susto para a União Europeia, forte importadora de carne e soja e ciosa da sustentabilidade do planeta.

Quanto à ameaça de Bolsonaro de simplesmente romper relações com Cuba, ela não pareceu tão absurda assim para experientes diplomatas brasileiros, que ridicularizam a “grande democracia cubana” boicotando o Brasil em defesa do PT. Afinal, foi Havana quem retirou sua embaixadora de Brasília após o impeachment de Dilma Rousseff e jamais concedeu agrément para o embaixador Fred Meyer, um amigo de Cuba.

Fora isso, Bolsonaro está causando tanto ruído, à toa, por três motivos: desconhecimento de política externa, aliança com os evangélicos e um alinhamento, mais do que político, quase psicológico, a Trump. Vale dizer que, afora pequenos hiatos, o Brasil jamais teve alinhamento automático com nenhum parceiro, nem com a grande potência.

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, diz o bordão de Bolsonaro. Em política externa, é “o interesse do Brasil acima de tudo e de todos”, inclusive das ideologias que, assim como vêm, também vão.


Fonte
c***lho, quanta m****. Só tem saído b*sta desse Estadão, put* que pariu. O cara sequer começou a governar, já estão ditando o que ele tem que fazer. Jornaleco de m****, ta chegando no nível da folha.
 

dashman

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O Eunicio tá certo, mesmo sendo FDP.
Quem tem que se virar é o novo governo não eles. Agora, não ir conversar com os presidentes do legislativo e do senado é um erro terrível. Os três poderes são independentes, não tem essa.

Nossa velho, essa do Paulo Guedes foi uma vergonha alheia
Seus posts são vergonha alheia.
 

Bloodstained

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c***lho, quanta m****. Só tem saído b*sta desse Estadão, put* que pariu. O cara sequer começou a governar, já estão ditando o que ele tem que fazer. Jornaleco de m****, ta chegando no nível da folha.
Tenho a impressão de que algumas matérias e colunas da velha mídia estão tentando "pautar" o governo que nem sequer iniciou ainda. Como o Bolsonaro tem um perfil estilo "f**a-se" em relação a esses putos, para quem procura outras fontes de informação, não há motivo para se preocupar. Porém, isso pode afetar a opinião pública dos que se informam exclusivamente através da velha mídia, é claro. Espero que não sejam pessoas o bastante para gerar um reflexo negativo em relação ao futuro governo...
 

_alef_

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Seus posts são vergonha alheia.
Só falo a realidade.
Um futuro ministro da economia falar em dar prensa no senado e no legislativo. Fora não saber, que o orçamento de 2019 é definido em 2018.
Ele acha que é quem? O Eunicio deu o recado e bem claro ao Guedes. Que pode querer inventar a roda, só que a cadeira tem dono.

Bem vindo a realidade.
 

_alef_

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Fora que o Eunicio tá puto que não foi reeleito e a maioria do senado tá puto tbm.
Ae o Paulo pra ajudar me fala em dar uma prensa com Bolsonaro tentando acalmar os lados. Resultado: uma pauta que estava há dois anos parada foi votada e quem se fode? Todos nós :D
 
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