Nem tudo o que é legal, também é
moral.
Ter o alto salário de um emprego improdutivo retirado as custas dos pobres desse país, não tem absolutamente nada de ético. Não existe nada como um "direito garantido ao lucro" ou "direito garantido ao emprego bem pago". Isso seria equivalente a
nobreza ou
aristocracia, e o "súdito" que é obrigado a bancar isso, equivalente a um escravo (e pelo que me consta, a monarquia absolutista e a escravidão já foram abolidas).
Falar em mérito quando apenas uma das partes concorda, é descabido. Eu não concordo em pagar o absurdo de impostos dos quais sou extorquido e não tenho nenhuma contrapartida, para sustentar a boa vida de funcionários públicos petistas ineficientes com salários de reis. Meritocracia não existe, é um espantalho criado por socialistas para desdenhar jocosamente as relações de mercado. No mercado, o que se premia é o
valor que se cria para os outros, não o mérito. Até porque mérito é subjetivo.
Lembrando que vivemos em um país pobre, com renda per capita inferior até mesmo a de alguns
países africanos. Ou seja, o sustento dessa funcionária petista de 20k, é pago pelos impostos
extorquidos dos pobres deste país, que deixa de alimentar seus filhos famintos para que ela tenha uma vida boa.
O pobre e desdentado do interior do Piauí, ao comprar um pão ou um café, paga impostos municipais, estaduais e federais, os quais são prontamente redirecionados para o bolso de desembargadores, procuradores, juízes, e funcionários do executivo, que moram em mansão e recebem auxílio-moradia de R$ 5 mil. Vai também para o bolso de funcionários das assembleias legislativas, que recebem R$ 26 mil e mais auxílio transporte de R$ 500 enquanto andam de Range Rover. Ou simplesmente vai para a funcionária pública petista com um gordo salário em um emprego burocrático improdutivo, que compra seu IPhone último modelo e viaja de férias à Europa, enquanto reclama do capitalismo (se ela fosse boa, estaria em outra área).
O desdentado que nem sequer tem acesso a
hospitais públicos banca, por meio do dinheiro que lhe é confiscado, os planos de saúde dos nababos do executivo, legislativo e judiciário. Que viajam para Paris, enquanto o povo vive a míngua. "Se não têm pão, que comam brioches", diria a nobreza.
Se você acha isso normal e nada
antiético, e diz que quem critica isso está incorrendo em incoerência, então realmente
o problema está em outro lugar.
Como bem disse
Martin Luther King: "É nosso dever moral, e obrigação, combater a uma lei injusta."